Brasileiro comprou menos desse tipo de produto do que no ano passado.
Maior qualidade das peças e design diferenciado são apostas dos setor.
O polo de móveis do Norte de Santa Catarina é um dos maiores fabricantes nacionais do ramo no Brasil. Porém, com a queda nas vendas do produto, a indústria enfrenta desafios. Melhora na qualidade das peças e design diferenciado são apostas do setor, como mostrou reportagem do RBS Notícias desta sexta-feira (15).
O brasileiro comprou 4,3% menos móveis em fevereiro deste ano que no mesmo mês de 2014. A produção caiu 10,8% no mesmo período.
Com 415 empresas hoje, o polo moveleiro catarinense tem empresas concentradas em três cidades do Norte: São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho. Muitas faliram desde 2008, por causa da crise internacional, e esse setor teve que se reinventar.
Apostas
Para se adequar à nova realidade do mercado, cada empresa tem que encontrar uma solução. Uma delas investiu em máquinas mais modernas, para dar mais qualidade ao produto final e garantir compradores que paguem melhor, principalmente os do exterior.
Atualmente, exporta pra 12 países. O diretor de mercado Sandro Kahlow explicou que a empresa teve que buscar uma nova filosofia. "Funcionalidade, praticidade. Esses conceitos nos auxiliaram a buscar novos mercados e contribuíram para a retomada do nosso negócio".
O design está cada vez mais diversificado. Há peças clássicas, retrô, contemporâneas, que exploram cores e formatos. Elas também trazem soluções na hora de produzir.
Para aproveitar as tiras de madeira do jeito que chegam na fábrica, o designer Bruno Faucz fez uma cadeira. "A peça entra na produção e sai muito rápido. Isso otimiza muito todo o processo. Barateia muito a peça também porque você precisa de menos etapas produtivas para ter a peça pronta"
O segundo desafio é atrair compradores. Feiras como a Móvel Brasil, hoje uma das três maiores desse tipo no país e que ocorre em São Bento do Sul, também são apostas. Pela edição que terminou nesta sexta, passaram 16 mil pessoas, entre expositores e clientes.
Fonte: G1
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