quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Cordel da Cultura de Paz




Cordel da Cultura de Paz



Apresentado em Evento do Centro de Estudos filosóficos da Palas Athena- São Paulo/SPHoje a paz vira cordel
Com sossego e união
Com silêncio e com amor
Com a plena compaixão
Na cultura de paz trago
Muitas rimas de emoção.
Para a cultura de paz
Dou as rimas de excelências
Vou dizer de economia
De política e de ciências
Que as causas, com certeza
Pesam mais que as conseqüências.
Se a doença é o resultado
Ela é o próprio indicador
De insustentabilidade
E violência sem pudor
Precisamos de políticas
Públicas e também amor.
O antídoto à violência
Com certeza é o respeito
Mas para respeito termos
Qual é o caminho perfeito?
Basta sensibilidade
Fluir sempre do seu peito.
Desse jeito eu percebo
As minhas necessidades
Como também as dos outros
Que carecem liberdades
Novo mundo ao redor
Vai surgindo sem ter grades.
Não é conta matemática
Mas calculo o seu teor
De algum desalinhamento
A doença é o indicador
Qual será a conseqüência?
Violência sem pudor.
O serviço de saúde
O público, principalmente
É espaço potencial
Para ser um promovente
Dessa cultura de paz
E acolhimento ao doente.
Mas nem tudo está perdido
Basta apenas respirar
Coração da terra (Gaia)
Com o nosso religar
Que um suspiro de harmonia
Pelos ares vai brotar.

Com certeza é bem melhor
Uma vida com saúde
Com amor e alegrias
Paz, respeito e virtude
Mas nem sempre é bom remédio
É melhor ter atitude.
Valores da carta da terra
Respeitar a terra e a vida
Em toda diversidade
Com amor e com paixão
Cuidar da comunidade
Os valores viram rimas
Que nos dão felicidade.
Construir sociedades
Democráticas que sejam
Justas, participativas
E sustentáveis que estejam
Envolvidas com a paz
Para que todos nos vejam.
E que a generosidade
Já invada os corações
E a beleza da Mãe-Terra
Nos sirva de inspirações
Sendo plena e possível
Pras futuras gerações.
Proteger e restaurar
A integridade perdida
Dos sistemas ecológicos
Tem que ser a nossa lida
Respeitando os processos
Que sustentam a nossa vida.
Prevenir danos ao meio
É a melhor proteção
A união da terra e o homem
Deve ser nossa ambição
Com respeito e com carinho
E também com precaução.
E o consumo e a produção?
Como tudo vai ficar?
O consumo responsável
Precisamos adotar
Para que a terra possa
Sempre se regenerar.
A pobreza erradicada
É mais que um bem pessoal
É o imperativo ético
Social e ambiental
Um presente harmonioso
Num futuro genial.
Garantir que cada empresa
Seja bem mais amigável
Promovendo com afinco
De uma forma razoável
Desenvolvimento humano
De maneira sustentável.
Entre os sexos afirmar
Igualdade e eqüidade
Na saúde e educação
No trabalho à vontade
Já estamos começando
A viver a liberdade.
Defender povos indígenas
E também as minorias
Porém sem discriminar
Camuflando as ironias
Com direitos garantidos
Todos vivem alegrias.
Fortalecer quem trabalha
De uma forma democrática
Pra que as instituições
Tenham voz e vez na prática
E a decisão do governo
Seja um pouco mais simpática.
Integrar, na educação
Formal e na aprendizagem
Valores, conhecimentos
Em constante reciclagem
Para um modo de vida
Sustentável com vantagem.
Tratar todos seres vivos
Com respeito e compaixão
Animais, plantas e homem
Em perfeita comunhão
Peixe, boi, porco e galinha
E não só o mico-leão.
Promover uma cultura
Baseada em tolerância
Na qual a paz sempre tenha
A suprema importância
Pro idoso, pra mulher
Para a terra e a infância.

“Não- violência” é capaz
De na treva por a luz
É o caminho em que a paz
Segue nela e nos conduz
Basta seguir os exemplos
Dos mestres Gandhi e Jesus.

fonte:teatrodecordel.com.br


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