Métodos Anticoncepcionais - O que são Métodos Anticoncepcionais?
São diferentes formas de se evitar (prevenir) uma gravidez, impedindo que a fecundação (o encontro do óvulo com os espermatozoides) aconteça.
Qual é o melhor método anticoncepcional?
Não existe um método anticoncepcional que seja o melhor para todas as pessoas. Cada método tem suas próprias características que podem ser mais atrativas para algumas pessoas e não para outras, por exemplo, como se usa (tomar todos os dias, injeção uma vez por mês, colocar no pênis antes da penetração). Também a eficácia do método pode ser um fator muito importante para a escolha fazendo com que algumas pessoas escolhem um método que não parece muito atrativo como injeções porque são percebidas como muito eficazes. Além disso, alguns podem ter efeitos colaterais que se manifestam em uma porcentagem, habitualmente pequena, das pessoas.
O melhor método é aquele que a mulher e/ou parceiro escolhe(m), confia(m) e se sente(m) confortável(eis) ao utilizá-lo, desde que atenda aos critérios médicos de elegibilidade, ou seja, não haja uma condição médica que faça o seu uso desaconselhável.
Como escolher um método anticoncepcional?
Cada pessoa deve e tem o direito de escolher o seu método anticoncepcional, de acordo com as suas características (estilo de vida, vida sexual, quantos filhos pretende ter, etc.) e as características do método em relação a sua saúde (pressão alta, hábito de fumar, doenças cardiovasculares, etc.).
O papel do/a profissional de saúde é de informar sobre todas as opções de métodos e seus critérios de elegibilidade, de modo a facilitar que a mulher, o homem ou o casal tomem uma decisão livre e informada.
O que significa eficácia de um método?
É a capacidade que cada método anticoncepcional tem de proteger contra ou prevenir uma gravidez. A eficácia de cada método é medida pela sua taxa de falha, ou seja, se mede o número de gravidezes que ocorrem entre cada 100 ou 1000 mulheres ou casais que usam este método durante o período de um ano. Com exceção do LAM, cuja eficácia se mede em 6 meses, dos métodos cirúrgicos (ligadura de trompas e vasectomia) que se mede ao longo de toda a vida e da anticoncepção de emergência, cuja eficácia se mede pelo número de falhas sobre o número de vezes em que é utilizada. É importante lembrar que a anticoncepção de emergência não deve ser usada de rotina, em forma permanente.
Critérios médicos de elegibilidade (CME) para uso de métodos anticoncepcionais
Usar ou não usar anticoncepcionais e poder escolher que método usar é um dos direitos sexuais e reprodutivos de todas e todos, incluindo as e os adolescentes. Para a grande maioria das pessoas, o uso de qualquer método anticoncepcional não representa riscos para a saúde. Porém é importante saber que, em determinadas situações, em algumas mulheres com algumas doenças, o uso de alguns métodos não é recomendado.
Os critérios médicos de elegibilidade para uso de anticoncepcionais (CME) é um documento preparado pela Organização Mundial da Saúde, atualizado periodicamente. Ele contém uma lista de todas as doenças ou condições médicas que poderia ter uma mulher e que poderiam fazer que não fosse recomendável usar um determinado método.
Quando uma mulher apresenta alguma doença, o/a médico/a ou enfermeiro/a deve checar se a doença aparece em alguma categoria que o método escolhido não possa ser utilizado.
Todos os profissionais de saúde que atendem planejamento familiar devem conhecer muito bem os critérios e ter sempre uma cópia da lista na consulta, para poder dar orientação correta baseada em evidência científica e evitar riscos de saúde que poderiam decorrer do uso de um método não recomendável por razões médicas.
http://www.adolescencia.org.br/site-pt-br/metodos-anticoncepcionais
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