domingo, 30 de novembro de 2014

Brasil, O país dos impostos!



Hoje falaremos dos impostos. Não há mais assustador para um cidadão trabalhador do que essa palavra. Também pudera devido aos altíssimos impostos pagos em nosso país. E não são apenas os trabalhadores que tem que pagar esses impostos não. A situação no Brasil é ruim para todos em relação a isso. Nenhum país no mundo é tão burocrático na questão de impostos para empresas. Grandes ou pequenas os empreendedores pagam pilhas de impostos para contratar um funcionário, para mantê-lo na empresa e também para demiti-lo. Isso tudo se deve ao que chamamos de andar de acordo com a lei em nosso país.
Uma reportagem feita pela Exame - Abril, apontou o Brasil como 1º lugar no ranking mundial em países que mais roubam das empresas nos impostos. Baseado nesse aumento de impostos que as empresas sofrem, logo seus produtos e serviços também sofrerão acréscimos absurdos e que nos levam a não compreender esse fator de mercado com tanta facilidade, mais difícil ainda aceitar.
Mas vamos definir o que seria Imposto.
Impostos são valores pagos, realizados em moeda nacional (no caso do Brasil em reais), por pessoas físicas e jurídicas (empresas). O valor é arrecadado pelo Estado (governos municipal, estadual e federal) e servem para custear os gastos públicos com saúde, segurança, educação, transporte, cultura, pagamentos de salários de funcionários públicos, etc. 
O dinheiro arrecadado com impostos também é usado para investimentos em obras públicas (hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos, universidades, etc). 
Na teoria seria mais ou menos assim:
Os impostos incidem sobre a renda (salários, lucros, ganhos de capital) e patrimônio (terrenos, casas, carros, etc) das pessoas físicas e jurídicas.
A utilização do dinheiro proveniente da arrecadação de impostos não é vinculada a gastos específicos. O governo, com a aprovação do legislativo, é quem define o destino dos valores, através do orçamento.
O Brasil tem uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo. Atualmente, ela corresponde a, aproximadamente, 37% do PIB (Produto Interno Bruto).
Vamos agora a uma lista dos principais impostos cobrados no nosso país.
IR (Imposto de Renda) - Imposto sobre a renda de qualquer natureza. No caso de salários, este imposto é descontado direto na fonte.
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados.
IOF - Imposto sobre Operações Financeiras (Crédito, Operações de Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários).
ITR - Imposto Territorial Rural (aplicado em propriedades rurais).
ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (carros, motos, caminhões)
IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (sobre terrenos, apartamentos, casas, prédios comerciais)
ITBI - Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a eles relativos 
ISS - Impostos Sobre Serviços
Cide – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico. Incide sobre petróleo e gás natural e seus derivados, e sobre álcool combustíve
Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Cobrado das empresas.
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Percentual do salário de cada trabalhador com carteira assinada depositado pela empresa.
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social. Percentual do salário de cada empregado cobrado da empresa e do trabalhador para assistência à saúde. O valor da contribuição varia segundo o ramo de atuação.
PIS/Pasep – Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público. Cobrado das empresas. 
ITCMD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação. Incide sobre herança.


Criaram o impostômetro, um equipamento que calcula o quanto de imposto é apgo pelo país inteiro a cada milésimo de segundo. O valor arrecado desde 01/01/2012 até hoje é assustador. Mais de 600 bilhões de reais. 
Em 2011, os brasileiros pagaram cerca de 1,51 trilhão em impostos segundo o impostômetro. 
Agora o que isso tudo significa? 
Que todo esse dinheiro arrecadado sugado de empresas e trabalhadores, poderia realmente ser usado para efetuar melhorias em nosso país, mas não o governo não tem dinheiro suficiente para todas essas melhorias. 
No entanto, os impostos não diminuem, apenas recuam por alguns instantes, como o famoso IPI reduzidos criados para iludir e seduzir os trabalhadores a comprarem produtos no momento em que segundo o governo estarão com preços melhores, mais baixos e com maior facilidade de pagamento.
Mas isso também se torna uma faca de dois gumes, pois reduzir os impostos acarretaria um rombo na economia do nosso país, pois esse dinheiro deve ir para investimentos. O que realmente precisa ser feito é reduzir os gastos do governo em situações não necessárias e ampliar esse uso em áreas que realmente precisem de atuação, assim dessa forma a renda acaba sendo bem dividida, valoriza e deixa de ser super faturada, acarretando uma diminuição nas porcentagens cobradas através desses impostos.

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