quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dia da Empregada Doméstica.


Dia 27 de Abril

Quem não tem tempo para os afazeres domésticos como passar, lavar, cozinhar e limpar a casa sabe como é necessário contratar alguém que execute esses serviços em troca de remuneração. E, como nossa casa é um ambiente que desejamos que seja o mais agradável possível, é importante que a empregada doméstica saiba cuidar de um lar como se fosse seu.




É um trabalho difícil e, por estas e outras, as empregadas domésticas vêm sendo cada vez mais valorizadas hoje em dia. Com isso, conseguem fazer valer seus direitos. A recente conquista do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS - mesmo que opcional para o empregador, é sinal de que os tempos mudaram.




QUEM É A PROFISSIONAL DO LAR?




Segundo o Ministério do Trabalho, cozinheiro, governanta, babá, lavadeira, faxineira, vigia, motorista particular, enfermeira do lar, jardineiro, copeira são os profissionais considerados domésticos, desde que o local onde trabalham não seja comercial.




Pela Lei 5.859 de 11 de dezembro de 1972, que ampara a profissão, doméstico é toda e qualquer pessoa, homem ou mulher, que presta serviços de modo contínuo em local residencial, sem fins lucrativos para o empregador.




O caseiro também é considerado doméstico se o local onde trabalha não possui fins lucrativos.




Já o zelador e o porteiro de condomínios residenciais ou comerciais não são considerados empregados domésticos.




Quanto ao sexo predominante na profissão, as mulheres saem na frente se comparada aos homens. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, em 2001, dos 5.584.228 trabalhadores domésticos, 93,7% eram mulheres. Porém, quando o assunto é carteira assinada, há mais homens do que mulheres. Segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2004, em 2003 a proporção de trabalhadores domésticos com carteira assinada era de 40,2% entre os homens e de apenas 26,1% das mulheres.


Fonte: 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Iniciativa Carta da Terra: você quer ver o mundo de outra forma?

A primeira ação é o vídeo abaixo, de pouco mais de um minuto, que convida o espectador arefletir sobre sistemas de produção e valores humanos e propõe uma forma de pensar alinhada aos conceitos da chamada economia verde – que defende um crescimento baseado nos princípios de “integridade ecológica, justiça social e econômica, democracia, não violência e paz”.
A Carta enumera várias formas de se construir um mundo mais justo e saudável, com atitudes como o respeito à diversidade, a construção de sociedades justas, participativas e pacíficas, a proteção ambiental, a adoção de padrões de produção e consumo condizentes com a capacidade de regeneração da Terra, a erradicação da pobreza, o desenvolvimento humano de forma equitativa, a cultura da tolerância e a defesa da dignidade humana e da saúde.
O que é a Carta da Terra?A Carta é “uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica”. A ideia surgiu em 1987, quando a Comissão Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento sugeriu a criação de um texto com o registro das diretrizes fundamentais para o desenvolvimento sustentável.
Após anos de diálogos interculturais em torno de objetivos comuns para todos os povos (e que pudessem ser expressos em uma carta), ela foi finalizada em 2000 como uma iniciativa global da sociedade civil. O lançamento aconteceu no Palácio da Paz, em Haia.
O documento teve a adesão de mais de 4.500 organizações, inclusive organismos governamentais. “À luz desta legitimidade, um crescente número de juristas internacionais reconhece que a Carta da Terra está adquirindo um status de lei branca (“soft law”). Leis brancas, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, são consideradas moralmente, mas não juridicamente obrigatórias para os Governos de Estado”.
Hoje, a “Iniciativa da Carta da Terra” tem como objetivos promover disseminação e implementação do documento pela sociedade civil, pelo setor de negócios e pelos governos e apoiar o uso educativo da Carta nas escolas.
Você já conhecia a Carta da Terra? Aqui você encontra o texto na íntegra.