terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Aplicativos auxiliam a proteger celulares

Aplicativos auxiliam a proteger celulares
O uso de telefones celulares está cada vez mais frequente no Brasil. Segundo a pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.Br), 85% das pessoas com 10 anos ou mais usavam celular, totalizando 143 milhões de brasileiros, em 2013.
Com a modernização dos telefones móveis e a maior acessibilidade aos smartphones, o acesso à internet por esses aparelhos também está crescendo. De acordo com a mesma pesquisa, 31% dos brasileiros usaram a rede pelo celular, o que representa cerca de 52,5 milhões de pessoas. Esse número mais que dobrou em relação a 2011, quando apenas 15% da população utilizava a internet móvel.

Assim como os celulares, os tablets apresentaram crescimento nos domicílios brasileiros: 12%. Aumento significativo comparado a 2012, quando apenas 4% das residências apresentavam o aparelho.

Dentre as principais atividades realizadas pelos aparelhos móveis estão o acesso às redes sociais (30%), compartilhamento de fotos, vídeos ou textos (26%), e-mail (25%) e baixar aplicativos (23%).

O crescimento do uso de plataformas portáteis vem acompanhado do aumento de programas maliciosos como vírus, malware e spyware destinados a esses dispositivos. Por isso é necessário que os usuários mantenham seus aparelhos seguros e tomem alguns cuidados ao utilizá-los online.

De acordo com Ricardo Bruno, consultor e especialista em segurança computacional da ActiveSec, nos EUA, o acesso à internet pelos dispositivos móveis pode ser considerado relativamente seguro. Entretanto, "é importante que os usuários tenham bom cuidado de seus dispositivos móveis, mantendo-os sempre atualizados e evitando a instalação de programas de procedência questionável", explica.


O uso indiscriminado da Internet em celulares, por exemplo, pode acarretar em vários danos ao aparelho. Foi o que aconteceu à estudante de Publicidade Bárbara George, 20. "Eu baixava muito conteúdo no celular, como fotos e músicas, e não tinha nenhum antivírus instalado", conta. Segundo Bárbara, após um tempo, o aparelho começou a apresentar bastante lentidão, passou a não reconhecer links e os sites denunciavam que o telefone estava infectado.


"Tive que apagar muitos aplicativos para instalar o antivírus, mas ele não conseguia identificar a infecção", relata a estudante. Para o consultor Ricardo Bruno, isso acontece porque o vetor de infecção mais comum acontece quando o usuário intencionalmente instala um programa que tem dupla função: a que o usuário espera e a função de espionar atividades, por exemplo.


"Outro meio para infecção de um dispositivo é através de falhas de segurança no próprio software ou sistema operacional do mesmo. Estas vulnerabilidades possibilitam que atores maliciosos instalem programas não autorizados sem o conhecimento do usuário", explica. Há ainda os que optam por enfraquecer a segurança de seus dispositivos móveis através do processo de obter acesso de super-usuário (jailbreak) para instalar programas não aprovados pelo fabricante.


Quem também teve problema como o celular foi o estudante de Engenharia Elétrica Antônio Barros, 21. "Meu celular desligava sozinho e as teclas selecionavam funções diferentes", lembra. Antônio também não tinha nenhum antivírus instalado no aparelho pois, em 2012, acreditava que não fazia sentido esse tipo de segurança para o celular. Ele conta que provavelmente foi infectado através do e-mail já que, antes, o telefone abria os anexos automaticamente.


Proteja-se
A PSafe é o quarto aplicativo mais baixado no Google Play e reconhecido pela proposta de oferecer segurança em nuvem 24h por dia de forma gratuita. O app possui grande base de artefatos maliciosos e oferece velocidade em atualizações com o mínimo de latência. A ferramenta se completa com o ataque a softwares maliciosos, a otimização do celular, acelerando o aparelho, fornecendo o bloqueamento de apps através de senha, e otimizando a bateria do dispositivo.


Outro app é o Symantec/Norton. Ele não só oferece a segurança do aparelho como também da informação, e pode ser utilizado em mais de um dispositivo. Usa a mesma tecnologia da Norton Security para PCs e faz o monitoramento dos apps instalados no aparelho. Além disso, fornece as opções de lista negra, para evitar golpes por mensagens de texto, e antirroubo, que protege a identidade do usuário, bloqueia as informações de forma remota e permite a localização do aparelho caso o GPS esteja ligado.


Já o McAfee Mobile Security, ferramenta gratuita, possui funcionalidades para dispositivos móveis: antivírus; avaliação de privacidade dos aplicativos instalados; backup de contatos, SMS e registro de chamadas; bloqueio, localização, alarme e foto da câmera frontal ativados remotamente em caso de perda; filtro de chamadas e SMS; criação de perfis de uso; e utilização de senha para abertura de apps.


Na versão paga, o McAfee LiveSafe, os usuários protegem toda a sua vida digital, garantindo proteção avançada para todos os seus dispositivos pessoais.


Outra opção é o Kaspersky Lab, o qual verifica todo novo app que é instalado no aparelho, possui proteção avançada contra Trojans SMS e oferece o recurso Banco Seguro para compras online e internet banking. Demais funções são recursos antirroubo (localizador, wipe remoto, foto do ladrão do aparelho, proteção do chip card) e de privacidade (proteger números, chamados recebidas/realizadas).


Fonte: Diário do Nordeste

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