domingo, 26 de abril de 2015

Professora é agredida em escola de Iporã do Oeste


Caso envolveu aluno menor e foi registrado na escola Padre Vendelino Seidel 

Agressões contra professores em escolas são noticiadas com frequência na mídia nacional. 

Na maioria das vezes, alunos menores de idade, usam da força para intimidar professores, colegas e a comunidade escolar. 

Um fato desses ocorreu nesta semana em Iporã do Oeste. 

A ocorrência foi registrada por volta das 15h30 da última quarta-feira (22). 

Uma professora que leciona na Escola de Educação Básica Padre Vendelino Seidel, de Iporã do Oeste, monitorava os alunos durante o recreio. 

Em determinado momento ela foi informada de que um aluno estava atirando pedras e ameaçando um grupo de meninas. 

Ela foi até o local e conversou com o menor, aluno do quarto ano da escola. 

Neste momento o menor, de 9 anos, disse que iria atirar uma pedra maior ainda contra a professora e se abaixou para pegar algo que estava no chão. 

A professora segurou o braço do menor, no intuito de se defender, e pediu de forma educada que ele parasse. 

Nesse instante ele segurou os cabelos da professora e lhe deu uma "cabeçada", seguida de chutes. 

A professora pediu socorro e foi acudida por colegas que a encaminharam quase desacordada ao hospital. 

Ela teve ferimentos no rosto, além de um corte no lábio superior da boca que necessitou de três pontos. 

Segundo a professora, que não quis se identificar, fatos como esse não podem ser acobertados. 

Ela diz que o maior abalo é o psicológico e emocional, já que nunca esperava passar por uma situação dessas. 

Salienta que, como mãe, se preocupa com a segurança dos demais alunos e se coloca no lugar dos pais. 

A vítima enfatiza que está muito abalada com esse fato e não retornou a escola por motivo de atestado. Também não sabe o que irá fazer quanto à profissão. 

Outros fatos relacionados ao menor que provocou a agressão já foram registrados. 

A vítima registrou boletim de ocorrência na delegacia. 

Ela foi encaminhada para fazer exame de corpo de delito. 

O caso foi repassado ao Conselho Tutelar por se tratar de um menor.

Fonte: WH3

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