segunda-feira, 2 de novembro de 2015

SIMPATIZANTES DO LEÃO CECIL COMEMORAM MORTE DE CAÇADOR NA ÁFRICA DO SUL

SIMPATIZANTES DO LEÃO CECIL COMEMORAM MORTE DE CAÇADOR NA ÁFRICA DO SUL

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Simpatizantes do leão Cecil, morto por um dentista norte-americano meses atrás no Zimbábue, comemoraram nesta semana o fim trágico de um caçador em Limpopo, na África do Sul.  Segundo o "Washington Post", homem foi morto ao lado de seus cães por dois leões. Matome Mahlale, de 24 anos, estava caçando no local sem licença com um grupo de cinco pessoas. Andando pela meta, ele e seus colegas se depararam com os animais, que rapidamente os atacaram.

Três homens conseguiram escapar subindo em uma árvore, enquanto outro se escondeu na mata. Entretanto, Matome não teve a mesma sorte. Foi encurralado com seus cães e foram mortos pelos felinos. "Não haverá muitas pessoas lamentando a morte. Isso está sendo visto como uma justiça poética pela morte de Cecil", comentou um morador da região próxima a Hwange, onde Cecil foi abatido.

Macho dominante do parque, Cecil, famoso por sua juba preta, era objeto de estudo pela universidade britânica de Oxford - que inclusive havia equipado o animal com uma coleira especial, como parte de uma pesquisa sobre a longevidade dos leões. O organizador do safári, um experiente caçador local, Theo Bronkhorst, foi acusado por "não ter impedido uma caça ilegal" e está em liberdade condicional enquanto aguarda julgamento, adiado para 28 de setembro.

Segundo uma ONG do Zimbábue, o leão teria sido atraído para fora da reserva de Hwange, depois caçado, ferido com uma flecha e finalmente morto após ficar 40 horas encurralado. Ao descobrirem que o animal possuía uma coleira com GPS, os caçadores decapitaram o felino e o cortaram em pedaços.

Por esta diversão, Palmer teria gasto 55.000 dólares, o que também foi refutado pelo dentista na entrevista, embora ele não tenha indicado quanto desembolsou para conquistar o questionável troféu.

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