quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A MENINA DOS FÓSFOROS

A MENINA DOS FÓSFOROS 

Rafael Gomes de Macedo

Em um desses países frios, nevava bastante
e com todo aquele frio
havia uma menina num barril.
Ficou pior quando o frio aumentou, isso era interessante.
Perdeu os chinelos numa carreira, fugindo de um cavalo.
A neve caindo, igual cartas de baralho
e o barulho igual a um berrante.
Com o susto, ficou sentada ao lado de uma cabana
eles estavam jantando.
Uma mulher que estava ao lado da mesa chorando,
comendo banana.
Com muita, muita fome,
a moça ao lado deu-lhe mais frutas e disse “Tome”
e continuou ali achando aquilo tudo muito bacana.
Como estava muito frio, acendeu um fósforo na parede.
Demorou um pouco e o fósforo se apagou.
Ela foi acender outro mas falhou.
De repente, estava em outro lugar e havia um homem numa rede,
mas lá também estava frio
acendeu outro fósforo que estava no barril.
Ela se encolheu ao lado da rede com muita sede.
Quando o outro ano chegou,
viu a avó que estava morta
e disse “vovó, tenho saudade da tua torta”
Viu um menino e logo o paquerou.
A avó da menina ia embora
“Me leve consigo”, disse a menina, “Então bora”
disse a avó que logo a empurrou.


A MENINA DOS FÓSFOROS

Bruna Cupertino de Oliveira, 

Uma garota andava na cidade
estava tudo deserto
e também tudo quieto.
Lá existia muita felicidade.
A garota era sofrida
no frio não estava desprovida
porque lá havia bondade.
Ela tinha um chinelo
e sua mãe tinha herdado,
mas ela correu e o chinelo foi enterrado.
O chinelo era amarelo.
Comprou fósforo para se esquentar
mas o vento vinha apagar
ela queria era estar num castelo.
Aquela noite gelada
na qual o vento sussurrava
ela somente suspirava,
queria estar agasalhada.
Pensou até num fogão,
para aquecer o seu coração,
pois não se sentia amada.
Quando o fósforo não apagava
lhe ofereceu brilhante
como luz iluminante.
Ela sempre se dedicava
Levou sua neta pro céu
e tudo ficou doce como mel.
Agora sim estava com quem amava.


A MENINA DOS FÓSFOROS

Alice Souza Rodrigues

Certa vez uma menina pequenininha,
que a vender fósforos saiu.
Numa noite que fazia muito frio,
descalça ela vinha;
para vender seus fósforos,
pois seus pais eram grossos.
Para aquecerem aquela casinha.
Quando ela foi atravessar a rua,
veio uma carruagem em disparada.
A menina perdeu as chinelas que estava calçada.
O moleque pegou uma chinela e gritou “Irei levar para a lua”
Por isso lá ia a menina com os pés nus
e o rostinho azul.
Adormecendo seu corpo pelo frio, pois estava quase nua.
Encolhida no cantinho de uma casa,
teve a ideia de riscar um palitinho
para aquecer o seu corpinho.
Na festa de São Silvestre viu na mesa um ganso com asa.
Apagando o fogo, foi saindo sua visão
e a comida foi embora, então.
A menina foi desfalecendo pobre e desprezada.
Nisto apagou-se o fogo e a menina acendeu outro.
Agora sua visão era uma árvore de natal
ela achou muito legal.
Apagou o fogo, foi embora o calor gostoso.
Acendendo de novo viu a sua avó amada,
Que veio para buscar sua netinha na calçada.
A menina alegre, pois foi para o repouso.

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