quarta-feira, 24 de abril de 2013

Capacitação Profissional:


É a preparação do cidadão através de uma formação profissional para que ele ou ela possa aprimorar suas habilidades para executar funções específicas demandadas pelo mercado de trabalho.
Capacitação Profissional
A qualificação profissional não é uma formação completa. Ela é utilizada como complemento da educação formal podendo ser aplicada nos níveis básico, médio ou superior. Sua carga horária vai depender da necessidade de aprendizagem.

Seu objetivo principal é a incorporarão de conhecimentos teóricos, técnicos e operacionais relacionados à produção de bens e serviços, por meio de processos educativos desenvolvidos em diversas instâncias (escolas, sindicatos, empresas, associações).


No mundo atual e globalizado que vivemos, o mercado de trabalho mostra-se cada vez mais exigente, e a busca por uma colocação profissional não é mais uma questão de empenho ou de sorte, e sim de qualificação. A qualificação profissional deve ser vista como fator determinante para o futuro daqueles que estão buscando uma colocação no mercado de trabalho, sendo ainda de suma importância aos que buscam manter a posição ocupada, alimentando chances reais de crescimento nas corporações, o que nos leva a crêr que a medida que o tempo passa e o mundo evolui, muito além da experiência, adquirir e renovar conhecimento torna-se inevitável.
Fonte: www.pr4.ufrj.br
Capacitação Profissional
Capacitação Profissional
Capacitar é tornar habilitado para o desempenho de uma função, é qualificar a pessoa para determinado trabalho.

A importância da capacitação profissional para a vida das pessoas, encontra-se na possibilidade de acesso as oportunidades de trabalho, que por sua vez, têm suas características modificadas a cada dia.

A capacitação não só dá condições para o exercício de determinadas profissões como também objetiva preparar para o mundo do trabalho, oferecendo a oportunidade de uma melhor adaptação ao mercado competitivo, uma vez que a pessoa deverá estar pronta, com hábitos e atitudes condizentes às exigências desse mercado.

Na capacitação objetiva-se que a pessoa se prepare tanto para o mercado de trabalho formal, como para o mercado informal, oferecendo-lhe as possibilidades e alternativas de trabalho e renda, por meio de opções de atividades que correspondam à realidade atualizada do mundo do trabalho.

No processo de capacitação, é importante que se trabalhe as habilidades básicas, específicas e de gestão, ou seja, além de aprender especificamente determinada profissão, a pessoa deverá ser estimulada a exercitar suas competências básicas, que trata de sua apresentação pessoal, aparência, auto-estima, comunicação, relacionamentos interpessoais, e sua capacidade de se auto gerir, tomar decisões, participar de trabalho em equipe, bem como do seu processo de desenvolvimento no trabalho.
A importância da capacitação profissional para a vida das pessoas, encontra-se na possibilidade de acesso as oportunidades de trabalho, que por sua vez, têm suas características modificadas a cada dia.
A capacitação não só dá condições para o exercício de determinadas profissões como também objetiva preparar para o mundo do trabalho, oferecendo a oportunidade de uma melhor adaptação ao mercado competitivo, uma vez que a pessoa deverá estar pronta, com hábitos e atitudes condizentes às exigências desse mercado.
Na capacitação objetiva-se que a pessoa se prepare tanto para o mercado de trabalho formal, como para o mercado informal, oferecendo-lhe as possibilidades e alternativas de trabalho e renda, por meio de opções de atividades que correspondam à realidade atualizada do mundo do trabalho.
No processo de capacitação, é importante que se trabalhe as habilidades básicas, específicas e de gestão, ou seja, além de aprender especificamente determinada profissão, a pessoa deverá ser estimulada a exercitar suas competências básicas, que trata de sua apresentação pessoal, aparência, auto-estima, comunicação, relacionamentos interpessoais, e sua capacidade de se auto gerir, tomar decisões, participar de trabalho em equipe, bem como do seu processo de desenvolvimento no trabalho.
Nesse sentido, a DERDIC desenvolve um programa de Orientação Profissional com os alunos e oferece alguns cursos de iniciação profissional com parcerias da comunidade (SENAI), bem como, cursos de capacitação também desenvolvidos com a Associação de Apoio ao Programa de Capacitação Solidária, estendendo-os a surdos da comunidade. Estes cursos, assim como suas possibilidades de práticas em estágio, tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento profissional da pessoa surda e sua inserção no mundo do trabalho, levando-se em conta todas as
alternativas de trabalho e renda e atualização em relação aos nichos e ofertas do mercado.
Além de desenvolver seus cursos internos, os surdos também são encaminhados para recursos da comunidade, que também possam oferecer capacitação profissional e facilitar no seu processo de inclusão.
Dentro de um Programa de Capacitação Profissional, devem ser desenvolvidos os conteúdos de ORIENTAÇÃO PARA O TRABALHO para que a pessoa adquira informações e conhecimento dos aspectos importantes para sua vida profissional e ao mesmo tempo condições de empregabilidade ou de gerir seu próprio negócio, por meio das seguintes abordagens:
Aspectos Pessoais (auto-imagem, papel na família, relacionamentos).
Documentação Pessoal (quais, como obtê-los, onde, prazos, idade).
Aspectos Profissionais (interesses, o que conhece, o que pensa, expectativas).
Requisitos Importantes para o Trabalhador (interesse, responsabilidade, participação, iniciativa, cuidados com a aparência, etc.).
Significado e Importância do Trabalho
Características do Mercado de Trabalho (que empregos existem, o que pode fazer, o que o empregador espera).
Estrutura Organizacional da Empresa
Relações Humanas no Trabalho
Ética Profissional
Segurança no Trabalho
Legislação Trabalhista
Procura de Emprego
Preenchimento de Ficha de Solicitação de Emprego
Organização sindical
Alternativas de trabalho e renda
Auto Gestão
Elaine Cristina Sena
Capacitação Profissional Empreendedora
Capacitação Profissional
Capacitar é tornar uma pessoa habilitada para o desempenho de uma função; é qualificar a pessoa para determinado trabalho, quer seja ele próprio ou a serviço de outros.

A importância da capacitação profissional para a vida das pessoas encontra-se na possibilidade de acesso às oportunidades de trabalho que, por sua vez, têm suas características modificadas a cada dia.

A capacitação não só dá condições para o exercício de determinadas profissões como também objetiva preparar para o mundo do trabalho, para o mundo do próprio negócio, oferecendo a oportunidade de uma melhor adaptação ao mercado competitivo, uma vez que a pessoa deverá estar pronta, com hábitos e atitudes condizentes às exigências desse mercado.

Assim, qualificação profissional é a preparação do cidadão através de uma formação profissional para que ele ou ela possa aprimorar suas habilidades para executar funções específicas. Não é uma formação completa. Ela é utilizada como complemento da educação formal. Sua carga horária vai depender da necessidade de aprendizagem.

No mundo atual e globalizado em que vivemos, o mercado de trabalho mostra-se cada vez mais exigente e a busca por uma colocação profissional ou o sucesso com seu próprio negócio não é mais uma questão de empenho ou de sorte, e sim de qualificação.

A qualificação profissional deve ser vista como fator determinante para o futuro, que uma vez associada a outros fatores, como o acesso ao crédito, alimentando chances reais de crescimento pessoal, o que nos leva a crêr que a medida que o tempo passa e o mundo evolui, muito além da experiência, adquirir e renovar conhecimento torna-se inevitável.
A escassez de postos de trabalho, as mudanças constantes nas características das profissões, a competição pelas oportunidades são fatores que levam os profissionais a sempre buscarem mais aperfeiçoamento e especialização na sua área de trabalho.
Capacitação Profissional
Através da capacitação profissional é possível desenvolver-se e encontrar melhores oportunidades, tanto no mercado formal de trabalho quanto no informal.
A capacitação profissional esta associada à idéia de educação continuada, ou seja, a necessidade constante de aprendizado e novas habilidades para o exercício da profissão.
Segundo Elaine Cristina Sena, PUC-SP, no processo de capacitação, é importante que se trabalhe as habilidades básicas, específicas e de gestão, ou seja, além de aprender especificamente determinada profissão, a pessoa deverá ser estimulada a exercitar:
Suas competências básicas, que trata de sua apresentação pessoal, aparência, auto-estima, comunicação, relacionamentos interpessoais.
Sua capacidade de se autogerir, tomar decisões, participar de trabalho em equipe, bem como do seu processo de desenvolvimento no trabalho.
Fonte: www.infojovem.org.br
Capacitação Profissional

Capacitação profissional e o novo cenário das organizações

Capacitação Profissional
A capacitação profissional é tema muito relevante, tanto para as empresas, que muitas vezes não encontram trabalhadores qualificados, quando para o profissional que busca direcionamento de seus talentos para garantir sua empregabilidade.
A capacitação profissional e os requisitos necessários aos profissionais da atualidade são temas muito relevantes, tanto do ponto de vista das empresas, que muitas vezes se vêem em dificuldades em encontrar trabalhadores qualificados, quando do ponto de vista do profissional que busca direcionamento de seus talentos para garantir sua empregabilidade.


Referente a esse tema, tive a oportunidade de participar de um evento bastante interessante organizado e realizado pela ETEC "Comendador João Rays", na cidade de Barra Bonita – SP: A mesa redonda "Capacitação Profissional e o Novo Cenário das Organizações", evento que contou com a participação de alunos, educadores, empresários e representantes de diversos segmentos, permitindo traçar um cenário do mercado de oportunidades da região.
Com base nas questões formuladas pela equipe organizadora, apresentarei nos próximos parágrafos alguns de meus comentários expostos durante o debate.


1. Autogerenciamento da carreira


A carreira de um profissional deve ser encarada como um projeto, e como tal, deve ter bem definidos os objetivos, passos a serem executados e previsão de prazos para cada uma dessas atividades, pois somente assim, existe um esforço estruturado para que os objetivos sejam atingidos.


Quem não planeja e gerencia a própria carreira, fica ao sabor das circunstâncias, dependendo apenas da sorte, esperando que um belo dia o chefe venha até a sua mesa e o convide para ser vice-presidente. Convenhamos que, na vida real, isso é muito difícil de acontecer.


O profissional deve ter consciência de que seu sucesso ou fracasso depende apenas dele mesmo. Sem objetivos claros não existe ponto de chegada, e sem planejamento não é possível atingir um objetivo.


O cuidado com o marketing pessoal também é muito importante. Muitos profissionais se queixam de que não são reconhecidos, agindo como se a empresa fosse seu pai ou mãe, que têm obrigação de ficar olhando cada passo de seu querido filho. É claro que as empresas devem se atentar para o desempenho de seus colaboradores para incentivá-los a melhorar sempre, bem como para premiar a dedicação, mas não é possível ser onisciente.


Cabe ao profissional ajudar a empresa e a si mesmo, cuidando de seu marketing pessoal para que seu trabalho e resultados sejam conhecidos. O melhor produto do mundo não será comprado se ninguém souber que ele existe.


2. Importância da qualificação profissional


Há 200 anos um profissional poderia passar toda a sua vida útil sem aprender nada de novo, apenas fazendo o que aprendeu no início da carreira. Hoje isso é impossível. A globalização fez com que o mercado se tornasse mais complexo e dinâmico, exigindo das empresas rapidez e eficiência para lidar com as constantes mudanças, condição essencial para sua sobrevivência.


Naturalmente essa necessidade se refletiu nos profissionais. Nenhuma empresa hoje quer "mão de obra". O que se procura são "cabeças de obra", profissionais altamente capacitados, que assumem responsabilidades, tomam decisões e resolvem situações complexas e inusitadas com rapidez e segurança. Isso não aparece do nada. Somente com constante aperfeiçoamento e estudo, o profissional consegue as ferramentas necessárias para utilizar em suas atividades diárias dentro dessas condições.


Esse cenário exige também uma base cada vez mais multidisciplinar. O objetivo de qualquer profissional atualmente é tentar ser o melhor possível na sua área de atuação, mas também obter conhecimento em outras áreas. Saber muito de sua especialidade e, ao mesmo tempo, um pouco de tudo.


Por outro lado, as empresas devem fomentar esse desenvolvimento pessoal, incentivando sempre seus colaboradores a não estagnarem, pois, implementando a cultura de constante capacitação, tanto profissional quanto empresa saem ganhando.


3. Estresse e qualidade de vida


Com certeza, esse ritmo alucinado do mercado atual tem gerado muito estresse. No sentido de minimizar os efeitos negativos dessa situação e melhorar a produtividade de seus colaboradores, a empresa pode (e deve) agir para garantir, tanto quanto possível, um ambiente amigável e de cooperação, com políticas e diretrizes claras, e feedbacks constantes para que cada profissional saiba o que se espera dele.


Por outro lado, o profissional deve saber planejar seu tempo e ações para que o trabalho não se transforme num tormento. Boa parte do estresse que afeta as pessoas tem origem nelas próprias.


A maioria dos estressados e insatisfeitos, com certeza falha na organização pessoal e, por conta disso, tem-se uma situação de trabalho excessivo, pouco rendimento, falta de tempo para laser, saúde e para a família, criando uma situação de péssima qualidade de vida.


Para não cair nessa armadilha, é importante que o profissional saiba planejar o seu tempo e as suas ações. Com raras, exceções, o trabalho de um dia SEMPRE pode ser feito normalmente dentro das 8 horas úteis do mesmo. Aprender a dizer "não" de vez em quando, definir prioridades e delegar funções são pequenas atitudes que geram resultados surpreendentes.
Sérgio Lacerda
O chamado Sistema S cumpre um papel fundamental na oferta de cursos profissionais em todo o Brasil. Criadas a partir dos anos 1940, as entidades que compõem o sistema se dedicam à formação profissional em suas respectivas áreas de atuação (indústria, comércio, agropecuária, entre outras). A primeira a surgir foi o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em 1942, seguida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), quatro anos depois.
Embora sejam privadas e administradas por entidades patronais, as instituições são mantidas por contribuições estipuladas pela Constituição Federal de 1988.
Uma parcela da folha de pagamento das empresas é destinada às entidades patronais da categoria a qual pertencem. Estas, por sua vez, são obrigadas por lei a destinar os recursos ao aperfeiçoamento profissional (por meio dos serviços de aprendizagem) e ao bem estar social dos trabalhadores (por meio dos chamados Serviços Sociais).
Capacitação Profissional
O Sistema S é formado atualmente pelas seguintes entidades:
Senac – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Criado em 1946, é responsável pela oferta de cursos para profissionais do setor do comércio e de serviços. Além do ensino médio, oferece formação superior em cinco estados e no Distrito Federal. Sua gestão cabe à Confederação Nacional do Comércio (CNC). No final de 2010, o Senac tinha 1,15 milhão de alunos matriculados em todas as unidades da federação.
Sesc – Serviço Social do Comércio
Também criado em 1946 e gerido pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), o Sesc atua nas áreas de educação, saúde, cultura e lazer. Sua estrutura física é constituída de Centros de Atividades, que congregam diferentes tipos de serviços (como teatro, restaurante, quadras esportivas e atendimento odontológico no mesmo espaço) e de Unidades Especializadas, como colônias de férias, hospedarias, teatros, cinemas, balneários, escolas e áreas de proteção ambiental (como a Estância Ecológica do Pantanal).
Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Criado em 1942 e administrado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Senai é formado por 838 unidades de ensino dos níveis básico, médio e superior, das quais 454 são fixas. As 384 unidades móveis da entidade levam a possibilidade de formação profissional a locais distantes dos grandes centros produtores do País. O Senai oferece cursos em 28 diferentes áreas ligadas à indústria, que já qualificaram cerca de 50 milhões de cidadãos em quase 70 anos de atuação.
Sesi – Serviço Social da Indústria
Inaugurado em 1942 e gerido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Sesi atua na promoção da saúde e do bem-estar dos trabalhadores da indústria. Está presente em mais de 2 mil cidades brasileiras com centros de atividades, colônias de férias e clubes do trabalhador. A entidade ainda oferece programas como a Ação Global (um conjunto de atividades de cunho social) e o Cozinha Brasil (que estimula o consumo de alimentos saudáveis).
Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
Instituído em 1991, é administrado pela Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Além da formação profissional, o Senar procura promover a inserção social das populações do campo. Em 2010, os cursos oferecidos pela entidade em todo o Brasil atraíram 688 mil pessoas.
Senat – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
Nascido em 1993, é gerido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e tem como objetivo principal oferecer qualificação profissional para os trabalhadores do setor. Além dos cursos profissionais no formato tradicional, oferecidos em suas unidades de todo o Brasil, o Senat possui um programa de ensino à distância.
Sest – Serviço Social do Transporte 
Foi criado em 1993 e também é gerido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Suas unidades físicas são compartilhadas com o Senat e oferecem equipamentos de lazer, esporte e saúde para os trabalhadores do setor e seus familiares.
Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Criado em 1972, o Sebrae é uma entidade autônoma que visa estimular o empreendedorismo no Brasil. Oferece orientação para empresários de pequeno porte e estimula a geração de renda em comunidades carentes por meio de programas de incentivo à produção local.
Sescoop – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Instituído em 1998, o Sescoop tem como objetivos formar mão de obra e promover a prática do cooperativismo no Brasil. Nos seus dez primeiros anos de atuação, a entidade formou cerca de 1 milhão de trabalhadores.
Fonte: www.brasil.gov.br
Capacitação Profissional

Capacitação, Formação ou Qualificação Profissional?

Mesmo com definições tão claras, em dicionários e outras fontes de consulta sobre capacitação, formação e qualificação profissional, preparamos esse texto para explicitar a nossa visão, enquanto organização ligada aos grupos populares que desenvolvem ações educacionais.
O Mercado de Trabalho vem, ao longo dos anos, se encarregando de definir os significados dos termos capacitação, formação e qualificação profissional. Da mesma forma que a língua portuguesa esclarece dentro de um formato acadêmico seu entendimento sobre tais palavras. Contudo, preparamos este texto para explicitar a nossa visão, enquanto organização ligada aos grupos populares que desenvolvem ações educacionais.
Em muitas fontes de consulta, o termo capacitação está definido como o ato de tornar o outro capaz. Não poderíamos adotar esse termo nesse sentido até porque seria aceitar que as pessoas não são capazes.
As ações educacionais promovidas pelos grupos comunitários em que atuamos, muitas vezes, são chamadas de capacitação, pois permitem que as pessoas desenvolvam uma habilidade pré-existente, relacionada ao contexto em que vivem promovendo uma relação constante entre o saber popular e o conhecimento científico. 
A Língua Portuguesa define o termo Formação como oferecer algo que o outro não possui. Ao mesmo tempo o pensamento arremetido a essa expressão, dentro de uma visão sócio-educativa, é o de assumir uma responsabilidade perante a sociedade de forma consciente e comprometida, mesmo que em alguns casos, essa postura, possa simbolizar uma hierarquia de conhecimento social, com colocação e distribuição em níveis pelos papéis assumidos por cada formação; isso faz com que alguns cidadãos sintam-se acuados e pressionados a assumirem profissões seguindo as “ondas de oportunidades” que a sociedade oferece. Adotar esse pensamento seria, no mesmo sentido da Capacitação, admitir que os conhecimentos tácitos do ser humano, não fazem diferença na sua vida social.
Nos cursos oferecidos nas comunidades assessoradas, o indivíduo além de um conhecimento específico, acumula vivências no âmbito social e no âmbito técnico que levará para o mercado de trabalho, podendo assim, decidir de forma autônoma a função que deseja ser habilitado, com uma consciência crítica sobre determinadas atitudes excludentes vividas no contexto profissional. 
Já o uso do termo Qualificação, insere uma outra discussão, quando se afirma que o mesmo já possua uma formação e está em busca de uma “especialização”. Entendemos que a qualificação tem um sentido de atualização dos conhecimentos específicos adquiridos no decorrer de sua vivência profissional. A qualificação é realizada num espaço de tempo, menor do que a formação e maior do que a capacitação, mas com a mesma importância.
Independente do que se está desenvolvendo, o importante será perceber a transformação ocorrida na vida dos seres humanos que participaram do processo, sejam eles educadores ou alunos. O desenvolvimento será ambíguo e na mesma proporcionalidade, onde o educador aprende com o aluno e vice-versa, seja numa capacitação, num curso de formação ou num curso de qualificação profissional. É essa sinergia que fará dos espaços comunitários um diferencial no âmbito educacional.
Elisangela Bandeira
Alexandre Correia
Marcos Dominguez
Sheila Silva
Rachel Ferreira
capacitação profissional para a vida das pessoas significa a possibilidade de acesso as oportunidades de trabalho, que por sua vez, tem suas características modificadas a cada dia.
Capacitação Profissional
A capacitação nao só dá condições para o exercício de determinadas profissões como também objetiva preparar para o mundo do trabalho, oferecendo a oportunidade de uma melhor adaptação ao mercado competitivo, uma vez que a pessoa deverá estar pronta, com hábitos e atitudes condizentes as exigencias desse mercado.
Na capacitação objetiva-se que a pessoa se prepare tanto para o mercado de trabalho formal, como para o mercado informal, oferecendo-lhe as possibilidades e alternativas de trabalho e renda, por meio de opções de atividades que correspondam a realidade atualizada do mundo do trabalho.
No processo de capacitação é importante que se trabalhe as habilidades básicas, específicas e de gestao, ou seja, além de aprender especificamente determinada profissao, a pessoa deverá ser estimulada a exercitar suas competências básicas, que trata de sua apresentação pessoal, aparencia, auto-estima, comunicaçao, relacionamentos interpessoais, e sua capacidade de se auto gerir, tomar decisoes, participar de trabalho em equipe, bem como do seu processo de desenvolvimento no trabalho.
Fonte: aec.edu.br
Capacitação Profissional

O sistema de formação profissional

A formação profissional pode ser considerada como um processo organizado de educação graças ao qual as pessoas enriquecem os seus conhecimentos, desenvolvem as suas capacidades e melhoram as suas atitudes ou comportamentos.
Podemos encarar a formação profissional como uma atividade que favorece a evolução global da personalidade do indivíduo, partindo dos conhecimentos adquiridos e de experiências vividas, permitindo obter elementos de realização mais completos de si próprio, e uma melhor adaptação ao meio de inserção, nomeadamente no plano sócio -profissional.
Neste sentido, a formação profissional pode ser considerada como um processo organizado de educação graças ao qual as pessoas enriquecem os seus conhecimentos, desenvolvem as suas capacidades e melhoram as suas atitudes ou comportamentos, aumentando, deste modo, as suas qualificações técnicas ou profissionais, com vista à felicidade e realização, bem como à participação no desenvolvimento sócio -económico e cultural da sociedade.
Trata-se, desta forma, de um processo global e permanente através do qual os jovens e adultos, a inserir ou inseridos no mercado de trabalho, se preparam para o exercício de uma atividade profissional, cuja síntese e integração possibilitam a adopção de comportamentos adequados ao desempenho da profissão.
Neste contexto, um sistema de formação profissional define-se como:
Conjunto de atividades que visa a aquisição de conhecimentos, “habilidades”, atitudes e formas de comportamento exigidos para o exercício das funções próprias de uma atividade profissional, em que, complementarmente ao sistema educativo se procura dar/encontrar resposta às necessidades de desenvolvimento económico e social de uma determinada sociedade.
Os benefícios potenciais que a formação profissional acarreta não se restringem apenas às pessoas, nomeadamente através da aquisição de conhecimentos, aptidões técnicas e de relacionamento, pelo sentimento de pertença (a um grupo ou organização), pelo controle das tensões e conflitos existentes no dia-a-dia resultando na aquisição da autoconfiança, segurança e capacidade de tomar decisões, mas também nos benefícios potenciais que “auferem” as sociedades e organizações.
Neste sentido, a formação profissional tem de ser vista a partir das necessidades da sociedade, das organizações e dos indivíduos.
Capacitação Profissional

A INTERVENÇÃO DAS ENTIDADES FORMADORAS NO SISTEMA

Com a crescente importância da formação profissional para o país e, particularmente, para as organizações, a oferta de formação também cresceu e procura dar, cada vez mais, resposta às necessidades de formação existentes. As entidades são diversas e desempenham um papel mais ou menos abrangente no sistema de formação.
Temos hoje em Portugal os centros de formação profissional, as associações empresariais, as associações culturais e profissionais, as empresas privadas, as escolas profissionais, entre outras. A entidade formadora pode intervir ativamente e de forma direta em todo o sistema de formação ou apenas em parte, isto é, numa determinada fase do sistema.
De uma forma geral, as entidades formadoras iniciam a sua atividade após a detecção das necessidades de formação concebendo uma intervenção formativa que permita a satisfação das carências de formação detectadas.

TIPOLOGIA DOS SISTEMAS DE FORMAÇÃO

São diversas as formas de categorizar/classificar os tipos de formação profissional existentes. Consoante as necessidades do momento, enveredou-se por este ou aquele critério prático, produzindo-se classificações em função dos objetivos, público-alvo, metodologias e meios pedagógicos utilizados.
Temos uma extensa e diversificada classificação.
Destacam-se dos ditos sistemas de formação existentes: os sistemas de formação inicial com certificação escolar, os de formação inicial para a qualificação profissional e a formação profissional contínua.
A formação profissional inicial com certificação escolar destina-se a jovens, tem por objetivos a obtenção de uma dupla certificação, escolar e profissional, visando a entrada no mercado do trabalho. A formação é feita em alternância, entre a escola e a empresa.
A formação inicial para a qualificação profissional destina-se a jovens ou adultos, tem por objetivos a obtenção de uma certificação profissional, a curto prazo, visando o ingresso no mercado de trabalho. A formação é implementada com componente de ordem teórica, simulações práticas e em contexto de trabalho.
A formação profissional contínua tem variantes – atualização, aperfeiçoamento, reconversão – que se destinam genericamente a adultos que já possuem uma qualificação profissional e que necessitam de adaptar os conhecimentos, o saber fazer e comportamentos às novas realidades e exigências de desempenho profissional.
Pela sua importância e pelo que representa para os formadores, expomos uma classificação que se centra no processo pelo qual a formação é feita. Esta é a esfera específica de ação do formador. A formação que se faz, pouco difere pelo processo, eventualmente porque a intervenção da tecnicidade (a existir) dos formadores pouco ou nada se faz sentir, daí as poucas classificações existentes quanto ao processo.
De acordo com esta classificação, toda a situação de produção da formação é um equilíbrio dinâmico entre três pólos: o aprendente, o saber ou matéria e o “ensinante”.
Uma tecnologia/sistema de formação é um modo específico de organizar as relações entre os três pólos. A tecnologia/sistema pode valorizar ou desvalorizar um ou outro mas são os três em conjunto que determinam o campo de formação.
Pode-se afirmar que existem algumas variáveis que têm a ver com a aptidão/inaptidão dos sistemas, por exemplo para lidar com certos tipos de objetivos de formação. São estes fatores que explicam que nenhuma família de sistemas se encontra ameaçada de desaparecer subitamente. No entanto, umas estão em perda e outras em ascensão.
Fonte: www.faetec.rj.gov.br