segunda-feira, 2 de setembro de 2013

POEMAS PARA A SEMANA DA PÁTRIA:


Prefiro Rosas

Prefiro rosas, meu amor, à pátria, 
E antes magnólias amo 
Que a glória e a virtude. 
Logo que a vida me não canse, deixo 
Que a vida por mim passe 
Logo que eu fique o mesmo. 
Que importa àquele a quem já nada importa 
Que um perca e outro vença, 
Se a aurora raia sempre, 
Se cada ano com a primavera 
As folhas aparecem 
E com o outono cessam? 
E o resto, as outras coisas que os humanos 
Acrescentam à vida, 
Que me aumentam na alma? 
Nada, salvo o desejo de indiferença 
E a confiança mole 
Na hora fugitiva.

Teus Olhos 

Teus olhos são a pátria do relâmpago e da lágrima, 
silêncio que fala, 
tempestades sem vento, mar sem ondas, 
pássaros presos, douradas feras adormecidas, 
topázios ímpios como a verdade, 
outono numa clareira de bosque onde a luz canta no ombro 
duma árvore e são pássaros todas as folhas, 
praia que a manhã encontra constelada de olhos, 
cesta de frutos de fogo, 
mentira que alimenta, 
espelhos deste mundo, portas do além, 
pulsação tranquila do mar ao meio-dia, 
universo que estremece, 
paisagem solitária.

Canto de regresso à pátria

Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.

Pátria minha

A minha pátria é como se não fosse, é íntima
Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo
É minha pátria. Por isso, no exílio
Assistindo dormir meu filho
Choro de saudades de minha pátria.
Se me perguntarem o que é a minha pátria, direi:
Não sei. De fato, não sei
Como, por que e quando a minha pátria
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa
Em longas lágrimas amargas.
Vontade de beijar os olhos de minha pátria
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos...
Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos
E sem meias, pátria minha
Tão pobrinha!
Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho
Pátria, eu semente que nasci do vento
Eu que não vou e não venho, eu que permaneço
Em contato com a dor do tempo, eu elemento
De ligação entre a ação e o pensamento
Eu fio invisível no espaço de todo adeus
Eu, o sem Deus!
Tenho-te no entanto em mim como um gemido
De flor; tenho-te como um amor morrido
A quem se jurou; tenho-te como uma fé
Sem dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto a jeito
Nesta sala estrangeira com lareira
E sem pé-direito.
Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no Maine, Nova Inglaterra
Quando tudo passou a ser infinito e nada terra
E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o monte até o céu
Muitos me surpreenderam parado no campo sem luz
À espera de ver surgir a Cruz do Sul
Que eu sabia, mas amanheceu...
Fonte de mel, bicho triste, pátria minha
Amada, idolatrada, salve, salve!
Que mais doce esperança acorrentada
O não poder dizer-te: aguarda...
Não tardo!
Quero rever-te, pátria minha, e para
Rever-te me esqueci de tudo
Fui cego, estropiado, surdo, mudo
Vi minha humilde morte cara a cara
Rasguei poemas, mulheres, horizontes
Fiquei simples, sem fontes.
Pátria minha... A minha pátria não é florão, nem ostenta
Lábaro não; a minha pátria é desolação
De caminhos, a minha pátria é terra sedenta
E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular
Que bebe nuvem, come terra
E urina mar.
Mais do que a mais garrida a minha pátria tem
Uma quentura, um querer bem, um bem
Um libertas quae sera tamen
Que um dia traduzi num exame escrito:
"Liberta que serás também"
E repito!
Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa
Que brinca em teus cabelos e te alisa
Pátria minha, e perfuma o teu chão...
Que vontade me vem de adormecer-me
Entre teus doces montes, pátria minha
Atento à fome em tuas entranhas
E ao batuque em teu coração.
Não te direi o nome, pátria minha
Teu nome é pátria amada, é patriazinha
Não rima com mãe gentil
Vives em mim como uma filha, que és
Uma ilha de ternura: a Ilha
Brasil, talvez.
Agora chamarei a amiga cotovia
E pedirei que peça ao rouxinol do dia
Que peça ao sabiá
Para levar-te presto este avigrama:
"Pátria minha, saudades de quem te ama…
Vinicius de Moraes."
in Antologia Poética

Poema À Pátria

Ó pátria querida
Dona de um povo forte
Inspira-me em vida
Glorifica-me na morte
Pendão da esperança
Que tremula ao vento
Traga-me as lembranças
Daqueles bons momentos
O meu nacionalismo
Não posso mais postergar
Pois jurei diante do lábaro
Meu país sempre amar
Minha Pátria, Meu Amado Rincão
Autoria: Norma Aparecida Silveira de Moraes 26/08/13
Moro num país de grandeza sem par
Com paisagens de encantos mil
Terra, coração do planeta azul
Meu Rincão, amado Brasil
Uma terra de mil raças
Que de braços abertos recebe
Gente de toda a humanidade
Mistura perfeita que em toda raça se percebe
Meu Brasil de infinitos recantos
Da natureza e mar que encantam
A Energia Cósmica se espalhando
Em todo lugar que se andam
Terra que abraça, é celeiro
Tudo que nela planta é fartura
Grande em sua fertilidade
Seara de Deus por sua postura
Terra de clima tropical
Onde os frutos brotam e são maduros
Beleza e cheiros, cores e mil sabores
Alimento para todos no futuro
As flores são as mais belas
Diversas, perfumadas e coloridas
Os mares, águas azuis, magia pura
Rios, vales e montanhas emergidas
E o ar de pureza sem comparação
Enchendo meu pulmão a cada dia
Fluindo energia positiva e vital
Meu Brasil, pátria cheia de doce magia
Seu formato já diz tudo
Um imenso coração
É a alma do planeta
Fazendo-se vida em emoção
Cada estado com suas diferenças
Cultura e modo de vida representando
Infinidade, criatividade, é o seu povo
Diversidade vai agregando e desenhando
Pátria amada que emana sonhos e amor
Tem condições de seu povo alimentar
Celeiro abundante sempre renovando
Da robustez de seus filhos cuidar
Meu coração bate mais forte
Em cada lugar que visito e conheço
Seja por fotos, TV ou viajando
A cada dia descobrindo um novo começo
Pátria, BRASIL meu gigante, meu Rincão
Protegida por DEUS, Nosso Senhor
Suas belezas são encantadas sem outras iguais
A todos atraem com seu fulgor
A gente não se cansa de contemplar
Este chão tão querido, grande amor
Pátria adorada, de energia celestial
Nunca quero daqui me mudar
Suas festas são as mais belas e atraentes
Como lembrança o animado carnaval
Seu futebol, folclore, esportes, músicas
Agregando do moderno ao tradicional
A fé com sua mistura e diversidade
É uma grande e importante filosofia
Do povo respeitando as escolhas
Vivendo com liberdade e sabedoria
Até a política é um paradoxo
No vai e vem da contradição
Um dia alguns são a favor
No outro dia muda de estação
Meu Brasil, pátria moderna
Crescendo a cada dia no seu mundo
Tanta, riqueza, inteligência e criatividade
Vai avante fazendo seu tesouro mais profundo
Terra do esporte, religião e politica
Cada um na sua subjetividade
Mas cada núcleo constrói a célula
Somos todos um na diversa liberdade
Salve! Salve! Pátria amada
Um tesouro de múltiplas vidas conquistando
Brasileiros e simpatizantes que aqui fazem morada
Vamos de nossa pátria cuidando...
Vamos proteger nossas floresta, rios
Vamos cuidar da ecologia
Vamos empreender com sabedoria suas riquezas
Com sustentabilidade da economia
Deus salve nosso Brasil
De guerras e armas químicas, desviar
Proteja seus habitantes da inveja e da cobiça
Para que possamos felizes continuar
Salve o dia 07 de setembro
Dia de nossa independência
Que todos cuidem de sua morada
E também da paz, ética e consciência...


Ó Pátria amada,
Idolatrada.

Salvem-na, por favor, salvem-na!
Brasil, o sonho escureceu, o raio se perdeu
De engano e de corrupção a terra desfalece,
Sob este céu tudo é triste e embaciado,
A imagem da criança envelhece.
Terra adorada,
Entre outras mil,
Quem chora és tu, Brasil,
Ó Pátria amada, desesperada.
Onde está um filho gentil?

PÁTRIA AMADA BRASIL

Brasil, Pátria querida,
Pátria amada idolatrada, meu Brasil.
Brasil dos Brasileiros?
Ou Brasil dos pistoleiros?
Brasil de paz e amor?
Brasil dos Generais e poetas, dos heróis,
dos homens de bem.
Homens que fizeram a nossa história.
Homens valorosos, corajosos, que lutavam e defendiam o seu povo.
Pátria amada dos pobres, que não tiveram a mínima chance de ser feliz.
Pátria amada, roubada, ultrajada por alguns políticos.
Brasil manchado pelo sangue do seu povo.
Brasil Pátria querida,
bela e adormecida. 
Brasil do ouro, do petróleo, do salário mais baixo do mundo.
Brasil, adorado pelos meninos de rua, sem carinho, sem amor, sem alimentos,
no meio das riquezas do meu Brasil varonil.
Brasil, país que velho não sorri, não se assenta na praça, não tem saúde,
depende das sobras do SUS (Sistema Único de Saúde), roubado pelos abastados donos do poder
que sem critérios tiram o único alivio dos verdadeiros brasileiros.
Brasil das Cpís, dos corruptos que sem piedade avançam no misero salário dos pobres.
Brasil, terra sem lei. Brasil, terra da matança, onde o menino mata o brasileiro trabalhador,
aquele que sustenta e faz crescer as grandes empresas, fazendo funcionar a máquina econômica desta Pátria amada.
Brasil, meu Brasil, és sufocado pelas mãos sanguinárias que destroem os brasileiros desde a infância,
levando ódio ao coração do jovem, que se forma e se transforma atolado na revolta, nas drogas, no crime,
fazendo da mais linda nação, uma bela, mas triste adormecida.
Brasil onde os pedófilos maltratam e até matam crianças indefesas e ficam impunes.
Pátria amada, idolatrada pelo pobre, roubada pelo rico, que fica cada vez mais rico, 
enquanto o pobre fica cada vez mais pobre.
ACORDA BRASIL!
Que Deus socorra os brasileiros do meu Brasil varonil!
Povo explorado, que vive como um navio em mar revolto, sem direção, sem comandante, sem leme, 
tocado pelos ventos da corrupção.
ACORDA BRASIL!
Faz ecoar o grito: INDEPENDÊNCIA OU MORTE!
E que um dia possamos todos cantar: Entre outras mil és tu Brasil ó Pátria amada,
dos filhos deste solo és mãe gentil..
PÁTRIA AMADA BRASIL!

Pátria

Verde explorado, latente
a queimar, de um futuro
que jamais existirá.
Dourado único,
de sentidos mútuos
de pensamentos adversos.
Azul de disputas
vazias,
com objetivos
quebrados.
Branco singelo,
de uma pequena parte,
faz transparecer a essência da
pátria.

Carta de um filho brasileiro

Ó mãe pátria querida
Onde anda nossa independência
Que nem se que conseguimos 
Nos libertar de tantas carências?
Impostos nos perseguindo
Falta de hospitais e médicos
Enquanto nossas crianças morrem
E o Brasil convive com tantas doenças
Ricos ficando cada vez mais ricos
E os coitados dos pobres mesmo
Sem ter nada, ainda vão a falência
Brava gente pobre brasileiro
Que enfrentamos filas
Enquanto os senhores ricos 
Sempre são os primeiros
Juntos formamos uma só nação
Nação dividida entre os pobre
E os Drs da corrupção.
Quando em berros gritaram
Independência ou morte
Para os pobres deixaram as mortes
Vivendo numa tramada armadilha
Enquanto a independência
Ficou apenas para os Corruptos
Que vivem em belos hotéis de Brasília
Ó mãe Pátria querida
Tão linda e bela
Nem tu hoje és mais gentil
E ainda tem essa fama ruim
Altas inflações e corrupções
Coisas do nosso Brasil.

O último amor da pátria

Quero a ti - doce coração do meu poema,
Um sonho celeste dum sentimento tão puro
Entre os fulgores perfeitos do meu amor,
Um afago brilhante do meu peito!...Meu amor.
Minha amada pátria sente o meu coração,
Por ti senti-me o teu peito,cantando e amando.
Um batel eterno do meu tormento,minha amada!
Por ti corri minha vida eterna da saudade.
Guardo o teu enleio do amor!Minha querida!...
Um relento do teu peito - meu amor eterno!
Tu és minha doce bandeira do amor!...
Um arrebol do nosso coração - minha querida pátria.
Se houver minha vida eterna do teu peito,
Tu banhaste a minha alma perfeita do peito!
Um luzir da minha vida a apaixonar-te;
Um sonho agreste do teu querido poeta.
És minha doce aurora do coração!...
És minha querida pátria do amor e coração,
Sinto-te ver o teu vergel da minha beleza;
Amo-te eternamente como minha querida pátria.

Pátria Amada 

Ainda me lembro da quela noite 
turbulenta,do qual assinei minha sentença.
Um grito de um homem me acordava dizendo
levante acorda si você jurou amor ao seu pais.
Logo peguei minha arma, sem saber qual erra o 
inimigo.
Tive coragem como nunca a cada inimigo morto
erra uma sensação de vitória em meu olhar.
Logo cedo fui ver quem erra os covardes 
que tenta-vão nos invadir. 
No primeiro que vi, já veio um pranto em 
meu olhar.
Os enimigos que matei, erra os mesmos que 
visitei. 
Pois si tratava de minha familia ao ver meu filho
morto erra pior que perder a guerra
erra arrancar-me a VIDA.


Da linda pátria estou bem longe; 
Cansado estou; 
Eu tenho de Jesus saudade, 
Oh, quando é que eu vou? 
Passarinhos, belas flores, 
Querem m'encantar; 
São vãos terrestres esplendores, 
Mas contemplo o meu lar. 
Jesus me deu a Sua promessa; 
Me vem buscar; 
Meu coração está com pressa, 
Eu quero já voar. 
Meus pecados foram muitos, 
Mui culpado sou; 
Porém, Seu sangue põe-me limpo; 
Eu para pátria vou. 
Qual filho de seu lar saudoso, 
Eu quero ir; 
Qual passarinho para o ninho, 
Pra os braços Seus fugir; 
É fiel - Sua vinda é certa, 
Quando... Eu não sei. 
Mas Ele manda estar alerta; 
Do exílio voltarei. 
Sua vinda aguardo eu cantando; 
Meu lar no céu; 
Seus passos hei de ouvir soando 
Além do escuro véu. 
Passarinhos, belas flores, 
Querem m'encantar; 
São vãos terrestres esplendores, 
Mas contemplo o meu lar

Brasil, pátria amada é abstrato

Extratos extravagantes
Vagantes que odeiam Brasil
Gigantes rodeiam...
Vazio, é o que todos lutam contra
Lutos de almas invadidas... 
Inválida vida dividida em rendas
Restam retalhos, retaliações
Vazio, é o que tolos cheios de posse
Fingem pra si não ter
Promentem pra se manter...
E correm de encontro ao vento
Pátria amada vazio
Inventam ambições contra o movimento
Das órbitas do tempo
Tempo é o que não têm
Óbitos! Paralisaram o nosso momento.
Brasil, pátria desarmada
Vazio, átrio desalmado...

Orgulho de ser Reservista

"Ó Pátria, pátria minha
por que sofres tanto?
Depois de tantas gerações
Ainda não perceberam seu encanto!
A seu serviço nos colocamos com bravura
Com armas e garra, arriscamos nossa vida
Sem medo de negar nosso orgulho por tua história
Ó Patria, pátria gloriosamente engrandecida.
E, mesmo depois de terminar nosso serviço
Não te deixamos desprotegida
Pois novos combatentes virão, ó Pátria
Minha Pátria querida."

O amor da pátria 

Pátria é amor que ama sem se perder;
é tão querida que adora, sem morte
é um sentimento contente e forte;
é vida que desama sem poder.
É um país amado pelo bem-querer;
é um povo eterno entre a parte;
é sentir-se o país pendente;
é um cuidar que sente em se ver.
É querer estar vivo por vontade;
é servir a quem luta, o lutador;
é ter com que nos ama, lealdade.
Mas como lutar pode seu favor
nos carinhos humanos bondade,
se tão querido a mim é o grande Amor?

"Pátria amada?"

Somos o progresso da América,
o mundo está de joelhos a nossos pés,
somos o melhor exemplo para eles,
enquanto eles se matam com armas,
nós morremos a unha...
Na fé somos outro exemplo, 
todos se manisfestam, mas, não esqueça, 
a minha religião sempre será melhor que a sua, 
eu vou para o céu, você irá para o inferno, 
em abril, temos espetáculos em todos os cantos,
viajamos, pagamos para ver Jesus ser crucificado
e carregar sua cruz, estamos cegos que não vemos 
tanta cruz e sacrifício nos semáforos?
Na política somos perfeitos, lutamos contra uma ditadura,
agora somos democraticamente obrigados a escolher,
o que não se tem escolha...
O judiciário é visionário, criam leis no passado,
aprovam no presente, para ser um usado em um suposto futuro,
aqui não há pressa de cumprí-las...
Na cultura mais exemplos,
temos uma surfistinha prostituta, 
conta que deu, cobrou, e diz ter vergonha...
Temos tropicalistas outrora revolucionários, 
que agora pedem, ganham, tiram da boca de miseráveis,
sorrindo, sem vergonha alguma...
Os movimentos ditos sociais, invadem, quebram, destroem 
o pouco que a sociedade ainda tem...
A sociedade nada faz, cala, consente,
ri de sua desgraça...
Nossa imprensa tornou-se tão livre, 
que agora, se amordaça, não vende apenas seus anúncios,
engole a notícia e vomita seus interesses, comercializa-se aos pedaços, em fatias...
No outro lado do planeta, desastres naturais, catástrofe...
Aqui um câncer maligno, faminto, devorando tudo, matando...
Somos o país do futebol, produto, um dia exportação,
hoje devolvem nossos craques, aceitamos com festa,
o bom filho à casa torna, o mal também, 
podem fazer farras, aqui nós adoramos mexer a bunda, 
e ver a mangueira entrar...
Tudo começa, continua e termina em samba. 
Isso é cultura?
Se faltam craques nos campos, nas ruas o crack se prolifera,
a pedra que mata...
Mata mais que uma sociedade omissa?
Mata mais que políticos corruptos?
Em Brasília dezenove horas...
Desculpem me enganei.
Para eles os dias não tem horas contadas, tudo é bom,
sempre há pedras para que construam seus castelos...
Os sonhos de um futuro de uma nação inteira, são terríveis pesadelos, castelos de areias debaixo de uma ventania, ou simplesmente casas embaixo de um morro. 
Que morram?
Fico imaginando o que pensam em seus túmulos,
Pedro Álvares: De que adiantou minha descoberta?
Dom Pedro: De que adiantou meu grito?
Pátria amada?

Alvorada em minha Pátria

No vasto solo do meu espírito poeta
Onde eu cultivo tantos sonhos e promessas
Ressoa o eco da canção da minha terra
Feito cantiga aveludada que dos ouvidos se aproxima
Feito poema à singeleza que transcende qualquer rima
Poema insigne que venera uma beleza sempre eterna
Canção amiga cantada em verso, musical língua materna
Ressoa em súplica que sobe em paz na alvorada
E se propaga aqui por dentro construindo uma morada:
Deus te salve, ó minha Pátria, meu quintal amplificado!
Que te acolha vaidoso como o Cristo em Corcovado
Que te benza sorridente aspergindo-te Iguaçu
Que percorra os teus caminhos, entre os quais, Peabiru
Deus te beije, jardim jovem, o horizonte majestoso,
E sopre um hálito de vida na bandeira que sustentas
E outro hálito de paz em quem hasteia-te orgulhoso
Que teu eco esteja sempre aos meus ouvidos qual canção
E esperança seja o sonho que se encontre em minha mão
Pois o som do teu hino pelas ruas do desterro
Estremece até a alma neste peito brasileiro

Oh pátria amada !

Oh quanto te quero, livre e abençoada
Meu grito de protesto é por ser seu filho amado
Para que não abandone seu filho honesto
Para que meu voto seja bem representado
Não me decepcione com a máquina do desperdício
Não se corrompe com meu dinheiro suado
Me devolva em benefícios, com seus proventos bem pago
Se não fico revoltado, e saio gritando aos quatro cantos
Que fui roubado, me junto aos outros votantes
Por direitos que tenho, com meu protesto civilizado
Quero justiça para todos, saúde e educação 
Não somente bolsas de votos disfarçados
Não foi somente por vinte centavos que falo
Mas por tudo que não fizeram, mas gastaram
Agora percebes o que fez ? , por isso o saíram as ruas 
"VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA"
Clamo por teu esforço, demonstre que podes
Ou meu povo não vai deixar somente no grito
No silêncio das URNAS, terás o meu veredito.





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