terça-feira, 11 de novembro de 2014

Cada dia é uma pequena vida...


:: Rosana Braga :: 




Nos últimos 18 meses, especialmente, tenho buscado uma compreensão ainda mais profunda de mim mesma e, consequentemente, de cada alma que de mim, de alguma forma, se aproxima...

Nesta jornada, tenho descoberto e confirmado, cada vez com maior lucidez, uma verdade que pode ser ótima (ou não) dependendo da forma como lidamos com ela: cada dia é uma pequena vida!

Cada situação é uma encruzilhada. Cada passo é uma escolha que pode mudar tudo. Talvez seja exatamente por isso que é tão difícil nos mantermos fiéis aos sentimentos que mais desejamos experimentar: alegria, auto-estima, gentileza, amor...

Um passo vacilante... e tudo se modifica. O que era amor pode se transformar em ciúme, egoísmo, raiva, medo. O que era alegria pode se transformar em dúvida, desesperança, tristeza. O que era auto-estima pode se transformar em insegurança, agressividade, dor. O que era gentileza pode se transformar em intolerância, desistência, arrogância.

Uma atitude, uma escolha... e tudo pode mudar! E isso me faz lembrar da máxima Orai e vigiai. Quando a gente ora, pede o que deseja, entra em estado de humildade, receptividade, esperança... Mas um minuto depois, é preciso que entremos em vigília constante.

Somos passionais, motivados por reações. Ainda não aprendemos a ponderar. Reagimos automaticamente a partir de crenças limitantes, de preconceitos e defesas internas. Reagimos: este é o problema.

Precisamos começar a agir. Sempre agir. Cada passo precisa ser uma ação consciente, atenta, lúcida. E para que isso se torne possível, só há uma maneira: treino, prática, repetição... dia após dia até que se torne hábito.

Só podemos destruir um velho hábito que já não nos interessa se no lugar dele construirmos um novo, que revele uma nova direção, um novo caminho. Os sentimentos difíceis continuarão dentro da gente, mas em vez de reagirmos a eles, podemos decidir por uma nova ação.

Em último caso, tenho feito assim: quando ainda não sei qual a nova ação que posso ter diante de um sentimento difícil, opto pelo silêncio. Respiro fundo, entro em contato com o que estou sentindo, reconheço que estou me deixando atingir pelo que está acontecendo e simplesmente espero, em silêncio, até que consiga encontrar, dentro de mim, uma nova maneira de agir diante de velhos sentimentos.

E assim, de vida em vida, um dia de cada vez, pretendo acordar amanhã mais positiva do que fui hoje...

http://clinicapsicologia.blogspot.com.br/2014/01/cada-dia-e-uma-pequena-vida.html

BENEFÍCIOS DO VINAGRE DE MAÇÃ PARA A SAÚDE

Vinagre de maçã

O uso de vinagre para combater infecções e outras condições agudas remonta a Hipócrates, (460-377 a.C.) o pai da medicina moderna, que recomendava uma preparação vinagre para ulcerações de limpeza e para o tratamento de feridas. O vinagre de maçã é atualmente muito popular, vez que emagrece, reduz o colesterol ruim e triglicérides, além de ser um excelente antioxidante, importante no combate efetivo aos radicais livres.

As propriedades químicas e organolépticas dos vinagres são funções do material de partida e do método de fermentação. O ácido acético e o ácido orgânico volátil, que identificam o produto como o vinagre, são responsáveis pelo sabor acre e odor pungente cortante dos vinagres. Outros constituintes do vinagre incluem vitaminas, sais minerais, aminoácidos, compostos polifenólicos (ácido galico, catequina, ácido cafeico, ácido ferúlico) e ácidos orgânicos não-voláteis (ácido tartárico, cítrico, málico, láctico).


O vinagre possui uma longa história de combate a uma série de doenças e distúrbios, tais como amigdalite, apatia, asma, azia, cólera, contusões, difteria, disenteria, erupções cutâneas, escarlatina, escorbuto, febre alta, febre do feno, infecções urinárias, inflamações externas, intoxicação alimentar, lesões articulares, má visão, mau hálito, obesidade, rouquidão e unhas quebradiças. Para usufruir dos benefícios do vinagre, basta incorporá-lo no dieta regular. No caso do tratamento de doenças e distúrbios externos, tais como pele, contusões e problemas capilares, o vinagre é aplicado diretamente no local, geralmente diluído (uma parte de vinagre para três de água).


As propriedades químicas e organolépticas dos vinagres são funções do material de partida e do método de fermentação. O ácido acético e o ácido orgânico volátil, que identificam o produto como o vinagre, são responsáveis pelo sabor acre e odor pungente cortante dos vinagres. Outros constituintes do vinagre incluem vitaminas, sais minerais, aminoácidos, compostos polifenólicos (ácido galico, catequina, ácido cafeico, ácido ferúlico) e ácidos orgânicos não-voláteis (ácido tartárico, cítrico, málico, láctico).


Recentes investigações científicas demonstram claramente as propriedades antimicrobianas do vinagre, mas, principalmente, no contexto da preparação de alimentos. O vinagre não diluído pode ser utilizado de forma eficaz para a limpeza de dentaduras, e, ao contrário de soluções alcalinas, os resíduos deixados em vinagre dentaduras não foram associados com lesão da mucosa.
Benefícios do vinagre de maçã


O vinagre de maçã é um tipo de vinagre feito pela fermentação de cidra de maçã. Durante o processo de fermentação, o açúcar na cidra da maçã é quebrado pelas bactérias e leveduras em álcool e em seguida se torna vinagre. Como muitos tipos de vinagre, o vinagre de maçã contém uma substância chamada ácido acético. O vinagre de maçã contém alguns outros ácidos, como o láctico, cítrico e málico. Esse vinagre ajudar na cura de alergias, sinusite, acne, colesterol alto, gripes, fadiga crônica, candidíase, refluxo ácido, dor de garganta, dermatite de contato, artrite e gota. O vinagre de maçã também ajudar a quebrar a gordura e é amplamente utilizado para emagrecer. Também tem sido relatado que uma dose diária de vinagre de maçã em água ajuda a controlar a pressão arterial.


Alguns estudos preliminares sugerem que o vinagre (tanto de vinagre de maçã e outros tipos) podem beneficiar as pessoas com diabetes. O ácido acético encontrado nos vinagres em geral podem ajudar a diminuir a pressão sanguínea elevada, de acordo com um estudo realizado em animais publicado em Bioscience, Biotechnology and Biochemistry, em 2001. Também foi publicado no British Journal of Nutrition, um estudo de 2006 que descobriu que ratos alimentados com ácido acético por 19 dias tiveram uma redução significativa nos níveis de colesterol total e triglicérides.


Uma das propriedades mais importantes do vinagre de maçã é o benefício da perda de peso, vez que pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue (beneficiando também diabéticos), impedir o acúmulo de gordura, causar uma sensação de saciedade e reduzir o apetite quanto tomado antes das refeições. Além de mais, o vinagre de maçã ajuda a eliminar os radicais livres, causadores de danos oxidativos em nossos corpos. O vinagre de maçã limpa e equilibra o organismo. Esta característica também contribui para a limpeza e desintoxicação do fígado e outros órgãos.

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GOIABA: BENEFÍCIOS E PROPRIEDADES MEDICINAIS


Goiaba – Psidium guavaA goiaba (Psidium guajava) é a fruta da goiabeira, sendo uma planta medicinal também conhecida como guava, goiabeiro, guave, guayaba (espanhol), dentre outros nomes populares. Pertence a família Myrtaceae.


Benefícios da goiaba

Na casca, fruta e folha da goiaba se concentram as propriedades da planta, que possui uma longa história de usos medicinais. Os índios Tikunausam tradicionalmente a decocção das folhas e das cascas da goiaba para curar diarreia e disenteria, inclusive, a Farmacopeia da Holanda considera as folhas da goiabeira indicadas para o tratamento da diarreia. Os indígenas também usam para dor de garganta, vômitos, problemas de estômago, vertigem e para ajudar a regularizar períodos menstruais.

As folhas de goiaba são mastigadas para aliviar o mau hálito e estancar sangramentos na gengiva. O extrato de folhas é usado também como uma ducha para candidíase. As folhas são esmagadas e aplicadas em feridas e contusões. É dito que as folhas de goiaba mastigadas antes de iniciar o consumo de bebidas alcóolicas previnem o aparecimento de ressacas. A decocção da casca ou folhas ou infusão da flor é usada topicamente para úlceras e feridas na pele. As flores esmagadas são aplicadas em inchaços nos olhos, lesões oculares e conjuntivite. A goiaba é amplamente utilizada na medicina popular como um antisséptico natural, inclusive quando interage com outros antissépticos sintéticos e concentrados, potencializa os efeitos em função de suas propriedades hipoalergênicas (diminui as possibilidades da incidência de alergias).

O uso da goiaba para o tratamento da gastroenterite, diarreia e outros disturbios digestivos tem sido validado em numerosos estudos. Ensaios clínicos em humanos que o extrato vegetal da goiaba é eficaz no tratamento de diarreia em adultos. Os extratos de folhas de goiaba e suco da fruta também tem sido estudado clinicamente para a diarreia infantil. Em um estudo clínico com 62 crianças com enterite por rotavírus infantil, a taxa de recuperação foi de três dias em 87,1% das crianças que foram controlados com a goiaba, cessando em um efeito mais curto do que nos pacientes que apenas foram feitos controles¹.

Em um estudo de 2003, pesquisadores brasileiros relataram que extratos de folhas de goiaba têm numerosos efeitos sobre o sistema cardiovascular que pode ser útil no tratamento da arritmia cardíaca. Outras pesquisas anteriores já indicavam que a folha possui propriedades antioxidantes benéficas para o coração, melhorando a função miocárdica.

A goiaba é rica em taninos, fenóis, triterpenos, flavonoides, óleos essenciais, saponinas, carotenoides, lectinas, vitaminas, fibras e ácidos graxos. A fruta é rica em vitamina C e uma boa fonte de pectina – uma fibra dietética. As folhas de goiaba são ricas em flavonoides, principalmente a quercetina, sendo que grande parte da atividade terapêutica da goiaba é atribuída a estes flavonoides, que têm demonstrado atividade antibacteriana. Acredita-se que a quercetina contribui para o efeito antidiarreico da goiaba, sendo capaz de relaxar o músculo liso intestinal e inibir as contrações intestinais. Além disso, outros flavonoides e triterpenos presentes nas folhas de goiabeira mostraram atividade antiespasmódica.

A goiaba também possui propriedades antioxidantes atribuídas aos polifenóis encontrados nas folhas. Os carotenoides se convertem em vitamina A e tem efeito antioxidante dentro das célula. 100g de polpa de goiaba corresponde há cerca de 8% da necessidade diária de vitamina A. A goiaba também contém vitaminas do grupo B, exceto B12. Também estão presentes a vitamina E, assim como cálcio, fósforo, magnésio e ferro. Seu mineral mais abundante é o potássio.
O uso da goiaba para emagrecer, reduzir calorias e diminuir os níveis de açúcar no sangue

Em dois estudos randomizados em humanos, o consumo de frutos de goiaba por 12 semanas, além de reduzir a pressão arterial, também diminuiu os níveis de colesterol total em 9%, diminuição de triglicérides em quase 8%, além de aumentar a taxa de colesterol HDL (considerado “colesterol bom”) em 8%. Os efeitos foram atribuídos ao alto teor de potássio e fibras solúveis da fruta. O grande porém é que, neste estudo, o consumo diário de goiabas durante 12 semanas era muito alto, por isso os resultados foram tão satisfatórios. O suco de fruta de goiaba tem sido recomendado para diminuir os níveis de açúcar em diabéticos. Na culinária, a goiaba é utilizada como ingrediente principal em geleias, bolos, doces e outros preparos.
O cultivo da goiaba

A goiabeira é uma árvore de sombra comum no Brasil. Algumas árvores chegam há mais de 20 metros de altura. O tamanho das goiabeiras pode variar mais de 10 metros, de acordo com sua variedade, assim como o tamanho dos frutos. É cultivada em vários trópicos do mundo, vez que pode sobreviver há uma variedade solos, se reproduz facilmente e frutifica de forma relativamente rápida. Os frutos contêm numerosas sementes que podem produzir uma árvore frutífera em cerca de quatro anos. Nas florestas e matas, as goiabas são muito apreciadas por pássaros e macacos, que dispersam sementes de goiaba em suas fezes e ajudam a propagar a espécie.
Contraindicações e efeitos colaterais da goiaba

O consumo excessivo de goiabas não é indicado para pessoas com aparelho digestivo frágil ou com problemas intestinais.

História e curiosidades

Sementes de goiaba armazenadas com sementes de outras plantas como feijão, abóbora e milho foram encontradas em sítios arqueológicos no Peru datados de milhares de anos. A espécie Psidium guajava faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil.

http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/goiaba-beneficios.html

Que tal falar sobre o que sente?


:: Rosemeire Zago :: 

Todos nós temos um pouco de dificuldade em lidar com nossos sentimentos. Tudo começa quando ainda somos crianças. Naquela época, raramente tínhamos alguém que nos desse apoio para que pudéssemos demonstrar sentimentos como raiva, ciúme, inveja, vergonha, nem chorar nos era permitido. Nos ensinavam, com raríssimas exceções, que nada devíamos demonstrar e, aos poucos, aprendemos a reprimir o que sentimos.

Quando não tivemos quem nos ajudasse a lamentar nossos momentos de dor, solidão, tristeza, acabamos por bloquear, esconder, até para nós mesmos, tudo aquilo que sentimos. Queremos ser fortes e conseguimos, mas só nós sabemos qual o preço que pagamos. Com o tempo, começamos a perceber que tudo aquilo que por anos ficou muito bem guardado, começa de alguma forma a pedir, para não dizer gritar, que precisa sair. É neste momento que, inconscientemente, criamos situações nas quais estes sentimentos possam ser experimentados novamente. 

Quando vivemos situações de desprezo, rejeição, abandono, solidão, quando criança, e não havia quem pudesse suportá-la ao nosso lado, passamos a recriar situações e relacionamentos para podermos expressá-los aqueles mesmos sentimentos que foram reprimidos, com a fantasia inconsciente de resolver o trauma original. Nem sempre recriamos as mesmas situações, mas, sim, qualquer situação que nos faça sentir os mesmos sentimentos. 

Sentimentos de rejeição, abandono e abusos vividos durante a infância são os mais difíceis de serem superados. É como se registrássemos que não somos dignos de sermos amados, nem aceitos por aquilo que somos, gerando assim muitas dificuldades nos relacionamentos pela necessidade constante de aprovação e reconhecimento. Por exemplo, uma pessoa que viveu situações de rejeição e abandono durante sua infância, pode buscar, é isso mesmo, buscar inconscientemente, situações que a façam se sentir abandonada e rejeitada. 

Se teve um pai e/ou mãe que a rejeitaram, foram ausentes, distantes, poderá fazê-la recriar relacionamentos com pessoas que a façam se sentir igualmente rejeitada e abandonada. Com qual intenção? Para que possa se libertar daqueles sentimentos que tanto machucaram e continuam a machucar, mesmo depois de muitos anos. 
Mas para isso é importante ter alguém com quem possa contar o que sentiu, lamentar, e receber todo apoio que não recebeu na época que aconteceu. Há pessoas que perderam pessoas significativas quando crianças e até hoje, já adultas, não choraram, nem elaboraram, e muito menos superaram essa dor. 
Ser capaz de falar sobre a dor que sentimos significa que inconscientemente estamos dispostos a aceitar e superar o que nos aconteceu. O que nem sempre é fácil, pois assusta, causa medo de sentir mais dor, o que faz com que as pessoas evitem tocar nestes assuntos, o que só causa mais dor. O fato de não falar sobre o que sentimos, não nos isenta de senti-los. 

Quando passamos uma vida sendo machucados e passamos por cima, ignorando como se nada tivesse acontecido, pois do contrário ficaríamos completamente sós, acabamos por permitir que outras pessoas nos machuquem mais e mais. Assim, perdemos o foco em nossa própria vida, deixando de nos ouvir para ouvir aos outros, deixamos de ser nós mesmos para sermos quem gostariam que fôssemos, e é assim que nos perdemos de nossa essência, de quem somos verdadeiramente. É preciso lembrar e ter consciência que se um dia alguém não o aceitou, o abandonou, muitas outras lhe deram valor, gostam de você e estão ao seu lado. 

É preciso parar com essa busca incessante de aprovação, seja de quem for, geralmente dos genitores, e que pode se estender por toda uma vida, do contrário, de vítima poderá se tornar em algoz de si mesmo. Se a rejeição ainda está viva como se existisse no momento presente é porque, de alguma forma, você assim permite. Interrompa esse círculo vicioso de dor. Libere este sentimento para que ele se dissolva e pare de se torturar. Hoje você não precisa mais passar pelas mesmas agressões, indiferença, desprezo, vergonha, humilhação, entre tantas outras situações que já vivenciou. Hoje você pode viver na harmonia, paz, tranqüilidade, pois essa condição só depende de você. 

Enquanto criança, não temos muitos recursos para nos defender, mas, hoje, adultos, podemos, e temos todo direito de sermos pessoas inteiras, felizes, sem implorar por carinho, apoio, compreensão, amor. Com certeza, você deve ter muitos momentos agradáveis registrados em sua mente. Muitas palavras e atitudes de carinho. Traga isso para o momento presente. Por que se sentir desvalorizado, diminuído, inferior, rejeitado, porque uma pessoa não o aceitou ou demonstrou aquilo que você precisava? Por que não permitir que o amor de outras pessoas, que com certeza há ao seu redor, cheguem até seu coração? Quais são as pessoas que lhe demonstram amor, carinho, atenção, que lhe tratam com respeito, dignidade e consideração? Valorize essas pessoas, deixe que o amor que sentem por você seja muito maior que a rejeição e o desprezo que recebeu um dia. Você pode reagir!

A quem você gostaria de agradecer por uma palavra, um gesto, apoio, que um dia recebeu? Você já falou para essa pessoa o quanto lhe ajudou quando precisou? Por que não fazer isso agora? Dê um telefonema, escreva um e-mail, marque um almoço, jantar, um suco, um momento para falar da diferença que fez em sua vida. 
Você deixará essa pessoa feliz e você ficará mais ainda em saber que há pessoas com quem pode contar. Divida estes bons sentimentos com quem conseguiu fazê-los despertar dentro de você. 

A vida não pode ser contabilizada apenas por dor, mágoas, tristezas... mesmo que um dia existiram elas podem ser substituídas por alegria, paz, harmonia. Saber valorizar o que recebemos de bom e partilhar com quem nos faz sentir vivos, alegres, pode ser um antídoto contra a dor que nos fizeram um dia sentir. Solte essa dor, chore o que não chorou, procure quem possa ouvi-lo, só assim irá conseguir se libertar daquilo, que por mais que negue, ainda dói dentro de você.

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SOJA: BENEFÍCIOS E PROPRIEDADES MEDICINAIS.


Soja – Glycine maxA soja (Glycine max) é uma planta também conhecida como feijão-da-China, feijão-soja, soya(espanhol), soy e soyabean (inglês), sojabohne (alemão), dentre outros nomes populares. A soja “tradicional” faz referência à espécie Glycine soja. Já a soja consumida amplamente é aGlycine max, uma estirpe selecionada da planta, de qualidade superior, com maior teor de óleos e proteínas. Pertence a família Fabaceae.


Benefícios da soja

A soja, além de ser um alimento nutritivo, rico em proteínas de fácil digestão, pode auxiliar em dietas para perda de peso, redução de gordura e colesterol ruim e até mesmo prevenção do câncer e de várias outras doenças. A proteína de soja pode ser utilizada como suplemento natural para a recuperação muscular. Pode prevenir ou retardar doenças que vêm com a idade avançada, incluindo certas formas de câncer, mal de Alzheimer e várias formas de doenças do coração, incluindo ataques cardíacos e derrames.

A soja é um alimento que contém quantidades mínimas de gordura e colesterol, sendo rica em proteínas de fácil digestão. Os produtos à base de soja costumam ser ricos em antioxidantes e aminoácidos importantes, sendo muitas vezes apontados em estudos como responsáveis na prevenção de certas formas de câncer. As isoflavonas daidzeína e genisteína são encontrados em abundância na soja. É um alimento conhecido como possuidor “proteínas completas”, ou seja, quaisquer aminoácidos que o corpo é incapaz de produzir por conta própria são encontrados na planta. Lembrando que o corpo necessita de 20 aminoácidos para se sustentar, mas apenas 11 destes são produzidos naturalmente dentro do corpo. Os outros nove são encontrados em dietas. A soja é a única fonte vegetal que contém todos esses nove aminoácidos.

Por causa das hormonas encontradas na planta, a planta também previne cancros hormonais, incluindo os da mama, bexiga, próstata e do cólon. Acredita-se também que o pó de proteína de soja pode contribuir para cortar os sintomas da menopausa nas mulheres e pesquisas tentam concluir se a soja protege contra a osteoporose. Os antioxidantes encontrados na soja combatem a formação de placas nos vasos sanguíneos, responsáveis por obstruir as vias e causar derrames e ataques cardíacos. Além disso, os antioxidantes encontrados no tecido da planta podem reduzir os sintomas da artrite.

A Glycine max é base para diversos produtos, incluindo o leite de soja, o tofu, o miso e o molho tamari (tradicional na cozinha da Indonésia e outros países do Oriente), além de outros alimentos consumidos por todo o mundo. A espécie Glycine max faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil.
Contraindicações e efeitos colaterais

Estudos preliminares apontaram que o consumo em excesso de soja pode reduzir o número de espermatozóides e em alguns casos causar ginecomastia.

http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/soja-glycine-max-proteina-tofu-leite-de-soja.html

ABACAXI: BENEFÍCIOS E PROPRIEDADES MEDICINAIS

Abacaxi – Ananas comosusO abacaxi (Ananas comosus) é a fruta obtida do abacaxizeiro, sendo também conhecida como ananás e pineapple (inglês). Pertence a família Bromeliaceae.


Benefícios do abacaxi

O abacaxi é originário da América da Sul, mas também pode ser encontrado em outros países com clima tropical e semitropical por todo o mundo. Algumas tribos brasileiras usavam o abacaxi como alimento básico. A fruta do abacaxi fresco ou do suco extraído da fruta possui uma quantidade muito baixa de gordura e colesterol, sendo a fruta recomendada em várias dietas para emagrecer. O abacaxi é indicado para consumo por pessoas de todas as idades.

O abacaxi é uma fonte natural rica em manganês, mineral que ajuda a fortalecer os ossos e tecidos do corpo. Também é rico em bromelina, enzima responsável pela divisão de proteínas, capaz de reduzir a agregação de plaquetas e diminuir o tempo de sangramentos. O suco de abacaxi, rico em bromelina, ajuda na cura de tosses e resfriados, além de soltar o muco do corpo. A bromelina uma substância eficaz no combate de infecções, vermes intestinais e outros parasitas. A bromelaína, também presente na fruta, ajuda na digestão de proteínas e evita a formação de coágulos sanguíneos.

Alguns outros benefícios do abacaxi incluem o alívio de náuseas (incluindo as causadas por cinetose, ou seja, sensação de enjoo ou náusea quando se anda em qualquer meio de transporte, ou se movimenta o corpo de forma inabitual, perturbando o sistema vestibular responsável pelo equilíbrio), prisão de ventre, dentre outras. Estudos tentam demonstrar a eficácia da enzima em destruir células cancerosas, ajudando assim o sistema imunológico do corpo, combatendo tumores e a aterosclerose. Soluções feitas a partir de abacaxi quando esfregadas diretamente no couro cabeludo, também combatem a caspa. Alguns estudos indicam que o Abacaxi pode ajudar a aumentar na absorção de cálcio pelo organismo, ajudando a prevenir a osteoporose.
Contraindicações e efeitos colaterais do abacaxi

O consumo do abacaxi não é muito recomendado para pacientes com gota e artrite-reumatoide. O abacaxi também pode aumentar a taxa de glicose, sobretudo em preparos onde a fruta é cozida. Neste caso, se recomenda cautela no consumo por parte de pacientes portadores de diabetes.

História e curiosidades

O abacaxi possui uma enzima tão ácida que é utilizada para amaciar a carne. A mesma enzima é capaz de remover as impressões digitais de vários cortadores de abacaxi após uma exposição prolongada.

O abacaxi já foi um símbolo de status entre os primeiros exploradores europeus. Quanto mais exótico e caro era o abacaxi oferecido aos convidados, maior era considerada a classe social do anfitrião. A fruta do abacaxi simbolizava hospitalidade e amizade nas colônias. A espécieAnanas comosus faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil.

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O USO DO CHÁ DE QUEBRA-PEDRA PARA ELIMINAR PEDRAS NOS RINS

Chá de quebra-pedra

o chá de quebra-pedra é muito tradicional na medicina popular, sendo utilizado com eficácia por gerações de povos indígenas da Amazônia para ajudar na eliminação de cálculos biliares (vesícula biliar) e cálculos renais (pedras nos rins).
Como fazer o chá de quebra-pedra

Outras propriedades principais do chá de quebra-pedras incluem o fortalecimento, desintoxicação e proteção do fígado e dos rins, redução do ácido úrico e aumento da vontade de urinar, combate à ação de vírus, incluindo hepatite, herpes e HIV, redução da hipertensão e dos níveis de colesterol ruim corpo. A infusão de erva inteira é utilizada como remédio tradicional. No caso de prevenção ou manutenção em condições de pedras no rins, profissionais recomendam uma ou duas xícaras de chá de quebra-pedras por semana.

Para expelir pedras existente, de 2 a 4 copos diários sob supervisão médica são as dosagens mais utilizadas. No caso de extratos em cápsulas, a dosagem vária de acordo com a concentração e recomendação presentes na bula.
Benefícios do chá de quebra-pedra

A Escola Paulista de Medicina realizou estudou com seres humanos e ratos com pedras nos rins. Os pacientes consumiram o chá de quebra-pedra entre 1 e 3 meses, sendo relatado que o chá promoveu a eliminação das pedras. Também foi notado um aumento significativo de urina e excreção de sódio e creatina. O quebra-pedras aumenta a solubilidade dos sais alcalinos, deixando a urina menos concentrada. Também remove o excesso de ácido úrico da urina, melhorando o fluxo no canal urinário. Também é sugerido que a quebra-pedra aumenta os níveis de magnésio (substância que quebra as pedras no rim) e vitamina B6 (reduz a acidez da urina e também expulsa o oxalato de cálcio). Outros componentes na planta também atuam como relaxante muscular suave para ajudar a aliviar a dor e inflamação.
Contraindicações e efeitos colaterais do chá de quebra-pedra

O chá de quebra-pedra pode interagir com outros remédios antidiabéticos ou até potencializar os efeitos da insulina. Em altas doses a planta pode ser abortiva. Não deve ser consumido durante a gravidez. O quebra-pedro tem sido indicado como redutor da fertilidade feminina (contraceptivo). Pessoas com condições cardíacas frágeis só devem consumir o chá de quebra-pedra sob recomendação e supervisão médica.

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REMÉDIOS NATURAIS PARA ARTRITE

A dor artrítica pode variar a intensidade de acordo com o tipo de artrite e a região afetada.

A artrite é definida pela inflamação de uma articulação, normalmente acompanhada por dor, inchaço e rigidez, resultantes da infecção, traumatismo, alterações degenerativas, perturbações metabólicas, dentre outras causas.

Dentre os tipos (classificações) de artrite existente incluem: osteoartrite, artrite reumatoide, artrite gotosa (gota), artrite piogênica aguda, artrite psoriática, artrite séptica e a espondilite anquilosante. O diagnóstico é feito através de exame clínico de um profissional de saúde adequado. Todas as artrites potencialmente apresentam sintomas de dor, variando a intensidade de acordo com o tipo de artrite e a região afetada.

Conheça algumas ervas medicinais que são utilizadas como remédios naturais para o tratamento natural da artrite:

Arnica montana

Arnica montana

As raízes da Arnica montana contêm derivados de timol, que são usados como fungicidas e conservantes, e podem ter um efeito anti-inflamatório. Quando usado topicamente num gel a uma concentração de 50%, a Arnica montana possui o mesmo efeito para o tratamento dos sintomas de osteoartrite nas mãos comparado a géis com 5% de ibuprofeno. A Arnica montana contém a toxina helenalina, que pode ser venenosa caso a planta seja ingerida em grande quantidades. Pode provocar uma gastroenterite grave e causa hemorragia interna do aparelho digestivo em altas doses. O contato direto com a planta pode causar irritação da pele.

Alecrim

Alecrim

O chá de alecrim (Rosmarinus officinalis) é utilizado para o tratamento de artrite. Os quatro componentes anti-inflamatórios das folhas da planta são: earnosol, ácido oleanólico, ácido rosmarínico e ácido ursólico. Um estudo de 8 semanas foi publicado na edição de outubro de 2005 da revista Phytotherapy Research¹, para avaliar os benefícios do extrato de alecrim e dois outros suplementos de ervas no tratamento da artrite. O estudo envolveu 54 indivíduos diagnosticados com diferentes formas de artrite. Os pacientes com osteoartrite e artrite reumatoide que receberam suplementos à base de alecrim obtiveram redução significativa da dor. O extrato de alecrim não se mostrou eficaz apenas para controlar a dor, mas também a inflamação. O estudo concluiu que o alecrim diminuiu o nível de proteína c-reativa, que é um marcador de inflamação. Outro estudo apresentado em abril de 2009 da Planta Medica² avaliou os benefícios do alecrim na gestão da artrite. Este estudo foi realizado em modelos de animais e descobriram que o óleo de alecrim reduziu eficazmente a dor associada com a artrite. Os autores explicaram ainda que, assim como os analgésicos, o alecrim possui a capacidade de controlar a dor articular e melhorar a função articular, modificando a resposta do corpo à dor.

Sucupira

Sucupira
A sucupira (Pterodon emarginatus), é uma árvore brasileira que cada vez mais vem sendo utilizada no tratamento de dores. O óleo volátil retirado da casca e das sementes da planta, além de ser aromático, é muito utilizado no tratamento de reumatismo. O extrato também é utilizado para o tratamento de artrite, artrose, gota e reumatismo, além de aliviar dores nas costas e joelhos. Além disso, o chá de sucupira já se tornou uma bebida bastante popular no Brasil.

Açafrão-da-Índia – Curcuma longa

Curcuma longa – Açafrão-da-Índia

Estudos mostraram que a curcumina, substâncias presente na Curcuma longa, possui propriedades anti-inflamatórias e modifica as respostas do sistema imunológico. A cúrcuma parece ser mais eficaz na prevenção da inflamação comum do que na redução da inflamação nas articulações.

Garra-do-Diabo

Garra-do-Diabo

A garra-do-diabo (Harpagophytum procumbens) é nativa e se desenvolve na África, majoritariamente no deserto do Kalahari e nas estepes da Namíbia. Grupos indígenas africanos há muito tempo a utilizam como analgésico, anti-inflamatório, anti-reumático, para o tratamento de artrite, osteoartrite e outras doenças. Oficialmente, a planta consta na Farmacopeia Europeia como um tratamento efetivo para reumatismo e artrites. A planta ainda é relatada como uma alternativa ao uso de anti-inflamatórios não esteroidais como ácido acetilsalicílico, diclofenaco, nimesulida, piroxicam, celecoxib e ibuprofeno, por ter poucos efeitos adversos e por haver a possibilidade de uso por período prolongado.

Canela

Canela

A casca de canela pode melhor o fluxo de sangue, bem como a função do rim e baço. Ao aumentar o abastecimento sanguíneo no corpo, previne o aparecimento de causas de inflamação e dor em pacientes com artrite.

Ginseng

Ginseng

O ginseng contém componentes chamados ginsenósidos que possuem inúmeras atividades farmacológicas, especialmente eficaz contra a artrite. Uma pesquisa descobriu que vários ginsenósidos possuem efeitos anti-inflamatórios, podendo reduzir a inflamação na artrite reumatoide. Em laboratório, os pesquisadores criaram um novo ginsenósido chamado G-Rp1. Este ginsenósido, feita a partir dos ginsenósidos G-Rg5 e G-RK1 encontrados na raiz do ginseng, apresenta um efeito anti-inflamatório mais forte dos que ocorrem naturalmente nos ginsenósidos. Além disso, todos os ginsenósidos acima citados têm efeitos imunossupressores importantes na luta contra as doenças autoimunes.

Orégano

Óleo de orégano

O orégano é utilizado como um agente anti-inflamatório. As reações de radicais livres provavelmente estão envolvidos na artrite degenerativa Um estudo recente mostrou que o carvacrol, a principal substância do óleo de orégano, possui a capacidade de prevenir a artrite autoimune. O carvacrol parece ativar o sistema de defesa anti-inflamatório natural conhecido como proteínas de choque térmico (HSP ou chaperona).

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BENEFÍCIOS DO VINAGRE DE ARROZ PARA A SAÚDE


Vinagre de arroz

O vinagre de arroz integral, muito utilizado sobretudo na culinária do sushi no Japão e na culinária chinesa, é rico em aminoácidos, além de ser um poderoso antisséptico. O vinagre de arroz é usado para cozinhar e como ingrediente em remédios curativos, sendo feito diretamente do arroz integral. A crença na cura através do vinagre de arroz descende através de milhares de anos de cultura japonesa. A maior parte do vinagre japonês comercial é feita a partir de restos de vinho.

Além disso, o vinagre de arroz, assim como todos os vinagres, é um poderoso anti-séptico. Ele elimina bactérias perigosas como a Salmonella e Streptococcus ao entrar em contato. A indústria do sushi é largamente dependente da capacidade do vinagre para impedir que os germes cresçam no peixe cru. Investigações científicas demonstram claramente as propriedades antimicrobianas do vinagre, principalmente no contexto da preparação de alimentos.
Tipos de vinagre de arroz

O vinagre de arroz é feito por um processo semelhante ao do vinho de arroz, consumido sobretudo pelos japoneses e chineses ao longo da história. O processo de fermentação do vinho de arroz acrescenta bactérias para transformar o álcool em ácido (vinagre). Existem vários tipos de vinagre de arroz. O vinagre de arroz preto, feito de arroz glutinoso, possui cor escura e sabor profundo, sendo muito popular no sul da China. O vinagre de arroz vermelho é feito da levedura de arroz vermelho (fermentado), sendo usado em molhos. O vinagre de arroz marrom é feito a partir de arroz polido, sendo supostamente mais rico em nutrientes. Ao vinagre de arroz temperado é acrescentado sal, açúcar e outros temperos, sendo muito utilizado em suhis e saladas. Já o vinagre de arroz branco, incolor ou levemente amarelado, é o mais popular dentre os vinagres de arroz e é utilizado na maior parte das receitas.
Benefícios do vinagre de arroz

O vinagre diretamente do arroz integral possui até cinco vezes a quantidade de aminoácidos do que dos vinagres convencionais. Outro benefício do vinagre de arroz são os 20 aminoácidos que e os 16 ácidos orgânicos que contém. No Japão, o vinagre é usado para produzir um dos remédios mais potentes, o Tamago-su, ou vinagre de ovo, que é feito por imersão de um ovo cru inteiro em um copo de vinagre de arroz. O ovo e vinagre ficam imersos por sete dias, até que o vinagre dissolva o ovo quase por completo. No final de uma semana, a única parte do ovo que não tenha sido dissolvida é a membrana transparente, localizada no interior do reservatório, sendo essa membrana descartada. O vinagre de ovo é ingerido 3 (três vezes por dia) e acredita-se que irá assegurar uma longa vida saudável. Tradicionalmente, os guerreiros samurais consideravam esse vinagre de ovo tônico uma importante fonte de força e poder.

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BENEFÍCIOS DAS ACETOGENINAS DA GRAVIOLA CONTRA O CÂNCER


Pesquisas com a graviola podem representar uma esperança futura na cura do câncer.

Nas últimas décadas, a graviola (Annona muricata) vem sendo uma planta medicinal alvo de inúmeras pesquisas que tentam comprovar sua capacidade medicinal de combater inúmeros tipos de câncer. Algumas pesquisas, ainda que in vitro, indicaram que vários dos ingredientes ativos da graviola, conhecidos como acetogeninas, podem atacar e matar células malignas de vários tipos diferentes de câncer, incluindo mama, ovário, cólon, próstata, fígado, pulmão, pâncreas e linfomas. A acetogenina é um componente químico extraído da árvore de graviola que tem se mostrado muito eficaz na redução das atividades de enzimas em células cancerosas, ao mesmo tempo em que se mantém passiva nas células saudáveis.

Um estudo realizado nos EUA mostrou que a graviola mata as células de câncer do pâncreas, inibindo o metabolismo celular. Esta capacidade de combater tumores foi confirmada tanto em tubos de ensaio quanto em indivíduos vivos. A graviola inibe inúmeras vias de sinalização que controlam o crescimento e o tempo de vida das células cancerígenas do pâncreas dentro do hospedeiro. Alterando estes parâmetros, a taxa de crescimento de novas células do cancro e propagação da doença diminuiu significativamente¹.

Um estudo da Universidade de Purdue, realizado em 1997, sugeriu que a graviola foi responsável por atacar várias células cancerosas que sobreviveram ao tratamento clássico de quimioterapia, através do desenvolvimento de resistência aos produtos químicos. O pesquisador de Purdue, Dr. Jerry McLaughlin, diz que muitas células cancerosas, ao longo do tempo, desenvolvem a glicoproteína-P, que funciona como uma bomba de efluxo ATP-dependente, ou seja, promove ativamente à saída da substância (no caso, o agente quimioterápico antineoplásico) do interior da célula, ou seja, expulsa o agente de quimioterapia antes que ele possa trabalhar. No entanto, é sugerido que talvez a graviola possa ignorar essa glicoproteína-P e matar as células cancerígenas. No geral, além de dedicar aos efeitos da Graviola no combate ao câncer, os pesquisadores de Purdue encontraram atividade contra vermes, alguns vírus, fungos e muitas linhagens de células cancerosas².

Uma pesquisa publicado na Revista do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão da UNIPAM testou os efeitos da polpa da graviola em moscas da espécie Drosophila melanogasterque apresentavam tumores. O estudo concluiu que a graviola, por apresentar alta citotoxicidade, não deve ser usada como preventivo para o câncer. No entanto, caso a doença já esteja estabelecida, a graviola poderá ser utilizada no tratamento, visto que diminui a frequência de tumores no organismo³.

Apesar de não haver comprovação científica e reconhecimento da comunidade médica internacional, as pesquisas com a planta Graviola podem representar uma esperança futura na cura do câncer, sobretudo a partir do isolamento de ingredientes ativos presentes na planta. Atualmente, existem vários efeitos colaterais conhecidos da quimioterapia, aplicados em tumores como o câncer de mesotelioma, tais como perda de cabelo e náuseas. Outros tipos de câncer, como o mesotelioma maligno e mesotelioma peritoneal são muito agressivos, causados devido à exposição causada ao amianto, material bastante utilizado na construção civil.

A graviola, ao atacar e matar apenas células saudáveis, futuramente pode ser uma opção eficaz e segura no tratamento complementar de vários tipos de câncer e tumores, sem que cause efeitos colaterais pesados tais como outros medicamentos tradicionais. Existem mais de duas mil variedades de plantas pertencentes a família Annonaceae, o que pode representar uma esperança para a realização de pesquisas mais aprofundadas que podem proporcionar a cura do câncer.

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REMÉDIOS HOMEOPÁTICOS PARA DEPRESSÃO


Remédios homeopáticos para depressão.

O tratamento homeopático é baseado na procura da causa de cada depressão específica. Se a causa para o início da depressão não é detectada, o tratamento homeopático é baseado em sintomas pessoais. Todos ser é um indivíduo único, bem como todos os sintomas são únicos.

Quando uma pessoa se sente deprimida, algo precisa de atenção. Muito estresse pode tornar difícil de lidar, e os sentimentos importantes podem ser suprimidos. Uma grande perda ou tristeza ou até mesmo um acúmulo de tensões menores (decepções, reveses, problemas de relacionamentos ou trabalho) podem contribuir para a depressão. As deficiências nutricionais, alergias e sensibilidades, desequilíbrios hormonais, ou condições bioquímicas também podem estar envolvidas nas causas da depressão.

A maioria das pessoas deprimidas, independentemente da causa, pode levar mais tempo para perceber uma mudança com base na gravidade da depressão. Uma pessoa passando por um período de tristeza ou depressão leve pode encontrar alívio através da homeopatia, que pode muitas vezes proporcionar resultados significativos com o uso de diferentes remédios homeopáticos.
Remédios homeopáticos para depressão
Arsenicum album: indicado para pessoas ansiosas, inseguras e perfeccionistas, que estabelecem padrões elevados para si próprias e para outras pessoas e que acabam ficando deprimidas quando as expectativas não são correspondidas. Quando se sentem doentes, essas pessoas podem se tornar exigentes e dependentes, com medo de que sua condição de saúde seja grave.
Aurum metallicum: este remédio pode ser útil para pessoas sérias, fortemente centradas no trabalho e em realizações, e que se tornam deprimidas quando se sentem que falharam de alguma forma. Sintomas como desânimo, auto-censura, humilhação e raiva podem levar a sentimentos de vazio e inutilidade. A pessoa pode sentir-se pior à noite, sofrendo de pesadelos ou insônia.
Calcarea carbonica: pessoas confiáveis, trabalhadoras e que se encontram sobrecarregadas com muitas preocupações, trabalho ou debilidade física podem se beneficiar deste remédio. Indicado para situaçÕes de ansiedade, fadiga física e mental, confusão, desânimo, auto-piedade, dentre outros.
Causticum: pessoas deprimidas em decorrência de dor e perda de entes queridos (seja recente ou ao longo do tempo) podem beneficiar deste remédio. Outras indicações incluem choro frequente, sensação de esgotamento e esquecimento.
Cimicifuga: pessoas com uma variação muito grande de humor podem precisar desse remédio homeopático, que é geralmente indicado para pessoas que são enérgicas e falantes quando estão bem, mas tristes e sombrias quando deprimidas, apresentando sintomas como medo exagerado (de insanidade, de ser atacado, de desastre). Períodos menstruais dolorosos e dores de cabeça que envolvem o pescoço são muitas vezes frequentes em pessoas com esses sintomas.
Ignatia amara: Pessoas sensíveis que sofrem de tristeza ou decepção e não extravasam tais sentimentos podem se beneficiar deste remédio. Para não parecer muito vulnerável aos outros, essas pessoas acabam ficando na defensiva. Também podem rir ou a chorar sem qualquer motivo aparente. A Ignata também pode ajudar a tratar distúrbios psicológicos causados por vários motivos, como separação, perda de emprego e até mesmo experiências de abuso. A sensação de um caroço na garganta e sensação de peso no peito com suspiros ou bocejos frequentes são fortes indícios para Ignatia amara. Insônia (ou sono excessivo), dores de cabeça, cólicas e dores no abdômen e nas costas também são relatados com freqüência.
Kali phosphoricum: quando uma pessoa se deprime depois de trabalhar muito duro, se sente fisicamente doente, ou passar por estresse ou excitação emocional prolongada, este remédio pode ser útil. A exaustão, nervosismo e agitação podem dificultar no trabalho e concentração. Dores de cabeça, fácil transpiração, sensibilidade ao frio, anemia, insônia e indigestão são muitas vezes relatados por tais pacientes.
Natrum carbonicum: pacientes que necessitam deste remédio são geralmente altruístas e fazem um esforço para serem gentis e alegres, para assim evitarem conflitos. Depois de sofrerem alguma angústia ou decepção, podem se tornar deprimidos, guardando o sentimento para si próprio.
Natrum muriaticum: Pessoas que precisam deste remédio parecem reservadas, responsáveis e ainda possuem sentimentos fortes (tristeza, apego romântico, raiva ou medo de infortúnio), que raramente demonstram. Também podem se sentir ofendidos ou irritados quando alguém tenta consolá-los. Sintomas como ansiedade, reflexão sobre mágoas passadas, enxaquecas, dores nas costas e insônia podem ser apresentadas por essas pessoas.
Pulsatilla: pessoas com variações repentinas de humor, choronas, ciumentas e mal-humoradas podem se beneficiar da Pulsatilla. Quando deprimido, se tornam tristes e chorosos, requerendo muita atenção e reconforto. Ao ficarem em lugares fechados ou muito quentes, costumam apresentar sintomas de ansiedade. Alguns tipos de alterações hormonais (puberdade, períodos menstruais, menopausa) geralmente podem ser aliviados com Pulsatilla.
Sepia succus: pessoas que se sentem cansadas, irritadas, indiferentes perante os membros da família e desgastado pelas exigências da vida cotidiana podem necessitar deste remédio homeopático. Geralmente essas pessoas preferem o isolamento e se irritam quando alguém os incomoda. Algum problema menstrual, digestão lenta, dentre outros sintomas podem indicar o uso deste remédio.
Staphysagria: pessoas calmas, sensíveis e com dificuldades emocionais podem se beneficiar deste remédio. Sentimentos feridos, vergonha, ressentimento e emoções reprimidas pode levar essas pessoas à depressão. Quando sujeitas sob muita pressão, essas pessoas podem, por vezes, perder a inibição natural e ter ataques de raiva. Uma pessoa que precisa desse remédio também pode ter insônia (sentir sonolento durante todo o dia, mas que não conseguem dormir à noite), dores de dente, dores de cabeça, dores de estômago ou infecções da bexiga que estão relacionadas com o estresse.

A orientação de um homeopata experiente muitas vezes é valioso, para escolher um remédio que se encaixa melhor a situação. As dosagens devem ser sempre indicadas pelo profissional da saúde responsável ou pelo correspondente na bula do remédio. Qualquer pessoa com depressão profunda, de longa duração ou recorrente deve procurar os cuidados de um médico.

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CHÁS E ERVAS PARA ALIVIAR DORES DE CÓLICAS MENSTRUAIS


Ervas

Vários chás de plantas medicinais são preparados tradicionalmente para aliviar cólicas menstruais. As ervas que relaxam os músculos são conhecidas como antiespasmódicas e contêm fitoquímicos que facilitam espasmos musculares e relaxam o útero. Muitas destas ervas também possuem um suave efeito sedativo, acalmando os nervos ao mesmo tempo que aliviam as dores de cólicas menstruais.

Terapias alternativas também podem proporcionar um alívio significativo da dor. O uso da aromaterapia no tratamento natural da cólica menstrual por meio de massagens abdominais relaxantes, pode ter efeito benéfico para liberar a dor e a tensão do baixo ventre. Algumas das ervas aromáticas mais utilizadas para este fim são o gerânio, a camomila e o jasmim. Tais ervas podem ser usadas em forma de óleo de massagem, incenso ou serem adicionadas banhos de ervas.

Vários chás para cólicas intestinais são conhecidos na fitoterapia. O chá de framboesa e o chá de erva-cidreira são muito utilizados para aliviar os sintomas da dismenorreia. Um importante uso medicinal da erva-cidreira consiste em promover a menstruação e aliviar as dores durante o período menstrual. Além disso, outros chás e plantas medicinais são muito indicados para o tratamento natural das cólicas menstruais:
Cohosh-preto – A Cimicifuga racemosa é uma das plantas medicinais com maiores propriedades para a saúde da mulheres e também é muito utilizada para aliviar dores de cólicas menstruais, vez que possui poderosas propriedades antiespasmódicas.
Camomila – Na Inglaterra, a camomila é uma das ervas medicinais mais utilizadas para o tratamento da menstruação irregular. A camomila contém um agente antiespasmódico muito forte que relaxa músculos tensos e alivia dores no corpo e dor pré-menstrual.
Cava cava – O cava cava (Piper methysticum) possui fitoquímicos chamadokavaloactones, que aliviam o estresse e influem no relaxamento dos músculos. O kava-kava também possui uma propriedade curiosa para o trato genito-urinário, especialmente em mulheres, relaxando o útero e tornando-o especialmente útil contra cólicas menstruais.
Gengibre – O chá de gengibre direciona o sangue para a região pélvica e ajuda a aliviar os bloqueios pélvicos. Suas propriedades antiespasmódicas relaxam a musculatura lisa e, assim, ajudam a aliviar as cólicas menstruais.
Inhame-selvagem – A Dioscorea villosa é conhecida por suas propriedades anti-inflamatórias e antiespasmódicas, o que a torna capaz de diminuir a dor menstrual, bem como a inflamação associada à endometriose, que leva ao tecido cicatricial. No entanto, como antiespasmódico, o inhame já foi utilizado com sucesso na cura da cólica biliar, sendo efetiva para reduzir as náuseas em mulheres grávidas. A planta também é valiosa para aliviar dores de cólica causadas por cólera, soluços e asma espasmódica.
Viburno – A casca do Viburno prunifolium contém pelo menos quatro fitoquímicos que facilitam o relaxamento de cólicas uterinas. O viburno é útil para relaxar o útero, tratar cólicas uterinas e dismenorreia.

Outras ervas medicinais também são utilizadas na medicina alternativa para aliviar dores de cólicas menstruais, incluindo o açaí (Euterpe oleracea), babosa (Aloe vera) cohosh-azul (Caulophyllum thalictroides), Dong quai (Angelica sinensis), peônia (Paeonia officinalis), verbena (Verbena officinalis), Vitex agnus castus, dentre outras.

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DICAS PARA PRESERVAR A VITAMINA C NOS ALIMENTOS

Dicas para preservar as fontes de vitamina C nos alimentos

A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, é um nutriente muito importante para o corpo, vez que beneficia o sistema imunológico contra a gripe e resfriados comuns, ajuda a reconstruir tecidos, vasos sanguíneos e ossos danificados, possui propriedades que protegem o coração de doenças cardiovasculares e combatem os radicais livres, auxilia na sintetização de cálcio e outros minerais e melhora a aparência geral da pele, vez que auxilia na produção de colágeno.

Facilmente disponível em fontes naturais, principalmente vegetais e frutas, a vitamina C é essencial para à saúde humana. No entanto, poucas pessoas sabem que o ácido ascórbico é instável e quando exposto, reage com o oxigênio, luz e até mesmo a água, destruindo as fontes de vitamina C nos alimentos. Contudo, algumas medidas simples podem preservar ao máximo a oferta de vitamina C em cada alimento. Algumas dicas simples que podem ajudar a preservar as fontes de vitamina C nos alimentos:
Dicas para preservar as fontes de vitamina C nos alimentos
Tente não expor frutas e legumes à luz solar direta;
Na hora de ferver os legumes, coloque-os já na água fervente, e não na fria, sendo que o ideal é que sejam fervidos por inteiro ou em pedaços grandes;
Corte e descasque legumes e frutas com facas de aço inoxidável;
Após lavar frutas ou vegetais, não as deixe em água. Limpe-os com uma toalha de papel;
Frutas ou vegetais descascados devem ser utilizados imediatamente;
Ao cozinhar, certifique-se que os vegetais sejam totalmente cobertos com água, vez que o contato com o ar é prejudicial, vez que o oxigênio destrói a vitamina C;
Quando ferver ou ensopar legumes, certifique que a diferença de água entre o recipiente e a tampa é mínima. Quanto menor a quantidade de oxigênio, maior será a quantidade de vitamina C preservada no alimento;
O sal ajuda a preservar a vitamina C dos alimentos, desta forma, cozinhe sempre os alimentos em água salgada. Quando for preparar uma salada fresca, salgue-a imediatamente antes de servir;
Quanto mais tempo os vegetais se mantem aquecidos, maior a perda de vitamina C. Desta forma, consuma-os prontamente após o preparo, caso queira usufruir de maior quantidade de vitamina C;
O metal pode ser como um catalisador que quebra a vitamina C nos alimentos. Desta forma, prefira mexer alimentos com uma colher de pau ou outro material.

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AROEIRA: BENEFÍCIOS E PROPRIEDADES MEDICINAIS


Aroeira – Schinus terebinthifoliusA aroeira (Schinus terebinthifolius) é uma planta medicinal também conhecida como aroeira-mansa, aroeira-brasileira, aroeira-vermelha, árvore-de-aroeira, cabuí, cambuí, fruto-de-sabiá, aguaraíba, aroeira-da-praia, aroeira-do-brejo, aroeira-pimenteira, corneíba, aroeira-do-Paraná, aroeira-do-sertão, pimenta-rosa, dentre outros nomes populares. Pertence à família Anacardiaceae.


Benefícios da aroeira

As partes da aroeira utilizadas são suas folhas e frutos em forma de óleos essenciais ou extratos. Suas cascas e folhas secas podem ser usadas em forma de chás, fervidas em água por 10 minutos. Pode inclusive ser colocado em geladeira para consumo posterior. O chá de aroeira pode ser utilizado como antisséptico em feridas expostas, sendo que seu óleo essencial tem ação antimicrobiana contra um amplo espectro de bactérias, fungos e vírus (não só patógenos ao homem como também a outros vegetais)

O chá de aroeira é indicado para distúrbios respiratórios, dentre outras condições de saúde. Para uso tópico, o óleo da planta é eficaz contra micoses, candidíases e outras infecções vulvovaginais. Além disso, possui ação regeneradora dos tecidos, sendo útil em escaras, queimaduras e problemas de pele em geral por ajudar na cicatrização. Pode ser incorporado em loções, géis ou sabonetes.

Para o uso em banhos, as cascas da aroeira podem ser fervidas em água para aliviar sintomas de reumatismo. Como compressas intravaginais, o extrato aquoso das cascas de aroeira na concentração de 10% promove a cura de cervicite e cervicovaginites em cerca de 3 semanas. Para gargarejos e bochechos no caso de dores de gargante e gengivites, deve-se cozinhar em 1 litro de água, 100g da entrecasca limpa e seca. Nos casos de azia, úlcera e gastrite, utilizar os frutos cozidos por 2 vezes, cada vez com meio litro de água e beber em doses de 30 ml, duas vezes ao dia. O uso medicinal das preparações de aroeira deve ser feito com cautela pois há possibilidade do desencadeamento de reações alérgicas na pele e mucosas devido à sua seiva irritante.

Há patentes no exterior de produtos à base de óleo essencial de aroeira brasileira, como medicamentos tópicos de ação bactericida utilizado contra Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus e para limpeza de pele e de ação contra a acne.
Contraindicações e efeitos colaterais da aroeira

O pólen abundante da planta pode provocar reações alérgicas em pessoas sensíveis.

História e curiosidades

A aroeira de nome popular é nativa da Argentina, Paraguai e Brasil e inclui os sinônimos botânicos Schinus mucronulata, Schinus weinmanniifolius, Schinus riedeliana, Schinus selloana, Schinus damaziana, Schinus raddiana, Schinus aroeira. A aroeira é uma árvore de pequeno a médio porte, com frutos e floresÉ largamente utilizada no paisagismo e como cerca-viva. Seu fruto é a pimenta-rosa, popular na França, onde é utilizada como ornamentação e tempero na culinária.

No Brasil registra-se ainda seu uso nos candomblés como balsâmico devido a seu poder aromatizante e pelos indígenas como droga no tratamento do “sapinho” e dores de dente. Atualmente, é uma das 71 plantas medicinais listadas pelo Ministério da Saúde como de interesse ao SUS (RENISUS), autorizadas pelo Ministério da Saúde para serem receitadas e distribuídas, e o uso recomendado é contra ferimentos e úlceras. Em relatos datados por volta do ano de 1600, a planta era utilizada como odorífero por causa de sua resina, e de seu óleo, obtido da destilação de suas folhas frescas, que também servia para afastar moscas domésticas.

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ALFAVACA: BENEFÍCIOS E PROPRIEDADES MEDICINAIS

Alfavaca – Ocimum gratissimumA alfavaca (Ocimum gratissimum) é uma planta medicinal também conhecida como alfavacão, alfavaca-cravo e manjericão-cheiroso. Inclui os sinônimos botânicos Ocimum guineense e Ocimum viride. A alfavaca é nativa da África e Ásia tropical, mas pode ser encontrada em todo o Brasil. Pertence à família Lamiaceae.


Benefícios da alfavaca

Por seu sabor e odor similar ao cravo-da-Índia, a alfavaca é bastante usada na culinária. O óleo essencial da alfavaca é seu constituinte mais importante em termos biológicos e contém cerca 70 a 80% de eugenol, além de timol e geraniol. O eugenol é também usado na fabricação de produtos dentários por ser antisséptico local e analgésico. De acordo com testes em cobaias, o óleo essencial da alfavaca relaxa os músculos do intestino delgado, o que reforça a sua utilização para o tratamento de distúrbios gastrointestinais.

O xarope de alfavaca, tanto de suas folhas quanto raízes, é eficaz contra tosses, dores de cabeça e bronquites. Os extratos obtidos da planta são usados pela população no tratamento de reumatismo, paralisias, epilepsia e doenças mentais. Na lavoura, estes extratos, se borrifados em plantas doentes, pode agir como inseticida e fungicida.

As influorescências da planta em forma de chá são usadas popularmente para o tratamento de problemas digestivos, flatulência, gripe, tosse, prurido, estresse, dor de cabeça, fadiga e como sedativo e expectorante. O óleo essencial das influorescências tem ação antibacteriana de amplo espectro associado com antibióticos ou em preparações de uso tópico em lesões infectadas, principalmente por Staphylococcus aureus, cepa causadora de infecções cutâneas. Quando usado o chá das folhas de alfavaca para banhos, o mesmo proporciona alívio dos sintomas de micose e afecções de pele em geral. A ingestão do chá das raízes é usado contra diarréias, distúrbios do estômago, dores de cabeça e como sedativo.

A alfavaca produz ainda o ácido rosmarínico, que no organismo, atua como adstringente, antioxidante, antimutagênico, antibacteriano, anti-inflamatório e antiviral. A ação antibacteriana é reforçada pelos fenóis contidos nos óleos essenciais da planta, que tem ação contra bactérias do gênero Proteus, Klebsiella, Salmonella, Escherichia, e Shigella. Devido a esta atividade, aOcimum gratissimum faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil.
Contraindicações e efeitos colaterais da alfavaca

A alfavaca pode causar reações alérgicas em alguns pacientes. O uso interno do óleo essencial é contra-indicado e pode causar palpitações, sudorese, tontura e outros efeitos colaterais.

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ROMÃ: BENEFÍCIOS E PROPRIEDADES MEDICINAIS


Romã – Punica granatumA romã, muitas vezes confundida como um fruto, é na verdade a infrutescência da romãzeira (Punica granatum). A árvore também é conhecida como romeira, romeira-da-granada, witch grass (inglês), melograno (italiano) e granado (espanhol). Pertence à família Punicaceae.

Benefícios da romã

A romã possui diversas propriedades terapêuticas. Acredita-se que o grande número de substâncias ativas da romã se deve ao fato de que em seu habitat nativo, teve que desenvolver meios de suportar o clima árido e às mudanças bruscas de temperatura. Os antioxidantes presentes na romã serviam para minimizar os danos causados pelo calor extremo durante o dia e frio durante a noite. Outro exemplo é a quantidade de gorduras em suas sementes, que facilitam a germinação em solos pouco receptivos.

Estudos mostraram que o consumo do suco de romã, rico em ácidos gálico e elágico, pode auxiliar na redução da pressão arterial e na prevenção de alguns problemas cardiovasculares como infarto e derrame ao reduzir os níveis de colesterol LDL, responsável pelo entupimento dos vasos sanguíneos. Dentre os constituintes do romã estão o manganês, vitamina B2, e vitamina C, elementos fundamentais para a vida e necessários no organismo humano em diversas funções, cuja escassez pode causar diversas enfermidades. O romã também é rico em antioxidantes que estimulam o aumento da circulação sangüínea nos órgãos genitais do homem, facilitando a ereção.

O chá feito com as folhas da romã é usado contra irritação nos olhos; o chá das cascas dos frutos por ser antimicrobiano auxilia no tratamento de infecções de garganta na forma de gargarejo, e se ingerido, é utilizado no combate às verminoses e apresenta atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus, Clostridium perfringens e o vírus Herpes simplex II (herpes genital). Já o chá das cascas da raiz da romãzeira é usado em casos de diarreias e disenterias crônicas por conter alcaloides que servem como adstringentes, que também são responsáveis pelos efeitos vermífugos.
Benefícios da romã contra o câncer

O consumo do suco de romã pode ajudar no combate ao câncer de próstata ao reduzir a quantidade de células cancerígenas e sua metástase, causando a morte celular e a adesão das células malignas umas às outras, impedindo que se movimentem para outras partes do corpo. Após cirurgia e retirada do tumor, o suco faz com que o PSA, marcador da doença, tenha seus níveis no sangue reduzidos. Para outros tipos de tumores, os ácidos gálico, elágico e protocatequínico da romã impedem a ação de moléculas que danificam a estrutura celular e desencadeiam o câncer; as antocianinas também tem comprovada atividade anticancerígena e os extratos da romã ajudam a diminuir o ritmo de divisão celular das células malignas.

Além do suco da romã, a fruta consumida naturalmente é muito popular. Também pode ser usada salpicada em saladas, molhos ou sobremesas, sempre evitando o calor excessivo pois este pode desativar seus compostos ativos. Uma receita simples para o suco de romã pode ser feita através da mistura de um chá composto por água, mel, canela e cravo fervidos e posteriormente colocados na geladeira. Após a mistura ficar gelada, deve-se misturar a este chá o suco retirado dos caroços da romã.
Contraindicações e efeitos colaterais da romãzeira

As partes medicinais utilizadas da romã são as sementes e cascas da infrutescência (fruto), tronco e raiz. Devem ser utilizadas com precaução, pois há relatos de intoxicações devido à alta concentração de alcaloides e à possível complexação destes com os taninos das raízes. Podem inclusive servir de veneno espasmódico, que pode levar a paralisia central generalizada. Os primeiros sintomas de uma intoxicação são alterações visuais, vertigens e vômitos.

História e curiosidades

A romã é originária do Oriente Médio e seu nome é derivado de rimmon e rumman, dos vocabulários semita e árabe, respectivamente. Assim como há diversas referências à diversas propriedades terapêuticas da romã, também são das mais variadas menções da romã na História. A romã é rodeada por muitos simbolismos: os textos bíblicos e os povos gregos a consideravam como símbolo do amor e da fertilidade, consagrando sua árvore à deusa Afrodite. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso, incluído no ritual do ano novo. Na mitologia iraniana, o fruto desejado da árvore sagrada é a romã e não a maçã. Em muitas culturas, nas cerimônias e nos cultos, a romã era considerada símbolo de ordem, riqueza e fecundidade. Uma antiga crença popular ainda resiste, sendo acreditado se se colocar três sementes de romã na carteira o “dinheiro nunca há de lhe faltar”. A espécie Punica granatumfaz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS).

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CARQUEJA-DOCE: BENEFÍCIOS E PROPRIEDADES MEDICINAIS


Carqueja-doce – Baccharis articulata

A carqueja-doce (Baccharis articulata) é uma planta medicinal também é conhecida como carquejinha, carqueja-amarga, carqueja-do-mato, dentre outros nomes populares. Pertence a família Asteraceae.

Benefícios da carqueja-doce

A carqueja-doce possui propriedades medicinais que combatem problemas digestivos, diuréticos, debilidade orgânica, anemia, úlceras, além de reduzir febres. A carqueja-doce pode ser usada para o tratamento de cálculos biliares, insuficiência de secreção de bile, icterícia, cólica biliar, cirrose hepática e congestão hepática. A cinarina presente na planta, além promover a secreção biliar, reduz o colesterol e aumenta a solubilidade do colesterol dos depósitos patológicos (ateroma), agindo como um hepatoprotetor.

Quando atua no combate a doenças do fígado, pode inibir os agentes causadores da esquistossomose e do mal de Chagas. Por meio d de sua função diurética, graças aos seus ácidos e compostos fenólicos (incluindo hispiludina), aumenta a excreção de ureia no rim e fígado. Em conjunto com a cinarina, a cinaropicrina apresenta ação carminativa.

A carqueja-doce é nativa da América do Sul, cresce em áreas rochosas e arenosas no sul do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. No Paraguai, a carqueja-doce é utilizada como uma erva anti-hipertensiva. Na Argentina e Uruguai, acredita-se que tenha atividade no tratamento de impotência sexual masculina e esterilidade feminina¹. Estudos recentes afirmam que a carqueja-doce possui a capacidade de energizar a libido em mulheres (agente afrodisíaco), induzindo a excitação e aumentando a capacidade orgástica. A exportação da Baccharis articulata, conhecido como “viagra uruguaio”, aumentou consideravelmente nos últimos anos, colocando o Uruguai na posição de liderança como exportador da erva medicinal, além de provocar um recorde na demanda para o público feminino, principalmente nos Estados Unidos.
Contraindicações e efeitos colaterais da carqueja-doce

A carqueja-doce é segura quando usada em doses recomendadas. Quando utilizada em excesso, pode reduzir a pressão arterial.

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ABÓBORA: BENEFÍCIOS E PROPRIEDADES MEDICINAIS

Abóbora – Cucurbita pepo

A abóbora (Cucurbita pepo) é também conhecida como aboboreira, abrobra, jerimum, jerimunzeiro, gerimum, girimum, abóbora-amarela, abóbora-grande, abóbora-italiana, abóbora-moranga, abóbora-quaresma, abobreira-grande, cabaceira, cucurbita, pumpkin (inglês), abobra (espanhol), courge (francês), peperone (italiano), dentre outros nomes populares. Inclui os sinônimos botânicos Cucurbita courgero, Cucurbita elongata, Cucurbita esculenta e Cucurbita ovifera. Pertence a família das Cucurbitáceas.
Benefícios da abóbora

As partes utilizadas medicinalmente são as sementes, flores, polpa e folhas. As sementes de abóbora são uma das sementes mais nutritivas disponíveis na natureza. Possuem altas quantidades de esteróis vegetais, que podem ajudar a reduzir o colesterol LDL, o chamado “mau colesterol” ou “colesterol ruim”. Para usufruir dos benefícios das sementes da abóbora, basta comer uma quantidade equivalente a um quarto da xícara por dia. O óleo da abóbora é uma fonte nutritiva de vitaminas e minerais como o ácido linoleico e os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6.

As sementes e o óleo de abóbora tem sido utilizados desde os tempos dos antigos no tratamento e cicatrização de peles danificadas por queimaduras e feridas. As sementes são úteis para pessoas com osteoporose por causa de seu teor de zinco, que ajuda a diminuir a deterioração da densidade mineral óssea. Também podem beneficiar pessoas com artrite, reduzindo a inflamação. As sementes também podem melhorar a saúde da próstata e ajudar com a micção difícil provocada pelo aumento da próstata. Ela também pode diminuir o risco de contrair pedras nos rins, além de eliminar parasitas e vermes do corpo. É também usado como tratamento para a nefrite e outras condições associadas com o sistema urinário. Alguns estudos também sugerem que as sementes melhorar a função da bexiga. A planta é mais conhecida pelo efeito que exerce no combate a expansão da hiperplasia benigna da próstata (HBP). As sementes contêm uma grande concentração de fitoquímicos chamados cucurbitacinas.

As sementes de abóbora também ajudam a combater a ansiedade e depressão, vez que contém L-triptofano, um composto antidepressivo natural. O óleo verde grosso feito a partir dessas sementes são emolientes, calmantes e laxantes. Também é benéfico para os pulmões e mucosas, além de ser utilizado para tratar a síndrome do intestino irritável.

A adição do ácido linoleico e dos ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 na dieta aumenta a energia, o foco mental e a vitalidade geral. As sementes de abóbora também contém boa quantidade de vitamina A, vitamina K e ácido fólico, além de vitamina B3. São ricas em minerais como fósforo, potássio, magnésio, e possuem pequena quantidade de sódio, cálcio, ferro, zinco e selênio.
Contraindicações e efeitos colaterais da abóbora

Poucos efeitos colaterais são associados com o consumo de sementes de abóbora. Em um estudo de 2000 que analisou a eficácia dos sementes para o tratamento da HBP, cinco dos 476 participantes do estudo tiveram reações que poderiam ter sido relacionados com o uso das sementes, incluindo dor de cabeça, dor de estômago, ondas de calor e queixas gastrintestinais. Ao utilizar as sementes de abóbora junto com diuréticos, um profissional da saúde deverá ser consultado.

História e curiosidades

Acredita-se que as abóboras sejam nativas da América do Norte. O mais antigo registro do uso de semente de abóbora foi encontrado no México e datado em cerca de 5.500 a.C. Nos Estados Unidos, a abóbora é uma planta extremamente popular por suas propriedades medicinais e nutritivas, sendo inclusive sendo um dos maiores símbolos da tradição americana do Halloween.

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MANJERICÃO: BENEFÍCIOS E PROPRIEDADES MEDICINAIS

Manjericão – Ocimum basilicum

O manjericão (Ocimum basilicum) é uma planta medicinal também conhecida como basílico, basílico-grande, segurelha, alfavaca-cheirosa, alfavaca-doce, mangericão-anão, mangericão-branco, manjericão-de-folha-larga, manjericão-doce, manjericão-dos-cozinheiros, albahaca(espanhol) e basil (inglês). Pertence a familia Lamiaceae.
Benefícios do manjericão

Todo o manjericão (folhas, flores, raízes, óleo essencial e sementes) é rico em propriedades curativas que são utilizadas para os mais diversos fins na medicina popular. Possui um sabor aromático delicado, além de ter um baixo teor de sódio e ser virtualmente isento de calorias (vez que apresenta uma quantidade desprezível de calorias). Muito utilizado como tempero em várias refeições, o manjericão é rico em algumas vitaminas essenciais.

As folhas do manjericão frescas são ricas em vitamina A. Uma grande pequena de manjericão (inferior a 1/4 de uma xícara) fornece cerca de um uarta da ingestão diária recomendada de vitamina A, que dentre outras propriedades, beneficia a visão, sobretudo a capacidade de enxergar durante a noite. Já a vitamina K presente no manjericão beneficia a cartilagem, ossos, aparelho digestivo e tecidos pulmonares, além de evitar contusões, hemorragia e perda de sangue. O manjericão também possui luteína e zeaxantina, dois nutrientes que ajudam o organismo a filtrar luz, evitando danos aos olhos causados ​​pela exposição prejudicial à luz. Uma dieta composta de luteína e zeaxantina pode reduzir o risco de degeneração macular relacionada à idade.

Na medicina alternativa o manjericão também é usado em forma de cataplasma ou unta para picadas de inseto, acne e lombriga. Em forma de gargarejo para limpeza bucal. Para revigorar, as folhas são usadas em banho. O óleo essencial do manjericão é importante na indústria de perfumaria e na aromatização de alimentos e bebidas, além de ajudar a proporcionar uma energia extra e quando adicionado a oléos de massagem para músculos doloridos. A queima da erva age como um incenso com propriedades antissépticas. Uma vasilha contendo manjericão ajuda a repelir moscas e mosquitos. O suco do manjericão é aplicado em infecções fungosas.

Na culinária, o manjericão é muito utilizado em ensopados, saladas, temperos para carnes e peixes e como acréscimo em molhos (principalmente o de tomate). Possui boa quantidade de betacaroteno e vitamina C.
Contraindicações e efeitos colaterais do manjericão

O manjericão é seguro nas quantidades utilizadas nos alimentos e também não oferece riscos quando usados por adultos medicinalmente em curtos períodos. Em algumas pessoas o manjericão pode reduzir a quantidade de açúcar no sangue.

História e curiosidades

O manjericão era utilizado como uma erva de embalsamento no Egito Antigo. Na Índia, é considerada uma das plantas mais sagradas. No México, algumas pessoas acreditam que deixar uma folha de manjericão no bolso atrai dinheiro e mantém a pessoa amada por perto. Na região do Mediterrâneo, a erva é plantada nas beiras de janelas para repelir mosquitos e moscas domésticas. A alfavaca é uma variedade de manjericão.

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CANA-DO-BREJO: BENEFÍCIOS E PROPRIEDADES MEDICINAIS


Cana-do-brejo – Costus spicatusA cana-do-brejo (Costus spicatus) é uma planta medicinal também conhecida como cana-branca, cana-do-mato, cana-de-macaco, cana-roxa, jacuacanga, paco-catinga, paco-caatinga, periná e ubacaiá Inclui o sinônimo botânico Costus scaber. Pertence a família Zingiberaceae.

Benefícios da cana-do-brejo

As partes curativas da plantas utilizadas são o rizoma, folhas, casca e hastes. O rizoma da cana-do-brejo é diaforético, emoliente, tônico, diurético, emenagogo, antilítica e anti-sifilítica. O suco das hastes é tônico, diaforético, emenagogo e depurativo. As hastes também possuem ácido oxálico. O rizoma tem um aroma parecido com a violeta e o suco desse rizoma é um pouco ácido e mucilaginoso, sendo aproveitado como refresco. A cana-do-brejo pode ser utilizada em forma de chá medicinal, infusão, extrato e outras formas.

Na medicina popular, a infusão das partes aéreas da cana-do-brejo é usada para tratar a inflamação e dor. O extrato de metanol obtido a partir das folhas da Costus spicatus possui propriedades anti-inflamatórias e antinociceptiva (o efeito antinociceptivo impede que o organismo detecte estímulos lesivos aplicados sobre o mesmo, como é o caso de uma queimadura ou agulhada, por exemplo).

Na Amazônia, a cana-do-brejo é utilizada por ser depurativa e diurética, auxiliando no tratamento de infecções urinárias e na eliminação de pedras nos rins. Quando utilizada em através de infusão, apresenta propriedades diuréticas, febrífugas e emagrecedoras. Quando utilizada como suplemento, a cana-do-breno tem sido apontada para reduzir a inflamação da bexiga, auxiliando na saúde da próstata. Em algumas partes da Guiana, foi registrado que a cana-do-brejo foi usada no tratamento da malária, coqueluche e outras doenças.
Contraindicações e efeitos colaterais da cana-do-brejo

Não foram relatados efeitos colaterais decorrentes do uso nas bibliografias consultadas.

Curiosidades

A cana-do-brejo é uma planta medicinal encontrada em florestas costeiras úmidas. Essa planta possui origem na América do Sul e Caribe, sendo encontrada principalmente na Mata Atlântica e na região Amazônica. A Costus spp (Costus scaber ou Costus spicatus) faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil.

A cana-do-brejo é uma planta perene, não ramificada, ereta, rizomatosa, que pode chegar até 2 (dois) metros de altura. A Costus spicatus possui folhas simples dispostas opostas uma à outra. Eles são lanceoladas com margens inteiras. As flores são tubulares e amarelo e estão dispostas em capítulos.

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