sábado, 28 de dezembro de 2013

Como funcionam os caixas eletrônicos?

Se você apostou que o cérebro desse sistema é um computador, acertou. O microprocessador embutido na máquina faz a mesma coisa que um caixa humano faz no banco. Ele identifica o cliente, confere se há saldo suficiente para sacar a grana, transmite as informações do valor solicitado e autoriza a liberação do "dindim". E o mais importante: como um bom funcionário, ele possui vários mecanismos para garantir que o cliente receba o dinheiro exato, nem um centavo a mais, nem a menos. Mesmo assim, apesar de o sistema apresentar um número relativamente baixo de falhas, elas acontecem. E aí, meu amigo, é a maior dor de cabeça. Se você der o azar de receber notas a menos, só será ressarcido se conseguir provar que isso aconteceu (quando a agência ainda está aberta, o jeito mais fácil é avisar algum funcionário do banco logo depois do saque). Mas, se você sair com uma bufunfa extra, quem pagará a diferença é o funcionário responsável pelo reabastecimento de notas (como é quase impossível que duas notas saiam coladas, a maior fonte de erros é a falha humana, quando alguém coloca notas de 50 reais no compartimento que guarda cédulas de 10 reais, por exemplo). Os primeiros caixas eletrônicos foram criados na década de 30, mas o sistema só ficou eficiente e seguro nos anos 60. A partir daí, essas máquinas invadiram os bancos. Apenas nos Estados Unidos, há 352 mil caixas eletrônicos espalhados em lanchonetes, estádios, shoppings, hospitais e, claro, bancos. Mas o custo social dessa comodidade é alto. De acordo com o Sindicato dos Bancários de São Paulo e da Federação Brasileira de Bancos, o total de caixas eletrônicos no país subiu de 3,4 mil para 24,4 mil nos últimos dez anos. No mesmo período, segundo o Dieese, nada menos que 158 mil bancários foram para o olho da rua.
Caminho das cédulasSensor infravermelho impede que a máquina solte notas a mais ou a menos
1. O saque em um caixa eletrônico começa quando o cliente coloca o cartão no leitor magnético. A tarja do cartão guarda o número da conta e o da agência. O leitor recebe essas informações e as transmite a um processador, que libera o acesso à máquina se o cliente digitar a senha correta
2. Se a senha estiver certa, o caixa eletrônico acessa a conta do cliente para verificar o saldo. Para saber estabelecer essa comunicação, o caixa se liga ao servidor do banco por meio de uma linha telefônica. Se houver grana suficiente, o servidor envia ao caixa um sinal elétrico autorizando o saque
3. Daí em diante, o cérebro de todo o sistema, o processador do caixa, comanda o resto da operação. Com o saque autorizado pelo banco, ele aciona os mecanismos que vão entregar as notas para o cliente
4. O dinheiro fica dentro de gavetas de metal, cada uma com um valor diferente de cédula. Cada gaveta guarda entre 2 mil e 2 200 notas. Na hora do saque, um sistema de correias de borracha retira uma nota de cada vez de dentro das gavetas até totalizar o valor solicitado pelo cliente

5. Antes de serem liberadas, as notas passam por um sensor ótico que vasculha possíveis erros — ele consegue identificar duas cédulas grudadas, por exemplo. Caso passem notas a mais ou de valor diferente, elas são desviadas para a gaveta de cédulas rejeitadas

6. Depois de entregue, o dinheiro é debitado na conta corrente. Se o cliente pedir, o processador envia uma ordem para a impressora embutida na máquina e ela emite um comprovante da transação.

Como funciona o luminol?

por Fernando Badô
Essa substância, usada pela polícia para detectar vestígios de sangue, provoca uma reação chamada quimiluminescência. Grosso modo, esse "palavrão" descreve uma reação química que libera energia sob a forma de luz. O luminol é um pó - formado por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio — que é diluído em água oxigenada. Essa solução, quando borrifada nos locais suspeitos, reage em contato com o ferro presente na hemoglobina do sangue e libera uma luz azulada, suficientemente forte para ser vista no escuro. "É produzida quimicamente uma excitação em um elemento químico. No caso do luminol em contato com o ferro, esse elemento é o oxigênio", diz o biologista forense Mark Benecke, da International Forensic Research Consulting, uma entidade de pesquisa criminalística da Alemanha. Abaixo, a gente explica os detalhes dessa reação.
Hora de dar à luzReação química revela pistas ocultas na cena de um crime
1. Um perito da polícia chega até a casa de um suspeito. A olho nu, ele não vê sinais de sangue — o assassino limpou o carpete da casa onde matou a vítima. Porém, mesmo após a faxina, no meio das fibras do carpete, ficam escondidas moléculas de sangue

2. Após fazer uma varredura completa no local, o perito borrifa a solução de luminol com água oxigenada nos pontos onde ele acha que pode haver vestígios de sangue. Esse procedimento é o último a ser feito pela perícia pois o luminol pode destruir outras evidências

3. Quando as gotas da solução de luminol entram em contato com o ferro da hemoglobina do sangue, átomos de nitrogênio (N) e hidrogênio (H) escapam das moléculas do luminol. De outro lado, a solução passa a capturar átomos de oxigênio (O) do sangue

4. Os elétrons dos átomos de oxigênio se agitam pela saída do nitrogênio e do hidrogênio. A energia dessa movimentação dos elétrons é dissipada em forma de partículas luminosas. O resultado é uma luz azulada que identifica o local onde estão vestígios de sangue. O suspeito tá ferrado!

FONTE:

Como funciona o revólver?

por Fernando Tió Neto
O princípio básico não tem segredo: quando alguém puxa o gatilho, entra em cena um sistema de alavancas e molas para fazer a pólvora da bala explodir. Impulsionada por esse estouro, a bala sai do cano a quase 700 km/h, causando muito estrago no alvo. Dá para dizer que a invenção do revólver foi um dos mais antigos processos de miniaturização. Afinal, a base de qualquer revólver é a mesma que a dos antigos canhões, em que uma bola de ferro era arremessada com a explosão da pólvora dentro de um tubo. Os primeiros revólveres eram realmente pequenos canhões - inclusive com o problema de ter de se recarregar a pólvora e a bala de metal a cada disparo. Para acabar com esse perrengue, o americano Samuel Colt, então com apenas 21 anos, patenteou em 1835 um novo tipo de arma com tambor - uma peça cilíndrica que armazena as balas e gira a cada disparo, deixando a arma pronta para o tiro seguinte. Surgia o revólver moderno. No final do século 19, a invenção evoluiu e deu origem a modelos mais práticos, as pistolas. Mais precisas e sensíveis, as pistolas disparam de sete a 20 tiros sem precisar de recarga - em vez do tambor, elas usam um pente, em que as balas ficam alinhadas umas sobre as outras. Abaixo, montamos uma galeria com os revólveres e as pistolas mais conhecidas do mundo.
Click, clack, bum!Explosão da pólvora lança a bala a quase 700 km/h
1. O funcionamento do revólver é todo mecânico. O disparo de cada tiro depende de um sistema de alavancas e molas que interliga e muda a posição de três peças essenciais: o gatilho, o martelo ou cão, e o tambor. O primeiro passo, você sabe, é apertar o gatilho
2. Quando alguém puxa o gatilho, duas alavancas são acionadas: a primeira, na parte de trás da peça, empurra o martelo do revólver para trás. A segunda, na parte de cima, faz girar o tambor que guarda as balas, deixando uma delas na posição de disparo
3. Depois que uma das alavancas empurrou o martelo para trás, uma mola na parte de baixo da peça faz o movimento inverso, jogando o martelo novamente para a frente — desta vez com grande velocidade —, em direção ao tambor

4. No final do movimento, a parte mais pontuda do martelo bate em outra peça, chamada de agulha. A agulha, por sua vez, aproveita o impulso e choca-se com o fundo da bala. Esse impacto faz a pólvora dentro da bala explodir, empurrando o projétil
5. No cano, o gás da explosão da pólvora segue impulsionando a bala e faz o tiro ganhar velocidade. Ranhuras internas em forma de espiral fazem a bala sair girando, reduzindo o atrito com o ar e aumentando ainda mais a velocidade do disparo

6. Um revólver 38 — que você vê aqui em tamanho real — lança balas a 650 km/h. Se acertarem um homem, elas podem perfurar tecidos e até quebrar ossos. Quanto maior o calibre (diâmetro) da bala e a velocidade do tiro, mais graves os ferimentos
Quinteto matadorRevólveres do século 19 ainda estão entre os mais vendidos

PISTOLA - GLOCK 380

FABRICANTE - Glock

LANÇADA EM - 1979

A 380 é a versão pistola do calibre 38. Outro modelo dessa arma é a PT (Pistola Taurus) 380. Compacta, mede 17 centímetros — pela forma, ganhou o apelido de "quadrada", sendo fácil de esconder em roupas folgadas. Pesa 680 gramas, pouco para um pistola

REVÓLVER - MAGNUM 44

FABRICANTE - Smith Wesson

LANÇADO EM - 1956

Imortalizado em Hollywood nos filmes de Dirty Harry, o revólver Magnum 44 é pesado — tem 1,2 quilo — e possui cano mais longo que outras armas (até 29 centímetros), aumentando a precisão e a potência do tiro

PISTOLA - 9 MM

FABRICANTE - John Browning

LANÇADA EM - 1923

Outra versão em pistola do calibre 38. Usada pelos nazistas na Segunda Guerra, é uma das preferidas da polícia paulista. É mais pesada que um 38 — tem 900 gramas, em média —, mas seu disparo potente destroça uma melancia. Imagine os danos ao corpo humano

REVÓLVER - 450

FABRICANTE - Colt

LANÇADO EM - 1873

Esse revólver com calibre de 0,45 polegadas foi projetado a pedido do governo dos Estados Unidos para a invasão das Filipinas, no fim do século 19. Como os filipinos seguiam lutando mesmo depois de atingidos pelo calibre 38, os americanos pediram uma arma mais potente

REVÓLVER - CALIBRE 38

FABRICANTE - Colt

LANÇADO EM - 1873

Criado pela Colt, mas produzido por diversas companhias, o 38 é líder de vendas no Brasil. Apelidado de "três-oitão", seu calibre (diâmetro interior do cano) equivale a 0,38 polegadas ou 9 milímetros. A arma não é muito pesada, chegando a 650 gramas

Se as supercolas colam tudo, como elas não colam na embalagem?


O truque dos fabricantes é embalar a supercola a vácuo, mantendo a substância adesiva longe do contato com o ar. Isso porque é a umidade da atmosfera que faz a supercola ficar bem grudenta. Vamos explicar como isso acontece usando o exemplo da mais famosa supercola, a Super Bonder. Ela é composta por moléculas de cianoacrilato de etila, uma substância colante que naturalmente adere a plásticos ou metais. Dentro da embalagem, as moléculas de cianoacrilato ficam bem separadas entre si. Por isso, elas não grudam no tubo. Mas quando a gente abre a embalagem, tudo muda: a umidade age como um "gancho" que liga as moléculas de cianoacrilato, transformando a cola na substância supergrudenta que a gente conhece. Essa reação tem um nome: polimerização. "Isso fica mais claro em supercolas do tipo epóxi, como a Araldite. Nesse caso, a substância colante vem em uma embalagem e a que promove a polimerização em outra. Antes de usar a cola, a gente mistura as duas substâncias", diz o químico Henrique Toma, da USP. Se você errar o alvo e grudar os próprios dedos, não se desespere: assim que a cola endurecer, use uma lixa de unha para raspá-la. A água quente também ajuda a amolecer o adesivo.Um grude sóEfeito colante só começa quando o produto entra em contato com o ar
1. A substância adesiva de supercolas é o cianoacrilato de etila. Na embalagem, as moléculas de cianoacrilato não têm contato com o ar e ficam longe umas das outras. Por isso, elas não grudam no tubo
2. Quando o tubo é aberto, as moléculas de cianoacrilato encontram moléculas de água no ar. O vapor atua como um agente de ligação entre as moléculas de cianoacrilato, deixando-as juntas e fazendo-as aderir a quase todos os materiais

FONTE:

Como funciona o código de barras?


O código de barras nada mais é do que a representação gráfica da seqüência de algarismos que vem impressa logo abaixo dele. A vantagem das barras é que elas podem ser identificadas rapidamente, e sem risco de erros, por aparelhos portáteis de leitura óptica, como os usados pelos caixas de supermercado. Mas o que realmente importa para identificar o produto é sua seqüência numérica, que também pode ser digitada manualmente pelos caixas. "Esse número funciona como uma espécie de RG do produto, ou seja, não existem dois produtos diferentes com o mesmo número", diz a desenhista industrial Cláudia Ferreira, consultora da EAN, organização internacional que gerencia a distribuição dos códigos no mundo e tem uma representação no Brasil. O sistema de barras foi criado nos Estados Unidos em 1973 e acabou sendo adotado na Europa três anos depois. Mas, enquanto os americanos usam uma seqüência numérica de 12 dígitos, os europeus optaram por um padrão com 13, que foi adotado no resto do mundo.
A partir de 2005, porém, os dois sistemas foram ser unificados. Mas isso não significa que toda a confusão numérica acabou, pois existem ainda outros tipos de códigos especiais, como o formado por 14 dígitos (usado em caixas de papelão para informar a quantidade de produtos guardados) e o de oito dígitos (utilizado quando a embalagem do produto é muito pequena).
Linguagem cifradaSistema mais comum, desenvolvido na Europa, usa 13 algarismos para cada produto
As barras são uma representação gráfica do código binário. Cada traço preto ou branco equivale a um bit (1 ou 0, respectivamente) e cada algarismo é sempre representado por sete bits. Uma barra escura mais grossa que as outras é, na verdade, a somatória de vários traços pretos. O mesmo princípio vale para as barras brancas

AVISO INICIAL

Essas três primeiras barras mais compridas (uma branca no meio de duas pretas) são uma sinalização, indicando que a seguir vem o código do produto. As barras e seus respectivos algarismos não ficam alinhados - por isso o número 7 vem antes das barras de sinalização

REGISTRO NACIONAL

Esses três primeiros números (789) indicam que o produto foi cadastrado no Brasil, apesar de não necessariamente ter sido fabricado aqui. Cada país tem uma combinação própria. A da Argentina, por exemplo, é 779

RG DO FABRICANTE

A segunda seqüência de números, que pode variar de quatro a sete algarismos, é a identificação da empresa fabricante. Esse número é fornecido por uma organização internacional, a EAN, que faz o controle para que não sejam distribuídos números iguais

RG DO PRODUTO

A terceira sequência identifica o produto em si. A numeração varia conforme o tipo, o tamanho, a quantidade, o peso e a embalagem do produto - uma Coca-Cola em lata, por exemplo, tem uma seqüência diferente de uma em garrafa

CHECAGEM FINAL

O último número é um dígito verificador. Ao ler todo o código do produto, o computador faz um cálculo complexo, somando, dividindo e multiplicando os dígitos anteriores. Se a leitura estiver correta, o resultado desse cálculo estranho é igual ao do dígito verificador

Como um e-mail é enviado?



Nossas mensagens seguem uma rota que passa por pelo menos quatro computadores. O primeiro, claro, é aquele em que a gente está digitando o e-mail. O quarto e último também é óbvio: é a máquina de quem vai receber a mensagem. O segredo está justamente no segundo e no terceiro computadores, que formam o meio de campo entre a máquina do remetente e a do destinatário. Esses dois computadores intermediários são os servidores. Um deles se chama SMTP, abreviação para Simple Mail Transfer Protocol, ou "protocolo simples de transferência de correio". O outro é o POP3, Post Office Protocol, ou "protocolo de correio" - o 3 significa que esse tipo de servidor está na terceira versão. Esses servidores são enormes máquinas que fazem um serviço bem parecido com o do correio tradicional, armazenando, separando e mandando as mensagens para o endereço correto. Para realizar essas tarefas, os servidores utilizam programas que gerenciam todo o tráfego de mensagens, fazendo com que cada uma delas seja entregue para a pessoa certa. Os servidores são mantidos por serviços de e-mail como Yahoo!, Hotmail, UOL e Gmail, ou por empresas e instituições de ensino, para que trabalhadores e estudantes tenham um endereço de e-mail ligado a elas. Graças a esses megacomputadores, existem hoje cerca de 547 milhões de endereços de e-mail no mundo, que diariamente mandam 91 bilhões de mensagens eletrônicas pela web. Já é uma quantidade muito superior ao de cartas convencionais que os correios entregam. Só para dar uma idéia, no Brasil, circulam perto de 15 bilhões de e-mails por ano, enquanto o total de cartas não chega a 8 bilhões. Tá certo que os e-mails são muito mais rápidos que as mensagens de papel e caneta, mas o correio eletrônico também tem inconvenientes. Uma das maiores dores de cabeça são os spams, aquelas mensagens indesejáveis que a gente não pediu para receber, mas que entopem nosso correio eletrônico. A cada dia, nada menos que 28 bilhões de spams aborrecem os usuários de e-mails por todo o planeta!
Mandou, chegouMensagens eletrônicas passam por dois megacomputadores antes de atingir o destino

1. Quando um usuário escreve um e-mail e aperta a tecla "enviar", o computador começa uma viagem para entregar a mensagem. Primeiro, ele transforma a seqüência de letras e números na linguagem digital binária, formando enormes combinações de zeros (0) e uns (1), que variam de acordo com o que foi escrito

2. No passo seguinte, a máquina do remetente precisa se conectar a um grande computador, o servidor, que vai armazenar e encaminhar a mensagem para o destino correto. Geralmente, essa conexão é feita por programas do tipo "cliente de e-mail", como o Microsoft Outlook ou o Eudora. Quando a mensagem é mandada por um serviço de e-mail que tem site na internet (o chamado webmail), os próprios sites se conectam ao servidor

3. Por meio de cabos ou linhas telefônicas, a mensagem chega ao servidor do remetente. Chamado de SMTP, esse servidor é um grande computador que identifica o domínio (a parte do endereço que vem depois do @) para encaminhar cada mensagem. Os e-mails que terminam em "@hotmail.com", por exemplo, vão para o servidor do Hotmail, e assim por diante
4. Na quarta etapa, quem recebe as mensagens do SMTP é o servidor do destinatário, chamado de POP3. Ele entrega as mensagens recebidas por cada usuário. Para isso, o POP3 leva em conta o nome que vem antes do @. Por exemplo, o servidor POP3 do Hotmail separa todos os e-mails mandados a maria@hotmail.com e os envia para a caixa postal do usuário

5. A caixa postal de cada usuário nada mais é que um setor do disco rígido do servidor POP3. Protegida por senha, ela só pode ser acessada pelo dono da conta de e-mail. O tamanho da caixa postal varia em cada provedor — hoje, alguns serviços gratuitos oferecem até 100 megabytes de espaço para mensagens

6. O passo final é quando o destinatário lê a mensagem. Para fazer isso, ele acessa a caixa postal usando novamente um programa do tipo cliente de e-mail ou o site de webmail. No computador, o modem faz o processo inverso do primeiro passo: converte a informação digital em letras e números, deixando o e-mail legível na tela.

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Como funciona o vaso sanitário?

por Fernando Badô
Toda privada - vamos falar bonito, todo vaso sanitário - depende de dois componentes básicos para enxaguar as nossas carimbadas na porcelana. O primeiro é o sifão - um tubo curvado que controla o nível de água do vaso, impedindo que ele seque ou transborde. O segundo é a descarga de água, que desce com muita força e faz toda a sujeira literalmente entrar pelo cano. No Brasil, uma descarga usa em média 6,8 litros de água. Muito? "Nem sempre o gasto menor de água por ação significa maior economia. Com 4 litros de água, por exemplo, a energia criada é menor, o que pode obrigar o usuário a dar a descarga novamente. Aí, seriam 8 litros em uma única utilização", afirma o engenheiro Orestes Marracini Gonçalves, da Universidade de São Paulo (USP). :-)
Por água abaixoCada descarga libera em média 6,8 litros de água

1. O primeiro componente essencial ao funcionamento de uma privada é o sifão. Esse tubo curvado faz com que o nível de água no vaso fique sempre constante. Se você fizer xixi, por exemplo, a água sobe até a curva do tubo e depois já escorre para o esgoto

2. Hora do aperto: alguém apertou a descarga. O botão aciona um sistema de alavancas que puxa um tampão no fundo da caixa d’água da privada. Com o buraco aberto na base da caixa d’água, a água escorre em direção ao vaso com toda a velocidade

3. A água liberada pela descarga percorre um cano circular, construído na própria cerâmica do vaso sanitário. Esse cano é todo furadinho, o que faz com que a água seja despejada igualmente por toda a volta do vaso para limpar as paredes internas da porcelana

4. A força da descarga cria um redemoinho na água da privada, fazendo com que toda a sujeira seja varrida do vaso e procure um lugar para onde escoar. A única saída para os 6,8 litros de água e escrementos é seguir em direção ao sifão

5. A energia do jato de água faz com que a água da descarga flua rapidamente pelo sifão, levando os detritos embora. Depois, a água volta a ficar na mesma altura no sifão e no vaso, mantendo o nível da água constante e impedindo que o cheiro do esgoto invada o banheiro

6. Depois da descarga, é hora de encher de novo. Com o tampão já de volta ao fundo da caixa-d’água, a água começa a preencher o recipiente até que uma alavanca presa a uma bóia trave a entrada de água, interrompendo o enchimento quando ela estiver cheia.

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Zona Rural: SUAS PROBLEMÁTICAS...

Zona Rural




DIFERENÇAS ENTRE ZONA URBANA E ZONA RURAL
ZONA URBANA
Conceito
A definição de zona urbana varia consoante o país. De uma forma geral, é considerada urbana qualquer zona que apresentar uma população igual ou superior a 2000 habitantes. A atualização dos modelos de crescimento urbano tem feito com que a densidade da população, a extensão geográfica e o desenvolvimento de infra-estruturas se combinem para ser pilares na delimitação deste tipo de zonas.
Embora seja difícil generalizar, as zonas urbanas costumam apresentar um maior preço em termos de superfície (o custo de vida é mais caro, nomeadamente os próprios terrenos e alugueres) e uma menor presença de emprego no setor primário comparando com as zonas rurais. Por outro lado, as zonas urbanas oferecem uma maior gama de recursos para a sobrevivência das pessoas.
As zonas urbanas como as cidades caracterizam-se pelo desenvolvimento do seu setor secundário (industrial) e terciário (serviços). Se, por um lado, os produtos e os serviços da cidade têm influência no comportamento do campo, já este, por sua vez, abastece as regiões urbanas com mercadorias agrícolas e pecuárias.
Em geral, o espaço urbano excede os próprios limites da cidade, já que se formam grandes áreas metropolitanas periféricas agrupadas em seu redor.
Convém destacar que a taxa de urbanização é o índice demográfico que expressa a relação percentual entre a população urbana (os habitantes das cidades) e a população total de um país. Quanto maior o valor, maior é o nível de desenvolvimento.
Desde a Revolução industrial, a população urbana tem vindo a experienciar um crescimento constante. De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em 2008, a população mundial terá sido de 50% em população rural e de 50% em população urbana, ano a partir do qual se tem vindo a registar uma ocupação cada vez maior das cidades.
Definição de Zona Urbana no Brasil
Zona urbana é a área de um município caracterizada pela edificação contínua e a existência de equipamentos sociais destinados ás funções urbanas básicas, como habitação, trabalho, recreação e circulação.
No Brasil, a Lei Nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 define zona urbana deve observar o requisito mínimo da existência de melhoramentos em pelo menos dois dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de três quilômetros do local considerado.
A legislação municipal pode ainda considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nesses termos.
Pontos negativos da Zona Urbana
Zona Rural
Lixão: um dos problemas da zona urbana
Um dos pontos negativos é a grande produção de lixo e o destino inadequado desses resíduos. Lixões são formados a céu aberto, fato que provoca a poluição do solo, da atmosfera, da água subterrânea, além de gerar muitas doenças.
Zona Rural
Congestionamentos no trânsito
Os congestionamentos no trânsito, a violência, moradias em locais inadequados, desigualdade social e população em situação de rua são outros problemas comuns nos grandes centros urbanos brasileiros.
ZONA RURAL
Zona Rural
Zona rural
Zona rural é uma região que não integra o perímetro urbano, ou seja, é uma área do município não classificada como zona urbana ou zona de expansão urbana.
Definição
Por oposição a zona urbana, definem-se as zonas rurais (ou o meio rural, ou campo) como as regiões no município não classificadas como zona urbana ou zona de Expansão Urbana, não urbanizáveis ou destinadas à limitação do crescimento urbano, utilizadas em atividades agropecuárias, agro-industriais, extrativismo, silvicultura, e conservação ambiental.
A zona rural é de fundamental importância para nossas vidas, pois nela são desenvolvidas as atividades agropecuárias, como o cultivo de vários alimentos (arroz, feijão, frutas, legumes, etc.) e a criação de animais (bois, vacas, porcos, entre outros).
Embora tradicionalmente estas áreas tenham sido primariamente utilizadas para a agricultura ou pecuária, atualmente grandes superfícies podem estar protegidas como uma área de conservação (de flora, fauna ou outros recursos naturais), terras indígenas, reservas extrativistas e ter outra importância económica, por exemplo, através do turismo rural ou ecoturismo.
Outra característica econômica da zona rural é o ecoturismo, também chamado de turismo rural. Essa é uma atividade realizada de forma consciente e ecologicamente correta, que segue os princípios elementares de desenvolvimento sustentável.
Muitas pessoas buscam sair da rotina estressante da zona urbana, e encontram na zona rural uma forma de descanso.
Entre as atividades realizadas no campo estão: trilhas ecológicas, cavalgadas, banhos em cachoeiras, etc.
A zona rural também tem as importantes funções de preservar a biodiversidade de um determinado local, garantir a qualidade da água e manter as terras indígenas. Nesse sentido, as Unidades de Conservação foram criadas com o intuito de preservar o patrimônio ambiental e cultural do país.
Diferenças entre Zona urbana e Zona Rural
Há pessoas que moram na cidade, outras que moram no campo.
As pessoas que moram na cidade formam a comunidade urbana e as pessoas que vivem no campo formam a comunidade rural.
Na comunidade urbana, há muitas coisas em comum, por exemplo alguns serviços como eletricidade, água e esgoto tratados, transportes coletivos, comunicação, rede de bancos e um comércio muito variado.
Nas cidades, as casas ou apartamentos são construídos bem junto uns dos outros.
A zona rural, também chamada de campo, é a região que fica fora da cidade.
As pessoas vivem no campo em sítios, chácaras, fazendas, etc.
As casas da zona rural não são construídas perto uma das outras. A maioria das pessoas que vivem na comunidade rural trabalham cuidando da lavoura e do gado.
As que cuidam da lavoura são chamadas de agricultores ou lavradores. Ela trabalham na terra, plantam, colhem e vendem os produtos. Quem cria os animais como bois, cavalos, cabras, porcos, aves são chamadas pecuaristas.
As formas de diversão e distração das pessoas variam muito de um lugar par o outro. É muito importante que todas as pessoas procurem se divertir e distrair para poder manter a saúde mental e física.
Nas cidades há formas para as pessoas se distraírem: cinemas, teatro, zoológico, parques, televisão, etc.
No campo, onde a vida é mais simples e não existem muitas escolhas para diversão, as pessoas se divertem pescando, andando a cavalo, tomando banho de rio, cachoeira, freqüentando rodeios, bailes, etc.
Na cidade ou no campo as pessoas podem se distrair lendo bons livros, fazendo passeios a pé, conversando.
Fonte: www.trabalhosescolares.net
Zona Rural
O que é usucapião especial rural?
Essa modalidade se assemelha a usucapião urbana, só que nesse caso se trata de área rural não superior a 50 (cinqüenta) hectares.
O possuidor que requerer a aquisição da propriedade do imóvel por meio da usucapião especial rural não pode ser proprietário de outro imóvel, seja ele urbano ou rural.
Outro aspecto é que o possuidor deve possuir o imóvel de forma mansa, pacífica e ininterrupta, pelo prazo de 5 (cinco) anos.
Não depende de boa-fé e nem de justo título. Exige-se, apenas, que o imóvel rural esteja sendo utilizado para fins de moradia, e de forma produtiva.
Sobre tal matéria disciplina o art. 191 da CR/88 e 1.239 do CC:
Art. 191 - Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Art. 1.239 - Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Fonte: www.jurisway.org.br
Zona Rural

Urbanização

Definição
Urbanização é um conceito geográfico que representa o desenvolvimento das cidades. Neste processo, ocorre a construção de casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas, hospitais, rede elétrica, shoppings, etc.
Este desenvolvimento urbano é acompanhado de crescimento populacional, pois muitas pessoas passam a buscar a infra-estrutura das cidades. A urbanização planejada apresenta significativos benefícios para os habitantes.
Porém, quando não há planejamento urbano, os problemas sociais se multiplicam nas cidades como, por exemplo, criminalidade, desemprego, poluição, destruição do meio ambiente e desenvolvimento de subhabitações.
A urbanização é uma das responsáveis pelo êxodo rural (saída das pessoas do meio rural para as grandes cidades).
A disciplina destinada ao estudo da urbanização chama-se urbanismo.
Fonte: www.trabalhosfeitos.com
Zona Rural

Êxodo rural

Historicamente, os habitantes do campo deslocam-se da zona rural para a zona urbana em busca de condições de uma vida melhor, provocando o êxodo rural.
Os principais motivos que fazem com que grandes quantidades de habitantes saiam da zona rural para as grandes cidades são: busca de empregos com melhor remuneração, mecanização da produção rural, fuga de desastres naturais (secas, enchentes, etc.), baixa qualidade de ensino e necessidade de melhor infra-estrutura e serviços (hospitais, transportes, educação, etc.).
êxodo rural provoca, na maioria das vezes, o agravamento de problemas sociais. Cidades que recebem grande quantidade de migrantes, muitas vezes, não estão preparadas para tal fenômeno.
Os empregos não são suficientes e muitos imigrantes partem para o mercado de trabalho informal e passam a residir em habitações sem boas condições (favelas, cortiços, etc).
Os municípios rurais também acabam sendo afetados pelo êxodo rural.
Com a diminuição da população local, diminui a arrecadação de impostos, a produção agrícola decresce e muitos municípios acabam entrando em crise. Há casos de municípios que deixam de existir quando todos os habitantes deixam a região.
Fonte: www.oitcinterfor.org
Zona Rural
O que é Zona rural?
Zona rural é o espaço compreendido no campo. É uma região não urbanizada, destinada a atividades da agricultura e pecuária, extrativismo, turismo rural, silvicultura ou conservação ambiental. É no espaço rural onde se produz grande parte dos alimentos consumidos no espaço urbano.
Muitas vezes as áreas rurais e urbanas não são facilmente identificáveis, em razão da grande integração que tem ocorrido entre elas. Entretanto algumas características sobressaem em cada paisagem.
Na zona rural há grandes áreas verdes, que podem ser naturais ou cultivadas.
É nessa região que são desenvolvidas sobretudo as atividades do setor primário de produção: agricultura, pecuária e extrativismo.
Em geral nas zona rural há pouca concentração de pessoas e de construções, sendo marcante a presença de elementos naturais como rio e vegetação.

Êxodo rural

Êxodo rural é um fenómeno social que acontece quando há um deslocamento da população do campo (zona rural) para a cidade (zona urbana) normalmente em busca de melhores condições de vida.
As causas do êxodo rural podem ser: falta de investimento no setor agrícola para proporcionar mais competitividade, necessidade de infra-estrutura (escolas, hospitais, estradas etc). Como consequência, o aumento descontrolado de população nas cidades provoca o desordenamento de habitações (surgimento de favelas), aumento do desemprego, da violência etc.
Fonte: www.significados.com.br
Zona Rural
Em geral, a Área Rural ou Zona Rural é uma área geográfica que se encontra fora das cidades e vilas.
Os Recursos de Saúde e Serviços Administrativos do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA define a palavra "rural" como abrangendo "... toda a população, habitação e território não incluídos dentro de uma área urbana. Tudo o que não é urbana é considerado rural ".
Áreas rurais típicos têm uma baixa densidade populacional e pequenos assentamentos.
Áreas agrícolas são comumente rural, embora isso são outros, como florestas. Diferentes países têm definições de "rural" diferentes para fins estatísticos e administrativos.
Fonte: en.wikipedia.org
Zona Rural
Por oposição a zona urbana, definem-se as zonas rurais (ou o meio rural, ou campo) como as regiões no município não classificadas como zona urbana ou zona de Expansão Urbana, não urbanizáveis ou destinadas à limitação do crescimento urbano, utilizadas em atividades agropecuárias, agroindustriais, extrativismo, silvicultura, e conservação ambiental.
Embora tradicionalmente estas áreas tenham sido primariamente utilizadas para a agricultura ou pecuária, atualmente grandes superfícies podem estar protegidas como uma área de conservação (de flora, fauna ou outros recursos naturais), terras indígenas, reservas extrativistas e ter outra importância económica, por exemplo, através do turismo rural ou ecoturismo.
Fonte: pt.wikipedia.org