terça-feira, 14 de abril de 2015

* O AMOR NÃO MORRE


O amor não morre.
Ele se cansa muitas vezes.
Ele se refugia em algum recanto da alma
tentando se esconder do tédio
que mata os relacionamentos. 
Não é preciso confundir
fadiga com desamor.
O amor ama. 
Quem ama, ama sempre.
O que desaparece é a 
musicalidade do sentimento. 
A causa? 
O cotidiano, o fazer as mesmas coisas, 
o fato de não haver mais mistérios,
de não haver mais 
como surpreender o outro. 
São as mesmices: mesmos carinhos,
mesmas palavras, mesmas horas... 
o outro já sabe! 
Falta magia. Falta o inesperado. 
O fato de não se ter mais nada a conquistar
mostra o fim do caminho. 
Nada mais a fazer. 
Muitas pessoas se acomodam 
e tentam se concentrar em outras coisas,
atividades que muitas vezes 
não têm nada a ver com relacionamentos.
Outras procuram aventuras. 
Elas querem, a todo custo, 
se redescobrir vivas; 
querem reencontrar o que julgam perdido: 
o prazer da paixão, 
o susto do coração batendo apressado
diante de alguém, 
o sono perdido em sonhos intermináveis 
e desejos infindos. 
Não é possível uma vida sem amor. 
Ou com amor adormecido. 
Se você ama alguém, 
desperte o amor que dorme! 
Vez ou outra, faça algo extraordinário. 
Faça loucuras, 
compre flores, ofereça um jantar, 
ponha um novo perfume... 
Não permita que o amor durma 
enquanto você está acordado 
sem saber o que fazer da vida.
Reconquiste! 
Acredite: 
reconquistar é uma tarefa 
muito mais árdua do que conquistar,
pois vai exigir um esforço muito maior. 
Mas... sabe de uma coisa? 
Vale a pena! Vale muito a pena!


Letícia Thompson 




Fonte: Cantinho de Sonhos

Nenhum comentário:

Postar um comentário