O amor não morre.
Ele se cansa muitas vezes.
Ele se refugia em algum recanto da alma
tentando se esconder do tédio
que mata os relacionamentos.
Não é preciso confundir
fadiga com desamor.
O amor ama.
Quem ama, ama sempre.
O que desaparece é a
musicalidade do sentimento.
A causa?
O cotidiano, o fazer as mesmas coisas,
o fato de não haver mais mistérios,
de não haver mais
como surpreender o outro.
São as mesmices: mesmos carinhos,
mesmas palavras, mesmas horas...
o outro já sabe!
Falta magia. Falta o inesperado.
O fato de não se ter mais nada a conquistar
mostra o fim do caminho.
Nada mais a fazer.
Muitas pessoas se acomodam
e tentam se concentrar em outras coisas,
atividades que muitas vezes
não têm nada a ver com relacionamentos.
Outras procuram aventuras.
Elas querem, a todo custo,
se redescobrir vivas;
querem reencontrar o que julgam perdido:
o prazer da paixão,
o susto do coração batendo apressado
diante de alguém,
o sono perdido em sonhos intermináveis
e desejos infindos.
Não é possível uma vida sem amor.
Ou com amor adormecido.
Se você ama alguém,
desperte o amor que dorme!
Vez ou outra, faça algo extraordinário.
Faça loucuras,
compre flores, ofereça um jantar,
ponha um novo perfume...
Não permita que o amor durma
enquanto você está acordado
sem saber o que fazer da vida.
Reconquiste!
Acredite:
reconquistar é uma tarefa
muito mais árdua do que conquistar,
pois vai exigir um esforço muito maior.
Mas... sabe de uma coisa?
Vale a pena! Vale muito a pena!
Letícia Thompson
Fonte: Cantinho de Sonhos
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