Um estudo publicado na revista ‘Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking’ mostra que o frequente uso das redes sociais por jovens pode afetar seu bem-estar psicológico.
O estudo foi conduzido pela Secretaria de Saúde Pública de Ottawa, no Canadá, e registrou que adolescentes que ficam por mais horas nas redes sociais têm uma chance maior de apresentar alguma fragilidade em sua saúde mental, sofrimento psíquico e pensamentos suicidas.
A pesquisa contou com dados de 750 estudantes do Relatório sobre o Uso de Drogas e Saúde de Estudantes de Ontário, que foi elaborado em 2013. No relatório, os jovens responderam sobre sua saúde mental, bem-estar psicológico e seus hábitos nas redes sociais. Dos envolvidos na pesquisa, 25% alegaram ficar no mínimo duas horas por dia nas redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram.
Os pesquisadores concluíram que esses adolescentes estavam mais propensos a apresentar fragilidade em sua saúde mental, com relatos de depressão e ansiedade, além de pensamentos suicidas. Apesar de o estudo não provar uma relação de causalidade, acredita-se que a influência possa ocorrer em ambos os sentidos analisados.
Hugues Sampasa-Kanyinga, principal envolvido no estudo, disso ao The Huffington Post que pode ser que adolescentes com problemas mentais estejam buscando interações virtuais porque se sentem isolados e sozinhos, ou então porque querem encontrar nas redes sociais um apoio à saúde mental.
Os pesquisadores não acreditam que retirar os adolescentes das redes virtuais será a solução, mas sim implementar às plataformas recursos que auxiliem na saúde mental dos jovens.
Fonte: Olhar Digital
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