quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A População Européia

A População Européia

A população européia pode ser dividida em 3 grupos, são eles:
– GERMÂNICOS: ocupam principalmente a parte central e norte da Europa. Entre eles estão os alemães, austríacos, holandeses, suecos, noruegueses, britânicos.
– ESLAVOS: habitam predominantemente a Europa oriental (leste). São os russo, poloneses, ucranianos, eslovacos, sérvios.
– LATINOS: habitam predominantemente a Europa mediterrânea. São os portugueses espanhóis, italianos, franceses, e romenos, que não são sulistas, mas são latinos.
Existem também os finlandeses, húngaros e gragos. Alguns grupos lutam para formar países independentes, como os bascos na Espanha (ETA) e na França.
Com a revolução industrial, no século XVIII, a população européia aumentou, pois, a urbanização, a melhoria das condições de higiene, o avanço da medicina fizeram com que as taxas de mortalidade baixassem, o que fez com que houvesse um crescimento populacional. Com o neocolonialismo, um grande número de pessoas emigrou para as colônias. A natalidade baixou, devido aos avanços e a informação. O que iniciou a chamada transição demográfica, ou seja diminuição do crescimento populacional, que hoje causa outro problema para a população européia, o envelhecimento da população. No século XX o acesso a informação, métodos anticoncepcionais, mulher no mercado de trabalho, educação fizeram com que as taxas de natalidade baixassem ainda mais.
Povo Europeu
Depois da primeira guerra mundial, quase todos os países europeus desenvolveram uma política anti-natalista, com a propagação das idéias de Thomas Robert Malthus, que pregava que o aumento populacional seria inferior ao crescimento da produção de alimentos, o que geraria uma crise mundial, porém o que ocorreu em 1929, foi uma crise de abundância.
Com o declínio populacional, a Europa vive um novo problema, o envelhecimento da população, e a diminuição da população economicamente ativa (PEA). Uma outra tendência é o alto custo de um idoso para a sociedade, em termos de saúde, higiene e cuidados. Esse problema está sendo revertido com o incentivo a imigração providos ex-países socialistas do leste europeu, o que muitas vezes causa conflitos sociais e étnicos.
Os europeus afirmam que os países subdesenvolvidos devem controlar a natalidade. Eles temem que com uma explosão demográfica, os subdesenvolvidos possam invadir o território desenvolvido.
Hoje, a população européia jovem tende a seguir os padrões de educação, conhecimento e qualificação que hoje existe, fazendo da Europa o grande centro mundial.
Muitos países para controlar o déficit na previdência, adotam medidas de aumentar a idade mínima para a aposentadoria.

OS NÚMEROS POPULACIONAIS

POPULAÇÃO ABSOLUTA: 739,2 milhões de habitantes (menor apenas do que a Ásia)
POPULAÇÃO RELATIVA: 69 habitantes por quilômetro quadrado
MAIORES DENSIDADES DEMOGRÁFICAS: Mônaco (15.370 h/km2) – Malta (1.176 h/km2)
ÁREAS MENOS POVOADAS OU DESPOVOADAS:
  • norte da Noruega (muito frio)
  • leste, nas vizinhanças do mar negro (aridez)
  • altas montanhas ex: Urais (altitude, temperatura, neve)
A população européia é predominantemente urbana, em decorrência do histórico e amplo desenvolvimento industrial e comercial (principalmente a partir da revolução industrial). A indústria concentra população devido a necessidade de mão de obra.
A Bélgica é o país com maior porcentagem de população urbana da Europa.
Outros como Portugal e Albânia são rurais, esses tem respectivamente 34 e 39% de população urbana.
Com o neocolonialismo, muitas pessoas saíram da Europa, em direção as áreas colonizadas. A emigração aumentou com a devastação nas duas guerras. Após a segunda guerra, a Europa passou a ser um espaço de imigração (chegada de pessoas), atraídas pelas boas condições de vida.
Com o plano Marshall, a necessidade de mão de obra fez com que os europeus estimulassem a imigração para a Europa. Os imigrantes faziam os trabalhos que o povo europeu não se prestava a fazer (trabalho braçais e considerados humilhantes para os europeus) e recebiam baixos salários.
Com um mundo globalizado e informatizado, a Europa prefere comprar de outros países produtos de menor tecnologia, sendo assim, com a menor necessidade de mão de obra, o trabalhador estrangeiro é tido como um concorrente com os trabalhadores europeus no mercado de trabalho da Europa. Gerando assim, uma espécie de xenofobia (aversão aos estrangeiros imigrantes).
A partir da década de 1950, na Europa, inicio-se um processo de migração interna, onde os habitantes de países mais pobres migram para outros mais ricos. Antes de crise do sistema socialista no leste europeu, essa região era alvo de imigrações vindas do terceiro mundo. Porém, depois da crise socialista e da desfrangmentação da união soviética (1991) fugiram para países da Europa ocidental (França, Bélgica, reino unido, etc). em 1993, a União européia foi implantada e facilitou a circulação de mão de obra nos países europeus e dificultou ainda mais o ingresso de não europeus.
As migrações também geram conflitos étnicos pela ocupação de território e a prática de racismo em relação às etnias e/ou raças, que estão ligadas ao nacionalismo e aa xenofobia (rejeição aos estrangeiros).

Veja também:

http://www.coladaweb.com/geografia/continentes/a-populacao-europeia

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