sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Sistema prisional de Santa Catarina transfere 18 presos para Penitenciária Federal de Mossoró (RN). Ação é preventiva no combate ao crime organizado, segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania


Sistema prisional de Santa Catarina tr

ansfere 18 presos para Penitenciária Federal de Mossoró (RN).
Ação é preventiva no combate ao crime organizado, segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania


Victor Pereira


A Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, recebeu quarta-feira à noite 18 presos transferidosde Santa Catarina. Eles foram levados de unidades da Grande Florianópolis e do interior do Estado, em uma "ação preventiva de combate ao crime organizado", conforme nota oficial encaminhada à imprensa. As cidades de onde saíram cada detento não foram informadas pela Secretaria de Justiça e Cidadania, que também não divulgou antes a operação de transferência por medida de segurança.
Conforme apurado por jornais locais junto à direção da Penitenciária de Mossoró, os presos desembarcaram quarta-feira à tarde no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. De lá, foram conduzidos em comboio de seis veículos do sistema prisional potiguar até o Instituto Técnico-Científico de Policia (Itep) para fazer exame de corpo delito. Depois seguiram para a penitenciária, localizada às margens da rodovia RN-015. As autoridades prisionais de Santa Catarina e do Rio Grande do Norte não comentaram as transferências.
A reportagem do Diário Catarinense conversou com o repórter Paulo Walter, do Jornal O Mossoroense. Ele disse que as informações repassadas em Mossoró dão conta que os 18 presos seriam ligados a facções criminosas e teriam sido transferidos por representarem ameaça à sociedade catarinense. Eles vão ficar 90 dias isolados no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) e mais nove meses no regime tradicional, totalizando um ano na penitenciária de Mossoró.
Com a chegada dos detentos de Santa Cantarina, presos que estavam em Mossoró devem ser transferidos para outros estados, garantindo assim um rodízio entre as unidades de segurança administradas pelo governo federal. O objetivo é não permitir que os apenados estabeleçam vínculos duradouros com as novas cidades em que cumprem pena.

Esta não é a primeira vez que a Penitenciária Federal de Mossoró recebe presos catarinenses. Em fevereiro de 2013 a unidade recebeu detentos após a onda de atentados comandada pelo Primeiro Grupo Catarinense (PGC).
Em outubro de 2014, a Deic informou que presos catarinenses que estavam em Mossoró, constavam entre os 80 indiciados pela Polícia Civil como os principais mandantes da onda de atentados registrada à época. 


DIÁRIO CATARINENSE

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