O ditado é uma atividade muito freqüente em sala de aula. É importante para checar o vocabulário dos alunos e, claro, a ortografia.
Mas que tal aliar o ditado à produção de texto?
O professor faz um ditado de seis palavras de grupos semânticos iguais e diferentes, por exemplo: cachorro, vizinho, pai, assustou, cadeira, sorriu.
Imediatamente após o ditado, o professor irá corrigi-lo coletivamente. O próprio aluno irá fazer a auto-correção, de acordo com a do quadro. A auto-correção é muito interessante, pois a criança começa a ter percepção do erro cometido e, como a correção é feita logo após o ditado, o estudante consegue entender até mesmo o motivo que o levou ao erro: falta de atenção, pressa ao escrever, problemas na grafia.
Em seguida, o professor irá propor a elaboração de um texto narrativo. Contudo, ao longo da narração, o estudante deverá incluir as palavras do ditado.
Essa atividade deverá ser feita em sala, para que o aluno não desvie a atenção para outros afazeres. A criatividade estará mais aguçada, já que enquanto escrevia as palavras ditadas, as imagens correspondentes aos vocábulos vinham à mente do aluno.
O professor ultrapassará a expectativa pedagógica do ditado, quando o aliar à produção textual. Não serão apenas termos, mas desde já a criança estará trabalhando a coerência e a coesão mesmo que não perceba, pois deverá inserir as palavras do ditado de maneira que tenha sentido lógico para quem lê, além de clareza.
Essa atividade auxilia na coordenação motora, na noção de tempo, na grafia, na percepção ortográfica, na introdução à coesão e coerência, no estímulo à criatividade e na interação professor-aluno. O ditado passará de uma atividade complicada e difícil para uma atividade prazerosa em que o aluno se sentirá seguro da própria escrita e livre para a produção textual.
Equipe Brasil Escola
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