Desde que a numeração das casas apareceu nas metrópoles europeias, no século 18, cada cidade tem um jeito diferente de colocar algarismos nas suas construções. Mas todas elas partem de um princípio comum: escolher um lugar que sirva de base para iniciar a contagem. Seguindo essa regra, surgem muitas possibilidades.
Na histórica Veneza, na Itália, as casas ganham número de acordo com os metros que as separam de um edifício importante em cada bairro.
Já na maioria das cidades brasileiras, o que geralmente acontece é que a numeração cresce de acordo com a distância em relação ao chamado marco zero, que quase sempre fica no centro da cidade.
Esse ponto é a principal referência para determinar onde fica o começo da via e indicar qual lado recebe casas com números pares ou ímpares. Alguns casos são mais complicados. Quando a rua é paralela ao marco zero, o início da rua é a ponta que fica mais próxima em linha reta a essa referência.
Outro lembrete importante é que nem sempre duas ruas que correm lado a lado têm numeração parecida. Isso só ocorre quando elas nascem em um mesmo ponto (duas travessas que começam em uma avenida maior, por exemplo), o que nem sempre acontece. Texto da Revista Mundo Estranho.
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