sexta-feira, 4 de setembro de 2015

10 animais assustadoramente sorrateiros

O mundo animal é um lugar cruel e implacável, e os animais fazem o que têm de fazer para sobreviver. Mas há algumas criaturas lá fora que recorrem a táticas francamente cruéis e incomuns. Estes animais são tão sorrateiros que é simplesmente chocante.
É provavelmente injusto julgá-los a partir de uma perspectiva humana, mas alguns dos comportamentos abaixo realmente parecem ultrapassar os limites da nossa imaginação. Como:

1. Garças pretas transformam o dia em noite

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Estas aves aquáticas africanas têm uma tática predatória única (e covarde) chamada de alimentação dossel. Elas abrem suas asas (e soltam suas feras) fazendo uma espécie de guarda-chuva improvisado sobre a água.

Isto bloqueia a luz do sol e cria uma pequena área de escuridão embaixo delas. Além de ajudar o pássaro a ver o que está acontecendo na escuridão, peixes circundantes são embalados em uma falsa sensação de segurança, fazendo-os pensar que ou a noite caiu ou que estão em uma área de sombra em segurança. Só que não estão.
E eles descobrem isso do pior jeito possível: quando as garças começam a dar bicadas brutais em suas cabeças. Depois de encher o bucho, a garça deve sair rindo e pensando em alguma variação animal para “o mundo é dos espertos”.

2. Peixe africano dá o bote se fazendo de morto

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Alguns animais se fazem de mortos para enganar e escapar de seus predadores. Os peixes ciclídeos africanos, por outro lado, usam esta técnica para partir para o ataque – sem dó nem piedade. Daí o seu outro nome comum, “dorminhoco”.

Quando é hora de caçar, esses peixes se acomodam na areia, e se fazem de mortos.
Então, quando um outro peixe vai até eles com a ilusão de que são comida fácil… A caça vira o caçador.

3. Topi engana fêmeas para fazer sexo

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Antílopes topi, também conhecidos como damaliscos, são uma espécie comum de ungulados da África com uma estrutura social complexa. Complexa o suficiente para que os machos, bem como os da variedade humana, sejam propensos a contar mentiras ultrajantes, a fim de melhorar suas chances de sexo.

Para manter as fêmeas por perto, um estudo recente observou que o topi masculino emite alguns sons de alarme quando não há ameaça alguma. Então, basicamente, sempre que uma topi fêmea aparece, eles gritam algum som de perigo, algo equivalente a “MINHA NOSSA, UM LEÃO!!!!!!!!”, com o único propósito de assustar as fêmeas. Assim, elas ficam perto deles para se sentirem protegidas.
Resultado: os machos ficam com várias opções e podem escolher sua fêmea preferida para cruzar.

4. Mandriões são ladrões voadores

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Todos sabemos que gaivotas são sorrateiras, mas elas são amadoras quando comparadas com um outro tipo de aves marinhas, chamadas de mandriões.

Essas bandidas dos ares são os mestres de pirataria aviária.
Completamente desprovidos de honra, os mandriões roubam pintinhos e ovos de outras aves. Mas isso é apenas o começo.
A maior parte de sua dieta é derivada desses roubos. Sua tática favorita (por vezes realizada em equipes) é sobrevoar e assediar as colegas aves marinhas, a ponto de roubar seus alimentos.
O termo técnico para esse tipo de comportamento é “cleptoparasitismo” – caso você estivesse procurando a palavra perfeita para descrever certos membros de sua própria família.

5. As abelhas cuco são usurpadoras traidoras

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Abelhas cuco incluem uma variedade de diferentes espécies que evoluíram de forma independente um método desprezível de reprodução. Assim como os pássaros que inspiraram seu nome, estas abelhas são parasitas de ninho.

Em primeiro lugar, uma fêmea cuco encontra uma colmeia adequada cheia de abelhas tolas desavisadas. Ela, então, tem que entrar e esperar algum tempo para adquirir o cheiro das outras abelhas, ou também pode ir direto para a rainha e assassiná-la. Se houver qualquer suspeita e ela for atacada pelas outras abelhas da colmeia, não tem problema. Rainhas cuco são resistentes o suficiente para sobreviver e triunfar em confrontos com as operárias. Este cenário irá inevitavelmente significar a ruína para a colmeia que, mais cedo ou mais tarde, será completamente dominada.
Algumas espécies de cuco podem até comer os ovos do hospedeiro e suas larvas e, em seguida, preencher os espaços vazios com seus próprios ovos. Então, quando os ovos eclodem bebês cuco, as larvas se juntam à festa.

6. Trutas-marrons fêmeas fingem orgasmos

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Sexo entre as trutas pode ser um assunto complicado. Assim que uma fêmea deixa cair seus ovos no leito, o macho tem que estar lá para liberar simultaneamente seu esperma para aumentar as chances de sucesso na fecundação. Mas como tudo isso ocorre sem o par realmente acoplar fisicamente, qualquer macho de outra espécie pode tentar ser o pai do bebê truta. Para evitar esta situação, as fêmeas de uma espécie de truta-marrom exercem algum controle sobre a situação, fazendo suas melhores impressões de orgasmos.

Quando um macho e uma fêmea estão prontos para a desova, eles “tremem violentamente com a boca aberta”, sinalizando seu clímax iminente. Mas muitas vezes as fêmeas não deixam seus ovos caírem, deixando os machos confusos. Enquanto isso, a fêmea segue preparada e pronta, na esperança de que uma opção mais atraente apareça para fecundar seus ovos.
Essas fêmeas são muito exigentes. Um estudo sueco descobriu que, de cada 177 interações observadas, 69 orgasmos são fingidos.

7. Aspidontus taeniatus faz cara de santo, mas te morde quando tem a oportunidade

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Aspidontus taeniatus é uma pequena espécie de peixe do Indo-Pacífico, que parece e se comporta de forma muito parecida com outro peixe da área, o bodião-limpador. Na verdade, ele às vezes é chamado de “falso bodião-limpador”, tamanha a semelhança.

Enquanto o bodião-limpador original é uma espécie amigável que ajuda peixes maiores mordiscando seus parasitas, o Aspidontus taeniatus não é tão útil. Qualquer peixe que se aproxima dele esperando um dia refrescante no SPA recebe um belo de um bote. Depois de retirar um pedaço do rosto do outro peixe, o pequeno feroz avança com força total (enquanto a presa ainda está atordoada). Como o Aspidontus taeniatus é muito pequeno, este plano só dá certo com peixes juvenis.

8. Peixe carapó vive no ânus do seu hospedeiro, e petisca ocasionalmente

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Parasitas não são geralmente muito agradáveis e gentis com seus hospedeiros, mas em termos de pura grosseria intrusiva é difícil bater o carapó. Algumas espécies passam a vida abusando do humilde pepino do mar.

Estes peixes realmente vivem dentro dos pepinos, especificamente dentro de seu ânus. Pensa que desagradável. Normalmente, eles colocam suas cabeças dentro do reto e se alimentam de tudo o que está nas proximidades. Mas quando a oferta por ali é pequena, eles mastigam a parede abdominal de seu hospedeiro e fazem a festa com as gônadas do pepino.
É um estado bastante lamentável para os pepinos, mas, em resposta, alguns têm evoluído uma defesa especial para este tipo de situação: dentes anais.

9. Borboletas roubam lágrimas de tartarugas

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Pode ser difícil imaginar uma borboleta má, mas isso é porque você não é uma morando na bacia do Amazonas, onde o sódio é por vezes escasso.

Para obtê-lo, então, borboletas sugam as lágrimas de outros animais – que são salgadas.
Enquanto outros bichos, como papagaios, se reúnem em depósitos minerais para ter acesso ao sódio, borboletas parecem preferir se aproveitar da tristeza dos outros. As tartarugas são um alvo frequente, justamente porque são lentas (e quem sabe cronicamente deprimidas).

10. Jacarés e crocodilos usam materiais de aninhamento para enganar pássaros

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Alguém poderia pensar que jacarés e crocodilos são assassinos autossuficientes que não precisam recorrer a medidas desleais. Mas os maiores répteis do mundo estão perfeitamente dispostos a agir como idiotas para obter uma refeição descente.

Uma nova pesquisa mostrou que os crocodilos, por vezes, colocam pequenos gravetos dentro de suas bocas escancaradas e cheias de dentes para que os pássaros achem que ali é um bom lugar para pousar.
Assim que as aves avistam essas varas, que são um potencial material de construção de seus ninhos, elas se aconchegam e já era. Viram comida.
Este é o primeiro caso documentado de répteis usando artimanhas para caçar. [featuredcreature]

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