quarta-feira, 12 de novembro de 2014

PIMENTA-DO-REINO – PIPER NIGRUM

A Pimenta-do-Reino (Piper nigrum) é também conhecida como Pimenta-Preta, Pimenta-Negra,Pimenta-Branca, Pimenta-Verde e Pimenta-de-Videira. Pertence a família Piperaceae.

Usos Tradicionais: artrite, cólica, diarréia, dor de cabeça, dor de estômago, gases intestinais, indigestão, náuseas, reumatismo, vertigem.

Propriedades Medicinais: antibacteriano, anticatarral, antioxidante, anti-séptico, aromática, carminativo, diaforético, diurético, estimulante circulatório, sialagogo, tônico digestivo, tônico estomacal.

A Pimenta-Preta, Pimenta-Verde e Pimenta-Branca são todas da mesma planta. A Pimenta-do-Reino é do fruto verde completamente desenvolvido. A Pimenta-Branca, uma versão mais moderada, é obtida encharcando e descascando as frutas maduras. Os grãos de Pimenta-Verde são colhidos jovens e normalmente são preservados em conservas.

Quando é acrescentada com moderação a comida, a Pimenta-do-Reino estimula as salivações e as secreções tônico digestivos, incluindo a liberação de ácido clorídrico. Usada em forma de lavagem na medicina alternativa para combater lombriga e piolho. O óleo essencial é acrescentado a perfumes e óleos de massagem por suas propriedades estimulantes e harmonizadoras. É útil para massagem de juntas reumáticas.

A Pimenta-do-Reino é um condimento mundialmente é usado. Preserva a comida. É adicionada a legumes, sopas, guisados e carnes. A Pimenta-Branca é preferível se a intenção for fazer um prato sem coloração. A Pimenta em conserva pode ser adicionada a qualquer tipo de conserva e marinadas. A Pimenta é composta de óleo essencial (que está mais presente na Pimenta-do-Reino do que na Pimenta-Branca), beta-bisaboleno, canfeno, felandreno, myristicina, pineno, safrol, resina, alcalóides (piperina, piperidina, chavicina), proteína e cromo.

Piper é um antigo nome latim que significa “planta”. Diz que Átila o Huno exigiu do Imperador Romano mais de uma tonelada de Pimenta-do-Reino durante o assédio que fez a Roma (408 d.C.). A Pimenta foi um dos primeiros artigos a serem comercializados e inclusive, incitou a exploração mundial. Cristovão Colombo por várias vezes tentou encontrar rotas mais curtas para facilitar o comércio de Pimenta com a Índia. O comércio de Pimenta contribuiu fortemente para a riqueza da cidade de Veneza, na Itália.

A Pimenta-da-Índia é considerada um dos cinco luxos essenciais, juntamente com o marfim africano, o incenso árabe, a seda chinesa e o âmbar alemão. Já foi usado como moeda corrente e até mesmo serviu para pagar aluguel. Na Inglaterra, em 1154, um Conselho de pimenteiros foi formado para o controlar comércio do tempero.

Na África Oriental, a Pimenta é consumida em grandes quantidades como um abortivo. Também se consome na convicção de que quanto mais comer pimenta, menor o seu sangue será atrativo para mosquitos.

http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/plantas-medicinais-pimenta-do-reino.html

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