sexta-feira, 14 de março de 2014

PROJETO INCLUSÃO.

Professora Ensina Alunos
com sua própria experiência de vida !

Professora de Inglês do Ensino Fundamental da cidade de Itirapina, no Estado de São Paulo, Scheila Roberta Silva Fernandes, 33 anos, nasceu com amiotrofia espinhal progressiva (doença neurológica que faz com que os músculos sejam mais fracos do que o normal), e precisou aos 10 anos usar uma cadeira de rodas, sem nunca deixar-se abater pela deficiência.

Scheila nos conta que, apesar da saúde frágil, teve uma infância como qualquer outra criança, e que talvez a fase mais complicada tenha sido a adolescência, época em que todo ser humano passa por várias mudanças. "A deficiência então foi um ingrediente a mais nisso tudo que a fase da adolescência nos oferece de crescimento. Mas não foi nada traumático, tive ótimos momentos também nessa fase."

Com o apoio e o incentivo da família que sempre a tratou normalmente e jamais a privou de nada, Scheila fez faculdade de Letras e tornou-se professora de Português e Inglês. No tempo livre, passeia com os amigos, namora, vai a igrejas e festas.

Os alunos de Scheila têm, desde cedo, a oportunidade de conhecer a realidade das pessoas com deficiência (seu dia a dia, suas dificuldades, as barreiras que encontram, arquitetônicas ou não). "Eles são muito curiosos, perguntam e eu sempre me disponho a esclarecer suas dúvidas e também são muito prestativos e me ajudam em muitas tarefas", disse a educadora.

A professora conta que a convivência os deixou mais conscientes e eles começaram a prestar atenção em coisas que não observavam antes, como as barreiras que ela encontra para se locomover em alguns lugares. "Esse convívio é muito saudável e enriquecedor para todos que estão envolvidos. Falo por experiência própria, como professora e como uma pessoa que tem deficiência e fico feliz de saber que depois do tempo em que estamos juntos, os alunos não serão mais os mesmos em relação às pessoas com deficiências."

Scheila conta que no período em que estudava, as escolas não eram adaptadas para as necessidades dos deficientes físicos (isenção de degraus, banheiros adaptados, etc). Após sua entrada nos estabelecimentos de ensino, foram construídas rampas na entrada da escola e carteiras adaptadas para que ela pudesse frequentar o ambiente escolar. Ela entende como um grande avanço que hoje os estabelecimentos de ensino estão mais preparados para receber pessoas com deficiência.
A professora conta que quando ingressou no ensino superior, na Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo, descobriu que não havia estrutura necessária para que ela pudesse se locomover livremente na faculdade. Havia poucas e perigosas rampas, sem corrimão, entre outras coisas. Lembra que o departamento do curso e ela encaminharam pedidos à Reitoria da Universidade e um tempo depois as providências começaram a ser tomadas. "Foi uma grande vitória o que conseguimos na época", lembra Scheila.

Sobre a inclusão de alunos com deficiência, ela esclarece que antigamente os professores não tinham uma formação para trabalhar com alunos que tivessem alguma deficiência, pois não se comentava sobre a inclusão. Por isso, é necessário que profissionais se preparem para lidar com as crianças com deficiência e que haja também ambientes adaptados que ofereçam recursos e condições para o convívio no ambiente escolar. Em sua opinião, é importante entender que a pessoa com deficiência é diferente. Não é pior, ou melhor, é apenas diferente.


DISCALCULIA

Para muitas crianças, aprender matemática é um sofrimento. Muitos não entendem o que aqueles números estão fazendo ao lado daqueles sinais gráficos e o entendimento fica muito difícil.

Para algumas pessoas, essa dificuldade pode parecer preguiça ou desinteresse, mas não é bem assim. As crianças que demonstram dificuldade em aprender matemática apresentam um distúrbio que pode ter origem em outras dificuldades, como:
Aluno com dificuldade de memória auditiva: pode apresentar dificuldade de memorizar os números quando ditos oralmente.
Aluno com dificuldade em entender a situaçâo-problema: sabe realizar a operação mas não consegue interpretar o problema.
Aluno com dificuldade na percepção visual: troca os números, por exemplo: 6 por 9, 3 por 8 e 2 por 5.
Alunos com disgrafia: apresentam dificuldade em escrever letras e números.

Os alunos com discalculia apresentam, na maioria das vezes:
dificuldade em visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;
dificuldade em conservar a quantidade, por exemplo: não entende que quatro moedas de 25 centavos são iguais a R$ 1,00;
dificuldade de saber antecessor e sucessor;
dificuldade em classificar números;
dificuldade em compreender os sinais das quatro operações básicas (adição, subtração, multiplicação, divisão);
dificuldade em montar operações. 


VOCE SABIA?
A discalculia não é um transtorno causado por deficiência intelectual, déficits visuais ou auditivos ou por má escolarização.
Em seguida, você encontrará fichas de apoio e referências que ajudarão seu aluno que apresenta discalculia.


FICHAS DE APOIO E REFERÊNCIA

MATERIAL: Fichas numéricas e Sequenciais.

OBJETIVO: Auxiliar as atividades em sala.

DESENVOLVIMENTO :
Reproduza e entregue para o aluno as fichas abaixo, para que ele cole no caderno e utilize quando for realizar qualquer atividade proposta.



IMPORTANTE SABER :

Professor, os alunos com discalculia podem se utilizar destas fichas de apoio e referências como forma de auxiliá-lo nas primeiras atividades de matemática. É importante diminuir o seu uso conforme os alunos avancem.
FONTE:
http://www.colegiociem.com.br/blog-ciem/projeto-inclusao/layout-inclusao-1.htm

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