segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Qual a diferença entre imperador, rei, sultão e xeque?

DÚVIDAS HISTÓRICAS:
por Victor Bianchin
IMPERADOR
Monarca soberano, ou seja, que não responde a uma autoridade maior. O termo foi usado pela primeira vez no Império Romano e depois se espalhou por Europa e América. Hoje, o único imperador do mundo é Akihito, do Japão .

REI
Tem os mesmos poderes do imperador, com um bônus: autoridade religiosa. Costuma exercer o cargo pela vida toda e pode governar sozinho (monarquia absolutista) ou com um Parlamento (monarquia constitucional).

SULTÃO
O nome vem do árabe e significa “liderança”. Foi usado por egípcios, marroquinos e turco-otomanos, entre outros, para designar governantes soberanos. Hoje, ainda existem sultões em lugares como Malásia e Indonésia.

XEQUE
O título significa “ancião” em árabe e é atribuído a quem completa estudos de história, filosofia e cultura islâmicas na faculdade. Nas últimas décadas, seu uso foi ampliado: no golfo Pérsico designa homens influentes e poderosos.


PODEROSOS CHEFÕES
Conheça outras categorias de governantes pelo mundo.

DITADOR
Líder com autoridade absoluta que chega ao poder legalmente, ou seja, por eleições ou nomeações – como Hitler, em 1933 – ou por golpe de Estado – como Getúlio Vargas, em 1937 .

PRESIDENTE
É o chefe do poder executivo de um país democrático. Pode ser eleito direta ou indiretamente e comanda o trabalho de ministros, governadores e prefeitos.

PRIMEIRO-MINISTRO/ PREMIÊ/CHANCELER
Chefe de governo em países parlamentaristas (o chefe de Estado é simbólico). Exemplo: o Reino Unido tem uma rainha, mas quem manda é o primeiro-ministro.

GRÃO-DUQUE
Título de príncipes soberanos em países como Áustria e Rússia, especialmente a partir de 1500. Pode ser ainda o líder de um grão-ducado – hoje, o único é Luxemburgo, do grão-duque Henri .

EMIR
É um título de nobreza islâmico, primeiro ligado a militares e depois a homens poderosos. Cada país usa e um jeito – é até nome próprio! Apenas no Kuwait e no Catar, o emir é o chefe de governo .

PAPA
Lidera a igreja católica, é bispo de Roma e comanda o Vaticano, território independente dentro na capital italiana. Ali, o papa manda nas esferas legislativa, executiva e judiciária.

FONTE 
MUNDO ESTRANHO,
FOTO ILUSTRATIVA

Por que fevereiro é o mês com menos dias?

por Gabriela Portilho
Tudo começou por volta do século 6 a.C., quando o rei Tarquínio reformulou o calendário romano, adicionando mais dois meses - até então eram apenas dez - à folhinha: janeiro e fevereiro. Ele fez isso, pois o novo calendário passou a se basear nas mudanças de fase da Lua, totalizando um ano de 355 dias. Para facilitar a distribuição dos dias entre os meses, fevereiro, à época o último mês do ano, acabou ficando com apenas 28 dias. Outros fatores contribuíram para que ele ficasse menor, como o fato de cair no ápice do inverno romano. “O período de frio trazia muitas doenças, e fevereiro passou a ser considerado de mau agouro. O próprio nome do mês faz uma alusão à palavra ‘febre’ ”, diz o astrônomo Roberto Bockzo, do Instituto de Astronomia e Geofísica da USP. Em 44 a.C., o imperador Júlio César alterou o calendário de novo - agora tendo por base o ciclo solar -, e o ano passou a contar com 365 dias, sendo que fevereiro ganhou mais um dia, ficando com 29. Mas a fartura durou pouco. Mais tarde, César Augusto assumiu o poder e, para homenageá-lo, o Senado rebatizou o oitavo mês de agosto. Só que agosto tinha 30 dias, e pegaria mal o novo soberano ter seu mês com menos dias do que o de outro – Júlio César já tinha um mês em sua honra, julho, com 31 dias. Assim, decidiu-se que agosto teria 31 dias. Para isso, tirou-se um dia do infeliz fevereiro, que voltou a ter somente 28, ganhando um diazinho a mais apenas nos anos bissextos.

FOTO ILUSTRATIVA

A VIDA É O TREM QUE PASSA.

AUTORA: Marillena S. Ribeiro

A vida é o trem que passa
Os sonhos são vagões
O amor é o maquinistaSomos nós, a estação!

Adquira seu bilhete, faça sua escolha
O trem vai seguindo continuadamente
Em cada vagão, o desejo de sua mente...há também tristezas, desilusões
Com a passagem na mão, escolha!

A viagem, se longa não sabemos
A bagagem é cada dia vivenciada
Mudar o rumo, podemos
Sem mesmo saber da parada

A estação nunca pode estar vazia
Será sempre um passeio viver
Se sentar na janela, aprecie
Tudo é passagem, algo pode reter

Cada dia que passa é contagem regressiva
Viaje como se cada instante fosse único
Cada olhar como se fosse o último

Respire fundo, o caminho é longo
Encontrará adversidades...
tristezas...
saudades...
abismos...
retas e curvas
inúmeras serão as vezesque não veremos o que há além da curva
Mas o percurso seguirá sonhando

A vida é uma viagem
Somos mutantes
Somos passageiros
Somos nuvens
Somos fumaça

Por não saber decifrar o mapa da vida
Algumas vezes nos perderemos no trajeto
Mas, para quem sonha, nada é impossível nunca se perde, sempre se encontra

Escute, ouça, é o apito de mais uma partida
Poderá estar partindo para novos lugaressem roteirossem destinosem poente ou nascente
A direção é para a felicidade
Conduzirá e será conduzido
O maquinista sempre atentona história, na vida

De tudo que viver, uma coisa é certa:
Não se canse da viagem, prossiga
Lute, grite, implore
Mas não desista...se cansar, acene, sorria
O maquinista não te deixará
Não hesite, não tema

Onde parar, um coração certamente o acalentará
A viagem prossegue...e sabendo onde quer ir
Vá seguro, você consegue
Sabendo sempre que vai valente...sua viagem será eternamente...no vagão de primeira classe.

MEIO AMBIENTE.

DEPENDE DE VOCÊ!





FONTE
REVISTA SADOL
FOTOS ILUSTRATIVAS