domingo, 14 de julho de 2013

COOPER. A maior cooperativa de consumo do Sul brasileiro. Completando 69 anos de história em SC.

Cooper

Cooper, uma história de união

O início da trajetória da Cooper coincidiu com a data em que o movimento cooperativista completava seu primeiro centenário. Tudo começou em 1944, quando um grupo de operários da Indústria Têxtil Companhia Hering, muitos dos quais eram tecelões como os pioneiros de Rochdale, resolveu fundar uma cooperativa de consumo de empregados, com área de atuação em Blumenau e com o objetivo de distribuir gêneros alimentícios aos cooperados. Na época, a dificuldade de aquisição dos produtos era muito grande, principalmente o abastecimento de alimentos extremamente precário, o que comprometia o orçamento familiar.
Foi em 16 de março de 1944, nas dependências do Clube Náutico América, às 10 horas, com 101 pessoas, entre funcionários e dirigentes da Cia Hering, que foi fundada a Cooperhering – Cooperativa de Consumo dos Operários da Indústria Têxtil Companhia Hering de Responsabilidade Ltda., hoje Cooper, com um capital inicial de Cr$ 24.000,00 (vinte e quatro mil cruzeiros, a moeda da época). No mesmo dia foram eleitos e empossados os primeiros membros do Conselho de Administração e Fiscal da Cooperativa: Clodoaldo Machado da Luz (1º Presidente), Jacob Beleski (Gerente), Leopoldo Ferrari (Secretário), Else Pein, Félix Rothbart, Lothar Steinhoff, Walfried Otte, Max Fritzsche, Ricardo Fischer, José de Souza e Olívia Zimmermann. A assembleia de fundação foi presidida pelo economista rural Teatino Carneiro da Cunha Melo, da Diretoria de Economia e Assistência ao Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, mentor intelectual e grande incentivador da cooperativa, segundo testemunho de cooperados mais antigos.

Apoio fundamental

Entre os principais incentivadores e líderes, destacam-se Nestor Seara Heusi, Bruno Koschel e Clodoaldo Machado da Luz. Soma-se, ainda, a significativa contribuição da Diretoria da Cia Hering. O incentivo e o apoio dado no decorrer dos anos foram fundamentais para tornar a Cooper grande e próspera. E mais: a fidelidade dos cooperados, que são a essência desta longa história.


Expansão

Os 101 primeiros cooperados multiplicaram-se rapidamente. A pequena loja, que inicialmente distribuía apenas alguns gêneros alimentícios, sendo estes descontados em folha de pagamento, cresceu. Com o desenvolvimento do Grupo Hering, a Cooper ampliou o atendimento, abrindo lojas nas cidades onde a Hering tinha filiais:

1968 - Indaial (SC), bairro Encano (1968) e em 2004 transferiu-se para o centro da cidade.
1975 – Blumenau (SC), no bairro Água Verde.
1978 – Rodeio (SC).
1980 – Blumenau (SC), bairro Velha – Filial Omino.
1982 - Paulista (PE), desativada em 1995.
1985 – Ibirama (SC).
1988 - Gaspar (SC), desativada em 1998.
1991 – Blumenau (SC), no bairro Itoupavazinha – Filial Mafisa
2012 – Blumenau (SC), no bairro Garcia

No início da década de 1990, a Cooper passou a atender toda a comunidade, tornando-se independente e não se limitando somente aos funcionários da Cia Hering. Em 1998 incorporou a Cooperativa Artex e fez-se presente também no bairro da Glória, em Blumenau. Em 1999 as atividades da Matriz, localizada no bairro Bom Retiro, em Blumenau, foram transferidas para a filial do bairro Água Verde. A loja foi ampliada, criou-se a Administração Central.

Para dar continuidade ao desenvolvimento da Cooper, foi inaugurada em novembro de 2012 a a Filial Garcia em Blumenau. Mais três filiais farão parte da rede, somando-se às oito já existentes, totalizando onze filiais. A primeira é a Filial Indaial Nações, que já está em obras. Blumenau terá ainda mais uma filial, no bairro Vila Nova. E, em 2014, Timbó receberá a sua primeira filial.

Todo o crescimento da cooperativa é fortalecido por uma gestão profissional, que transformou a Cooper na maior cooperativa de consumo do sul do País, a segunda em nível nacional e uma das cinco maiores redes do estado, quando comparada aos supermercados.

Perfil da Cooper atualmente:

• 8 filiais: 5 em Blumenau, 1 em Indaial, 1 em Rodeio e 1 em Ibirama
• 3 novas filiais em andamento: 1 em Indaial, 1 em Blumenau e 1 em Timbó.
• 6 Farmácias próprias: 4 em Blumenau, 1 em Indaial e 1 em Rodeio
• 1 Restaurante em Indaial
• 1 Centro de Distribuição, Padaria Central, Administração Central, todos sediados em Blumenau
• 52.671 m² de área construída
• 154 check outs
• 1.600 colaboradores diretos
• 100.000 cooperados

Clique aqui e saiba um pouco mais sobre a história de cada filial da Cooper.
Missão
Atender plenamente aos cooperados e clientes com produtos de consumo e serviços.
Visão

Ser a melhor empresa de abastecimento do Vale do Itajaí para cooperados, colaboradores e comunidade.
Valores

1 – O cooperado é a nossa razão de existir.
2 – Honestidade, ética e transparência.
3 – Compromisso social, comunitário e ambiental.
4 – Respeito às pessoas.
5 – Espírito de equipe, criatividade e inovação.
6 – Parcerias com fornecedores e prestadores de serviços.
7 – O mercado é a nossa referência.
8 – Austeridade, busca contínua de resultados e de excelência na operação.
9 – Educação, formação e desenvolvimento dos colaboradores e cooperados.
10 – Prática dos valores e princípios universais do cooperativismo.
Conheça toda a estrutura para atender
a comunidade com mais qualidade

Cooper filial Água Verde
Inaugurada em 01/07/1975
End.: Rua General Osório, 2070 
Bairro Água Verde – Blumenau (SC)
Fone: (47) 3144-1080
Horário de Atendimento: Segunda a Sábado das 8h às 22h; Domingo das 8h às 21h.

Cooper filial Omino
Inaugurada em 30/06/1980
End.: Rua dos Caçadores, 2405 
Bairro Velha – Blumenau (SC)
Fone: (47) 3325 – 1445
Horário de Atendimento: Segunda a Sábado das 8h às 22h; Domingo das 8h às 13h.

Cooper filial Mafisa
Inaugurada em 24/05/1991
End.: Rodovia BR 470 /Blumenau Navegantes/km 53, nº 3.179 
Bairro Itoupavazinha – Blumenau (SC)
Fone: (47) 3338-4141
Horário de Atendimento: Segunda a Sábado das 8h às 22h; Domingo das 8h às 21h.

Cooper filial Glória
Inaugurada em 08/06/1998
End.: Rua da Glória, 344 
Bairro Glória – Blumenau (SC) 
Fone: (47) 3324 – 0122
Horário de Atendimento: Segunda a Sábado das 8h às 22h; Domingo das 8h às 13h.

Cooper Filial Garcia
Inaugurada em 28/11/2012
End.: Rua Amazonas, 3.000
Bairro Garcia - Blumenau (SC)
Fone: (47) 3309 3100
Horário de atendimento: Segunda a sábado das 8h às 22h; Domingo das 8h às 21h.

Cooper filial Ibirama
Inaugurada em 10/05/1985
End.: Rua Mirador, 104 
Bairro Ponto Chic – Ibirama (SC)
Fone: (47) 3357-2152
Horário de Atendimento: Segunda a Sexta das 8h às 19h; Sábado das 8h às 18h;

Cooper filial Indaial Centro
Inaugurada em 01/04/1968
End.: Marechal Floriano Peixoto, 834 
Bairro Estados – Indaial (SC)
Fone: (47) 3333-2890
Horário de Atendimento: Segunda a Sábado das 8h às 22h; Domingo das 8h às 21h.

Cooper filial Rodeio
Inaugurada em 01/07/1978
End.: Rua Barão do Rio Branco, 2080
- Bairro Gávea – Rodeio (SC)
Fone: (47) 3384-0145
Horário de Atendimento: Segunda a Sábado das 8h às 20h; Domingo das 8h às 13h.

Futuras Filiais
Cooper filial Vila Nova
End.: Rua Benjamin Constant, 2597
Bairro Vila Nova – Blumenau (SC) 
Em aprovação de projeto.

Cooper filial Indaial Nações
End.: Rua Manoel Simão ( junto ao pórtico Indaial)
Bairro Nações – Indaial (SC) 
Obras em andamento.

Cooper filial Timbó
End.: Rua Aristiliano Ramos, esquina com a Rua Rio de Janeiro, Centro - Timbó (SC)
Em aprovação de projeto
Inauguração prevista para 2014

Prédio da administração, inaugurado em 27/03/1999.

Centro de Distribuição, inaugurado em 01/07/1980.

Administração Central

Não foram só as lojas que passaram por ampliações e receberam melhorias ao longo da história da Cooperativa. A Administração também acompanhou esta evolução. Por isso em 1999, anexo a filial Água Verde, foi construído o prédio da administração central.
Com o crescimento da organização, surgiu a necessidade de ampliar e em 2007 toda a estrutura foi ampliada, oferecendo melhor condições de trabalho aos colaboradores que dão suporte ao atendimento das filiais.
Rua General Osório, 2070 – Bloco B (anexo a filial Água Verde)
Bairro Água Verde - Blumenau (SC) 
Fone: 47 -3144-1000


Centro de Distribuição

O CD - Centro de Distribuição durante algum tempo tinha suas operações em uma das filiais da cooperativa em Blumenau. Primeiramente na filial sede do bairro Bom Retiro e posteriormente foi transferido para a filial Água Verde, onde funcionou até 1979. Após essa data passa a atender em prédio exclusivo, na Rua Frei Estanislau Schaette, mudou-se para a Rua Heinrich Hosang e até 2002 funcionou na Rua Tapajós, quando transfere suas operações para o atual endereço, em um galpão que atualmente conta com 10.000 m2.


Essa centralização viabiliza toda a cadeia logística da rede com movimentação diária de recebimento, da entrada de mercadorias do fornecedor, à saída para todas as filiais. Em 2011 foi instalado no CD, o WMS (Warehouse Management Systen - Sistema de Gerenciamento de Armazém), um sistema moderno e inovador, para dar agilidade, praticidade e eficiência no estoque, e também uma melhor distribuição dos produtos para as filiais.
Rodovia BR 470 – KM 60 – nº 6067 – Galpão 11 - bairro Badenfurt – Blumenau (SC) 
Fone: 47 – 3334-4818

Prédio da Padaria Central, inaugurada em 24/10/2006.
Produção própria, sabor e qualidade para você.
Padaria Central

Inaugurada em 2006, a Padaria Central funciona anexo à filial Água Verde.

O espaço foi ampliado e a estrutura recebeu melhorias para atender os cooperados e clientes, oferecendo maior variedade de produtos, mais conforto e facilidade.

Com a produção própria, a Cooper oferece produtos com maior qualidade aos seus cooperados e clientes, além de padronizar tudo o que é oferecido no setor. Mesmo com a centralização, algumas filiais da cooperativa têm estrutura de padaria própria, para oferecer produtos saborosos e fresquinhos durante todo o dia.

Rua General Osório, 2070 – Bloco C (anexo a filial Água Verde)
Bairro Água Verde - Blumenau (SC) 
Fone: 47 -3144-1000

BIOGRAFIA DE Milton Santos.

MILTON ALMEIDA DOS SANTOS
(75 anos)
Geógrafo e Professor
* Brotas de Macaúbas, BA (03/05/1926)
+ São Paulo, SP (24/06/2001)
Milton Almeida dos Santos foi um geógrafo brasileiro. Apesar de ter se graduado em Direito, Milton Santos destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Foi um dos grandes nomes da renovação da geografia no Brasil ocorrida na década de 1970.

Nasceu no município baiano de Brotas de Macaúbas em 03/05/1926. Ainda criança, migrou com sua família para outras cidades baianas, como Ubaitaba, Alcobaça e, posteriormente, Salvador. Em Alcobaça, com os pais e os avós maternos, todos professores primários, foi alfabetizado e aprendeu álgebra e a falar francês.

Aos 13 anos, Milton Santos dava aulas de matemática no ginásio em que estudava, o Instituto Baiano de Ensino. Aos 15 anos passou a lecionar Geografia e, aos 18, prestou vestibular para Direito em Salvador. Enquanto estudante secundário e universitário marcou presença na militância política de esquerda.

Formado em Direito, não deixou de se interessar pela Geografia, tanto que fez concurso para professor catedrático no Colégio Municipal de Ilhéus. Nesta cidade, além do magistério desenvolveu atividade jornalística, estreitando sua amizade com políticos de esquerda. Nesta época, escreveu o livro "Zona do Cacau", posteriormente incluído na Coleção Brasiliana, já com influência da Escola Regional Francesa.

Em 1958, concluiu seu doutorado na Universidade de Estrasburgo, na fronteira da França com a Alemanha. Ao regressar ao Brasil, criou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais, mantendo intercâmbio com os mestres franceses. Após seu doutorado, teve presença marcante na vida acadêmica, em atividades jornalísticas e políticas de Salvador. Em 1961, o presidente Jânio Quadros o nomeia para a subchefia do Gabinete Civil, tendo viajado a Cuba com a comitiva presidencial, o que lhe valeu registro nos órgãos de segurança nacional após o golpe de 1964.
Exílio

Em função de suas atividades políticas junto à esquerda, Milton Santos foi perseguido pelos órgãos de repressão da ditadura militar. Seus aliados e importantes políticos intervieram junto às autoridades militares para negociar sua saída do país, após ter cumprido meio ano de prisão domiciliar. Milton Santos achou que ficaria fora do país por 6 meses, mas acabou ficando 13 anos. Começou seu exílio em Toulouse, passando por Bordeaux, até finalmente chegar em Paris em 1968, onde lecionou na Sorbonne, tendo sido diretor de pesquisas de planejamento urbano no prestigiado Iedes.
Permaneceu em Paris até 1971, quando se mudou para o Canadá. Trabalhou naUniversidade de Toronto. Foi para os Estados Unidos, com um convite para ser pesquisador no Massachusetts Institute Of Technology (MIT), onde trabalhou comNoam Chomsky. No MIT trabalhou em sua grande obra "O Espaço Dividido".

Dos Estados Unidos viajou para a Venezuela, onde atuou como diretor de pesquisa sobre planejamento da urbanização do país para um programa daOrganização das Nações Unidas (ONU). Neste país manteve contato com técnicos da Organização dos Estados Americanos (OEA). Estes contatos facilitaram sua contratação pela Faculdade de Engenharia de Lima, onde foi contratado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para elaborar um trabalho sobre pobreza urbana na América Latina.
Posteriormente, foi convidado para lecionar no University College de Londres, mas o convite ficou apenas na tentativa, já que lhe impuseram dificuldades raciais. Regressou a Paris, mas foi chamado de volta à Venezuela, onde lecionou naFaculdade de Economia da Universidade Central. Seguiu, posteriormente para Tanzânia, onde organizou a pós-graduação em Geografia da Universidade de Dar es Salaam. Permaneceu por dois anos no país, quando recebeu o primeiro convite de uma universidade brasileira, a Universidade de Campinas. Antes disso, regressou à Venezuela, passando antes pela Universidade de Colúmbia de Nova York.

Retorno ao Brasil
No final de 1976, houve contatos para a contratação de Milton Santos pela universidade brasileira, mas não havia segurança na área política e o contato fracassou. Em 1977, Milton Santos tentou inscrever-se na Universidade da Bahia, mas, por artimanhas político-administrativas, sua inscrição foi cancelada.
Ao regressar da Universidade de Colúmbia iria para a Nigéria, mas recusou o convite para aceitar um posto como Consultor de Planejamento do estado de São Paulo e na Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa). Esse peregrinar lhe custou muito, mas sua volta representou um enorme esforço de muitos geógrafos, destacando-se Armen Mamigonian, Maria do Carmo Galvão,Bertha Becker e Maria Adélia de Souza. Quanto ao seu regresso, Milton tinha um grande papel nas mudanças estruturais do ensino e da pesquisa em geografia no Brasil.
Após seu regresso ao Brasil, lecionou na Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ) até 1983. Em 1984 foi contratado como professor titular pelo Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), onde permaneceu mesmo após sua aposentadoria. Também lecionou geografia na Universidade Católica de Salvador.
Morte
O professor emérito da Faculdade de Geografia da Universidade de São Paulo,Milton Santos, morreu às 3:10 hs do dia 24/06/2001, em razão de um Câncer de Próstata. Milton Santos apresentou insuficiência respiratória aguda durante a madrugada. O câncer de Milton Santos foi diagnosticado havia cerca de sete anos.
Milton Santos estava internado no Hospital do Servidor Público Estadual desde o último dia 20/06/2001. Estava internado no 13º andar do hospital, no setor de hematologia.
A Trajetória e o Reconhecimento
Embora pouco conhecido fora do meio acadêmico, Milton Santos alcançou reconhecimento fora do país, tendo recebido, em 1994, o Prêmio Vautrin Lud(conferido por universidades de 50 países).

Sua obra "O Espaço Dividido", de 1979, é hoje considerado um clássico mundial, onde desenvolve uma teoria sobre o desenvolvimento urbano nos países subdesenvolvidos.
Suas ideias de globalização, esboçadas antes que este conceito ganhasse o mundo, advertia para a possibilidade de gerar o fim da cultura, da produção original do conhecimento - conceitos depois desenvolvidos por outros. "Por Uma Outra Globalização", livro escrito por Milton Santos dois anos antes de morrer, é referência hoje em cursos de graduação e pós-graduação em universidades brasileiras. Traz uma abordagem crítica sobre o processo perverso de globalização atual na lógica do capital, apresentado como um pensamento único. Na visão dele, esse processo, da forma como está configurado, transforma o consumo em ideologia de vida, fazendo de cidadãos meros consumidores, massifica e padroniza a cultura e concentra a riqueza nas mãos de poucos.
Espaço: Abordagem Inovadora
A obra de Milton Santos é inovadora e grandiosa ao abordar o conceito de espaço. De território onde todos se encontram, o espaço, com as novas tecnologias, adquiriu novas características para se tornar um "conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ações".
As velhas noções de centro e periferia já não se aplicam, pois o centro poderá estar situado a milhares de quilômetros de distância e a periferia poderá abranger o planeta inteiro. Daí a correlação entre espaço e globalização, que sempre foi perseguida pelos detentores do poder político e econômico, mas só se tornou possível com o progresso tecnológico. Para contrapor-se à realidade de um mundo movido por forças poderosas e cegas, impõe-se, para Milton Santos, a força do lugar, que, por sua dimensão humana, anularia os efeitos perversos da globalização.
Estas ideias são expostas principalmente em sua obra "A Natureza do Espaço"(Edusp, 2002).
No conceito de espaço, Milton Santos revela a noção de paisagem, onde sua forma está em objetos naturais correlacionados com objetos fabricados pelo homem. Milton Santos aponta que espaço e paisagem não são conceitos dicotômicos, onde os processos de mudança social, econômico e político da sociedade resultam na transformação do espaço, que concatenado a paisagem se adaptam para as novas necessidades do homem naquele dado período. Milton Santos revela o conceito de paisagem como algo não estanque no espaço, e sim que a cada período histórico altera, renova e adapta para atender os novos paradigmas do modo de produção social.

São ideias apontadas na obra "Pensando o Espaço do Homem", 1982.

Fonte: Wikipédia

Homem que morreu no Macuco é sepultado no Cemitério de Gaspar.


Depois de um velório marcado pela dor e tristeza de familiares e amigos, Clodoaldo Berkembrock, 39 anos, foi sepultado no Cemitério de Gaspar, às 15h deste sábado, 13. O homem morreu na madrugada desta sexta-feira, 12, após levar um tiro acidental do sogro, no bairro Macuco.
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“Sogro, me matasse”. Essa pequena frase é composta pelas últimas palavras de Clodoaldo Berkembrock, que foi atingido por um tiro acidental disparado por Mário Zancanela na madrugada desta sexta-feira, dia 12. O acidente aconteceu por volta das 2h, em uma mata fechada no bairro Macuco.
Clodoaldo, mais conhecido como Neno, não iria trabalhar na sexta-feira. Então, segundo Ambrozina Zancanela, esposa de Mário, sogro e genro reservaram a madrugada daquele dia para entrar na mata à procura de ladrões de palmito. Porém, uma fatalidade impediu que eles concluíssem o que haviam planejado.
Após avançar cerca de 800 metros mata à dentro, Clodoaldo seguia dois metros à frente do sogro e, com um facão, abria a picada na mata para que os dois pudessem passar. Logo atrás, Mário andava carregando uma espingarda engatilhada. Foi então que um cipó tocou o gatilho e fez com que um tiro fosse disparado acidentalmente nas costas do genro.
Ao ver Clodoaldo no chão, Mário tentou ajudar de todas as formas. Como as casas estavam muito longe para pedir ajuda imediatamente, ele tirou o pijama que usava por baixo da roupa e cobriu Neno, com a intenção de mantê-lo quente por mais tempo. Passada cerca de meia hora de agonia, o homem de 39 anos não resistiu e faleceu.

Pedido de ajuda

Juliana Schramm mora próximo ao local do acidente e conta que, por volta das 4h, frases como “Me socorre... socorro” puderam ser ouvidas de seu quarto. “Eu conheço o Mário, mas não sabia que era ele quem estava gritando. Não abri a porta de casa por medo, e a voz dele estava irreconhecível. Ele estava muito atordoado”, conta.

Após sair da casa de Juliana, o senhor de 66 anos atravessou a rua Leonardo Pedro Schmitt e parou em frente à casa de Ângela Schramm. A moradora conta que os cachorros começaram a latir muito, então ela acendeu a luz da varanda da casa. “Foi ai que eu vi o Mário ajoelhado para um motoqueiro que passava na estrada, pedindo ajuda. A pessoa devia estar indo trabalhar e não ajudou por medo”. Ainda segundo ela, Mário estava desesperado e dizia que havia matado o genro. “Foi ai que meu marido e o meu cunhado acionaram socorro.
Socorro
Antes de sair à procura de ajuda, Mário Zancanela amarrou o cachorro que os acompanhava em uma árvore próximo ao local do acidente, o que facilitou o trabalho daqueles que estavam à procura do corpo.
O morador do bairro Macuco, Paulo Schramm e Evaldo Berkembrock, irmão da vítima, se embrenharam na mata em busca do corpo. Por volta das 6h encontraram Clodoaldo deitado numa picada já sem vida. Ao lado do corpo estava uma espingarda calibre 32, uma mochila e uma lanterna. 
A Polícia Militar e Civil foram acionadas ainda na madrugada. O Instituto Geral de Perícias de Blumenau, Corpo de Bombeiros, Samu também estiveram no local.
O corpo de Clodoaldo foi encaminhado ao IML de Blumenau. Mário foi encaminhado à delegacia e permanece à disposição da Justiça.

Vítima
Clodoaldo Berkembrock, mais conhecido como Neno, era casado com Adriana Zancanela Berkembrock há quase 17 anos e tinha uma filha, Ariane Zancanela Berkembrock, de 16 anos. Era sócio da Frios Berkembrock e administrava a empresa junto de três irmãos.


Falta de médicos afeta 80% dos municípios de Santa Catarina.

Falta de médicos afeta 80% dos municípios de Santa Catarina
Ao todo, 235 cidades contam com menos de um médico para cada grupo de mil pessoas
Para sustentar a importação de médicos e arregimentar estudantes de medicina para o SUS por mais dois anos na faculdade, o governo federal se apoia na escassez de profissionais.

A média nacional de 1,8 profissional para cada mil habitantes aparenta suprir o índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde – 1 por mil, mas é aproximando o mapa por regiões que a escassez aparece. Em Santa Catarina, mais de 80% dos municípios têm menos de um médico para cada grupo de mil pessoas.
Segundo os últimos dados do sistema Data SUS, de 2011, apenas quatro cidades catarinenses têm mais de 2,5 profissionais por grupo de mil habitantes: Florianópolis, Balneário Camboriú, Blumenau e Joaçaba.
Dados do Ministério da Saúde apontam que o índice brasileiro é muito inferior ao de país como Argentina, 3,2; Uruguai, 3,7; Portugal, 3,9; e Reino Unido, 2,7.
Depois de rebater as inúmeras críticas e dar explicações sobre o programa Mais Médicos — anunciado em forma de medida provisória na segunda-feira – o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinalou ontem que o problema do país não reside na distribuição dos médicos.
— Estamos mostrando com dados concretos que faltam médicos no Brasil, não só na comparação com países europeus, mas com países aqui do lado — declarou, ponderando que a classe médica será convidada ao diálogo.
Prioridade para 38 cidades no Estado

O ministro anunciou que a previsão é de enviar médicos para as regiões prioritárias do programa a partir de setembro. Em Santa Catarina, serão 38 municípios contemplados. A remuneração federal será de R$ 10 mil.
— Está aberto o edital e todos os municípios que querem receber profissionais do Mais Médicos têm até 22 de julho para se inscrever. Confiamos que vários médicos brasileiros vão querer aproveitar essa oportunidade — disse Padilha.
Sobre a importação de profissionais, um ponto de polêmica na proposta do governo, o ministro afirmou que médicos estrangeiros que vierem pelo programa serão destinados apenas para vagas que não tenham sido preenchidas por brasileiros.
A MP do Mais Médicos prevê diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para o SUS, reduzindo as desigualdades regionais; fortalecer a prestação de serviços na atenção básica em saúde no país e ampliar a inserção do médico em formação nas unidades de atendimento do SUS.
A prioridade é contratar médicos formados no Brasil. Um segundo grupo preferencial é o de brasileiros formados no exterior.
A estimativa inicial do Ministério da Saúde é a abertura de cerca de 10 mil vagas, mas o número pode mudar, já que os municípios ainda vão se inscrever no programa.

Mudanças no curso de Medicina

Além dos seis anos obrigatórios para a formação de médico, o estudante deverá trabalhar dois anos no Sistema Único de Saúde, nas unidades da periferia e do interior. A decisão foi anunciada em Brasília pela presidente Dilma Rousseff (PT), chamada de programa Mais Médicos.
Os alunos que ingressarem a partir de 2015 na universidade já terão a obrigatoriedade. A medida gerou polêmica em todo o País e, em Santa Catarina, as três entidades médicas a criticaram — Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (Simesc), Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (Cremesc) e Associação Catarinense de Medicina (ACM).
FONTE:

Aprenda a preparar deliciosos pratos típicos mineiros.


Por Waldemar Cezar
Sempre que penso em comida mineira me lembro do fogão à lenha aquecendo o ambiente, fartura de pratos, coisa ideal para o nosso inverno aqui no sul. Viajei a algumas vezes a Minas e percebi que a culinária local é um resumo da gastronomia brasileira, limitada de ingredientes, parecida com o que se encontra no Sudeste e Sul do país. Minas é um estado do tamanho da França, tem a segunda população do país, recebeu diversos fluxos migratórios em busca das riquezas das gerais e faz divisa com São Paulo, Rio, Espírito Santo, Bahia, Goiás, DF e Mato Grosso do Sul. Os ingredientes são os mesmos que usamos por aqui com algumas diferenças como o feijão que é claro, quiabo, derivados de milho e de leite... Mineiro não entende carne, meu compadre casou com uma moça de lá e para a festa os caras picaram um boi em pedacinhos e assaram no forno. Chamaram de churrasco e confesso que foi o pior que comi na vida.

Frango com quiabo
Corte um frango da maneira usual, retire a pele e tempere com alho, sal e pimenta moída. Refogue em banha (ou óleo) uma cebola e dois dentes de alho picados, junte o frango para dourar, depois acrescente água (pouca e sempre aos poucos), temperos verdes e deixe cozinhando. Em separado refogue em gordura quiabo em fatias com alho picado e sal. Não junte água. Quando o frango estiver ao ponto misture o quiabo.

Feijão tropeiro
Cozinhe meio quilo de feijão da maneira usual (eles usam feijão rosinha, carioquinha e outros, o preto não é tão consumido). Corte em pedaços e frite toucinho e paio, umas 250g de cada, e reserve. Frite quatro ovos em pouco óleo e antes de firmarem misture levemente as claras com as gemas, tipo um mexido de ovo. Na gordura do toucinho que restou na frigideira doure uma cebola e quatro dentes de alho picados, junte os grãos de feijão sem o caldo, as carnes fritas e doure mais um pouco. Finalize com os ovos, tempero verde picado e farinha que pode ser de mandioca ou de milho.

Caldinho
Sobrou o caldinho do feijão preparado na receita anterior. Ele pode virar feijão-amigo ao ser enriquecido com alguns grãos, lingüiça, bacon, cachaça, sal e molho de pimenta.

Leitão pururuca
Compre um leitãozinho no açougue e deixe marinar dois dias numa mistura de um copo de vinho branco com meio copo de cachaça, alho a gosto, azeite, alecrim, louro, pimenta, tomilho e sal. Transfira para a assadeira e asse em forno médio mais ou menos três horas. Coloque o forno no máximo, regue com vinho branco e asse mais uma meia hora.

Sopa de feijão
Bata no liquidificador uma xícara de grãos de feijão, com dois dentes de alho, uma cebola, uma tomate e seis xícaras de água ou caldo. Escalde folhas de couve e corte em tiras. Leve o feijão batido ao fogo médio, junte a couve e quando der ponto acerte o sal e a pimenta.

Canjiquinha
Dia desse o Renato, campeão de pesca oceânica de União da Vitória, preparou para o pessoal um prato que ele chama de Quirera. Em Minas fazem o mesmo prato e dão o nome de Canjiquinha. Lave bem a canjiquinha (ou quirera de milho) e depois deixe de molho em bastante água por duas horas. Escorra e cozinhe em água sal, mexendo sempre, até amaciar e soltar da panela. Doure em azeite costelinha defumada, calabresa em rodelas, paio em rodelas e outras carnes de porco (temperadas previamente) se quiser incrementar. Reserve as carnes, escorra o excesso de óleo e frite alho e cebola. Devolva as carnes à panela, aqueça bem, junte a quirera, aqueça, misture e finalize com tempero verde. Fica bom puro, mas para o meu gosto pode ter arroz e couve refogada com bacon.

Utensílio de cozinha
Ramequins são pratinhos de levar ao forno que têm diversas utilidades da cozinha. Experimente comprar alguns para servir em porções individuais pratos que você serviria da maneira tradicional.
FONTE: