sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O que o segurado do INSS deve verificar antes de requerer sua aposentadoria.

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Considerando que a aposentadoria é um ato definitivo e que vai influenciar as condições de sobrevivência do cidadão pelo resto da vida é necessário que, antes de requerer o benefício, o segurado verifique o seguinte:
1 – qual o valor que vinha contribuindo e qual a expectativa de renda mensal para o benefício pretendido.

2 – esta empregado ou trabalhando normalmente e tem condições de continuar contribuindo ou está desempregado.

3 – qual o tempo de contribuição exato que possui, pois no INSS o tempo é contado, para fins de cálculo da renda, em anos, assim se tiver 35 anos e 10 meses, por exemplo, vale mais a pena esperar até completar 36 anos.

4 – qual sua idade exata, pois o fator previdenciário só muda de acordo com a idade em anos, assim quem tem 53 anos e 10 meses, por exemplo, vale mais a pena esperar até completar 54 anos para ter um fator previdenciário menor e, com isso, uma renda maior.

Em resumo:

- se a média das contribuições feitas é igual ou muito próxima do salário-mínimo a aposentadoria pode ser requerida assim que completar o direito, pois esperar não iria melhorar a renda.

- se esta desempregado e com poucas oportunidades de voltar ao trabalho e precisa da renda do benefício para sua sobrevivência é melhor pedir a aposentadoria assim que completar o direito.

- se esta empregado, ou exercendo atividade que lhe renda o suficiente para sobreviver e continuar contribuindo vale a pena fazer uma simulação da renda e planejar o dia para entrar com o requerimento, levando em conta a idade e o tempo de contribuição de forma que obtenha o menor fator previdenciário e, por isso, a melhor renda. Lembre-se que a cada ano de contribuição e de idade que completar o fator previdenciário diminuirá duas casas, melhorando a renda final do benefício.

Uma ideia muito difundida é que aposentar-se assim que tiver direito e continuar trabalhando seria uma grande vantagem, pois passaria a ter duas rendas. Esta ideia só seria boa se o segurado fizesse uma poupançado valor que estava recendo a mais para usar no futuro, pois vai chegar um dia que não poderá mais trabalhar e, nesse momento, a única renda que sobrará é a do benefício e já estará defasada pelo tempo.
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