quarta-feira, 1 de agosto de 2012

É possível fazer refrigerante em casa?

por Luiza Wolf

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Sim. E é fácil! A base da receita costuma misturar suco de frutas (para dar o sabor) e água com gás (para gerar a efervescência e a refrescância).
Mas há versões ainda mais complexas, com ares de iguaria gourmet. A tendência do refri artesanal vem ganhando força no circuito gastronômico norte-americano e europeu.
A grife Brooklyn Soda Works, em Nova York, por exemplo, tem feito sucesso com receitas que misturam maçã, mel, ameixa, anis, gengibre e até pimenta jalapeño – sabores raros entre as marcas industrializadas.
“Além de gostoso e divertido de fazer, o refrigerante caseiro é mais saudável. Você usa frutas de verdade e não precisa dos conservantes que vão nas versões industrializadas”, diz o chef Júlio Cruz.
Borbulhas caseiras – impressione os amigos com seu próprio refri
1. Separe os ingredientes:
  • 6 cenouras médias
  • 2 litros de água gelada
  • 1 copo americano de suco de limão coado
  • 1 copo americano de suco de laranja coado
  • 1 casca de laranja ralada
  • 6 colheres de sopa de açúcar
  • 2 litros de água com gás gelada
2. Modo de preparar:
  • Primeiro, pique as cenouras.
  • Bata-as num liquidificador com 1 litro de água.
  • Coe o líquido com uma peneira.
  • Volte para o liquidificador com o outro litro de água e bata por mais um minuto.
3. Para finalizar, dê os últimos toques:
  • Acrescente os sucos de laranja e de limão, a casca ralada e o açúcar. Bata mais um pouco.
  • Coloque em uma jarra, adicione a água com gás, misture bem e sirva imediatamente.
Dica: se quiser variar o sabor, basta substituir o suco de laranja por frutas vermelhas e dispensar as cenouras.
A receita da Coca-Cola
Um dos maiores segredos dos refris, a fórmula da Coca-Cola, agora está em uma exposição aberta ao público. Em dezembro, a empresa retirou o documento do cofre onde estava guardado havia 86 anos, em um banco em Atlanta, EUA, e o colocou no museu World of Coca-Cola, na mesma cidade.
Mas eles não são nada bobos: a “receita” continua trancada a sete chaves, longe dos olhos dos visitantes.
Fontes: sites G1 e Folha de S.Paulo.

Como surgiu e como é feito o chiclete?


chiclete
Ninguém sabe ao certo quando o homem começou a mascar resinas extraídas de árvores, mas há registros históricos de que vários povos da Antiguidade, como os gregos, já tinham esse costume. O hábito também era comum no continente americano, antes mesmo da colonização européia. O látex do sapotizeiro - árvore que dá o sapoti - era usado como goma de mascar pelos maias e astecas, entre outras civilizações pré-colombianas. A essa resina os nativos davam o nome de chicle. A guloseima que conhecemos hoje surgiu no final do século 19. Mais precisamente em 1872, ano em que o inventor americano Thomas Adams fabricou o primeiro lote de chicletes em formato de bola e aromatizando as resinas naturais com extrato de alcaçuz. Nas décadas seguintes, ele abriu várias fábricas para atender a demanda crescente dos consumidores americanos pelo novo produto.
Em meados do século 20, especialmente após a Segunda Guerra (1939-1945), as resinas naturais foram substituídas por substâncias sintetizadas a partir do refino do petróleo. "O motivo para essa troca foi o custo de fabricação, já que a resina natural é muito mais cara que a borracha sintética", diz o engenheiro químico Múcio Almeida, gerente de desenvolvimento de produtos da Adams do Brasil. A partir da década de 1960, surgiram os primeiros chicletes sem açúcar, que, segundo os fabricantes, além de diminuírem os riscos de cáries, ajudam a manter os dentes limpos, pois estimulam a produção de saliva, que remove partículas de alimentos. Com ou sem açúcar, é bom tomar alguns cuidados com essa guloseima. Crianças pequenas que engolem a goma correm o risco de ter as vias aéreas bloqueadas ou de ter interrompido o fluxo intestinal. Outro alerta: mascar com a barriga vazia pode causar problemas estomacais, pois há um estímulo desnecessário à produção de enzimas gástricas.
Leia também:

Borracha doceProdutos derivados do petróleo são os principais ingredientes da guloseima
1. A fabricação do chiclete começa com a produção de sua matéria-prima: a goma base. Ela tem ingredientes como borracha sintética e parafina (ambas derivadas do petróleo), substâncias emulsificantes (óleos vegetais que dão liga à mistura) e antioxidantes (conservantes químicos que prolongam a duração do produto). A receita ainda leva carbonato de cálcio, uma espécie de cal tratada que serve para dar mais volume à mistura
2. Todos os ingredientes da goma base ficam em grandes panelas aquecidas, com pás que giram para tornar o produto homogêneo. Quando a mistura está pronta, ela é despejada em pequenas placas, que são resfriadas em temperatura ambiente. Há fábricas que só fazem goma base e depois a revendem
3. A goma base é comprada pelas fábricas de chiclete propriamente ditas, onde é derretida em grandes panelas e ganha outros ingredientes: açúcar ou adoçante, aromas (em geral misturas de vários óleos essenciais), corantes, ácidos cítricos (que dão aquele sabor azedinho a alguns chicletes) e glicerina (substância que ajuda a dar liga ao produto)
4. Quando essa mistura líquida está pronta, ela é novamente despejada em placas para esfriar e endurecer. Depois, as placas passam por uma máquina que as corta em tiras finas e compridas. Essas tiras são então fatiadas no tamanho de cada chiclete. Se ele for uma guloseima simples, como um Ping Pong, já está pronto para ser embalado
5. Os chicletes especiais, porém, passam por outras etapas antes da embalagem. Um bom exemplo são aqueles que têm um líquido dentro, que escorre na boca após a primeira dentada. Para fabricá-los, uma máquina injeta o caldo aromatizado no interior da tira de goma, antes de ela ser fatiada no tamanho de cada chiclete
6. Há também os produtos que têm uma casquinha em volta da goma, que se dissolve após alguns segundos de mastigação. Para formá-la, os pedaços do chiclete já fatiados são banhados em um xarope feito de açúcar ou adoçante. À medida que essa "calda" é aquecida, ela evapora e deixa partículas sólidas na superfície do chiclete
7. A última etapa é a embalagem, que pode ser feita com papel, plástico ou caixinhas, dependendo do produto. A partir daqui, o chiclete, que começou como uma insossa borracha feita de petróleo, está pronto para ser distribuído e vendido
Mergulhe nessa
Na internet:
www.prodhelp.com/historyofgum.shtml
www.adamsbrands.com