quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

RS - Vaccari se recusou a abrir portão e PF teve de pular muro para entrar Tesoureiro do PT é um dos alvos da nona fase da operação para apurar os devidos da Petrobras

RS - Vaccari se recusou a abrir portão e PF teve de pular muro para entrar
Tesoureiro do PT é um dos alvos da nona fase da operação para apurar os devidos da Petrobras
PF cumpriu mandado de busca e apreensão e condução coercitiva contra ele nesta quinta-feira 

Foto: FELIPE RAU / Agência Estado

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, se recusou a abrir o portão de sua casa para a Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira, quando os agentes cumpriam mandado de busca e apreensão e condução coercitiva contra ele por denúncias de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava-Jato. Os policiais tiveram de pular o muro da casa do tesoureiro, que fica no Planalto Paulista, um bairro no município de São Paulo.


A PF fez busca e apreensão de documentos e objetos na casa do tesoureiro que também será obrigado a prestar depoimento sobre denúncias envolvendo seu nome.

O tesoureiro do PT foi citado em depoimentos da Operação Lava-Jato, entre eles os prestados pelo doleiro Alberto Youssef, como operador do esquema de corrupção na Petrobras, que envolvia repasses de recursos desviados de grandes obras da estatal para o partido.

Segundo as investigações, Vaccari também operaria no fundo de pensão Petros, alvo do esquema. A PF descobriu também que a cunhada do petista, Marice Lima, foi destinatária de recursos da empreiteira OAS, envolvida no escândalo de corrupção.

A cunhada de Vaccari, Marice Corrêa Lima, já foi alvo de outra fase da operação da PF, sob a acusação de ter recebido dinheiro da empreiteira OAS. Executivos da empresa estão presos por envolvimento no esquema. Eles integrariam um clube da propina que pagava para ter contratos na Petrobrás, dinheiro que era distribuído para funcionários públicos e partidos políticos.

Um dos objetivos da operação deflagrada nesta quinta-feira é aprofundar as investigações sobre outros operadores da corrupção na Petrobrás. 

Diário Catarinense

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