Em depoimento, Fernando admite ter usado drogas com o irmão morto no México.
Empresário afirmou à Procuradoria-Geral de Justiça mexicana que os temores de perseguição e de sequestro não passaram de alucinação decorrente do uso álcool e drogas.
A Procuradoria-Geral de Justiça do estado mexicano de Quintana Roo enviou por volta de 20h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira à reportagem do jornal "A Notícia" a transcrição do depoimento que o catarinense Fernando Luis da Silva, 33 anos, deu para a polícia de Playa del Carmen sobre a morte do irmão, Dealberto Jorge da Silva Junior, 35 anos, ocorrida no dia 10 de janeiro.
O “AN” também teve acesso a um áudio no qual o Procurador-Geral de Justiça de Quintana Roo, Gaspar Armando García Torres, descreve o passo a passo das investigações e dos depoimentos colhidos.
Fernando, que ainda está no México e já conseguiu a liberação do corpo do irmão, admitiu ter usado diferentes tipos de drogas e álcool a partir da uma hora da madrugada de sábado.
Ele ainda confirmou que os temores de perseguição e de sequestro sentidos pelos dois irmãos - e manifestados por Dealberto em um áudio via WhatsApp para um grupo de amigos e familiares - foram consequências de alucinações pelo o uso de entorpecentes.
No depoimento, o catarinense também fala sobre o relacionamento com Ekaterina Vasileva, de 35 anos, a "russa". E diz que ficou dois dias andando pelas ruas de Cancún após perceber que o irmão tinha morrido.
No boletim, a Procuradoria-Geral de Justiça confirma o que havia antecipado na tarde desta terça-feira à reportagem do jornal “A Notícia”: que a hipótese de homicídio foi descartada e que a morte resultou de uma queda acidental.
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE
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