segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Esporte e saúde pública de mãos dadas...

Nesta semana, comemora-se o Dia Nacional da Saúde, em homenagem ao nascimento, em 5 de agosto, do médico e sanitarista Osvaldo Cruz, reconhecido pela sua atuação na saúde pública, contra a febre amarela, a peste bubônica e a varíola.

A data reveste-se de importância por nos estimular a refletir sobre a saúde pública no país. Como amplamente difundido na imprensa, o Brasil vive uma situação de contrastes. Há cidades onde há médicos, mas não há estrutura. Outras têm postos novos e equipados, mas nenhum médico. Há muita precariedade a ser vencida. Mas há muito o que pode ser feito, sem grandes investimentos públicos, como, por exemplo, na prevenção por meio do esporte.

A prática esportiva é fundamental para saúde. Quem pratica esporte tem muito menos chances de sofrer problemas como excesso de peso, hipertensão, osteoporose, doenças cardiovasculares, depressão e ansiedade, e até mesmo mal de Alzheimer.
Para crianças e adolescentes, há inúmeros benefícios. O esporte, para crianças, aumenta a resistência física, reduz a evolução dos fatores de risco responsáveis por doenças crônicas,desenvolve a habilidade motora e melhora a agilidade e o equilíbrio. Já na adolescência, ao lado dos benefícios físicos, o esporte ajuda – e muito – na melhoria da autoestima, justamente nessa fase marcada pela insegurança com a própria identidade e temores sobre o futuro. Paraadultos e idosos, o esporte tem até mesmo um caráter medicinal, pois previne e combate vários males que acometem o ser humano nessa etapa da vida.

Segundo publicado no livro “Não é coisa da sua cabeça”, sobre doenças da mente, um recente estudo realizado nos Estados Unidos comparou os benefícios de se praticar 45 minutos de atividade aeróbica, como caminhada ou corrida na esteira, três vezes por semana, durante quatro meses, ao efeito do antidepressivo sertralina usado também por 120 dias, no tratamento de homens e mulheres na faixa dos 50 anos que tinham diagnóstico de depressão. A eficácia dos dois métodos foi praticamente a mesma! Isso comprova que a saúde física anda de mãos dadas com a saúde mental. Quem cultiva um físico saudável mantém a mente mais equilibrada.
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O esporte tem de ser tratado como questão de política pública

O esporte tem, portanto, uma dimensão sanitária, tanto biológica como psicológica. Aliada a seu caráter social e educativo, o esporte configura-se como uma importante ferramenta de saúde pública, que contribui para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e diminuição do índice de doenças que pesam no orçamento público. Uma nação mais saudável contribui mais para o desenvolvimento do país.

Ao lado de iniciativas como construção de hospitais, formação de profissionais qualificados e saneamento básico, é obrigação do Estado também difundir a cultura esportiva, com iniciativas públicas como a construção de equipamentos e infraestruturas para as diversas modalidades esportivas. Cabe também ao Poder Público a formação de agentes especializados no atendimento a crianças, jovens, adultos e idosos, além de campanhas orientando a população de modo geral sobre a importância do esporte no cotidiano e, sobretudo a preparação dos profissionais, tanto da saúde como das outras áreas que lidam diariamente com a questão da saúde e do bem estar do cidadão, sobre os benefícios do esporte e da sua indicação como forma de prevenção para doenças graves.
O esporte, como fenômeno humano que proporciona muitos ganhos para a sociedade, e que traz inúmeros benefícios para a vida e para a saúde dos indivíduos, em todas as suas dimensões, não pode vestir apenas o manto da profissionalização e da competição para receber investimentos públicos, que nem sempre servem para população.

Mas investindo de forma eficiente, criando oportunidades para que todos pratiquem esporte, estaremos contribuindo para a melhoria da saúde e da qualidade de vida do brasileiro. Por isso, o esporte tem que ser tratado como questão de política pública.

O Dia Nacional da Saúde, além de ser um momento de reflexão sobre ações concretas para combater doenças, deve servir também para ações de prevenção. Como diz o velho ditado, “melhor prevenir do que remediar”. Ou seja, vale investir na massificação do esporte para uma vida saudável.
.Fonte
Jean Gaspar – Mestre em Filosofia pela PUC/SP, é apresentador do programa Filosofia no Cotidiano (TV Cantareira) e presidente da Liga do Desporto, entidade que promove atividades físicas e desportivas como instrumento de educação e formação da cidadania.

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No limite. É assim que muitos professores encaram seu dia a dia.

No limite. É assim que muitos professores encaram seu dia a dia: no limite da compreensão, no limite da paciência, no limite da saúde física e mental. A rotina estressante da profissão gera desmotivação, cansaço, angústia, irritabilidade e muitos outros problemas.
O motivo engloba várias causas: carga horária excessiva, cobrança por melhor desempenho, salas de aula lotadas, escolas com infraestrutura inadequada, baixos salários, falta de tempo para atualização e capacitação. Além disso, alunos mal-educados e pouco interessados na aprendizagem, e famílias distantes. Ou seja, uma situação alarmante e que resulta em quadros lastimáveis para a educação. Professores são agredidos por alunos, e vice-versa, dentro da escola. Diante disso, o que pode ser feito para que o limite não seja extrapolado?

Para Maria do Carmo Rezende Procaci Santiago, professora da Escola Municipal Estados Unidos, do Rio de Janeiro (RJ), que é docente há 39 anos, é imprescindível que os estudantes recebam na escola orientações sobre princípios morais. “A conscientização a respeito dos valores éticos e morais propicia ligação entre a escola e a vida. Particularmente, sinto falta, em meus alunos, dos valores morais. É uma lacuna que não poderia existir”, afirma. Ela conta que procura trabalhar o tema constantemente com seus alunos. “Antes de mais nada, valor moral pode ser definido como ‘respeito à vida’, não apenas à vida individual, mas à vida coletiva”, comenta. E completa: “a falta desse tipo de orientação contribui, e muito, para o desrespeito na escola em todas as formas: desrespeito entre aluno e professor, entre aluno e direção, entre aluno e funcionário, e entre os próprios alunos”.
O clima de desrespeito, que gera a violência na escola, tem sido uma das principais causas que levam os professores a viverem com a saúde física e emocional no limite. Maria do Carmo acredita que os vários tipos de agressão (verbal e física) a que o professor está sujeito, na própria escola, exerce forte influência na sua qualidade de vida e em seu trabalho. “É comum ouvirmos reclamações sobre as questões salariais, mas e as [questões] morais? Como ter educação sem resolver isso?”, questiona.

O professor Israel Marcos Guimarães, que leciona Matemática e Física, é uma das vítimas dessa violência. Guimarães está de licença após, segundo ele, ter sofrido uma agressão por um aluno do ensino médio, na Escola Estadual Capitão Alberto Graf, que fica em Caieiras, na Grande São Paulo. Professor há dois anos, Guimarães lamenta o ocorrido e conta que não pretende voltar a dar aulas. “Tenho medo. Penso em deixar a educação”, revela. O professor conta que no dia 29 de maio, durante a aplicação de uma prova, o aluno (acusado da agressão) não quis seguir a sua orientação para guardar todo o material. O professor então retirou a prova do estudante que, por sua vez, o atacou verbalmente, com palavrões e xingamentos. “Aí ele pegou a mesa [carteira] e jogou em minha direção. Mesmo desviando, acertou minha perna”, relembra o docente. Guimarães registrou Boletim de Ocorrência (B.O.) e desde então vem recebendo atendimento psicológico. “Não me sinto pronto para retornar à sala de aula, ainda estou chocado”, ressalta. O aluno acusado de agressão pelo professor teria problemas de comportamento, e é descrito por ele como alguém com perfil violento; o aluno foi encaminhado à escola pela Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente), de São Paulo. “Esse aluno, em geral, não está se adaptando à sala de aula comum”, considera o professor. Ele ainda reclama que a escola não lhe deu apoio imediato, demonstrando preocupação inicialmente com o aluno. “Meu sonho sempre foi ser professor, mas chega num ponto que você pensa: será que vale a pena?”, indaga.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo está acompanhando o caso. O aluno envolvido foi suspenso, conforme prevê o regimento escolar.

Violência

A violência na escola é um dos fatores que mais geram insegurança. Segundo a pesquisa “Violência nas escolas: O olhar dos professores”, divulgada no mês de maio deste ano pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), 44% dos professores ouvidos responderam já ter sofrido algum tipo de violência em sua unidade escolar, sendo considerado violência desde agressão verbal (39%) a bullying (6%) e agressão física (5%), e 57% dos professores ouvidos consideram as escolas violentas. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Data Popular, entre os dias 18 de janeiro a 5 de março deste ano, com 1.400 professores, em 167 cidades do Estado de São Paulo.

Para a presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, o índice de professores que sofreram algum tipo de violência preocupa. “São muitos os professores que vêm sendo agredidos. Além disso, é alarmante constatar que os casos de violência viraram uma questão corriqueira”, enfatiza. Ela também lamenta o fato de que, segundo mostra a pesquisa, em 95% dos casos os alunos são os responsáveis pela violência. “Eu atribuo tudo isso à retirada da autoridade do professor, que hoje é tratado como um ‘nada’. Mas ele é uma autoridade sim, é detentor de conhecimento, do saber que forma gente, que forma a sociedade”, ressalta Maria Izabel.
A pesquisa revela, ainda, que cerca de 40% dos professores que participaram do levantamento lecionaram em mais de um turno em 2012 e 58% lecionam mais de uma matéria. Além disso, 84% dos professores ouvidos têm conhecimento sobre casos de violência nas escolas que lecionaram em 2012. Para os professores ouvidos na pesquisa, a falta de educação, de respeito e de valores estão entre as principais causas da violência nas escolas, e 35% deles acreditam que os pais devem ser os principais colaboradores para a redução da violência. “Diante dessa perda da autoridade do professor, deve haver compromisso da família no ato de educar. Temos debatido isso. O que não pode é jogar essa responsabilidade nas costas do professor”, alerta a presidenta da Apeoesp. Ela adverte que a escola deve chamar a família para participar do cotidiano escolar, mas não para as festividades. “A família deve ser convocada para discutir a questão da aprendizagem, do ensino e do comportamento, das atitudes dos alunos. Isso vai deixar os pais mais interessados porque se trata de compromisso com a qualidade da educação”, afirma.

O levantamento também apontou medidas que ajudariam na diminuição da violência escolar: 28% dos professores acreditam que promover debate sobre violência seria uma ação favorável; 18% apontam a necessidade de atuação de profissionais de suporte pedagógico; 16% consideram investimento em cultura e lazer como uma medida importante e 15% defendem o policiamento nas áreas no entorno da escola. Outras medidas também foram apontadas, por um percentual menor de docentes, como gestão democrática nas escolas e a redução do número de alunos por sala.

Maria Izabel defende uma atuação mais efetiva dos conselhos escolares. “A comunidade escolar está nele [no conselho]. A escola tem que ser uma célula viva de debate e não uma agenda fria que se estabelece no início do ano. A cada situação, a escola deve chamar o conselho para discutir o que fazer. O conselho deve assumir uma agenda mais viva, permanente, e deve levantar pautas. Esse é o compromisso de todos”, considera.
No limite

O cenário que compõe o dia a dia escolar acaba gerando graves problemas para muitos professores, que acabam vivendo sob estresse permanente. Em 2012, a pesquisa “Professores no limite: O estresse no trabalho do ensino privado do Rio Grande do Sul” mostrou que os docentes estão adoecendo. O estudo foi publicado pela Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Rio Grande do Sul (Fetee/Sul), e realizado com base em pesquisa feita em 2008, pelo Departamento Intersindical de

Estudos sobre Saúde nos Ambientes de Trabalho (Diesat), e aprofundamento dos dados da pesquisa feito por profissionais do Programa de Pós-graduação de Psicologia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), de São Leopoldo (RS), em 2011. A pesquisa buscou identificar a relação entre as condições de trabalho e a saúde dos mais de 35 mil professores que atuam da educação infantil ao ensino superior do ensino privado no Estado.

Segundo a professora Janine Kieling Monteiro, doutora em Psicologia e uma das autoras da publicação, os fatores de adoecimento que mais se destacaram na pesquisa foram sobrecarga de trabalho e dificuldade de lidar com os alunos. “No primeiro caso, o problema está relacionado à quantidade excessiva de atividades que o professor tem que executar hoje em dia, sobretudo no período extraclasse. Em relação aos alunos, as dificuldades surgem porque eles têm menos limites e educação [modos de comportamento] do que anos atrás, e menor motivação para estudar, já que hoje têm mais disponibilidade de informações”, comenta Janine.

A pesquisa revelou, segundo Janine, um índice considerado muito alto de estresse entre os professores – 58,4% no grupo estudado. Comparado a outras profissões avaliadas, em outros estudos que utilizaram o mesmo instrumento de pesquisa, o índice de estresse dos professores é o maior: 47,4% em policiais militares de Natal (RN) e 47% em bancários de Pelotas (RS). Janine explica que o nível de estresse é dividido em quatro etapas: alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão. “A fase de estresse que predominou foi a de resistência, etapa em que estão 50,5% dos professores entrevistados”, explica a professora. Os sintomas que mais se destacaram foram cansaço excessivo e tensão muscular. “Na fase da resistência, existe um aumento acima do normal na capacidade de funcionamento do organismo, o qual busca se reequilibrar, utilizando-se de grande energia, o que pode gerar a sensação de desgaste generalizado sem causa aparente e dificuldades com a memória, entre outras consequências”, adverte a pesquisadora.
Para minimizar os níveis de estresse, Janine orienta que o professor deve procurar ajuda. “Pedir ajuda tanto para a escola como para os colegas – para maior apoio em suas atividades, por exemplo. Também fazer contato com amigos e familiares, a fim de dividir as dificuldades. Quando necessário, buscar ajuda de um profissional de saúde”, sugere. Ela comenta que as doenças que geralmente aparecem nesses casos são as psicossomáticas: doenças do coração, problemas de coluna, LER/Dort, problemas na voz.

Outro dado alarmante da pesquisa é que 83% dos professores disseram frequentar o trabalho mesmo doentes. “Trabalhar doente diminui consideravelmente o desempenho do profissional, o que pode comprometer a qualidade do seu trabalho e agravar ainda mais a sua saúde”, alerta Janine.

Situações diversas, que geram um clima de insegurança para o professor, sem dúvida afetam o desempenho em sala de aula. De acordo com Janine, aparece nesse cenário o fato de o docente não saber lidar com os alunos de hoje em dia, “que têm menos respeito pelo professor e, muitas vezes, até o ameaçam em sala de aula, além da insegurança de se manter no emprego, caso não ‘agrade’ tanto esse aluno”.

Prevenção
Medidas preventivas deveriam envolver amplo debate sobre a saúde física e mental dos professores, envolvendo escolas, sindicatos e comunidade em geral, buscando levantar possibilidades conjuntas para promoção de saúde e melhorias nas condições de trabalho, considera a professora Janine. “Qualidade de vida é tudo, se um trabalhador sente-se ameaçado e/ou cobrado quase todo o tempo fica difícil ter qualidade naquilo que ele faz. Há uma necessidade humana de poder realizar as atividades no trabalho com tempo e ‘clima’ viável para isso”, diz. E completa: “o professor está sentindo que sempre fica devendo algo, pois falta tempo para realizar tudo o que precisaria fazer para ter mais qualidade no seu trabalho”. Janine ainda observa que outro aspecto preocupante é a remuneração do professor, “que podia ser mais alta, pois, em muitos casos, ele trabalha em mais de uma escola para poder dar conta de suas despesas”.

A forma de reverter esse lamentável quadro, na opinião da professora Janine, é dar voz e apoio aos docentes. “É necessário ouvir mais os professores, a fim de buscar alternativas conjuntas para reverter a situação”, observa. Ela aponta ainda outras medidas que podem ser eficientes: desonerar o professor de algumas funções que são mais da área administrativa, que podem ser realizadas por uma equipe de apoio; promover atividades que visem aproximação efetiva entre alunos e professores; reconhecer e valorizar o trabalho dos professores, o que pode facilitar o convívio e tornar o ambiente laboral mais agradável e com menos fatores estressantes.
Matéria publicada na edição de agosto de 2013. Confira a versão na íntegra na versão impressa.

fonte:
http://www.profissaomestre.com.br/index.php/reportagens/comportamento/341-no-limite#sthash.eI10hPTk.dpuf

A motocicleta mais vendida do Brasil chega totalmente renovado na versão 2014.

Texto: Redação
Fotos: Divulgação
Lançada no mercado brasileiro em 1976 e líder no segmento de duas rodas há mais de três décadas, a nova linha CG está de cara nova. Consagrada como uma das motocicletas mais robustas, versáteis, confiáveis e econômicas da categoria, o modelo chega à sua oitava geração com mais de 10 milhões de unidades comercializadas. 

Na versão 2014, toda a família foi remodelada e agora apresenta um design que transmite maior fluidez e versatilidade. Entre as novidades da linha, que conta com os modelos CG 125 Fan (versões KS / ES / ESD), CG 150 Fan (versão ESDi) e CG 150 Titan (versões ESD / EX), estão o novo design do tanque de combustível, conjunto óptico, rabeta e assento. Na parte ciclística, o modelo apresenta um chassi totalmente redesenhado, com diferenciais em sua estrutura, que deixam o conjunto aproximadamente 4 kg mais leve. Com isso, a pilotagem está ainda mais equilibrada e segura. 
Destaque também para o novo painel de instrumentos, integrado à carenagem, totalmente digital, com aferição eletrônica de velocidade, a partir de sensor instalado no câmbio. 

A linha 2014 da família CG manterá suas duas tradicionais opções de motorização: 125cc e 150cc, conhecidas pela sua eficiência, durabilidade, baixo custo de manutenção e economia de combustível. 

O modelo CG 125 Fan traz o motor do tipo OHC (Over Head Camshaft), 124,7 cm3, monocilíndrico, 4 tempos e arrefecido a ar. A alimentação do sistema é feita por um carburador. Com esta configuração, a motocicleta gera potência máxima de 11,6 cv a 8.250 rpm, e torque de 1,06 kgf.m a 6.000 rpm. 

Já a linha CG 150 está equipada com motor OHC (Over Head Camshaft) e sistema Flex, monocilíndrico, quatro tempos, de 149,2 cm3, arrefecido a ar, com comando de válvula no cabeçote e balancins roletados. O conjunto é capaz de gerar potência máxima de 14,2 cv a 8.500 rpm, e torque máximo de 1,32 kgf.m a 6.500 rpm. (abastecido com gasolilna) e 14,3 cv a 8.500 rpm, e torque máximo de 1,45 kgf.m a 6.500 rpm (abastecido com etanol). A alimentação do sistema é controlada pelo módulo de injeção eletrônica 
PGM-FI (Programmed Fuel Injection), tornando o conjunto ainda mais eficaz. 
A transmissão é de cinco velocidades, com embreagem multidisco em banho de óleo. A partida é elétrica e a motocicleta conta ainda com bateria selada, de maior vida útil e isenta de manutenção. 
Nas duas motorizações o escape conta com catalisador, que permite atender com folga, os limites de emissões estabelecidos pelo Promot 3 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares). O escapamento conta com novo visual, mantendo sua eficiência. 

Visual e funcionalidade
Na CG 125 Fan, o painel digital contém hodômetro total e parcial, além de velocímetro. O modelo CG 150 Fan conta ainda com indicador do nível combustível. Já a CG 150 Titan traz todos estes componentes, mais relógio e design diferenciado, com o display do painel em tom azul. 

Os comandos de seta e buzina são novos e mais modernos, para trazer conforto e agilidade na utilização. O novo formato do assento, com espuma de densidade mais macia, além da incorporação de um novo pedal para o garupa também são novidade na nova geração da família CG. 
A CG 125 Fan KS apresenta um tanque exclusivo, com novo desenho, que proporciona um bom encaixe das pernas, priorizando a comodidade do piloto. As versões 125 Fan (ES e ESD), CG 150 Fan ESDi e CG 150 Titan agora trazem inéditas carenagens incorporadas ao tanque de combustível, que acentuam a esportividade e remetem aos modelos de maior porte. 

Os modelos contam ainda com nova tampa lateral, que na CG Fan (125 e 150) estará disponível na cor preta. Já na Titan, terá um design diferenciado, acompanhando as linhas da carenagem do tanque, além de ter pintura na cor da motocicleta. Na versão EX, a CG 150 Titan contará também com rodas de liga leve em desenho exclusivo. 

Todos os modelos estão equipados com a nova lanterna traseira com visual inspirado em motocicletas de alta cilindrada da marca. 

Com o novo chassi, que foi redesenhado e utiliza novos materiais em sua estrutura, os modelos estão aproximadamente 4 quilos mais leves, o que resulta em melhoria no consumo e na dirigibilidade, proporcionando ainda mais agilidade em manobras urbanas. 
Ciclística eficiente 
Na linha CG 125 Fan, o conjunto de suspensão foi projetado para oferecer o maior conforto possível e traz amortecedores com curso de 115 mm na dianteira, e 82 mm na traseira. Os pneus são do tipo 80/100 – 18 na dianteira, e 90/90 – 18 na traseira, garantindo excelente controle, estabilidade e conforto. 

No quesito segurança, de extrema importância para o projeto, a partir desta geração, o freio a disco estará disponível na CG 125 Fan ESD. Equipado com disco de 240 mm de diâmetro, o sistema conta ainda com dispositivo de acionamento progressivo, tornando as frenagens mais suaves e seguras mesmo para iniciantes nas duas rodas, mantendo sua eficiência. Na traseira, o conjunto recebe freios a tambor, com 130 mm de diâmetro. 
Já na linha CG 150, a estabilidade e o conforto são garantidos pela suspensão de 135 mm de curso na dianteira, e 106 mm na traseira. Com um novo acerto para esta versão, os modelos de 150cc estão ainda mais confortáveis. Os pneus são do tipo 80/100 – 18 na dianteira e 90/90 – 18 na traseira. 

Os modelos CG 150 Fan e CG 150 Titan (todas as versões) também contam com sistema de freios a disco na dianteira com acionamento mais progressivo, para facilitar a pilotagem e melhorar o controle da frenagem. 

A linha CG 150 2014 estará na rede de concessionárias a partir da segunda quinzena de agosto. Já a CG 125 Fan, começará a ser comercializada na segunda quinzena do mês de setembro. 

Nas cores preto, vermelho e amarelo, a CG 125 Fan tem preço público sugerido de R$ 5.490,00 (KS), R$ 6.100,00 (ES) e R$ 6.250,00 (ESD). Já o modelo CG 150 Fan, disponível nas cores preto, vermelho e azul, será comercializado por R$ 6.750,00 (ESDi). Nas cores vermelho, preto e branco, a CG 150 Titan chega ao mercado por R$ 7.320,00 (ESD) e R$ 7.830,00 (EX). Os valores têm como base o Estado de São Paulo e não incluem despesas com frete e seguro. A garantia, para todos os modelos, é de um ano sem limite de quilometragem.
FONTE:

PITANGA, PITANGUEIRA, BRAZIL CHERRY - ( Eugenia uniflora ).

PITANGA, PITANGUEIRA, BRAZIL CHERRY - ( Eugenia uniflora )

NOME CIENTÍFICO: Eugenia uniflora. 
NOME POPULAR: Pitangueira, Pitanga, cereja-brasileira, pitangueira-vermelha, pitanga-roxa, pitanga-do-mato, pitanga-branca, pitanga-rósea, Brazil cherry, 
Nota: Seu nome “pitanga” tem origem no tupi-guarani e significa, fruta de pele fina e delicada. 

SINONÍMIA: Eugenia brasiliana, Eugenia costata, Eugenia indica, Eugenia lacustres, Eugenia michelii, Eugenia microphylla, Eugenia parkeriana, Myrtus brasiliana, Plinia pedunculata, Plinia rubra, Stenocalyx affinis, Stenocalyx brunneus, Stenocalyx dasyblastus, Stenocalyx glaber, Stenocalyx impunctatus, Stenocalyx lucidus, Stenocalyx michelii, Stenocalyx strigosus, Stenocalyx uniflorus. 

FAMÍLIA: Myrtaceae. 
CICLO DE VIDA: Perene. 
ORIGEM: Brasil. 
PORTE: Em média de 4 a 8 metros de altura. Em condições favoráveis pode atingir 12 metros. 
FOLHAS: Simples, quando jovens tem coloração cobreadas, passando depois para verde, sendo que sua página (face) superior é brilhante e a inferior é opaca, medem de 3-7 cm. 
PITANGA, PITANGUEIRA, BRAZIL CHERRY - ( Eugenia uniflora ) - Folhas novas
PITANGA, PITANGUEIRA, BRAZIL CHERRY - ( Eugenia uniflora ) - Detalhe da folha face superior
FLORES: Numerosas, de coloração branca, exalam perfume agradável. Surgem no final do inverno, depois de 2 a 3 anos. 
PITANGA, PITANGUEIRA, BRAZIL CHERRY - ( Eugenia uniflora ) - Detalhe das flores
FRUTOS: Brilhantes, de coloração vermelha (mais comum), amarela e preta, é uma drupa globosa, com sulcos bem definidos. 
TRONCO: Chega atingir de 30-50 cm de diâmetro, tem casca descamante. Sua madeira é bastante usada na confecção de cabos de ferramentas. 
LUMINOSIDADE: Sol pleno. 
ÁGUA: Manter o solo ligeiramente úmido, mas nunca encharcado.Depois da planta estabelecida regar n 
CLIMA: Prefere clima quente e úmido. 
PODA: Não é necessária, mas as brotações que nascem na base do tronco devem ser retiradas. Mas se desejar fazer podas para limitar o crescimento a planta aceita bem, a melhor época para ser feita é quando a planta começa a perder suas folhas. 
PITANGA, PITANGUEIRA, BRAZIL CHERRY - ( Eugenia uniflora ) - Brotações
CULTIVO: De fácil cultivo, bastante rústica, prefere solos argilosos que tenham boa drenagem. 
FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de 40 X 40 cm, misturar bem na terra retirada cerca de 10 litros de esterco de gado sempre bem curtido e um pouco de farinha de osso. Dois meses antes do florescimento, aplicar composto orgânico. 
UTILIZAÇÃO: Com frutos saborosos, não pode faltar no pomar, também é bastante ornamental, podendo ser cultivada inclusive em grandes vasos. 
PROPAGAÇÃO: Por sementes que devem ser colhidas, lavadas, secas e plantadas em sacos de mudas com substrato rico em matéria orgânica, germinam entre 30 a 60 dias. Também pode ser utilizado o método de enxertia. 
PLANTA MEDICINAL: Suas folhas e frutos tem propriedades medicinais: adstringente, analgésica, depurativa, digestiva, estimulante, refrescante, refrigerante, vermífuga. 
PREÇO: A Fazenda Citra de Limeira /SP tem mudas de 50 cm por R$ 6,00. 
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei na chácara onde moro, em Mogi Mirim / SP.

LÍRIO-DO-BREJO, MUGUET - ( Convallaria majalis ).

Herbácea, rizomatosa de pequeno porte.

LÍRIO-DO-BREJO, MUGUET - ( Convallaria majalis )

NOME CIENTÍFICO: Convallaria majalis.

NOME POPULAR: Muguet, lírio-do-brejo, convalária, lírio-do-vale, lírio-de maio, lírio-convale.

FAMÍLIA: Liliaceae.
Nota: Conforme classificação filogenética ela é encontrada na classificação Ruscaceae (Asparagaceae).
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Europa e Ásia.
PORTE: Em torno de 15 a 25 cm de altura.

FOLHAS: Estão dispostas em pares, são largas e brilhantes, de formato côncavo o que facilita o encaminhamento da água até suas raízes.

FLORES: Inflorescências de coloração branca, com flores em forma de sino, surgem na primavera, são cerosas, delicadas e pendentes, com um perfume delicado que atraem abelhas
LÍRIO-DO-BREJO, MUGUET - ( Convallaria majalis ) - Detalhe das flores
FRUTOS: São pequenas bagas de coloração vermelha com sementes duras.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra ou luz difusa.

ÁGUA: Mantenha o solo ligeiramente úmido, nunca encharcado, depois de estabelecida é tolerante a pequenos períodos de estiagem.
CLIMA: Prefere clima ameno.

PODA: Para estimular novas brotações a poda pode ser feita no final do inverno.

CULTIVO: Planta bastante rústica, que depois de estabelecida exige baixa manutenção, gosta de solos fértil, ricos em matéria orgânica, com boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Não deve receber adubação química, apenas composto orgânico ou esterco animal sempre bem curtido.
UTILIZAÇÃO: fica maravilhosa em vasos e jardineiras, também é muito utilizada como flor-de-corte para confecção de buquês.

LÍRIO-DO-BREJO, MUGUET - ( Convallaria majalis )
Nota: A indústria de perfumaria faz uso da essência que são extraídas de suas flores.

PROPAGAÇÃO: Por sementes ou divisão dos rizomas desde que tenham raízes, que devem ser plantados no outono.

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais, sendo indicada para tratamento de doenças cardiovasculares.

PLANTA TÓXICA: Quem tem crianças pequenas e animais domésticos, devem tomar cuidado, pois a ingestão pode levar a sérios distúrbios.

LÍRIO-DO-BREJO, MUGUET - ( Convallaria majalis )

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no stand da KS Flores, durante a realização da Enflor / Garden Fair - 2013, realizada em Holambra / SP.

FONTE:

Veja o mapa das novas fábricas de automóveis do Brasil País ganha nove inéditas unidades nos próximos anos, entre elas, a BMW, Chery e JAC. Conheça os prováveis modelos nacionais que elas produzirão.





O Brasil continua ainda sem ter uma autêntica marca de automóveis nacional. É uma triste exclusividade entre os maiores produtores de veículos do mundo, afinal, mercados menos experientes como a China e a Índia têm vários fabricantes locais enquanto nosso país vê as poucas iniciativas naufragarem.

Se por um lado isso é uma má notícia, ao menos a quantidade de fábricas instaladas em nosso território só aumenta, sobretudo após o anúncio do programa Inovar-Auto que, de certa forma, obrigou qualquer empresa estrangeira a investir numa linha de montagem local para ter condições de competir.
O resultado disso está no mapa abaixo. Nada menos que nove fábricas estão sendo inauguradas nos próximos anos, duas delas inclusive, já estão operando e abriram essa nova onda de investimentos, a da Toyota, em Sorocaba, e a da Hyundai, em Piracicaba.
Embora o estado de São Paulo ainda concentre grande parte dessas fábricas, já há sinas de descentralização. Dois estados, por exemplo, estrearão no mapa. A BMW escolheu a pequena Araquari, no norte de Santa Catarina, para sediar sua primeira unidade na América do Sul. Já a Fiat optou por construir um grande centro produtor de veículos em Goiana, outro município até então desconhecido, nas proximidades de Recife, em Pernambuco.
Desde o ano passado nove fábricas estão previstas para estrear no mercado brasileiro, transformando o Brasil em um dos maiores produtores de automóveis do mundo
Novos ABCs
Outras regiões do País estão aproveitando para reforçar o parque industrial voltado a produzir veículos. É o caso da cidade de Resende, no Rio de Janeiro. A cidade terá a primeira fábrica exclusiva da Nissan no Brasil a partir de 2014 – na vizinha Porto Real opera a unidade conjunta da Peugeot e Citroën. No Nordeste, a cidade de Camaçari ganhará no final do ano que vem uma planta da chinesa JAC, que produzirá seus primeiros compactos nacionais nela, além de utilitários leves.
Já a rival da JAC, a Chery preferiu ser conservadora e optou por Jacareí, no Vale do Paraíba, para construir sua unidade fabril. A vantagem de se instalar em São Paulo é a logística favorável, os numerosos fornecedores sem falar no maior mercado consumidor. Não é à toa que a Honda tenha decidido erguer sua segunda fábrica de automóveis em Itirapina, cidade a apenas 100 km da sua atual fábrica, em Sumaré.
Mais investimentos
A onda de novas fábricas não deverá parar por aí. A Mercedes-Benz analisa neste momento vários locais para construir uma fábrica de automóveis no País. A Volkswagen e a Audi devem anunciar em breve a retomada da produção do Golf e do A3 em território nacional e a General Motors deve investir mais de R$ 2 bilhões numa linha de montagem de um compacto na sua fábrica de São José dos Campos. E há mais marcas de olho no Brasil como a Kia, Geely e Land Rover.

Ainda não chegou a hora de termos uma marca genuinamente nacional, mas não faltam candidatos a se nacionalizarem.
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Blindagem chega à classe média. Mas vale a pena? Para tentar se proteger da violência urbana, um número cada vez maior de brasileiros opta por blindar seus veículos.

Blindagem chega à classe média. Mas vale a pena?
Você já pensou em ter um carro blindado? Ano após ano, uma maior parcela dos brasileiros passa a considerar esta possibilidade. A falta de segurança nas grandes cidades somada aos crescentes índices de violência faz com que os mais favorecidos financeiramente invistam um dinheiro alto para blindarem seus veículos e circular pelos centros urbanos com mais segurança, ou pelo menos, com a sensação de estarem mais protegidos. A novidade é que agora a blindagem passou a ficar mais acessível e até modelos novos estão sendo vendidos já blindados. 
O Brasil possui uma frota de cerca de 120 mil veículos blindados. Para termos uma ideia, no ano de 2003 o número de carros com proteção balística no País era de 22 mil veículos, o que representa um crescimento estrondoso de 445% em dez anos. 
Hoje, o mercado brasileiro de blindagens civis é o maior do mundo, tipo de recorde do qual não podemos nos orgulhar. Em média, uma pessoa gasta cerca de R$ 47.300 para blindar seu veículo, o que não deixa de ser um valor significativo mesmo em veículos que custam mais de R$ 200 mil.

Mesmo assim, trata-se de um mercado promissor e, de acordo com aAssociação Brasileira de Blindagem (Abrablin), apresenta um crescimento de 5% ao ano. Para abocanhar uma parcela deste nicho, empresas como a DuPont, estão investindo em um sistema de blindagem “popular”, mais acessível – que chega a custar até 50% menos que a blindagem tradicional.
A sacada da marca foi desenvolver kits pré-moldados para 20 modelos de automóveis, com preços que variam de R$ 18.950,00 a R$ 33.000,00. Para se blindar um Chevrolet Agile vendido por cerca de R$ 40 mil, por exemplo, o cliente desembolsaria metade do valor pago pelo veículo, R$ 21.950. Batizada de Armura, a blindagem “popular” é mais leve, adiciona cerca de 90 quilos ao veículo enquanto a proteção mais comum pode adicionar até 170 quilos extras. Para conquistar clientes, a marca ainda afirma que seu produto não provoca alterações significativas no desempenho e consumo de combustível e, além disso, a instalação é feita em apenas 15 dias úteis.

No entanto, embora o produto seja certificado pelo Ministério da Defesa, ele se enquadra no nível I da norma NBR 15000 da ABNT que oferece proteção contra tiros de armas calibre 38 e abaixo. Segundo Rodrigo Fukuoka, chefe dos investigadores da Divisão Especial de Atendimento ao Turista - DEATUR - , os calibres mais utilizados pela bandidagem são os das armas que tem venda autorizada no País ( como .38, .32, 380). "Geralmente são armas que os bandidos roubam de vigilantes e seguranças particulares de estabelecimentos comerciais. No entanto, de dez anos para cá calibres restritos começaram a ser vistos em assaltos comuns, o que é reflexo do contrabando de armas que vem do Paraguai, país que faz fronteira com o Brasil", explica. 

Embora o produto da DuPont tenha contribuído para uma popularização do serviço, a blindagem mais praticada no mercado ainda é a de nível III-A, que suporta até tiros de submetralhadoras (pistolas) 9mm e revólveres .44 Magnum. Fukuoka acredita que a classe média não irá poupar esforços para instalar a proteção balística mais em conta, o que não deixa de ser uma vantagem, pois, segundo ele, é melhor estar 10% mais protegido do que nada.

Outro cuidado para quem pensa em blindar o veículo é procurar empresas sérias que que saibam fazer a instalação adequada do produto. "Não adianta a blindadora vender o material adequado se não possui a capacidade técnica para instalá-lo”, conclui.

Níveis de proteção
Segundo levantamento conduzido pela Abrablin, 8.384 veículos foram blindados em 2012, número que deve crescer em 2013. No ranking dos estados que mais blindam veículos, segundo a pesquisa da entidade, São Paulo é o primeiro, com 72%, seguido pelo Rio de Janeiro, com 8%. Os outros três estados que mais investem neste tipo de proteção ficam no Nordeste: Pernambuco (6%), Ceará e Bahia (2% cada).

Quem blinda mais?
De acordo com a DuPont, os homens ainda lideram a decisão de compra, representando 76% das vendas do Armura. No entanto, as mulheres lideram o percentual de usuárias, 51% segundo dados da companhia. “A compra é realizada pelos homens preocupados com a segurança de suas esposas e filhos. No entanto, este cenário vem mudando nos últimos anos e a mulher já representa uma parcela importante”, destaca Carlos Benatto, gerente do DuPont Armura.

Você sabe usar?
Para valer o que se paga, os adeptos dos sistemas de blindagem devem adotar novas atitudes no dia a dia. Manter os vidros sempre fechados e redobrar a atenção ao desembarcar do veículo são alguns exemplos. Confira outros cuidados que são necessários para conservar e até prolongar a vida útil da blindagem:
"Aconselho o carro blindado 100%"



O ex-piloto de Fórmula 1 Raul Boesel descobriu da pior forma a utilidade da blindagem. Seu irmão mais novo foi assassinado num assalto em 2001 e viu sua família sofrer várias tentativas de assalto. Desde que voltou ao Brasil, ele não dispensa a blindagem em seus carros.

Desde quando você utiliza a blindagem em seus veículos e por que resolveu adotar a proteção?

Voltei para o Brasil em 2002 e desde então uso carro blindado. A razão é muito triste, meu irmão caçula foi assassinado em um assalto aqui em São Paulo no dia 26 de janeiro de 2001, uma segunda-feira de Carnaval às duas horas da tarde. Além disso, minha esposa Deborah por duas vezes passou por tentativas de assalto e meu filho Enrico também. O problema é grave.

Você consideraria utilizar a nova blindagem "popular" da DuPont? Se não, por quê?

Acho que todos que tenham condições de se proteger não podem se poupar, não vejo a situação melhorar, bem pelo contrário, por isso aconselho o carro blindado 100%.

Quais hábitos você passou a adotar após utilizar os blindados?

Sempre estar atento onde estacionar, entrar rápido no carro e imediatamente trancar as portas antes de ligar o carro, sempre estar atento aos retrovisores e deixar algum espaço entre o carro da frente quando parado em semáforos.

Você se sente inseguro ao andar no carro de alguém que não possua a proteção balística ou nem pensa nisso?

Nas cidades perigosas sim, como Rio e São Paulo. Nesses locais, as chances de um assalto ou uma tragédia são maiores. Infelizmente a segurança no Brasil inteiro está muito precária, a impunidade fez os marginais perderem o valor de uma vida.

Mesmo com o costume de blindar os veículos, você não dispensa o uso da motocicleta. Não tem medo?

O trânsito em São Paulo virou um caos, ainda mais com o governo incentivando a venda de carros sem nenhum plano de infraestrutura. Sei que estou sendo 8 ou 80, mas a motocicleta passou a ser uma necessidade para locomoção. É meio contraditório ficar entre o carro blindado e motocicleta e confesso que ando de moto com certo medo, onde você fica mais exposto e vulnerável. É nossa realidade. Sinto prazer em viajar de moto, mas na cidade é sempre muita tensão.
NívelArmas e calibresVendas no Brasil
l
II-A
II
.22, .32 e .38
9 mm
.357 Magnum
Menos de 10%
III-A.44 MagnumMais de 90%
IIIFuzis AK-47 e AR-15Uso restrito
IVFuzis e rifles com munição perfuranteCom autorização especial