domingo, 7 de junho de 2015

Ricardo Teixeira teria sociedade secreta com Sandro Rosell, segundo revista


Evidências de uma sociedade podem agravar as acusações contra os ex-presidentes da CBF e do Barça 

Acusado recentemente pela Polícia Federal por conta de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documentos públicos, Ricardo Teixeira, presidente da CBF por 23 anos, também pode estar ligado ao ex-mandatário do Barcelona, Sandro Rosell. De acordo com a revista Época, ambos mantinham uma parceria secreta através de duas empresas. 

O veículo traz uma carta em que comprova a ligação de Teixeira com Rosell. A relação entre os cartolas representaria um conflito de ética, já que, na mesma época em que Teixeira presidia a CBF, Rosell era dirigente da Nike. O documento é considerado sigiloso pela Polícia Federal e não conta com nenhuma data ou assinatura, mas tem como remetente um "especialista do mercado financeiro", que supostamente não estaria satisfeito por não receber um pagamento de Teixeira, Rosell e de Cláudio Honiggman, outro empresário que também faria parte da sociedade. Assim como Teixeira, Rosell e Honiggman também foram indiciados pela PF no início deste ano. 

Desde 2011, a carta está apreendida pela PF e também traz detalhes da compra de uma corretora, a Alpes, em 2008, por R$25 milhões. Em uma parceria secreta, Teixeira teria dois sócios neste empreendimento e a operação teria sido realizada para movimentar o montante. Na possibilidade de não receber um suposto pagamento, o autor do documento teria ameaçado o ex-presidente a revelar quem estaria por trás do esquema. 

A ligação de Teixeira com Rosell foi descoberta em 2013. Na ocasião, a “Folha de São Paulo” revelou que a empresa do espanhol pagou cerca de R$3 milhões a empresa da esposa de Teixeira, por conta de vendas de escritórios comerciais na região do Leblon, no Rio de Janeiro. Cinco anos antes, Rosell, por meio da Alianto, empresa de uma sócia, recebeu cerca de R$9 milhões de verbas públicas para realizar um amistoso entre Brasil e Portugal, em Brasília. A empresa responsável por organizar amistosos da seleção brasileira ainda repassava parte dos lucros para as contas do ex-presidente do Barça, nos Estados Unidos.

Fonte: CORREIO DO POVO

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