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Se esse é o caso do seu filho, primeiro, descarte a possibilidade de problemas mais sérios, procurando um médico e fazendo um exame de audiometria. Se não houver nenhuma deficiência auditiva, o próximo passo é compreender o ambiente familiar em que a criança vive. As pessoas na casa gritam umas com as outras? O ambiente é sempre ruidoso, com TV alta e cachorro latindo? Nesse caso, a criança pode estar gritando ou falando alto demais simplesmente para conseguir ser ouvida.
A relação entre o casal também tem um peso decisivo no comportamento das crianças. Se os adultos gritam e discutem na frente delas, não podem pedir para os filhos não fazerem o mesmo. Mas se os gritinhos estiverem com jeito de birra, o melhor a fazer é não ceder. Algumas crianças têm mais dificuldade em lidar com o não e a primeira reação é tentar manipular os pais. O jeito é ignorar, explicar que não pode e dizer o porquê. E nunca reforçar de forma positiva essa atitude. Os gritos também podem significar um pedido de socorro, principalmente para as crianças que ainda não sabem falar. A criança pode estar com dor ou incomodada com a fralda suja. Ou apenas querendo atenção.
Fonte: Carolina Nikaedo, psicóloga
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