Vulcão cone cinza
Vulcão cone cinza é o tipo mais simples de vulcão. Ele é construído de partículas e gotas de lavas resfriadas lançadas de uma única abertura (cratera). Quando a lava impregnada de gás é atirada violentamente ao ar, ela se rompe em pequenos fragmentos que solidificam e caem como cinzas ao redor da abertura e forma um cone circular ou oval. A maioria dos vulcõescones de cinzas têm uma cratera amoldada em forma de tigela no ápice e raramente sobem a mais de mil pés sobre o ambiente circundante. Cones de cinza são numerosos na América do Norte do lado ocidental como também ao longo de outros terrenos vulcânicos do mundo.
Vulcões Compostos ou Stratovolcano
Algumas das principais montanhas da terra são vulcões compostos às vezes chamados de stratovolcano. Eles são tipicamente íngremes, de cones simétricos com grandes dimensões, construídos de capas sobrepostas de fluxos de lava, cinza vulcânica, blocos e bombas podendo subir tanto quanto 8,000 pés sobre suas bases.
Algumas das mais proeminentes e belas montanhas do mundo são vulcões compostos, como por exemplo:
Monte Fuji no JapãoMonte Cotopaxi no EquadorMonte Shasta na CalifórniaMonte Hood no OregonMonte Santa Helena no estado de Washington nos E.U.AMonte Rainier, no estado de Washington, E.U.A
A maioria dos vulcões compostos tem uma cratera no ápice que contém uma abertura central ou um grupo de várias aberturas. A lavas ou fluem pela abertura do muro da cratera ou sai das fissuras nos flancos do cone. A lava, solidificada dentro das fissuras, formam diques que agem como apoio e fortalecem muito o cone do vulcão. A característica essencial de um vulcão composto é um sistema de canal pelo qual o magma do fundo da crosta terrestre da Terra sobe para superfície.
O vulcão é construído pelo acúmulo de material que flui pelo canal e aumenta o vulcão em tamanho com mais lava, cinzas, e outros materiais vulcânicos, etc.., que são adicionados as suas rampas. Quando um vulcão composto fica inativo ou adormecido, a erosão começa a destruir o cone. Quando o cone é destruído, o magma endurecido que enche o canal(tampa a cratera) e as fissuras(os diques) é exposto, e também é lentamente reduzido através da erosão. Finalmente, todos os restos remanescentes voltam tapar o complexo de diques que projeta sobre a superfície das terra – uma sobra que lembra o desaparecimento do vulcão.
Caldeiras
Caldeiras são depressões normalmente grandes, cercadas com escarpas íngreme, amoldadas em forma de bacias formadas pelo colapso de uma grande área em cima e ao redor de uma ou aberturas vulcânicas. As Caldeiras variam em forma e são classificadas segundo os tamanhos das depressões aproximadamente circulares medindo de 1 a 15 milhas de diâmetro e para as enormes depressões alongadas medindo tanto quanto 60 milhas de comprimento.
Vulcão de proteção ou vulcão escudo
Os vulcões de proteção ou escudo são construídos quase exclusivamente por fluxos de lavas fluidas que desce em todas as direções de um cume central ou grupos de aberturas, construído um largo cone suavemente inclinado em forma de sino. Este perfil muito comum em vulcões de proteção. Eles são lentamente construídos pela acúmulo de milhares de fluxos de lavas altamente fluídas chamada lava de basalto que amplamente se espalha atingindo grandes distâncias, e então esfria formando finas camadas que vão se sobrepondo.
Frequentemente também há surgimento de lavas de aberturas ao longo das fraturas (zona de fenda) que se desenvolvem nos flancos de cone. Algum dos maiores vulcões do planeta são de proteção. Ao norte da Califórnia e do Oregon existem muitos vulcões de proteção com diâmetros de 3 ou 4 milhas e medindo 1,500 a 2,000 pés de altura.
As ilhas havaianas estão compostas de cadeias lineares desses tipos de vulcões, inclusive o Kilauea e o Mauna Loa no Havaí, dois dos maiores vulcões ativos da Terra.
O chão do oceano está a mais de 15,000 pés de profundidade nas bases das ilhas. O vulcão Mauna Loa, o maior de todos osvulcões de proteção, é também o maior vulcão ativo do planeta, projeta-se a 13,677 pés sobre o nível do mar, seu topo tem mais de 28,000 pés sobre o fundo do chão do oceano.
Em algumas erupções, a lava basáltica se despeja calmamente de longas fissuras em vez de aberturas centrais e inundam a zona rural circunvizinha com fluxo de lava, formando largos planaltos. Podem ser vistos planaltos de lava deste tipo na Islândia, sudeste de Washington, Oregon oriental, e Idaho meridional. Ao longo do Snake River (Rio da Serpente) em Idaho, e do Rio Columbia em Washington e Oregon estes belos fluxos de lava expostos medem mais de uma milha de espessura total.
Cúpula de lava Cone de lava
Vulcões Cones ou Cúpulas de lava são formadas por massas relativamente pequenas, bulbosas com lava muito viscoso para fluir a grande distância por conseguinte, em extrusão, a lava vai se empilhando em cima e ao redor sua abertura. Uma cúpula cresce em grande parte através de expansão. Quando cresce sua superfície exterior esfria e endurece, então quebra e derrama fragmentos soltos abaixo de seus lados. Algumas cúpulas formam escarpas ou "espinhas" em cima da abertura vulcânica, considerando que outros formam pequenos cones, íngremes de lava fluida conhecido como "coulees" (barrancos).
As cúpulas vulcânicas acontecem frequentemente dentro das crateras ou nos flancos dos grandes vulcões compostos. A Cúpula do Novarupta no Alasca é quase circular foi formada em 1912, durante a erupção do Vulcão Katmai, Alasca, mede 800 pés de largura por 200 pés de altura. A estrutura interna desta cúpula definida por layering de lava (camadas de lavas) que vais para cima no centro da estrutura externa indica que, em grande parte, cresceu por dentro através de processo de expansão.
Exemplos de Vulcões de Cúpulas de Lava:
Monte Pelée na MartinicaLassen nas AntilhasLassen Pik no E.U.ANovarupta no AlascaMono Domes na CalifórniaKatmai no AlascaShastina no E.U.AMono Craters no E.U.AMonte Santa Helena no E.U.A .
Uma erupção extremamente destrutiva acompanhou o crescimento de uma cúpula no Monte Pelée em 1902. A cidade litorânea de St. Pierre, aproximadamente a 4 milhas em declive para o sul, foi demolida e quase 30,000 habitantes foram mortos por um incandescente fluxo de cinza de alta velocidade e gases quentes associados ao pó vulcânico.
Geidson da Silva Neves
Fonte: www.profissionalizando.org
Vulcões
O que são vulcões?
Vulcão é toda greta ou abertura da crosta terrestre pela qual se projetam gases, material elástico e magma procedentes do interior da Terra. Ocorre tanto nas regiões continentais como nas submarinas, mas sabe-se que os magmas se originam a altas temperaturas e pressões, e que essas condições se encontram principalmente nas regiões de contato das placas que formam a litosfera.
A capacidade de ascensão de um magma na crosta é determinada pela sua densidade e a pressão que atua na fonte. Alguns magmas não ascendem diretamente da sua fonte ao ponto de erupção, mas são coletados numa câmara magmática de profundidade intermediária.
Erupções vulcânicas
As erupções vulcânicas são uma das manifestações mais grandiosas e espetaculares da crosta terrestre, são a emissão de materiais do interior da Terra, no estado de ignição. Até há pouco tempo, ao ver que a maioria destas emissões tinham lugar nas proximidades do mar, supôs-se que dependiam da infiltração de águas marinhas.
Hoje em dia acredita-se que estas erupções são devidas a deslocamentos da crosta terrestre que alteram o estado de equilíbrio do chamado magma, isto é, dos materiais da parte inferior da crosta terrestre, submetidos a temperatura muito elevada e a consideráveis pressões. Com o deslocamento de grandes massas da crosta, alteram-se as pressões a que está submetido o magma, o que facilita a fusão dos magmas profundos e a evaporação dos gases que eles contêm.
Esta emissão de materiais para o exterior, em estado ígneo, constitui uma erupção vulcânica. Os produtos voláteis sobem a grande altura na atmosfera. Os líquidos e sólidos depositam-se em volta do orifício de saída, formando o chamado cone vulcânico, em cujo cimo existe uma cavidade com o nome cratera, prolongada na sua parte inferior por uma chaminé, pela qual sobem gases, vapores e matérias em fusão.
O magma líquido de rochas fundidas constitui a lava que desliza pelos flancos do cone vulcânico em forma de corrente.
Uma erupção começa quando a pressão na câmara magmática fica grande demais, expulsando a rocha incandescente armazenada lá dentro. O tamanho da erupção depende da quantidade de lava que é lançada para a superfície e da sua composição.
Esses fatores variam muito, não só de um vulcão para outro, mas entre as próprias explosões na mesma cratera. O principal ingrediente da lava é a sílica, em baixa concentração ela produz um magma quase líquido, como o dos vulcões do Hawai. Em excesso, aumenta sua viscosidade, deixando-o quase sólido - o que causa erupções explosivas.
Outro fator é a quantidade de gases dissolvidos no magma. Eles aumentam a pressão no conduto. Se há escombros tampando a cratera, os gases estouram como uma garrafa de champanhe depois de sacudida.
Materiais de origem vulcânica
Os produtos das erupções vulcânicas são lavas e rochas piroclásticas. O aspecto da lava varia de acordo com o grau de fluidez, a composição química, a temperatura, o grau de oxidação, o conteúdo em gases e o tempo de esfriamento, que depende da espessura do derrame e do ambiente aéreo ou aquoso. Todos esses fatores são interdependentes, porque a fluidez é função da composição química e da temperatura, do mesmo modo que o teor de gases, retidos em maior quantidade nas lavas mais viscosas. O aspecto das lavas também varia de acordo com o grau de inclinação do terreno onde se dá o derrame.
Certas lavas têm aparência vítrea, enquanto outras se parecem com escórias de fundição. As lavas mais ricas em sílica são as mais viscosas. Alguns tipos de lava podem reter tal quantidade de gases que se apresentam como verdadeira espuma solidificada, que recebe o nome de púmice, ou pedra-pomes. Os vidros vulcânicos recebem o nome de obsidiana e, na verdade, são lavas mais ricas em sílica.
Classificação dos vulcões
Fundamentalmente, distinguem-se dois tipos de vulcões: ativos e extintos. No primeiro grupo enquadram-se cerca de 600 vulcões dos quais se conhece historicamente algum período eruptivo, enquanto no segundo se incluem cerca de cinco mil crateras das quais se desconhece a frequência dos períodos de atividade. Essa contagem, porém, exclui numerosos focos submarinos cuja atividade não se percebe na superfície do oceano.
Uma classificação mais detalhada distingue quatro estados na atividade de um vulcão: o repouso, fase de esgotamento do vulcão, que frequentemente sucede a uma erupção prolongada; a fase solfatárica que se caracteriza pela emanação de gases e vapor em forma de fumarolas a cerca de 1.000° C de temperatura; a atividade de regime, com rios de lava ou lançamento de escória; e a fase eruptiva propriamente dita, de tipo explosivo.
Vulcões no mundo
A erupção pode ser central, quando se produz na cratera principal; lateral, sobre aberturas secundárias do vulcão; e excêntrica, em pontos distanciados da cratera. Neste último caso, a lava é expelida pelas fendas que surgem nas encostas, e raramente pelas crateras.
Vulcões famosos
Etna - Situado na ilha mediterrânea da Sicília, o Etna, com 3.200m, é o mais alto vulcão ativo da Europa. Entrou em erupção várias vezes nos séculos XIX e XX, o que provocou a destruição de diversas aldeias.
Vulcões no mundo
A erupção pode ser central, quando se produz na cratera principal; lateral, sobre aberturas secundárias do vulcão; e excêntrica, em pontos distanciados da cratera. Neste último caso, a lava é expelida pelas fendas que surgem nas encostas, e raramente pelas crateras.
Vulcões famosos
Etna - Situado na ilha mediterrânea da Sicília, o Etna, com 3.200m, é o mais alto vulcão ativo da Europa. Entrou em erupção várias vezes nos séculos XIX e XX, o que provocou a destruição de diversas aldeias.
O vulcão Etna, na Sicília, em erupção
Ao longo da história, o Etna entrou em erupção inúmeras vezes. Na antiguidade, os gregos criaram a lenda segundo a qual no interior do vulcão se encontrava a forja de Vulcano e dos Cíclopes. Também se acreditava que abaixo de seu cone havia um gigante, Tífon, cujos movimentos faziam tremer a terra.
Uma das erupções mais antigas de que se tem referência é a do ano 396 a.C., que dissuadiu os cartagineses do intento de conquistar a região da Catânia. Ficaram famosas a erupção de 1381, quando o rio de lava chegou até o mar; a de 1669, que atingiu a parte sul da cidade de Catânia e na qual, pela primeira vez, se tentou desviar a lava, com a construção de um canal; a de 1852, que causou muitas mortes; a de 1928, que sepultou a aldeia de Mascali; e a de 1983, quando fracassou a tentativa de desviar a lava por meio de sulcos abertos com dinamite.
Vesúvio - As erupções do Vesúvio tem causado enorme perda de vidas humanas ao longo da História, e foi de estudos sobre ele, a partir do final do século XVIII, que surgiu a ciência da vulcanologia.
O Vesúvio é um vulcão ativo, junto da baía de Nápoles, no sul da Itália. A sua altura modifica-se a cada erupção e, no fim do século XX, era de 1.280m. No cume do Vesúvio há uma grande cratera de 600m de diâmetro e 300m de profundidade, proveniente da erupção de 1944. Uma escarpa semicircular, o monte Somma, envolve o cone principal do vulcão pelo lado norte, a partir dos 1.057m de altura. Entre as duas elevações encontra-se o vale do Gigante.
Vesúvio em erupção
Vesúvio em erupção
O Vesúvio surgiu no pleistoceno, provavelmente há menos de 200.000 anos. Esteve adormecido durante séculos até a violenta erupção do ano 79, que sepultou Pompeia, Herculano e Estábia. Plínio o Moço, que se achava numa localidade a oeste de Nápoles, relatou detalhadamente a catástrofe em duas cartas a Tácito.
A partir de então, registraram-se diversas erupções, até 1036. Seguiu-se longo período de latência, quando florestas cresceram na cratera, de solo muito fértil.
Três lagos davam de beber aos rebanhos que pastavam por ali. Terramotos precederam uma nova erupção grave, em 1631.
A partir de então, a atividade do vulcão tornou-se cíclica, com estágios de repouso durante os quais a boca do vulcão fica obstruída. Os estágios eruptivos variaram, entre 1660 e 1944, de seis meses a quase 31 anos; os períodos de latência, de 18 meses a sete anos e meio.
Fonte: www.minerva.uevora.pt
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