domingo, 1 de fevereiro de 2015

A arte de ensinar crianças e adultos

A arte de ensinar crianças e adultos


Uma das maiores transformações para uma criança é a entrada na escola. A primeira escola deixa marcas para toda a vida. A primeira sala de aula, a primeira professora. A hora do lanche, do recreio, novos amigos e o início de uma responsabilidade que vai durar parte da vida produtiva, que é o aprendizado escolar.

 Ensinar crianças talvez seja uma profissão que esteja na lista das que mais se exige dedicação porque além dos assuntos pertinentes a cada fase e classe, o papel da professora de ensino infantil se alarga também para outros campos. É que ela participa também da formação educacional e pessoal da criança em fase de crescimento, é o professor de ensino infantil que representa um modelo da figura adulta que não é pai e nem é a mãe.

E pessoas que escolhem fazer uma faculdade de pedagogia por exemplo, desenvolvem o gosto por este universo de mútua instrução, não só passar, mas receber conhecimento. Paulo Freire disse sabiamente que “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.

A pedagogia inclui uma metodologia que habilita o profissional a exercer a educação infantil, fundamental, orientação educacional e também supervisão e direção escolar. 

Usualmente a vocação profissional ou o perfil de um candidato a esses cargos requer uma ligação com atividades de supervisão e desenvolvimento de projetos de ensino, um olhar voltado ao coletivo e individual, já que exercita a orientação de professores e educadores dentro de uma escola, além do gosto pelo universo instrutivo do saber.

Com a tecnologia e as mudanças nas formas de realizar atividades, o curso de pegagogia tem crescido também na modalidade a distância, metade dos matriculados neste curso são alunos de EAD, segundo pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Porém, a maioria já tem alguma ligação com a área antes mesmo de iniciar.

Diferente do que muitos pensam, esses cursos não são mais fáceis do que os presenciais. A parte escrita é mais exigida porque há uma demanda maior já que tem menos a comunicação oral, como nos cursos presenciais, de acordo com a docente da PUC-SP, Maria Elizabeth de Almeida.

De qualquer forma, o pedagogo que escolhe se dedicar ao universo infantil de ensino, desempenha o talento de lecionar e dar oportunidade de criar pessoas melhores. Desperta o prazer do conhecimento em uma fase de formação, que servirá para o futuro não só do aluno mas da sociedade.

http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com.br/2014/05/a-arte-de-ensinar-criancas-e-adultos.html

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