A agência de classificação de risco Moody's confirmou os ratings da Petrobras e mudou a perspectiva da nota da estatal para "estável", que estava "sob revisão", eliminando o risco de um novo rebaixamento no curto prazo, após a estatal ter divulgado seu balanço auditado do ano passado.
A Moody's cortou em fevereiro o rating da Petrobras para Ba2, retirando da empresa a classificação de grau de investimento, e colocou o rating sob revisão por conta das investigações de corrupção e pressões de liquidez que poderiam resultar do atraso da divulgação dos resultados.
A publicação do balanço da estatal na semana passada, segundo a Moody's, elimina a perspectiva de aceleração da dívida no curto prazo, por isso a mudança na perspectiva. Contudo, a agência disse esperar que o desempenho financeiro seja pior do que o previsto anteriormente.
"Embora os riscos de liquidez tenham diminuído acentuadamente desde a última ação de rating da Moody's em 24 de fevereiro...a classificação Ba2 incorpora avaliação atualizada da Moody's de que o desempenho financeiro no curto prazo será significativamente mais fraco do que se esperava anteriormente", disse a agência em comunicado nesta segunda-feira.
Na sexta-feira, a agência Fitch decidiu manter inalterada avaliação da Petrobras após a publicação do balanço auditado.
A nota da estatal segue em "BBB-", o primeiro degrau do chamado grau de investimento, considerado selo de bom pagador da dívida.
Ações caem
Nesta segunda-feira (27), as ações da Petrobras caíram, com os investidores optando por embolsar lucros de altas recentes.
Os papéis preferenciais -mais negociados e sem direito a voto- fecharam com queda de 5,13%, para R$ 12,58. As ações ordinárias tiveram baixa de 7,28%, para R$ 13,63.
Fonte: Folha.com
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