domingo, 7 de julho de 2013

Motociclista morre em acidente em Timbó. Hebert Jurk Júnior, 55 anos, morreu após colidir a motocicleta Suzuki em um Voyage.




Veiga & Veiga Comunicação

Hebert Jurk Júnior, 55 anos, morreu após colidir a motocicleta Suzuki em um Voyage, que era conduzido por um rapaz de 24 anos. Ambos os veículos tem placas da cidade de Timbó. O acidente aconteceu na tarde deste sábado na rua Japão, em Timbó.
Quando os bombeiros chegaram ao local do acidente, o homem já se encontrava em óbito
Herbert Jurk Jr. 55 anos, supervisor de vendas da Mueller Eletro, e incentivador do Escotismo em Timbó. Deixa esposa Sueli e os filhos Ravy e Schayla.



Segundo informações de testemunhas no local do acidente o motociclista de Sr. H.J.J de 55 anos trafegava na Rua Japão sentido Rua Beleém com sua motocicleta, quando se desequilibrou e veio a colidir com o veículo do Sr. A.F.G de 24 anos que trafegava no sentido contrário da via.

O acidente ocorreu por volta das 16 horas. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar de Timbó ele não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer antes mesmo de ser socorrido.
Fonte:
 Detudoumpoucosc / debutuca - acesso em 07.07.2013

Carros: é melhor trocar em 5 anos ou mantê-los por 10 anos?

Manter um carro por 10 anos em vez de trocá-lo depois de cinco anos, pode gerar uma economia de milhares de reais, o valor suficiente para comprar um carro 0K popular. A consultoria automotiva Jato Dynamics elaborou um estudo a pedido de EXAME.com comparando os custos para manter um carro por 10 anos, ou por 200.000 quilômetros, e qual seria o custo caso o mesmo veículo fosse trocado depois de 5 anos, ou aos 100.000 quilômetros. O resultado mostrou que ficar com o mesmo carro por mais tempo pode levar o motorista a economizar mais de 26.000 reais, sem considerar a economia em não comprar o segundo carro. 
Nas tabelas abaixo podem ser observados os resultados do estudo elaborado pelo Gerente de Atendimento da Jato Dynamics, Milad Kalume Neto para quatro carros: Fiat Palio, Honda Civic, Toyota Corolla e Volkswagen Gol. No estudo, 10 anos de uso correspondem a um total de 200.000 quilômetros rodados, o equivalente a 20.000 quilômetros por ano. E a troca depois de cinco anos equivale ao uso do carro até os 100.000 quilômetros, também rodando 20.000 quilômetros por ano.


Metodologia do estudo 

Kalume explica que foram usados para o estudo os preços dos veículos sugeridos pelasmontadoras sem qualquer acessório e opcional. O item "revisões e manutenção" contempla os valores das revisões e das peças que, teoricamente, seriam trocadas no período, de acordo com os manuais de uso das concessionárias, além dos gastos com as respectivas mãos de obra incluídas nos serviços. Os impostos contemplam licenciamento, o DPVAT e o IPVA. E foram considerados os pneus originais do veículo para a troca.

Obra na margem esquerda de BLUMENAU segue modelo de 30 anos atrás.

O vaivém das máquinas e a colocação das pedras que vão formar a proteção da beira do Rio Itajaí-Açu, na margem esquerda de Blumenau, mudam, aos poucos, a paisagem do Centro. A obra, que teve início na Prainha, hoje está concentrada entre as pontes de Ferro e Adolfo Konder. Ali, resíduos estão sendo retirados da margem e as pedras que formarão a proteção estão sendo colocadas. Os trabalhos lembram muito os feitos na década de 1960, quando a margem direita foi construída. Naquela época, a obra era vista como uma forma de proteger a margem do rio e de garantir uma nova via para desafogar o trânsito da cidade, a Avenida Beira-Rio.
De acordo com o engenheiro da Secretaria de Obras Carlos César Leite, a engenharia das duas é a mesma, mas o resultado será diferente. Responsável pelo projeto e pela fiscalização dos trabalhos, Sergio Lubitz diz que, visualmente, o outro lado do rio será mais verde.
A preocupação em preservar a margem direita do Itajaí-Açu surgiu depois da enchente de 1948, quando imóveis à beira do rio foram danificados. Mas a ideia só saiu do papel no início da década de 1960. Era para ser um muro de arrimo (contenção de enconsta). Depois, um projeto do engenheiro João Caropreso, falecido na década de 1990, passou a contemplar a criação da Avenida Beira-Rio.
Inicialmente, foi feito um trabalho para retirada de todos os resíduos que havia na encosta direita do rio. A área era usada para depósito de lixo. Depois da retirada dos entulhos e da dragagem, começou a aplicação das pedras para o enrocamento. Conforme a historiadora Sueli Petry, elas eram trazidas da região da Rua 2 de Setembro, em pequenos barcos, através do rio, e colocadas manualmente na beira do rio. Depois, fez-se o aterro, o revestimento do talude, o plantio da grama e, por último, a pavimentação da Beira-Rio.
Margem esquerda receberá plantas nativas
As obras na margem esquerda seguem o mesmo modelo, explica Lubitz, porque é a técnica mais apropriada para o local, visto que quando o nível do rio sobe, a velocidade da água aumenta muito. Ele conta, porém, que a parte perto do rio, em que há placas de concreto na margem direita, será bem diferente.
– Haverá uma parte de concreto, na beira do rio. Em seguida, haverá um colchão reno, onde haverá plantio de vegetação, e mais uma parte de concreto. Será menos concreto do que na margem direita. As plantas do colchão reno vão cobrir o concreto, formando um tapete verde – afirma.
Outra diferença aparente é que não haverá plantio de grama na parte superior ao concreto, porque não é uma planta nativa. Ali só serão plantados arbustos nativos para deixar a mata mais parecida com o que é hoje. O horto florestal já está providenciando as mudas. Leite, engenheiro da prefeitura, salienta que a parte superior será bem diferente:
– A parte da margem esquerda será mais urbanizada, terá ciclovias e mirantes e não uma rua, como a margem direita. Esta será a maior diferença.
Obras na margem esquerda vão se alongar por sete meses
Engenheiro responsável pelo projeto e por fiscalizar a obra, Sérgio Lubitz, acredita que ainda serão necessários sete meses de trabalho para concluir a primeira etapa da margem esquerda. Apesar da obra ter começado em agosto, com previsão de ser concluída em oito meses, fatores como a maré, o nível do rio e as condições do tempo têm atrapalhado. Ele relata, entretanto, que os trabalhos mais perto do rio já estão quase finalizados no trecho prioritário, que fica entre a Prainha e a Ponte de Ferro.
– A gente pretende fazer esta parte primeiro porque é a mais suscetível. Dentro de uns três meses vamos começar a mexer no trecho entre a ponte de Ferro e os fundos da Unimed. Ali não é tão prioritário porque não há tantos deslizamentos.
Memorialista, Niels Deeke recorda que a construção da margem direita se alongou bastante:
– O trecho final, onde hoje fica a prefeitura, foi muito demorado. A obra toda era complexa, havia ribeirões que desembocavam no rio e que foram extintos – lembra.
Para a segunda fase serão necessários R$ 5,9 milhões
Segundo dados do Arquivo Histórico Professor José Ferreira da Silva, a primeira parte foi entregue à população em 1969, no governo de Carlos Zadrozny. Depois, o prefeito Evelásio Vieira deu continuidade aos trabalhos. A conclusão até as imediações de onde hoje fica a prefeitura se deu no fim da década de 1970.
Ainda não há previsão para a conclusão de todo o projeto da margem esquerda. Isso porque a parte que contempla a construção das ciclovias, passeios e dos mirantes no trecho entre a Prainha e a Ponte de Ferro não tem recursos garantidos. Já há uma empresa escolhida por licitação, porém, faltam R$ 5,9 milhões para a execução. Não se tem previsão de quando os trabalhos vão começar, mas estima-se que devem se estender por um ano.
Reportagem : Priscila Sell
Fotos : Jandyr Nascimento
Galeria de fotos da construção da Beira-Rio (anos 60 até 70). Fonte : Arquivo Histórico de Blumenau.









Excelente reportagem do Jornal de Santa Catarina resgatando essa grande obra que mudou a cara de Blumenau. Quiçá a margem esquerda seja tão durável quanto a Beira-Rio feita nos anos 60-70. 

Helicópteros que a Embraer pode fabricar no Brasil.

A Embraer e a italiana AgustaWestland anunciaram uma parceria para que a brasileira fabrique, localmente, alguns modelos de helicópteros da empresa controlada pela Finmeccanica. Em nota, a Embraer afirmou que a nova empresa, resultante da parceria, será criada “em poucos meses” e deverá fabricar modelos para uso civil e militar. O objetivo é atender aos mercados da América Latina e Brasil. 
Helicóptero modelo Grand New
Helicóptero modelo AW101
Helicóptero modelo AW149
Helicóptero modelo AW109 Power
Helicóptero modelo AW139 G Olympic
Helicóptero modelo AW101 Olympic
Helicóptero modelo T129
Helicóptero modelo AW159 Skyfall
Helicóptero modelo AW159
Sempre tive muito interesse por helicópteros. Não fosse meu medo por altura, talvez tivesse arriscado um curso de piloto. Espero que essa parceria se concretize. A Embraer tem expertise para fabricar bons helicópteros.
FONTE:
http://blog-do-charles.blogspot.com.br/search?updated-max=2013-03-04T10:50:00-03:00&max-results=20&start=118&by-date=false

Vôo de balão sobre Gaspar...

Belas fotos de Fábio Moretto (Agência RBS) em vôo sobre Gaspar :
Gado e a BR-470 ao fundo


Bairro Lagoa, em Gaspar




Obra da Ponte do Vale em Gaspar
Centro de Gaspar e Igreja
Arrozais na beira da BR-470

Torre da Matriz de Blumenau - SC. UM MARCO PARA A HISTÓRIA...


Foto de Fabiano Koball

Imponente e com a finalidade de nortear e convidar a comunidade a subir a escadaria e entrar na igreja, a torre da Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, completa 50 anos em 1 de Junho de 2013. A estrutura, que virou cartão-postal da cidade e pode ser vista de diversos ângulos, tem 45 metros de altura e foi totalmente construída com blocos de granito rosa. Inaugurada dia 1º de junho de 1963, dois anos e nove meses após o início da construção, a estrutura foi erguida com o esforço braçal dos operários.
Um deles foi o pedreiro Evandi Giacomossi, que, aos 20 anos, ajudou a carregar blocos de pedra de aproximadamente 150 quilos. Hoje, aos 70 anos, recorda com perfeição o passo a passo da execução da obra e revela que um dos momentos mais marcantes foi a colocação da cruz e dos sinos ao final do serviço:
– Colocávamos os blocos de pedra em carrinhos de mão e seguíamos até o elevador de serviço que içava a pedra. No andaime, o trabalho era mais delicado por causa da altura, já que naquela época não se exigia equipamento de segurança. Com a obra terminada, foram colocados os três sinos e a cruz feita com três blocos de pedra. Foi emocionante ver o término de uma obra histórica.

30 anos da enchente de 1983.

O começo de julho de 1983 foi de dificuldades e muita angústia para os moradores do Vale do Itajaí. No dia 5 daquele mês, a chuva forte atingiu a região por cinco dias e o rio Itajaí-Açu atingiu 15 metros. A enchente de 1983 matou 49 pessoas e deixou 197.790 mil desabrigados em 90 municípios catarinenses, segundo a Defesa Civil do estado.



A Prefeitura de Blumenau ficou completamente ilhada. Casas foram arrastadas, pessoas tiveram que se abrigar em sótãos, em marquises. Faltou água e comida. No centro ou nos bairros, o cenário era desolador. Não havia energia, água potável ou telefone. Quem podia, ajudava. Conforme a Defesa Civil, as cidades mais atingidas foram Blumenau, Itajaí e Rio do Sul.
Só em Blumenau, foram 50 mil desabrigados, representando 29,3% da população, e oito mortos. Em Itajaí, a enchente deixou 42,3% da população local desabrigada, um total de 40 mil pessoas, além de cinco mortos. Em Rio do Sul, os 25 mil desabrigados representavam nada menos que 64,7% da população.
“Eu tinha medo que Blumenau se transformasse em uma cidade fantasma”, confessou Dalto dos Reis, que era o prefeito do município na época. Ele, juntamente com outras cerca de 600 pessoas, ficaram ilhados no prédio da prefeitura. O político relembra: “tomar banho era na água da chuva. O que se bebia não era água potável, era água da chuva. E se comia quando tinha comida”. No ano seguinte, ocorreu a primeira edição da Oktoberfest. “Era exatamente para o seguimento moral, para se viver algo diferente, que não aquela angústia”, disse.


Todo o Vale do Itajaí foi atingido. Em Taió, cerca de 90% da zona urbana do município foi totalmente alagada. Em Rio do Sul, 400 casas foram arrastadas ou desapareceram. Uma delas, no bairro Canos, ficou de cabeça para baixo. “Olha, é indescritível. Só quem viveu pode saber o que realmente aconteceu. As águas subiram assim, assustadoramente. A gente via a água subir, só que era de meio em meio metro. Em duas, três horas, destruiu Rio do Sul”, relatou um morador à equipe da RBS TV na época.
Em relação ao que está sendo feito para previnir novas grande enchentes na região, o secretário de estado da Defesa Civil, Milton Hobus, afirmou que um projeto foi contratado junto a uma instituição japonesa que já fez trabalhos preventivos no país oriental, “em um rio idêntico ao nosso, com aproximadamente 150 quilômetros, e resolveram completamente os problemas de enchente”.

Além das obras, o secretário disse que “nós vamos estar muito mais preparados para o monitoramento e a operação adequada de barragens”. Estão sendo abertas neste mês de julho obras específicas de barragens em Ituporanga e Taió, explicou o secretário, além de projetos executivos para mais oito novas barragens.
A ajuda a cidade de Blumenau partiu de vários cantos do país, com doações, e fez a diferença para quem perdeu tudo na enchente. As cheias de 1983 causaram prejuízos de mais de R$ 1 bilhão para a região do Vale do Itajaí.


Em 05 de Julho de 1983 começava uma das maiores enchentes que Blumenau já registrou, que duraria 32 dias e terminaria apenas em 05 de agosto de 1983. O pico da enchente foi dia 09 de Julho onde o Rio Itajaí-Açu subiu 15,34 metros.

O ano de 1983 registrou outras 3 enchentes : em 04 de março com 10,60 metros, em 20 de maio com 12,62 metros e em 24 de setembro com 11,75 metros.
O Jornal de Santa Catarina lançou um site especial com o nome "O Vale não esquece", com um diário sobre aquele dias nebulosos daquele fatídico ano de 1983 que a cidade quer esquecer. Neste especial estão as edições do jornal que puderam ser publicadas na época, além de infográficos e vídeos sobre quem viveu a enchente.

As fotos abaixo mostradas fazem parte da galeria online de fotos enviadas por leitores do jornal e são documentos históricos de uma época que câmeras fotográficas não eram tão acessíveis e seu compartilhamento era quase nulo.
Prefeitura Municipal de Blumenau. Foto foi feita por um membro da família Marx. 

Vista do alto da rua Cristina Blumenau, para o bairro do Garcia. Foto foi enviada por Dieter Hüskes 

Vista do alto da Rua Pastor Stutzer, para a Alameda. Foto foi enviada por Dieter Hüskes 

Visão à partir da Prefeitura. Av. Castelo Branco. Foto foi feita por um membro da família Marx 

Avenida Beira-Rio. Foto foi feita por um membro da família Marx 

Rua Paraiba. Foto foi enviada por Dieter Hüskes 

Praça do estudante e posto Jóia no Bairro Vila Nova. Foto enviada por Paulo Machota 

Em frente aos bombeiros, na rua 7 de Setembro. Foto enviada por Paulo Machota 

Região da Vila Germânica. À esquerda em construção o condomínio Pedro II. Foto de Paulo Machota 

Rua Antonio da Veiga na Praça do Estudante. Foto de Paulo Machota 

Centro de Blumenau. Foto enviada por Aldo Pereira 

Ponte dos arcos. Foto enviada por Aldo Pereira 

Foto Artur Moser 

Foto Artur Moser 

Para ler interessantes relatos de pessoas que viveram a situação, estes 3 links do Historiador e Cientista Social Adalberto Day são ótima sugestão :
As fotos da enchente de 1983 abaixo tenho salvas no meu computador porém não tenho seus autores. Algumas são do site da Prefeitura Municipal com autoria do Foto Helio. Se alguém souber do nome dos autores das demais fotos, entre em contato que adicionarei :

Trevo da Velha com a rua Paraíba 
Estádio do BEC 

Cruzamento rua 7 de setembro com Paul Hering 
Teka 
Avenida Brasil, próximo da ponte de ferro 

Helicóptero da marinha com mantimentos pousava ao lado da Prefeitura 

Rua XV defronte a escadaria da Catedral 
Livraria Blumenauense 

Limpeza da rua Floriano Peixoto

Rua Antonio da Veiga e Furb 


Hotel Gloria 
Eu tinha 10 anos na época da enchente, e relembro o mês chuvoso passado em casa, sem aulas, pois o Conjunto Educacional Pedro II, na rua Pandiá Calógeras, estava completamente inundado. Para piorar, era inverno e frio, dificultando ainda mais para os milhares de desabrigados.
Retomamos as aulas no Salão Porta Aberta da Igreja Matriz no centro da cidade até que reconstruíram o colégio.
Eu morava na rua Bruno Hering (morro da companhia) e no terreno em frente à minha casa pousavam os helicópteros do exército para levar os mantimentos doados pela CooperHering aos desabrigados. Foram dezenas e dezenas de caminhões doados pela Cooper, que naquela época pertencia à Cia Hering.
Na foto abaixo, o terreno onde pousavam os helicópteros e eu e meus primos e mais curiosos pendurados na cerca para assistir aos pousos e atrapalhar observar os soldados do exército no seu trabalho. Hoje neste local está uma distribuidora de equipamentos hospitalares.
Rua Bruno Hering no terreno onde pousavam os helicópteros. Eu sou o menino menor de camisa azul. 
E para completar, uma foto de um outdoor assinado pelo blumenauense sofredor que a exemplo de todos, queriam esquecer aquele ano de 1983. Foi colocado na rua São Paulo, defronte à Furb.