15 de Outubro
Professor: um profissional fundamental para o desenvolvimento de uma nação
O Dia do Trabalho é comemorado em 15 de outubro. Esta data deve ser lembrada e comemorada por todos, pois os professores exercem atividades de suma importância para o desenvolvimento do nosso país.
São os professores que alfabetizam nossas crianças e transmitem informações e conhecimentos fundamentais para o desenvolvimento dos nossos jovens. Os professores também atuam na motivação para os estudos, no desenvolvimento de habilidades e na transmissão de valores sociais positivos e saudáveis.
Mas os professores não estão presentes somente nas salas de aulas das escolas de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Superior. Os mestres também estão nos cursos de línguas, escolas de esportes, cursos vestibulares e etc.
Esta profissão é tão marcante em nossas vidas que é difícil encontrar alguém que não se lembre de um professor que marcou sua infância ou juventude.
Parabéns Professores !!!
Fonte: geocities.com
Dia do Professor
15 de Outubro
Nosso país melhorou a situação educacional: há queda nos índices de analfabetismo e aumento da escolaridade média e da taxa de escolarização da população, segundo os dados do Censo 2000. Notícias boas de serem lembradas nesse dia, em que são homenageados os responsáveis em grande parte por essa melhora.
Muitos fatores podem contribuir para a melhora na Educação, mas essa modificação no setor do ensino traz a certeza de que eles, os professores, estão trabalhando mais e melhor para, quem sabe um dia, termos uma situação educacional satisfatória. Este é portanto um mercado de trabalho em crescimento, com mais opções, pois aumentou a quantidade de gente estudando, aumentando por conseqüência a necessidade de se formarem mais professores.
Veja também, no Dia da Educação, alguns dados estatísticos que mostram as mudanças positivas no país. São motivos para comemorar o Dia do Professor!
COMO É A FORMAÇÃO DO PROFESSOR
O sistema educacional brasileiro atual divide o ensino em Educação Infantil, incluída na chamada Educação Básica (creches e pré-escolas). Depois vem o Ensino Fundamental, alcançando da 1a à 8a séries. A seguir o Ensino Médio, com três séries. Este também pode ser substituído pelo Ensino Profissionalizante. Depois vem o Ensino Superior.
Recentemente aconteceram mudanças no país com relação ao tipo de formação necessária para professores. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (a chamada LDB, Lei 9.394/96), a formação de professores para atuar na educação básica, fundamental e média deverá ser de nível superior, em curso de licenciatura de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação. Essa lei ainda determina que até o fim da chamada Década da Educação (ano de 2006), todos os professores terão que ser habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço. Profissionais, ao longo deste período, deverão concluir a formação exigida pela lei. Hoje, para a educação infantil e ainda para as quatro primeiras séries do ensino fundamental basta que o professor seja formado em Magistério de nível Médio.
Quem se gradua em Artes Plásticas pode dar aulas de Educação Artística para o nível de Educação Básica e pode dar aulas de História da Arte para o nível superior. Quem faz curso superior em Música também pode ser professor de Música na Educação Básica.
Também dá aulas na Educação Básica, além da Fundamental, o graduado em Educação Física, que pode lecionar várias modalidades de Esportes e dar aulas de ginástica também em academias particulares.
Quem se gradua em Ciências Biológicas dá aulas de Ciências no ensino fundamental e pode, fazendo pós-graduação, dar aulas para o nível superior.
Para quem se gradua em Filosofia, é possível ensinar Ética, matéria hoje incluída em vários cursos superiores.
O graduado em Física, assim como o de Geografia, pode dar aulas no ensino superior e também no nível médio e em cursinhos no pré-vestibular.
Para o graduado em História, assim como em Matemática, é também possível dar aulas para os níveis superior, fundamental e médio.
O graduado em Química dá aulas para o ensino médio e para quem se prepara para o vestibular e os graduados em Letras podem ser professores do ensino fundamental, nas nossas escolas particulares, e nos inúmeros cursos de idiomas, sempre a procura de novos professores.
A chamada educação à distância, a educação para adultos, o ensino através da Internet, a própria presença de computadores, cada vez mais presentes e em maior número nas escolas, trazem cada vez mais a diversificação no Magistério, abrindo espaço para maior número de profissionais.
Continuamos com aquela imagem romântica do professor e mestre dentro de nós, daquele que nos ajudou a formar a nossa própria personalidade. Mas a essa imagem temos que agregar a de um novo profissional, em dia com novas maneiras de se comunicar com os alunos e pronto para trazer-lhes o que há de mais atual na forma de ensinar.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Dia do Professor
15 de Outubro
O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil.
Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”.
Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”.
O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963.
O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".
Dia do Professor em outros países:
Estados Unidos: National Teacher Day - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.World Teachers’ Day - UNESCO e diversos países - 5 de OutubroTailândia - 16 de JaneiroÍndia - 5 de SetembroChina - 10 de SetembroMéxico - 15 de MaioTaiwan - 28 de SetembroArgentina - 11 de SetembroChile - 16 de OutubroUruguai - 22 de setembroParaguai - 30 de Abril
Fonte: www.portaldafamilia.org
Dia do Professor
15 de Outubro
A história da comemoração
Comemorado mundialmente no dia 5 de outubro, no Brasil o “Dia do Professor” é festejado em 15 de outubro. Instituído nacionalmente por meio do decreto Nº 52682, assinado pelo então Presidente da República João Goulart, em 1963, a data já era comemorada havia muito tempo. O primeiro registro histórico da celebração dada de 14 de maio de 1930, quando a III Semana da Educação, realizada na cidade de Bragança Paulista (interior de São Paulo), institui em seu programa de atividades o “Dia da Escola”.
Apesar da longa história em torno do Dia do Professor, poucos conhecem a origem desta homenagem e tão pouco as razões da definição da data. Tudo começou nos anos 30, quando diversas iniciativas foram tomadas por grupos de professores católicos. Comemorações como a festa do “Nosso primeiro Mestre”, lançada pela Associação de Professores Católicos do Distrito Federal (então, no Rio de Janeiro) ou o “Dia da Mestra”, instituído também no Rio pelo Departamento de Ensino Primário.
O 15 de outubro foi escolhido originalmente por ser a data evocatória de Santa Tereza d’Ávila. A santa, nascida em Ávila, na Espanha, e falecida em 1582, foi associada aos docentes por serem em sua maioria mulheres (e católicas). Além disso, Tereza d’Ávila também era conhecida pela notável inteligência, comparada, em seu tempo, a dos doutores da Igreja, e reconhecida por títulos religiosos e como “Padroeira dos Professores”.
No início da década de 30, as primeiras comemorações já aconteciam, mas sem grande repercussão, quando, em artigo publicado no “Jornal de São Paulo” (de 10 de outubro de 1946), o professor Alfredo Gomes (ex-presidente da Associação Paulista de Professores Secundários e da Sociedade Beneficente de Professores e Auxiliares de Administração e também diretor de entidades de classe como a União de Professores de Educação e Ensino e Associação Paulista de Educação) lança a Campanha pela oficialização do “Dia do Professor” a 15 de outubro, no Estado de São Paulo.
A Campanha esclarecia que, além da associação religiosa, a data possuía riqueza histórica. Afinal pode-se dizer que neste dia foi instituído o ensino público no Brasil, por decreto Imperial de D. Pedro I, em 1827. O referido documento assinado pelo Imperador ordenava a criação de escolas de “primeiras letras” (alfabetização) em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império.
Em 1947, formou-se, então, a “Comissão Pró-Oficialização do Dia do Professor”, com intensa atividade de mobilização no Ministério da Educação, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo e na Secretaria de Educação. Em 13 de outubro de 1948, o Projeto foi transformado na Lei estadual nº 174.
A conquista paulista correu o País e quase todos os Estados aprovaram leis instituindo o feriado escolar do Dia do Professor em 15 de outubro. A partir daí, iniciou-se o trabalho pelo reconhecimento nacional da homenagem, por meio de decreto federal.
Em um trecho do Memorial enviado ao Ministro da Educação, solicitando a declaração de feriado escolar nacional, o professor Alfredo Gomes argumentou: “Se o professor é o generoso semeador de idéias que permitem o conhecimento da vida e acendem, no espírito, o sagrado fogo da esperança; se ele é quem faz e estimula vontades e caracteres; se é ele fator primacial na formação moral e intelectual das novas gerações, torna-se elementar ato de justiça e reconhecimento, homenagear sua missão pelo muito que representa para a Cultura e para a própria Nacionalidade”.
Finalmente, apenas em 14 de outubro de 1963, a data foi reconhecida nacionalmente. Passados quase 60 anos da primeira Lei estadual que instituiu a comemoração, podemos notar que o sentimento que motivou grandes educadores a lutar pelo reconhecimento do professor guarda incríveis semelhanças com as lutas atuais, sempre no anseio de contribuir com o desenvolvimento e o fortalecimento do Brasil.
Destacando seu idealismo, em ofício enviado ao Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, o professor Alfredo Gomes exalta novamente a docência, refletindo: “Que é o professor, senão símbolo, senão exemplo? Símbolo da abnegação, exemplo de vocação humanitária! Símbolo da renúncia, exemplo da paciência! Símbolo do sacrifício, exemplo de heroísmo! Símbolo de amor, exemplo de consciência! Símbolo do sentimento, exemplo de idéias! Símbolo tranqüilo, exemplo de modéstia! (...) Benfeitor de gerações que se sucedem, da pátria que prospera, da humanidade que segue seu destino em busca de felicidade!”.
Hoje, quando enfrentamos tantas adversidades e quando nos deparamos com quantos desafios e dificuldades, é reconfortante conhecer essa história, que resgata o orgulho do profissional e ressalta o valor individual de cada trabalhador e a força coletiva de nossos educadores. A luta é árdua, mas o legado é inestimável.
Parabéns companheiros!
Daniele Moraes
Fonte: www.contee.org.br
Dia do Professor
15 de Outubro
Uma data para ser comemorada com o corpo e a alma
Vêm de longe, os motivos que nos fazem lembrar os pioneiros da arte de ensinar... Lembranças essas que deixam impressões para toda a vida. Sem querermos ser saudosistas, vale o registro sobre um sentimento romântico que faz deste profissional um ser diferente.
Ser professor nos dias de hoje é viver o tempo todo entre o sagrado e o profano, o sacerdócio e o profissionalismo, o real e o virtual e, curiosamente, o que se estabelece nessa relação é um paradoxo entre o reconhecimento e a indiferença.
Consideramos que o dia do PROFESSOR é todo dia, mas a sociedade resolveu eleger um determinado dia para homenageálo.
Contudo, em diferentes países, esse dia se diferencia segundo os costumes e calendários utilizados no desenvolvimento do processo de escolarização. A UNESCO e diversos países homenageiam o Professor no dia 08 de Outubro; a Índia, no dia 08 de Setembro; a China, no dia 10 de Setembro; o México, no dia 15 de Maio; a Argentina, no dia 11 de Setembro; o Chile, no dia 16 de Outubro; o Uruguai, no dia 22 de Setembro; o Paraguai, no dia 30 de Abril; os Estados Unidos da América, na terça-feira da primeira semana completa de Maio; a Tailândia, no dia 16 de Janeiro etc.
Destacamos que no Brasil, existem comemorações específicas para os profissionais de diferentes áreas, a saber:
Biólogo – 3 de Setembro
Físico – 19 de Maio
Geógrafo – 28 de Maio
Língua Portuguesa – 10 de Junho
Matemático – 06 de Outubro
Nutricionista – 31 de Agosto
Enfermeiro – 11 de Maio
Músico – 22 de Novembro
Profissional de Educação Física – 1º de Setembro, entre outros.
Mas esses mesmos profissionais, quando assumem a função de docência no sistema de Educação Escolar, têm comemorada sua data como professores, no dia 15 de Outubro.
Dessa forma, a Profissão de Educação Física também se insere nesse contexto: comemorar o dia do Profissional (nas diversas intervenções), no dia 1º de Setembro, e aos que intervêm especificamente na Educação Básica, no dia do Professor – 15 de Outubro.
Essa é uma das razões, dentre outras de cunhos social, educacional, cultural e profissional, que o Sistema Conselho Federal e Conselhos Regionais de Educação Física, vem desenvolvendo ações junto aos diferentes poderes constituídos, propondo veementemente a revisão das Políticas Públicas para a Educação Nacional e a rediscussão dos Planos Orçamentários relativos à Educação e às condições de empregabilidade do Professor.
Neste dia tão especial, queremos dividir este momento entre os aplausos, salgadinhos e os mimos dirigidos aos docentes,
com a atitude reivindicativa dirigida à sociedade, aos dirigentes e aos governantes para um olhar mais cuidadoso e mais responsável com aqueles que são considerados a mola mestra da educação.
com a atitude reivindicativa dirigida à sociedade, aos dirigentes e aos governantes para um olhar mais cuidadoso e mais responsável com aqueles que são considerados a mola mestra da educação.
Sentimos na pele todo esse problema uma vez que uma das intervenções do Profissional de Educação Física é a docência na Educação Básica, portanto ser um Professor de Educação Física.
Estimados PROFESSORES! No dia 15 de Outubro, é comemorado o seu dia, e o Sistema CONFEF/CREFs gostaria de abraçar a todos que nas escolas do Brasil, exercem essa função, que é das mais honrosas, dignas e importantes, pois, através de suas ações, a sociedade adquire sua dignidade.
Sua missão oportuniza a legitimidade e o enriquecimento cultural das crianças, dos jovens e dos adultos e, apesar de ser uma tarefa árdua e permanente, você, Professor, se entrega de forma integral, visando preparar as bases sólidas para que todos consigam enfrentar o mundo.
Assim, continuamos a cumprir os propósitos do Sistema CONFEF/CREFs à frente da categoria Profissional de Educação Física, na luta pelo seu pleno reconhecimento, homenageando a todos os PROFESSORES e dedicando um cumprimento especial àqueles da área da Educação Física que têm sua intervenção profissional na Educação Básica e que, com idealismo, perseverança e disponibilidade pessoal, se dedicam à formação educacional/ cultural, nas diversas escolas de todo o País.
Professores e, em especial, PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA... Parabéns pelo seu dia. A Profissão e o Sistema CONFEF/CREFs, contam com a qualidade e competência profissional de todos vocês, para a construção de um Brasil melhor, mais justo, mais culto e mais saudável!
Porque 15 de outubro é dia do Professor no Brasil?
Conta a história que no dia 15 de outubro de 1827 – 6º ano da Independência e Do Império (dia consagrado à educadora Santa Tereza D`Avila), D. Pedro I, Imperador do Brasil, baixou um Decreto Imperial extenso para a época, pois continha 17 artigos, criando o Ensino Elementar no País e estabelecendo que todas as Cidades, Vilas e Lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras, tratando também da descentralização do ensino, do salário dos professores, das matérias básicas que todos os alunos deveriam participar e aprender e até mesmo como deveriam ser contratados os professores.
É interessante destacar que foi somente em 1947, portanto, 120 anos após a publicação do referido Decreto Imperial, que, numa pequena escola situada na Rua Augusta, 1.520, na cidade de São Paulo, implementou- se o Ginásio Caetano de Campos, que devido ao longo período letivo do segundo semestre (começado no dia 1º de Junho e programado para terminar no dia 15 de Dezembro, contando com apenas 10 dias de férias escolares), que quatro de seus professores (Salomão Becker, Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko) tiveram a idéia de organizar uma parada para evitar a estafa também para o congraçamento, análise e planejamento dos rumos para o restante do ano letivo. Assim, sugeriu-se a data de 15 de Outubro.
Estava dessa forma lançada a idéia que depois foi implementada por todo o Brasil, sendo oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal nº. 52.682 de 14 de Outubro de 1963, que definia a essência e razão do feriado: “Para comemorar condignamente o Dia do PROFESSOR, os estabelecimentos de Ensino farão promover solenidades em que se enalteça a função do Mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias”.
É de se destacar que, desde aquele Decreto, ficou estabelecido que a condição de ser Professor é uma função que cabe a diferentes profissionais.
Na atualidade, tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB – 9.394/96, como o Conselho Nacional de Educação – CNE, reconhecem a necessidade da existência de uma Formação Específica para essa atuação ao promulgarem a Resolução CNE/CP 1/2002. Contudo, o que se constata é que na prática, assim como já ocorrera com aquele citado Decreto Imperial, nem os Poderes Públicos, nem as Instituições Educacionais Privadas atribuem a devida importância a essa profissão, e os salários dos Professores continuam aviltantes, assim como as condições de trabalho são geralmente precárias, com o prestígio de toda essa categoria correndo risco de ser considerado em decadência junto à sociedade.
Fonte: www.confef.org.br
Dia do Professor
15 de Outubro
A PRESENÇA DO DIÁLOGO NA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO
INTRODUÇÃO
O texto decorrera sobre a analise da interação professor-aluno sob a perspectiva da Pedagogia Dialógica proposta por Paulo Freire, trazendo aspectos preponderantes como o respeito aos educandos e o desenvolvimento de uma relação intercomunicativa. Segundo Freire a relação professor-aluno constitui-se em um esquema horizontal de respeito e de intercomunicação, ressaltando o diálogo com componente relevante a uma aprendizagem significativa.
O fenômeno educativo é complexo e abrange diversas facetas que, inter-relacionadas, contribuem para a construção do processo de ensino e aprendizagem.
A pesquisa realizada buscou associar a teoria acima descrita com a pratica vivenciada no interior das instituições educativas onde ocorrem, antes de tudo, um contato humano entre pessoas que pensam e agem e têm, sobretudo, sentimentos. É preciso respeitar o outro no seu modo de ser e assim, garantir um bom relacionamento, possibilitando um clima de confiança.
Buscando esta associação, a pesquisa nos mostrou através da entrevista com os alunos que o diálogo se faz presente no dia-a-dia da sala de aula e, por vezes, se estendendo para assuntos diversos como, família, televisão e etc. A mesma informação foi confirmada no questionário efetuado com as professoras.
Com a finalidade de confrontar estes dados, realizou-se durante a pesquisa momentos singulares de observações das práticas pedagógicas estabelecidas nestas mesmas turmas, onde foi verificado diversos pontos contraditórios que negam a relação acima citada.
As observações apontam para um esquema antidialógico, relação vertical, segundo Paulo Freire, em que os educandos alcançam uma aprendizagem mecânica, ignorando a construção de conhecimento e os seus inclusos. Portanto, caberia ao professor favorecer a aquisição do saber a partir do diálogo, pois é através deste que os sujeitos se encontram no verdadeiro momento de aprendizagem, diluindo-se as hierarquias.
A pesquisa também constatou que a disciplina dos alunos não reflete uma relação saudável, sendo por vezes turbulenta ou condicionada a um comportamento exemplar através de uma prática autoritária.
A INFLUÊNCIA DO DIÁLÓGO NO ATO PEDAGÓGICO
O trabalho que discorre abordará a interação Professor-Aluno na aprendizagem sob os enfoques literários, psicológicos, sócio-históricos e afetivo, buscando compreender suas influências na aprendizagem do ensino fundamental, já que, a educação é uma atividade sócio-política na qual consiste a relação entre sujeito (professor-aluno).
Para entendermos a dimensão desta relação faz-se necessário conceituar Interação:
Processo interpessoal pelo quais indivíduos em contato modificam temporariamente seus comportamentos uns em relação aos outros, por uma estimulação recíproca contínua. A interação social é o modo comportamental fundamental em grupo. (DICIONÁRIO DE PSICOLOGIA, p. 439).
Na interação Professor-Aluno, a escola enquanto instituição educativa desempenha um papel fundamental, sendo palco das diversas situações que propiciam esta interação principalmente no que tange sua dimensão socializante, a qual prepara o indivíduo para a convivência em grupo e em sociedade.
Assim, também é função da escola a dimensão epistêmica, onde ocorre a apropriação de conhecimentos acumulados, bem como a qualificação para o trabalho, dimensão profissionalizante.
Vale salientar que as dimensões citadas estruturam-se, no fator sócio-histórico que é constituído de condicionantes culturais. Neste contexto abordaremos o diálogo, condicionante fundamental para uma boa interação entre o professor e o aluno.
Segundo Paulo Freire (1967, p. 66) “[...] o diálogo é uma relação horizontal. Nutre-se de amor, humildade, esperança, fé e confiança”.
Na fala de Freire, percebe-se o vínculo entre o diálogo e o fator afetivo que norteará a virtude primordial do diálogo, o respeito aos educandos não somente como receptores, mas enquanto indivíduos.
As relações afetivas que o aluno estabelece com os colegas e professores são grande valor na educação, pois a afetividade constitui a base de todas as reações da pessoa diante da vida.
Sabendo que as dificuldades afetivas provocam desadaptações sociais e escolares, bem como perturbações no comportamento, o cuidado com a educação afetiva deve caminhar lado a lado com a educação intelectual.
De acordo com Pimentel (1967), a afetividade é quem direciona todos os nossos atos. Ela é na verdade, o elemento que mais influencia na formação do nosso caráter.
É na escola, que a criança e o adolescente procuram buscar o atendimento de algumas de suas necessidades afetivas. Por isso é importante que, na relação entre professor aluno, sejam levados em consideração tanto os aspectos cognitivos quanto os aspectos afetivos desta relação.
Assim, como o diálogo, o fator afetivo tem sua relevância na interação professor-aluno, o que é enfatizado por Aquino (1996, p. 50):
Os laços efetivos que constituem a interação Professor-Aluno são necessários aprendizagem e independem da definição social do papel escolar, ou mesmo um maior abrigo das teorias pedagógicas, tendo como base o coração da interação Professor-Aluno, isto é, os vínculos cotidianos.
Com isto, estamos dizendo que a interação Professor-Aluno perpassa as aquisições cognitivas.
O diálogo é de suma importância para a interação professor-aluno no fator psicológico, sendo vínculo entre o cognitivo e as ações concretas. A essa afirmação, encontra-se justificativa na literatura de Piaget sobre o estágio das operações concretas (1997, p. 166).
A criança usa a fala para “realizar as operações que descreverá as ações cognitivas intimamente organizadas em uma rede ou sistema”.
Para Hermández “o diálogo implica a honestidade e a possibilidade de intervir em um clima de confiança”, ou seja, ele é entendido como intercâmbio e reflexão entre os sujeitos. Entretanto, favorecer a aprendizagem a partir do diálogo é algo que não ocorre de maneira espontânea, pois requer por parte do professor, ter uma escrita e conhecimento atento da turma, uma vez que o diálogo implica que as pessoas estejam abertas a nossa idéia e formas de pensar, a novas maneiras de ver, e que não estejam fechados em seu próprio ponto de vista.
Portanto, “o diálogo é uma exigência existencial que possibilita a comunicação” e “para por em prática o diálogo, o educador deve colocar-se na posição humilde de quem não sabe tudo” (GADOTTI, 1991, p. 69).
O diálogo acontece considerando as seguintes etapas: colaboração, a união, a organização e a síntese cultural que devem ser respeitadas pelo aluno o que segundo Freire (1967) se traduz no esquema abaixo:
Quando este tipo de diálogo não é alcançado na interação professor-aluno, esta se pautará em uma relação antidialógica a qual possui características opostas da primeira como a manipulação, a invasão cultural e a divisão para dominação, também traduzida por Freire (1967) em um esquema.
O educador precisa reconhecer que o educando é, também, portador de um saber adquirido com suas experiência próprias, o que Ausubel chama de inclusores, são idéias que existem previamente na estrutura cognitiva dos alunos, servindo de ponto de localização para as novas idéias (Coll – 2000, pág. 234). No entanto, faz-se necessário que os inclusores sejam respeitados interação professor-aluno.
Os protagonistas da escola vivem uma relação complexa e permissiva baseada em diversos fatores como autoridade explicitada por Rego (1996, p. 98) na citação abaixo:
Uma relação professor-aluno baseada no controle excessivo, na ameaça e na punição provocará reações diferentes das inspiradas por princípios democráticos.
Outra questão que permeia o cotidiano escolar e a relação pedagogia é a indisciplina, que atualmente tem sido debatida, mobilizando pais, professores e técnicos, sendo esta discutida superficialmente conceituada com base no senso comum, contribuindo para uma falta de clareza e consenso a respeito do significado do termo indisciplina.
De acordo com Aquino, a indisciplina é mais um dos efeitos do entre pedagógico, ou seja, é um problema que deve ser solucionado pelo professor e o aluno no núcleo concreto das práticas educativas e do contrato pedagógico.
Os princípios democráticos propiciam nos alunos um significativo autocontrole, auto-estima e capacidade de iniciativa autônoma na interação Professor-Aluno.
O professor deve possuir habilidade ao utilizar a sua autoridade na sala de aula, pois o modo pelo qual demonstra o poder que possui contribui para sua eficiência. A prática educativa em que inexiste a relação coerente entre o que a educadora diz e o que ela faz é, enquanto prática educativa, um desastre.
Construir a autoridade cobrando obediência, impondo suas vontades e seus valores constituir-se-á como autoridade e obterá por parte dos alunos um respeito unilateral, baseado no medo das punições. Já o professor que mantém relações baseadas no respeito mútuo obterá autoridade por competência.
Esse professor ou professora consegue estabelecer relações baseadas no diálogo, na confiança e nutrir uma efetividade que permite que os conflitos cotidianos da escola sejam solucionados de maneira democrática. (ARAÚJO, 1999, p. 42).
São fatores como estes que garantem uma boa relação pedagógica, fundamentando uma melhoria no processo de ensino-aprendizagem:
Considerar o ensino-aprendizagem escolar como algo que está necessariamente imbricado processo interativo professor-aluno supõe admiti-lo também como movimento contínuo e dinâmico. É importante ressaltar que não estamos partindo do pressuposto de que são dois processos se contrapondo, mas que o ensino-aprendizagem escolar é encarado, em última instância, como inerente a grande parte do processo interativo entre professor e aluno. (SANTOS, 1995, p. 2).
Isto, porém não quer dizer que toda interação professor-aluno permite o desenvolvimento ensino-aprendizagem escolar e sim que este não tem lugar sem aquele.
Para que a aprendizagem aconteça é necessário que o professor reconheça seu papel diante da interação que manterá com seu aluno. O professor deve estar atento a sua função primeira a de saber apresentar condições favoráveis à apropriação, por parte do alunado, de conhecimentos acumulados e socialmente tidos como relevantes. São estes conhecimentos que servirão de instrumental para seu agir no mundo, para o pensar sobre si e sobre as coisas da sua vida.
O professor precisa dar, ao aluno, apoio moral e sentimentos de segurança e confiança, ou seja, estimular o autoconceito da criança. O educador deve evitar fazer críticas negativas para não aguçar a insegurança e o sentimento de incapacidade.
O educador precisa reconhecer a sua significação para o educando, respeitando as limitações do mesmo, favorecendo uma relação baseada no respeito mútuo.
Assim, propiciando um ambiente escolar favorável a uma aprendizagem significativa.
Em cima destas funções, o professor cria suas perspectivas. Dentre estas, a do reconhecimento e da valorização da própria atividade sendo esta uma característica e/ou representação de sua identidade. “O trabalho é expressão do homem”. Existindo “...um eterno jogo dinâmico entre trabalho e identidade” (GOMES,1990).
Para haver maior eficácia nas perspectivas que o professor estabelece em relação aos seus alunos, há necessidade de informação que proporcione a ele uma modificação da sua representação prévia, esta modificação dependerá de várias condições: que a informação transmitida tenha credibilidade e não se choque diretamente com a visão prévia sobre os alunos, que a postura dos alunos não entre em conflito com a informação transmitida, que o rendimento esteja associado a uma mudança de expectativas. Para um melhor resultado nas mudanças de representação e de expectativas é necessário que o professor modifique seu comportamento educativo.
Em relação a perspectivas do professor, dois fatores chamaram atenção do autor Hargreaves (1977, p. 276) no qual podem determinar a relação dos alunos no decorrer da relação. “O primeiro está relacionado à importância que o aluno atribuir à opinião que o professor tem sobre ele, quanto maior for a importância e significativa, maior será a probabilidade de que lhe afete o segundo fator refere-se ao conceito que o aluno tem de si mesmo e de sua própria capacidade”.
Jussim (1986) é o responsável por uma das tentativas mais globais de integração dos diferentes fatores que determinam os efeitos das expectativas em educação.
O autor propõe um modelo que abrange em três fases ou etapas o processo das expectativas: os professores desenvolvem expectativas; os professores proporcionam um tratamento educativo diferente aos alunos, em função de suas expectativas; os alunos reagem aos diferentes tratamentos educativos de tal maneira que confirmam as expectativas dos professores.
Os professores desenvolvem expectativas sobre o rendimento futuro dos alunos, apoiando nas informações e observações estabelecidas no primeiro contato da interação. Entre os fatores que podem surgir na formação dessas expectativas iniciais, o sexo, a origem étnica, a classe social, etc.); o comportamento dos alunos nos primeiros momentos da interação com o professor.
No decorrer do período escolar, as interações entre o professor e os alunos se multiplicam, com isso as expectativas iniciais sofrem uma profunda revisão podendo ser mantidas ou reforçadas. As atuações consistentes com as expectativas tenderão a reforçá-las, e as não consistentes tenderão a modificá-las. Outros fatores podem afetar as expectativas iniciais como o surgimento de distorções confirmatórias, o grau de flexibilidade ou de rigidez das expectativas e a força das atuações que contradizem as expectativas iniciais.
As diferenças no tratamento educativo que os professores proporcionam aos alunos, em função das expectativas que têm sobre seu rendimento. Estas diferenças situam-se no maior ou menor grau de atenção, no tipo de atividade oferecida, nas oportunidades que lhes são dadas para aprender, e na quantidade e dificuldade do material ensinado.
Os professores acreditam que sua capacidade de controle e de influência é maior, no caso dos “bons” alunos, do que no caso dos “maus” alunos, fato esse pode estar na origem de algumas das diferenças indicadas no tratamento educativo que proporciona a uns e outros. Ele utiliza-se de meios como o elogio e as críticas para incentivar ou inibir comportamentos e situações. Podendo utilizá-lo conforme o aproveitamento escolar. Portanto sua eficácia do reforço social dependerá de como este é usado, podendo o elogio elevar as expectativas dos estudantes ao desempenho escolar, quando este for coerente à ocorrência do bom desempenho ou não surtir o efeito desejado quando este é utilizado indiscriminadamente.
De acordo com a tabela da associação de Pesquisa Educacional Americana, vejamos as orientações para elogio eficaz.
ELEGIO EFICAZ
1. É feito contingentemente.2. Especifica as particularidades do desempenho.3. Mostra espontaneidade, variedade e outros sinais de credibilidade4. Recompensa a atingimento de critérios especificos de desempenho (o que, estretanto, pode incluir os critérios de esforço).5. Proporciona a informação aos estudantes sobre a competência ou valor do seu desempenho.6. Orienta os estudantes para melhor avaliação do seu próprio comportamento relacionando a tarefa e soluções de problemas.7. Usa is desenhos prévios dos esudantes como o contexto para descrever as atuais realizações.8. É feito em reconhecimento ao esforço digno de nota ou sucesso nas tarefas dofíceis ( para este Estudante)9. Atribui sucesso as esforço e a capacidade de implicando que no futuro podem ser esperados sucessos semelhantes.10. Fomenta atribuições endógenas (os estudantes acreditam que fazer esforço na tarefa por que dela e/ou querem desenvolver habilidades relevantes para a tarefa).11. Enfora a atenção do estudante em seu próprio comportamento relevante para a tarefa.12. Fomenta a apreciação e as interpretações desejáveis sobre o comportamento relevante para a tarefa, depois de completado o processo.
ELOGIO SEM VALIDADE
1. É feito aleatóriamente ou assistematicamente.2. Restringe-se às relações positivas.3. Mostra uniformidade inspirada, que sugere uma resposta condicionada dada como mínimo de atenção.4. recompensa e mera participação sem consideração aois processos ou consequências de desempenho.5. Não proporciona informação alguma, nem dá aos estudantes informação sobre seus status.6. Orienta os estudantes para se compararem com os outros e pensa em competir.7. usa is desempenhos dos companheiros como contexto para descrever os atuais sucessos dos estudantes.8. É feito sem consideração ao esforço despendido ou ao significado do desempenho (para este estudante.)9. Atribui sucessos somente à capacidade ou a fatoes externo como sorte ou tarefa facil.10. Formenta interpretações exógenas (os estudantes acreditam que fazem esforço na tarefa por razões externas – para agradar o professor, ganhar umcompetição ou recompensa etc.).11. Enfoca a atenção dos estudantes nprofessor como uma figura de autoridade externa que os está
manipulando.12. Entra indevidamente no processo em andamento, distraindo a atenção do comportamento relevante para a tarefa.
As expectativas podem conduzir o professor à percepção dos “bons” alunos como sendo os mais parecidos com ele mesmo, e, portanto, à dedicação de uma maior atenção e ajuda, além de atribuir as dificuldades dos “bons” alunos a fatores situacionais, e as dificuldades dos “maus” alunos à sua falta de competência, o que leva, no primeiro caso, a redobrar os esforços para modificar a situação e, não inibi-los.
Os alunos reagem aos diferentes tratamentos educativos recebidos mediante uma maior ou menor atenção, participação, persistência, cooperação e esforço no desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem, de tal maneira que acabam se conformando às expectativas dos professores: aqueles que são depositários de expectativas positivas acabam efetivamente rendendo mais, e os que depositários de expectativas negativas acabam efetivamente rendendo menos.
Como prova disto, no final da década de 60, a partir da publicação do “pigmaleão da escola” (ROSENTAL e JACOBSON, 1968) propunham que as crenças dos professores ou suas expectativas sobre o QI de uma criança poderiam afetar no seu desenvolvimento cognitivo, ou seja, as crianças aprendiam mais quando os professores esperavam um alto desempenho, e dava estímulo para que isso ocorresse, do que quando isso não acontecia. A partir dessa década, pesquisas mostraram que as expectativas dos professores podem, sob determinadas circunstâncias, afetar a aprendizagem, independentemente da capacidade da criança.
Preocupações frente a esta realidade não inevitáveis, ao se ponderar sobre a importância das interações professor-aluno para a eficácia do processo ensino e aprendizagem. Mesmo considerando que existem inúmeras variáveis internas e externas que interferem no processo educativo, o intercâmbio de influências comportamentais entre professor e aluno parece ter uma importância particular.
Há autores que apontam que conforme o rumo que tome o desenvolvimento da interação Professor-Aluno, a adaptação e a aprendizagem do estudante podem ser mais ou menos facilitadas e mais orientadas para uma ou outra direção, sendo que cabe ao primeiro tomar a maior parte das iniciativas, cabe ao professor “dar o tom” no relacionamento.
Coll e Sole (1996, p. 297) destacam que a maioria das pesquisas atuais sobre as interações entre professor-aluno ancoram-se nas seguintes considerações: Por um lado, o conhecimento construído pelos alunos no decorrer das atividades escolares de ensino e aprendizagem. Porém, por outro lado, os alunos constroem “realmente” significados a propósito destes conteúdos, e os constroem, sobretudo, graças a interação estabelecida com o professor.
As interações professor-aluno desempenham um importante papel e mais do que pautadas pelas ações que um dirige ao outro, são afetadas pelas representações mútuas, ou seja, pelas idéias que um tem do outro; assim, estas interações não podem ser reduzidas ao processo cognitivo de construção do conhecimento, pois envolvem dimensões afetivas e motivacionais. Coll e Miras (1996), também, apontam que não há dúvida alguma sobre a existência e a importância do processo de construção das representações que professores e alunos constroem uns sobre os outros, o que acaba por impregnar a totalidade do processo ensino-aprendizagem.
Assim, entende-se que o processo educativo é essencialmente interativo; é efetivado por meio das relações entre professor e aluno, alunos e conhecimento, sendo a figura do professor de extrema importância por ser ele o principal responsável para fazer a mediação competente e crítica entre conhecimento e alunos, proporcionando aos estudantes a apropriação ativa do conhecimento.
Mesmo considerando que os atos educativos são o reflexo do contexto social mais amplo que os engloba, julga-se ser fundamental a incrementação de pesquisas visando uma melhor compreensão do fenômeno, pois somente a partir da compreensão desta realidade é que será possível empreender medidas que possam antecipar e prevenir problemas psicoeducacionais e melhorar a formação dos profissionais desta área.
Certamente, remeter a otimização da educação ao plano exclusivo da interação professor-aluno é uma concepção, ao mesmo tempo, ingênua e irresponsável.
No entanto, as instituições educacionais não podem eximir-se de tarefas concernentes ao que há de mais intrínseco no processo ensino-aprendizagem, ou seja, as relações humanas:
As interações sociais são empregadas de modo genérico, situação que em nada contribui para elucidar quais delas são realmente úteis para a situação de sala de aula e quais delas cabe ao professor promover e/ou incentivar. (Cad. Pesq., n 71, nov. 1989, p. 50).
Diante do que foi pesquisado, vê-se a grande importância estudar o papel das Interações sociais em sala de aula, pois a partir da mesma, observa-se sua grande utilidade no processo educativo. É bom salientar que para se ter maior conhecimento sobre este papel é bom estudá-lo e analisá-lo da melhor forma possível. Reconhecendo que para comunicação eficaz destas interações exige-se o saber escutar que envolve a diferença entre falar a e falar com os outros. Salientando que esta escuta jamais é autoritária e exige disponibilidade para o diálogo.
A DICOTOMIA ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA
A educação constitui-se de relações professor-aluno e sua influência para professor-aluno durante o processo históricos, como o conflito entre a afetivas. interativas destacando-se entre estas, a relação o processo de ensino e aprendizagem. A relação educativo sofre a influência de fatores sócio- fala dialógica e a fala impositora, as relações afetivas.
Com embasamento na literatura freireana, foram analisadas as entrevistas com alunos/as e professoras que apontaram, aspectos relevantes a influência do diálogo na interação professor-aluno. O primeiro aspecto refere-se ao prazer dos entrevistados e entrevistadas em freqüentar a escola estando ligado diretamente mobilidade social, fato explicado historicamente desde a década de 30. Segundo Ghiraldelli (1996, p. 240), durante a década de 30, foi instituída a educação para as massas populares e esta passou a ser para as classes populares o único meio de mobilidade social. O segundo aspecto suscitado é o afetivo, os educandos explicitaram sentimentos de afeição pelas educadoras. Porém, durante as observações realizadas constatou-se que esta afeição está diretamente relacionada à figura da profissional. Nas situações em sala de aula ocorreu nitidamente um sentimento de respeito unilateral (PIAGET,1968, p. 184) não existe respeito sem afetividade.
O terceiro aspecto relevante é a valorização do diálogo como instrumento de interação para os entre-pedagógicos. Constatamos através das entrevistas e observações que o fato dialogo é reduzido a transmissão de conteúdo justificando uma das funções da escola a função epistêmica. Para Freire, a pratica pedagógica não se faz apenas com ciências e técnica. A educação envolve a construção da alteridade. Os diálogos que acontecem a margem da função suscitada são encarados como assuntos extra-classe, renegando a importância do diálogo enquanto construtor de laços de afetividade entre alunos e professoras favorecendo a harmonia no processo educativo. Segundo Freire “a afetividade é um compromisso a ser selado entre professor-aluno, não comprometendo seu dever enquanto profissional”. As educadoras mostraram-se insensíveis a esta função primordial ao dialogo para relação professor-aluno desenvolvendo em suas praticas, embora por vezes de modo inconsciente falas de autoritarismo em uma postura antidialogica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados obtidos mostraram grande contradição ente as entrevistas e as observações. As entrevistas com as professoras, alunos e alunas indicaram a presença do diálogo no cotidiano escolar e sua influencia nas atividades pedagógicas desenvolvidas, contudo as observações apontam para um esquema antidialogico, ou seja, uma relação vertical no qual o dialogo é utilizado como instrumento de coação por parte das professoras. Resultando em uma comunicação insuficiente e conseqüentemente uma relação entre professor-aluno deficitária.
Concluiu-se que há uma precariedade na utilização diálogo nas relações entre pedagógicas em virtude do não favorecimento do diálogo no âmbito escolar, pois é através desse que os alunos podem encontrar um verdadeiro momento de aprendizagem, diluindo a hierarquia, professor-produtor e aluno-receptor, o que facilitaria a interação entre ambos resultando em uma aprendizagem significativa.
REFERÊNCIAS
AQUINO, J. R. G. A desordem na relação professor-aluno: indisciplina, moralidade e conhecimento. In. J. R. G. AQUINO (Org.) Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus editorial, 1996.
COLL, C. e Miras, M. A representação Mútua Professor/Aluno a suas Repercussões sobre o Ensino e a Aprendizagem. In: COLL, César, Jesús Palacios e Álvaro MARCHESI (Org.) Desenvolvimento Psicológico e Educação - Piscologia da Educação; Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
COLL. C. e Sole, I A Interação Professor/Aluno no Processo de Ensino e Aprendizagem; In: César Coll, Jesús Palácios e Álvaro Marchesi (Org.) Desenvolvimento Psicológico e Educação – Psicologia da Educação; Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
CUEBRO, Rosário e MORENO, Carmem (1995). Relações Sociais nos Anos Escolares: Família, Escola, Colegas. In: César Coll, Jesús Palacio e Alvaro Marchesi (Org.) Desenvolvimento Psicológico e Educação – Psicológico da Educação; Porto Alegre, Artes Médicas.
GADOTTI, Moacir. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo. Spcione série Pensamento e ação no Magistério – 1991.
GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. História da Educação. 2 ed. São Paulo, Cortez,1996.
HENÁNDEZ, Fernando. O diálogo como mediador da aprendizagem e da construção do sujeito na sala de aula, Revista Pátio, Ano VI n. 22 jul/ago, 2002.
KLAUSMEIER, Herbert J. e GOODWIN, Willian, Manual de Psicologia Educacional: Aprendizagem e capacidades humanas. São Paulo, Harbra, 1976.
MUSSEN, Paul Henry, John Janeway Conger, Jerome Kakagan e Aletha Carol Huston. Desenvolvimento e Personalidade da Criança. 3 edi. Ed. Harba Ltda.
PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro: Forense: Universitária, 1969.
PIMENTEL, Lago Noções de Psicologia. São Paulo Ed. Melhoramento, 1974.
REGO, T. C. R. A indisciplina e o processo educativo: uma análise na perspectiva vygotskyana. In: J. R. G. Aquino (Org.) Indisciplina na Escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus editorial, 1996.
SALA, E. M. & Goñi, J. O. A teoria da aprendizagem verbal significativa. In: C. Coll Salvador et alli Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
SANTOS, C. S. G. S. Interação professor-aluno e aprendizagem de leitura e escrita numa primeira série do primeiro grau. Dissertação apresentada ao Mestrado de Psicologia Social da Universidade Federal da Paraíba, 1995.
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SANTOS, C. S. G. S. Interação professor-aluno e aprendizagem de leitura e escrita numa primeira série do primeiro grau. Dissertação apresentada ao Mestrado de Psicologia Social da Universidade Federal da Paraíba, 1995.
Fonte: www.paulofreire.org.br
Dia do Professor
15 de Outubro
A primeira profissão
Já reparou como as palavras profissão e professor se parecem?
Elas nasceram da mesma raiz etimológica, o que faz todo o sentido: o professor é a primeira das profissões. Todas as outras especialidades e habilidades técnicas só podem existir quando há professores ensinando-as aos seus discípulos. Toda profissão precisa de professores.
Essa origem semântica, que resume o valor intrínseco e original do "ser professor", está esquecida, perdida no tempo. Hoje em dia, sobretudo no Brasil, profissão e professor estão separadas. Na lista das profissões "ideais" - aquelas que as mães sonham para seus filhos e filhas, aquelas que remuneram melhor, são respeitadas, conferem status social e abrem as portas para o seleto e esnobe clube da elite - não aparecem os professores.
Sinais dos tempos: no sonho do jovem brasileiro, rebolar em programa de auditório e virar craque de futebol figuram entre as profissões reluzentes ("Reluzem mas não são ouro...", professaria o profeta). Não poderia haver deturpação maior do sentido original, até porque esse tipo de atividade não requer professor.
Serão mesmo profissões?
Não, não são. É preciso questionar a linguagem, desconstruir alguns termos que camuflam a realidade, ao colocar em um mesmo saco coisas tão diferentes que, no fim das contas, as palavras acabam perdendo a força e o sentido. Nessas hora, um bom exercício é voltar aos primórdios das palavras, à língua primeira que as formou e aos seus sentido primitivos, que nos ajudam a repensar e redimensionar nossos conceitos, mudando em seguida a prática.
O que é ter uma profissão? O que é ser professor? Ambas as palavras derivam do latim professum, que por sua vez vem do verbo profiteri: "declarar perante um magistrado, fazer uma declaração, manifestar-se; declarar em alto e bom som, afirmar, assegurar, prometer, protestar, obrigar-se, confessar, mostrar, dar a conhecer, ensinar, ser professor" (Houaiss).
São muitos significados convergindo para um só sentido: professar é algo grave, importante, que requer iniciativa, responsabilidade e segurança.
Eis aí resgatada a nobreza do compromisso com a profissão: ser professor é "obrigar-se", ou seja, imbuir-se intimamente neste papel afirmativo e de liderança. A maioria dos verbos que o descrevem envolvem também a comunicação. Isto quer dizer que professar não é ação solitária, isolada ou introspectiva.
Requer o outro, direciona-se a alguém, só faz sentido porque existe o aluno.
Em latim, alumnus era "criança de peito, lactente, menino, aluno, discípulo", palavra derivada do verbo alere, que significava "fazer aumentar, crescer, desenvolver, nutrir, alimentar, criar, sustentar, produzir, fortalecer etc.". Novamente, as origens nos lembram com quem estamos lidando e a importância da nossa missão. Os alunos, que tantas vezes definimos como "pestes", indisciplinados, dispersos, bagunceiros, desinteressados ou limitados, antes de todos esses adjetivos são simplesmente crianças e adolescentes, indivíduos em formação, cujo crescimento será marcado por nossa intervenção. Somos responsáveis por "alimentar", "sustentar" e "fortalecer" essas pessoas. Palavras poderosas, bem adequadas às transformações que um bom professor é capaz de operar. As dificuldades que porventura surgirem (e sempre surgem) não podem nos afastar da missão primordial de contribuir para o desenvolvimento dos alunos.
Missão nobre mas árdua, sem dúvida. Ninguém pode dizer que é fácil a vida do professor, seja ele professador, profitente, preceptor, docente, mestre, pedagogo, diretor.
Estes são sinônimos que se cruzam nas várias definições do ofício de educar, mas que apontam para origens diversas:
Professor s.m. - 1. aquele que professa uma crença, uma religião; 2. aquele cuja profissão é dar aulas em escola, colégio ou universidade; docente, mestre; 2.1. aquele que dá aulas sobre algum assunto; 2.2. p. ext. aquele que transmite algum ensinamento a outra pessoa; 3. aquele que tem diploma de algum curso que forma professores (como o normal, alguns cursos universitários, o curso de licenciatura etc.); 4. fig. indivíduo muito versado ou perito em alguma coisa; adj. 5. que professa; profitente; 6. que exerce a função de ensinar ou tem diploma ou título de professor.Docente adj. 2g. 1. referente ao ensino ou àquele que ensina. Do latim docere, "ensinar".Mestre s.m. - 1. pessoa dotada de excepcional saber, competência, talento em qualquer ciência ou arte; 2. indivíduo que ensina, que dá aulas em estabelecimento escolar, ou particularmente. Do latim magister, "o que manda, dirige, ordena, guia, conduz. [Têm a mesma origem as palavras maestro, magistratura, magistral...]Pedagogo s.m. - 1. escravo que acompanhava as crianças à escola; 2. pessoa que emprega a pedagogia, que ensina; 3. aquele que tem a prática de ensinar. Do grego paidagogós, "escravo encarregado de conduzir as crianças à escola; preceptor de crianças, pedagogo", pelo latim paedagogus, "o que dirige meninos, aio, pedagogo, preceptor, mestre, diretor".Preceptor adj. s.m. - 2. que ou aquele que dá preceitos ou instruções, educador, mentor, instrutor. Do latim praeceptor, "o que lança mão de algo antecipadamente, o que ordena, instrui, mestre".
Quantos sentidos diferentes, e até mesmo contraditórios, pode conter uma mesma palavra!
Quem diria que pedagogo, na Grécia Antiga, era o escravo que acompanhava as crianças, ou uma espécie de preceptor, de aio encarregado apenas pela educação doméstica das crianças de famílias nobres ou ricas! Isto mostra como a educação de crianças era considerada um assunto menor, ou no máximo um assunto para ser resolvido em casa, e apenas pelas famílias que tinham condições. Não havia a preocupação com a formação das crianças desde cedo, pois elas não eram consideradas cidadãos. O ensino formal começava apenas mais tarde, e privilegiando, é claro, os meninos.
Também é curioso ver a definição diretor associada a pedagogo. Estamos habituados a chamar de diretor apenas aquele que é responsável pela escola ou instituição educativa. O uso da palavra resumiu-se, portanto, a um conceito estritamente trabalhista, ou seja, ao nome de um cargo e de uma função designados pelo Estado. O significado educativo de diretor, no entanto, é muito mais rico e merece ser resgatado. Diretor é quem dirige ou, como define o dicionário, quem "orienta, fundamenta", o "norteador". Assim o título ganha em abrangência, pode ser invocado por todo e qualquer educador que oriente os seus alunos, indicando-lhes o "norte", o rumo, a direção a se tomada.
Ensinar é ensignar
Em comum, no meio de tantas ideias e associações, sobressai uma ação: ensinar. Professor é quem ensina. E o que é ensinar?
Ensinar v. 1. repassar (a alguém) ensinamentos sobre (algo) ou sobre como fazer (algo); doutrinar, lecionar. 1.1. p. ext. transmitir experiência prática a; instruir (alguém) por meio de exemplos; 1.2. tornar (algo) conhecido, familiar (a alguém); fazer ficar sabendo; 1.3. dar lições a, instruir; 1.4. mostrar a alguém as consequências ruins de seus atos; 2. mostrar com precisão, indicar.
Eis uma palavra que poderia ter infinitas definições, ganhar um dicionário só para ela. As que estão aí em cima sugerem princípios interessantes.
Por exemplo, a necessidade de trabalhar experiências práticas, seja para exemplificar um conteúdo, seja como objetivo mesmo da Educação: ensinar para a vivência cotidiana, concreta, e não ficar preso a abstrações e teorias distantes da realidade.
Outro exemplo: discutir as possíveis consequências negativas dos nossos atos, o que significa educar para a cidadania, falar das relações sociais, das responsabilidades de cada um para com o grupo (família, turma, escola, cidade, país), de direitos e deveres.
Tudo isso está contido, por definição, no ato de ensinar. Mas já vimos que nem sempre a realidade casa bem com a definição. Sobretudo quando se fala em "ensinar". Este verbo terá tantas definições diferentes quantos forem os professores e professoras do Brasil, multiplicados pelo números de turmas e alunos que interagem com eles. Não existe uma fórmula única, uma maneira "correta" de educar que possa ser reproduzida por todos os professores e escolas.
E isto implica em uma responsabilidade ainda maior: cabem a cada um de nós as soluções próprias para cada situação e a consciência de estarmos fazendo o melhor.
O segredo está na origem de ensinar: a palavra latina insignire, que quer dizer "por uma marca, distinguir, assinalar". É a mesma origem de "signo", de "significado".
Nossa missão é nada menos do que isso: apontar o significado das coisas, assinalar o que julgamos importante, marcante, distinto. Para isso é necessário selecionar, escolher, julgar segundo critérios subjetivos. Quando ensino algo, por mais que seja apenas um conteúdo do currículo tradicional, estão embutidos na minha forma de ensinar os meus valores culturais, morais, éticos, a minha capacidade de interpretar os signos e de me comunicar. Para além do que digo ou escrevo, meu ato de ensinar inclui também o meu comportamento, minha maneira de ser, pensar e agir, até mesmo fora da escola. Ser professor refere-se também, e sobretudo, ao exemplo que se dá.
Mais do que "transmitir saberes", ensinar é ensignar: emitir novos signos, que os alunos recebem, interpretam, digerem e levam vida afora.
Aí está a nossa grandeza e o nosso heroísmo: desempenhar uma das mais relevantes missões humanas sob as mais adversas condições sociais.
Há de se concordar com o que diz o escritor José Saramago sobre os professores: "São os heróis do nosso tempo".
Portanto, eis aí o que somos:
Herói s.m. do grego heros, "chefe, nobre; semideus; herói, mortal elevado à classe dos semideuses", pelo latim heros, "semideus, filho de um deus ou de uma deusa, homem célebre".
Nossa autoestima merece!
Fonte: www.educacaopublica.rj.gov.br
Dia do Professor
15 de Outubro
MENSAGEM AO DIA DO PROFESSOR
Obrigado professor!
Por ter em mente que um dia serei gente.
Obrigado professorpelas broncas que me deu pois sem elas não poderia chegar até aqui.
Obrigado professor por até hoje me aturar apesar das minhas travessuras jamais deixou de me ensinar.
Obrigado professor por entrar em meu caminhosempre me tratou com amor e muito carinho.
Obrigado professor por sempre me ensinar por isso e outras coisas sempre irei te amar.
Obrigado professor por me oferecer alegria, agora curta seu merecido dia. Jhonatas Santos
Feliz dia dos Professores!
Mensagem de Obrigado aos Professores
Obrigado por fazerem do aprendizado não um trabalho, mas um contentamento. Por fazerem com que nos sentíssemos pessoas de valor; por nos ajudarem a descobrir o que fazer de melhor e, assim, fazê-lo cada vez melhor. Obrigado por afastarem o medo das coisas que pudéssemos não compreender; levando-nos, por fim, a compreendê-las...Por resolverem o que achávamos complicados... Por serem pessoas dignas de nossa total confiança e a quem podemos recorrer quando a vida se mostrar difícil...Obrigado por nos convencerem de que éramos melhores do que suspeitávamos.
Feliz dia dos Professores!
MENSAGEM AO DIA DO PROFESSOR
Eu me lembro de você, PROFESSOR, eu me lembro e muito. A sua paciência, o seu amor multiplicado por quarenta,na doação sem limites, sem restrições.
Mas eu não via, não sentia essas malhas de carinho que me envolviam, que me tocavam e se transformavam em luz.
Eu recebia, mas não reconhecia você plantou uma semente dentro de mim, que agora eu sinto, germinou, cresceu, virou botão e floresceu.
Mas só agora, quando a distância de você se conta em anos de vida, eu parei para pensar e a sua figura cresceu dentro de mim. Parece até que eu voltei a ouvir a sua voz e senti a sua presença em tudo que fiz, em tudo que vivi.
Você foi o pegureiro das minhas ações, das minhas determinações. Foi sua voz que me levantou nas horas difíceis, que me deu novas forcas, que mostrou que cada dia é uma nova renovação..
(Altamiro Souza – Prefeito - José Camilo – Sec. Educação)
HOMENAGEM AO PROFESSOR
As bolas de papel na cabeça,
Os inúmeros diários para se corrigir,
As críticas, as noites mal dormidas...
Tudo isso não foi o suficiente
Para te fazer desistir do teu maior sonho:
Tornar possíveis os sonhos do mundo.
Que bom que esta tua vocação
Tem despertado a vocação de muitos.
Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores,
Quando em seu dia-a-dia
Tantas dificuldades acontecem.
A rotina é dura, mas você ainda persiste.
Teu mundo é alegre, pois você
Consegue olhar os olhos de todos os outros
E fazê-los felizes também.
Você é feliz, pois na tua matemática de vida,
Dividir é sempre a melhor solução.
Você é grande e nobre, pois o seu ofício árduo lapida
O teu coração a cada dia,
Dando-te tanto prazer em ensinar.
Homenagens, frases poéticas,
Certamente farão parte do seu dia a dia,
E quero de forma especial, relembrar
A pessoa maravilhosa que você é
E a importância daquilo do seu ofício.
É por isto que você merece esta homenagem
Hoje e sempre, por aquilo que você é
E por aquilo que você faz.
Felicidades!!!
(autor desconhecido)
AO MESTRE , COM CARINHO!
Mestre,
É aquele que caminha com o tempo,
propondo paz, fazendo comunhão,
despertando sabedoria.Mestre é aquele que estende a mão,
inicia o diálogo e encaminha
para a aventura da vida.Não é o que ensina fórmulas, regras,
raciocínios, mas o que questiona
e desperta para a realidade.Não é aquele que dá de seu saber,
mas aquele que faz germinar
o saber do discípulo.Mestre é você, meu professor amigo
que me comprende, me estimula,
me comunica e me enriquece com
sua presença, seu saber e sua ternura.Eu serei sempre um seu discípulo
na escola da vida.
Obrigado, professor!
(N.Maccari)
Querido Mestre,
Trago-te um recado de muita gente.
Houve gente que praticou uma boa ação,
Manda dizer-te que foi porque
Teu exemplo convenceu.
Houve alguém que venceu na vida,
E manda dizer-te que foi porque
Tuas lições permaneceram
E houve mais alguém que superou a dor,
E manda dizer-te que foi a lembrança
De tua coragem que ajudou.
Por isso que és importante...
O teu trabalho é o mais nobre,
De ti nasce a razão e o progresso.
A união e a harmonia de um povo!
E agora... Sorria!!
Esqueça o cansaço e a preocupação,
Porque há muita gente pedindo a Deus
Para que você seja muito Feliz!!!
Parabéns pelo seu dia!!!!(Autor desconhecido)
Dia do Professor e da Professora
Frase Professor: "Sua tarefa é cuidar que o aluno aprenda. Sua glória é o aluno que sabe pensar". (Pedro Demo)
Frase Professor: "O verdadeiro professor defende os seus alunos contra a sua própria influência". Amos Alcott
Frase Professor: " O professor é aquele que faz brotar duas idéias onde antes só havia uma". (Elbert Hubbard)
Frase Professor: "O professor se liga à eternidade. Ele nunca sabe quando cessa a sua influência". (Henry Adams)
Frase Professor: “O professor pensa ensinar o que sabe, o que recolheu nos livros e da vida, mas o aluno aprende do professor não necessariamente o que o outro quer ensinar, mas aquilo que quer aprender”.(Affonso Romano de Sant’anna)
Frase Professor: Àqueles que nos ensinaram muito mais que teorias, que nos preparam também para vida, todo o nosso carinho e gratidão.
Frase Professor: "O nosso carinho e gratidão, a vocês, que além de transmitir seus conhecimentos e suas experiências, souberam apoiar-nos em nossas dificuldades."
Frase Professor: Nosso agradecimento por repartir seus conhecimentos, colocando em nossas mãos as ferramentas com asas quais abriremos novos horizontes, rumo à satisfação plena dos ideais humanos e profissionais."
Frase Professor: "Nossa gratidão àqueles que fizeram do magistério um ideal, mesclando a arte de ensinar com o dom da convivência, tornando-se nossos amigos e transmitindo suas experiências que grandemente ajudaram na nossa formação".
Frase Professor: Mestre: Homem que ensina; aquele que é versado em alguma ciência ou arte; homem superior e de muito saber, e que serve de ensino ou lição. Nosso muito obrigado àqueles que, ao nos ensinarem as lições do ofício, semearam em nós à vontade de tocar nossa própria música e escolher as notas que nos cabem, com a coragem e a perícia para acreditarmos em nós mesmos.
Frase Professor: Meu mestre e meu guia!
A quem nenhuma coisa feriu, nem doeu, nem perturbou, seguro como um sol fazendo o seu dia involuntariamente, natural como um dia mostrando tudo, meu mestre, meu coração não aprendeu a tua solenidade, meu coração não aprendeu nada e nada, meu coração está perdido. (Fernando Pessoa)
Frase Professor: "A imortalidade de que se reveste a natureza humana
Faz o homem sempre presente.
Presente pela amizade que conquistou;
Presente pelo exemplo que legou;
Sempre presente porque “educou.” Michel WolleFrase Professor: Àqueles que quando deveriam ser simplesmente professores, foram mestres, nos transmitindo seus conhecimentos e experiências; que quando deveriam ser mestres foram amigos e em sua amizade nos compreenderam e nos incentivou a seguir nosso caminho, expressamos os nossos maiores agradecimentos e o nosso profundo respeito, que sempre serão poucos diante do muito que foi oferecido “.
Frase Professor: Professor é o sal da terra e a luz do mundo.
Sem vós tudo seria baço, e a terra escura.
Professor, faz de tua cadeira a cátedra de um mestre.
Se souberes elevar teu magistério, ele te elevará à magnificência...
... Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Melhor professor nem sempre é o de mais saber e, sim, aquele que, modesto, tem a faculdade de manter o respeito e a disciplina da classe. Cora Coralina
Frase Professor: "Vocês que plantaram um dia a semente do conhecimento em nós, a verão brotar e gerar, no futuro, cada vez mais plantios e proveitosas colheitas com frutos de reconhecimento e valorização pelos atos de amor e dedicação na arte de ensinar."
Frase Professor: Agradecer é admitir que houve um minuto em que se precisou de alguém.
Agradecer é reconhecer que o homem jamais poderá lograr para si o dom de ser auto-suficiente.
Frase Professor: Aos nossos mestres que nos convidaram a voar em sua sabedoria, mesmo sabendo que este voar dependeria das asas de cada um de nós.
Frase Professor: Aos nossos mestres que, pela sua presença, marcaram nossa vida e em um simples gesto ou até mesmo num olhar transmitiram-nos palavras.
A vocês, o nosso simples, mas eterno obrigado.
Verdades da Profissão de Professor
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
(Paulo Freire).
Dia da Professora:
Frase de dia da Professora: Querida professora, uma coisa eu aprendi logo: respeitá-la. No Dia do Mestre, o meu carinho
Frase de dia da Professora: A Diretoria do ............. dedica, com estas flores, uma homenagem especial pelo empenho de seu Corpo Docente, credor de estima muito acima dos valores materiais.
Frase dia do Professor: Para o Mestre dos velhos tempos, uma lembrança neste dia que é todo seu.
Frase dia do Professor: Por suas lições e seus exemplos, nosso agradecimento. Da Turma......... Feliz dia do professor!
Frase de dia da Professora: À Mestra que vem iluminando o meu caminho, ofereço-lhe estas flores e o meu agradecimento. Vida o Dia do Mestre!
Frase dia do Professor: Já lhe disseram que ensinar é a mais nobre das missões. E eu lhe digo que você é um professor muito especial e, por isso, merece flores especiais.
Frase dia do Professor: Nossa homenagem pelo seu exemplo magnífico e pelo carinho com que orienta a nossa filha........
Frase de dia da Professora: Professora, fada milagrosa que ilumina os caminhos da nossa infância. Parabéns pelo Dia do Mestre!
Frase de dia da Professora: Sua missão é árdua, mas tem a grata recompensa de saber que cada coraçãozinho a ama.
Frase dia do Professor: Ao querido Mestre............., o seu eterno aluno....que até hoje ainda vive as suas lições. Feliz dia dos Professores!
Fonte: www.mensagenscomamor.com
Dia do Professor
15 de Outubro
Em 1963, o Decreto Federal nº 52.682 oficializava o 15 de Outubro como o Dia do Professor.
No Brasil, segundo o Ministério da Educação, existem cerca de 1,5 milhão de professores. [Professora]
Este número, tão expressivo, dá bem a dimensão da importância desta profissão. Ainda assim, ela não tem a devida valorização. A cada ano vemos se repetirem as campanhas por reajustes salariais, reposição de perdas, melhores condições de trabalho e outras reivindicações.
Todas justas, se considerarmos que os professores são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Mais do que transmitir conhecimentos, os professores transmitem valores, ajudam a formar cidadãos e seres humanos éticos e dignos. Eles plantam a semente de um amanhã melhor.
Neste Dia dos Professores, o PortoWeb presta esta singela homenagem a estes homens e mulheres que constroem o futuro de nosso país.
Fonte: lproweb.procempa.com.br
Dia do Professor
15 de Outubro
No dia 15 de outubro de 1827, D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”.
Sendo assim o dia 15 de outubro deu origem ao dia do Professor. São profissionais que trabalham a cada dia para a educação de milhares de crianças e jovens. E estes merecem todo o respeito de seus alunos.
É uma tarefa difícil, ainda mais quando a sala é de crianças indisciplinares, mas a maioria dos professores continuam em frente, tentando ao máximo passar conhecimento para aqueles que são leigos.
No dia 15 de Outubro, esses profissionais merecem todas as homenagens, pois são eles que fazem os profissionais do amanhã. Sem educação um individuo não é ninguém, nem socialmente nem em relação ao mercado de trabalho. Parabéns Professor pelo seu dia!
Fonte: www.sempretops.com
Dia do Professor
15 de Outubro
O Dia do Professor, data comemorada no dia 15 de outubro, teve início em 15 de outubro de 1827, quando D. Pedro I instituiu o Decreto Imperial para a criação do Ensino Elementar no Brasil, chamado de “Escolas de Primeiras Letras”.
Nesse Decreto, o Imperador abordou várias questões referentes ao Educador e à Educação brasileira, tais como: descentralização do ensino, remuneração dos profissionais, currículos educacionais, número de professores contratados, etc.
Entretanto, somente 120 depois (1947), em São Paulo, foi elaborada a primeira comemoração do Dia do Professor, por meio da iniciativa do professor Salomão Becker. Com o sucesso da celebração, a ideia tomou grandes proporções, e a data foi oficializada no país como feriado escolar, em 14 de outubro de 1963.
"Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias", Art. 3º do Decreto Federal 52.682.
Educação Básica brasileira:
Infantil: de zero a cinco anos e oito meses;
Fundamental 1: de cinco anos e oito meses a 10 anos;
Fundamental 2: de 10 anos a 14 anos;
Ensino Médio: de 14 anos a 17 anos.
Dia do Professor em outros países:
Tailândia - 16 de janeiro;
Paraguai - 30 de abril;
Estados Unidos - em maio, na primeira terça-feira;
México - 15 de maio;
Índia - 5 de setembro;
China - 10 de setembro;
Argentina - 11 de setembro;
Uruguai - 22 de setembro;
Taiwan - 28 de setembro;
Unesco e outros países - 5 de outubro;
Chile - 16 de outubro.
Fonte: www.educarbrasil.org.br
Dia do Professor
15 de Outubro
A importância do Professor na vida da criança
Quando a criança nasce, o seu receptáculo de proteção e carinho é a mãe. Um laço de infinitas proporções é estabelecido. Forma-se aqui uma ligação emocional, amorosa que nunca mais irá se romper. A figura materna é para o filho o bem mais precioso e a confiança que a criança tem na mãe é imensa.
Conforme a criança cresce, outras pessoas passam a fazer parte da vida dela: o pai, os avós, tios, amiguinhos, enfim o mundo todo, e ela tem que desenvolver maneiras de interagir com cada uma dessas pessoas, mas uma certeza sempre estará presente: "quando eu precisar de algo, vou chamar a minha mãe".
Já na idade de ir para a escola, a criança passará uma boa parte do dia sob os cuidados de outra mulher: a professora. Esta desempenhará o papel de "mãe substituta" por várias horas, cinco dias por semana – não é pouca coisa. Durante este período a mãe está confiando seu filho a esta pessoa, e a expectativa da criança é de que seja bem tratada pela professora como a mãe a trata em casa.
Este seria o ideal: as professoras entenderem que sua responsabilidade com este pequeno ser é enorme. As palavras e opiniões de uma professora repercutirão na mente de uma criança para sempre; atitudes de menosprezo para com a criança minarão sua auto-estima; agressividade e gritos transformarão a criança em um ser ansioso e agressivo; falta de incentivo farão com que a criança cresça sem acreditar em si mesma; rasgar um desenho ou não reconhecer o esforço da criança pode fazer com que ela cresça achando que não tem talento para nada. Alguns podem argumentar que a personalidade da criança é maleável e que muitas destas experiências não serão levadas para a vida adulta, mas ninguém provou isso.
O que pode sim ocorrer é que muitas experiências negativas da infância sejam as causas de muitas infelicidades na vida adulta.
Muitos professores ainda não perceberam a importância que eles têm na vida das crianças.
Sabemos que muitos pais falham na educação de seus filhos, e como falham... e aí entram novamente as qualidades da professora (mãe – substituta), a de preencher na criança, pelo menos um pouco, o que falta em casa: pode ser o apoio, o carinho, um colo que dê segurança, palavras de incentivo. Para esta criança, as atitudes da professora passam a ser o lenitivo para as dores do lar, e podem transformar a vida dela. Muitas crianças que teriam se transformado em adultos sofredores e fracassados tiveram suas vidas tocadas pelas palavras de um professor.
Não é a toa que carregamos em nossa história, na historia da humanidade a imagem do sábio, do mestre, que guia o homem através das dificuldades da vida.
Este personagem aparece em várias histórias, contos de fadas, mitos; que tal lembrarmos de exemplos mais atuais como o Master Yoda da saga Guerra nas Estrelas, Professor Dumbledore do Harry Potter ou Gandalf do Senhor dos Anéis. Estes personagens são professores, nada mais.
Cabe a cada professor a consciência de que cada palavra ou ato seu estará gravado na cabecinha de várias crianças, e poderá modificar a vida delas, para melhor ou pior. Esta profissão não é um simples ganha-pão, é uma responsabilidade imensa com vidas que lhe estão sendo confiadas, portanto é com esta importância e seriedade que deve ser encarada.
Fonte: www.alumiar.com
Dia do Professor
15 de Outubro
Você já deu os parabéns ao seu professor?
Que o dia 15 de outubro é o Dia do Professor, quase todo mundo sabe. A data, aliás, costuma ser comemorada junto com o dia das crianças - dia 12 - na maioria das escolas. Agora, você sabe por que dar parabéns para o seu professor?
As bolas de papel na cabeça, as milhares de tarefas para corrigir, as críticas, as noites mal-dormidas... ser professor não é tarefa para qualquer um, sem considerar, claro, a responsabilidade que eles exercem na sociedade. Principalmente porque, acima de tudo, ele é responsável pelo futuro de centenas de crianças.
O Brasil hoje tem cerca de 1,5 milhão de professores, de acordo com o Ministério da Educação. A função deles, conforme prega o Ministério, não é só transmitir conhecimentos, mas principalmente ensinar o aluno a estudar, fazê-lo valorizar o estudo e ajudá-lo a se desenvolver socialmente.
Todos os professores tomam para si a missão de ensinar não só letras e números, mas ensinar paz, esperança, solidariedade, coragem. "Não devemos nos excluir da vida pessoal dos nossos alunos, desta forma, é possível manter uma boa relação com eles", afirma o professor de história do Colégio Sion, em São Paulo, Fernando Solano, de 24 anos.
Você sabe como surgiu o Dia do Professor?
O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro apenas no Brasil.
E não é de propósito que ele fica três dias depois do Dia das Crianças: a origem dele é mais séria. No dia 15 de outubro de 1827, D. Pedro I baixou um decreto imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil.
Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. Por causa da importância desta lei, a data começou a ser comemorada - já na década de 30 - e, em 1963, virou data comemorativa através de um decreto.
Fonte: educaterra.terra.com.br
Dia do Professor
15 de Outubro
O ato de ensinar e a condição humana
Poucas ocupações exigem tanto quanto a do professor, que é permanentemente exposto aos estudantes que deve formar.
"As responsabilidades de educador são cumpridas sob permanente exposição a dezenas de olhares daqueles que pretendemos formar".
A palavra professor vem de "professar", que, além de lecionar, significa "declarar publicamente uma convicção ou um compromisso de conduta", como a de uma profissão. Não por acaso, as duas têm a mesma raiz.
Nós, mestres, somos profissionais em vários sentidos: por ensinarmos e por nos comprometermos com condutas de trabalho - numa atividade que exige a contínua exposição de convicções. Essa condição também envolve responsabilidades múltiplas, com conhecimentos e procedimentos, especialmente por lidarmos com muitos jovens e crianças e por um tempo longo.
Precisamos nos lembrar disso não para nos sentirmos mais importantes do que já somos, mas para termos consciência de que, no desempenho dessa função social, não dá para ignorar limitações pessoais e problemas, ou seja, nossa condição humana. Outras profissões também dependem fortemente do discernimento e das condições individuais de quem as exerce. Um motorista de ônibus, por exemplo, mais do que um condutor de toneladas de aço sobre rodas, sabe que curva fechada não combina com noite maldormida e pode custar vidas.
As responsabilidades de educador, ainda mais complexas, são cumpridas em circunstâncias muito especiais, sob permanente exposição a dezenas de olhares daqueles que pretendemos formar. Aliás, os alunos não são passageiros e não nos consideram somente condutores de classes ou especialistas em Ciências ou Arte. Eles nos enxergam também como alguém que está com blusa colorida e sorriso animado, calça amarrotada e olheiras ou tênis novos e expressão impaciente. Da mesma forma, a turma não vê palavras e números surgirem no quadro e se converterem em sons, mas acompanham a mão firme ou trêmula segurando o giz e o tom grave ou agudo da voz que explica.
Essa é uma inevitável contingência do trabalho, diante da qual é preciso se posicionar. Devemos nos proteger - sob a pretensa objetividade da função - ou expor, sem preocupação, nossa fragilidade? A observação de colegas - e é mais fácil avaliar os outros - revela uma variedade de comportamentos. Num extremo, a ostensiva displicência dos que contaminam o convívio profissional com frustrações e raivas. Noutro, a blindagem dos que se escondem sob máscaras inexpressivas, como se em vida de educador não caibam sentimentos. É nesse conjunto de atitudes que cada um pode se situar, perguntando: "E eu, como me comporto?"
No corpo docente de uma escola, há diferentes gêneros, preferências, estilos e situações de vida, mas nem todo comportamento é compatível com a função docente, pois a arte-ciência da profissão exige convívio, com respeito à condição dos outros (e também à própria) e o reconhecimento dos limites nessa recíproca exposição. Os meninos e as meninas que educamos constituem uma enorme diversidade e só percebendo nossa condição ficamos atentos à deles também. Essa compreensão, no entanto, não se sustenta sem uma clara determinação para promover a aprendizagem, com boas exposições e a participação dos alunos nas aulas. É isso que assegura o respeito às fragilidades que podemos ter ou mesmo a admiração às nossas especificidades por parte dos jovens interlocutores.
Ao sair para o trabalho, mesmo preocupados com a nova ruga flagrada no espelho ou a diferença entre o saldo bancário e a prestação vencida, nos investimos da "persona" professoral. Sensível sim, mas profissional. Esse nosso personagem contracena com os estudantes, com o fluxo de questões que apresentam e com os projetos que possuem e se cruzam com os nossos - nós e eles somos seres incompletos. A compreensão desse fato permite encontrá-los uma relação mediada pelo conhecimento, mas sem o temor de revelar as nossas dúvidas ao considerar as deles.
Aliás, vale lembrar o sentido dialógico de nossa função, para não nos pretendermos inoxidáveis ou substituíveis por um site na web. Temos conhecimentos e promovemos a formação de atitudes, mas mesmo investidos desse papel professoral, no fundo somos nós mesmos nesse trabalho em que contato humano é condição essencial, não acidente de percurso.
Fonte: educarparacrescer.abril.com.br
Dia do Professor
15 de Outubro
Como surgiu o Dia do Professor
"Tudo começou com um decreto imperial, de 15 de outubro de 1827, que trata da primeira Lei Geral relativa ao Ensino Elementar. Este decreto, outorgado por Dom Pedro I, veio a se tornar um marco na educação imperial, de tal modo que passou a ser a principal referência para os docentes do primário e ginásio nas províncias. A Lei tratou dos mais diversos assuntos como descentralização do ensino, remuneração dos professores e mestras, ensino mútuo, currículo mínimo, admissão de professores e escolas das meninas.
A primeira contribuição da Lei de 15 de outubro de 1827 foi a de determinar, no seu artigo 1º, que as Escolas de Primeiras Letras (hoje, ensino fundamental) deveriam ensinar, para os meninos, a leitura, a escrita, as quatro operações de cálculo e as noções mais gerais de geometria prática. Às meninas, sem qualquer embasamento pedagógico, estavam excluídas as noções de geometria. Aprenderiam, sim, as prendas (costurar, bordar, cozinhar etc) para a economia doméstica.
Se compararmos a lei geral do período imperial com a nossa atual lei geral da educação republicana, a Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), persegue ainda ideais imperiais, ao estabelecer, entre os fins do ensino fundamental, a tarefa de desenvolver a “capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo”. Portanto, mais de um sesquicentenário da lei, perseguimos os meus objetivos da educação imperial.
A Lei de 15 de novembro também inovou no processo de descentralização do ensino ao mandar criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império. Hoje, além da descentralização do ensino, para maior cobertura de matrícula do ensino fundamental, obrigatório e gratuito, o poder público assegura, por imperativo constitucional, sua oferta gratuita, inclusive, para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria (Inciso I, artigo 208, Constituição Federal).
A remuneração dos professores é, historicamente, o grande gargalo da política educacional, do Império à Nova República, de Dom Pedro I a Fernando Henrique Cardoso I e II. O grande mérito do Imperador, ao outorgar a Lei de 15 de outubro de 1827, foi o de não se descuidar, pelo menos, formalmente, dos salários dos professores. No artigo 3º da lei imperial, determinou Dom Pedro que os presidentes, em Conselho, taxariam interinamente os ordenados dos Professores, regulando-os de 200$000 a 500$000 anuais, com atenção às circunstâncias da população e carestia dos lugares.
O economista Antônio Luiz Monteiro Coelho da Costa, especialista em cotação de moedas, atendendo minha solicitação, por e-mail, fez a conversão dos réis, de 1827, em reais de 2001 (discutíveis): estima Luiz Monteiro que 200$000 eqüivalem a aproximadamente R$ 8.800,00 (isto é, a um salário mensal de R$ 680, considerando o 13º) e 500$000 a aproximadamente R$ 22.000(R$ 1.700, por mês).
Os dados mostram como os professores, no século XXI, em se tratando de remuneração, recebem bem aquém dos parâmetros estabelecidos pela lei imperial, no longínquo século XIX. De acordo com dados recentes do Ministério de Educação, do total de professores, 65% ganham menos que R$650, 15% ganham entre R$650 e R$900 e 16% ganham mais de R$900. O salário médio mensal, de acordo com o senso do Ministério de Educação, é de R$1.474 nas escolas federais, R$656 nas particulares, R$584 nas estaduais e R$372 na municipais. Nos municípios cearenses, ainda encontramos milhares de professores recebendo (e com atraso) menos do que um salário mínimo vigente.
Atualmente, a Constituição Federal de 1988, no seu inciso V, artigo 206, garante, como princípio de ensino, aos profissionais de ensino, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional, mas até agora, não há vontade política para se determinar o valor do piso salarial profissional condigno para os professores.
A Lei de 15 de outubro de 1827 trouxe, por fim, para época, inovações de cunho liberal como a co-educação, revelada através da inclusão das meninos no sistema escolar e que as mestras, pelo artigo 13, não poderiam perceber menos do que os mestres.
A formação dos professores foi lembrada pela lei imperial. No seu artigo 5º, os professores que não tinham a necessária instrução do ensino elementar iriam instruir-se em curto prazo e à custa dos seus ordenados nas escolas das capitais.
Preocupados, hoje, com os 210 mil professores leigos, sem formação sequer do pedagógico ofertado no ensino médio, o Brasil contemporâneo, através da Emenda Constitucional n.º 14, de 12 de setembro de 1996 , a LDB, o Fundef, todos promulgados em 1996, orientam os governantes e as universidades para as licenciaturas breves, na luta contra esse déficit de professores habilitados para o magistério escolar, mas com o apoio financeiro do poder público em favor dos professores de rede pública de ensino (Magister, no Ceará, é um bom exemplo).
A expectativa da sociedade, política e civil, é a de habilitar, em nível superior, até o ano de 2007, o grande contigente de professores leigos da educação básica. Será que, ao comemorarmos o Dia do Professor em 2007, 180 anos depois da primeira geral da educação imperial, teremos atingido esse desiderato republicano? "
Vicente Martins
Projeto de Lei que instituiu a data comemorativa
"...O Deputado Estadual Paulista, Dr. Antonio Carlos de Salles Filho, no mandato 1947/51, é o autor do Projeto de Lei que instituiu tal homenagem, em âmbito do território do Estado de São Paulo - e, mais tarde, já como Deputado Federal, no mandato 1955/59, fê-lo com espectro e abrangência nacional, passando os abnegados professores a, pelo menos isto, terem seu dia especial, 15 de outubro...."
Querido Mestre,
Trago-te um recado de muita gente.
Houve gente que praticou uma boa ação,
Manda dizer-te que foi porque
Teu exemplo convenceu.
Houve alguém que venceu na vida,
E manda dizer-te que foi porque
Tuas lições permaneceram
E houve mais alguém que superou a dor,
E manda dizer-te que foi a lembrança
De tua coragem que ajudou.
Por isso que és importante...
O teu trabalho é o mais nobre,
De ti nasce a razão e o progresso.
A união e a harmonia de um povo!
E agora... Sorria!!
Esqueça o cansaço e a preocupação,
Porque há muita gente pedindo a Deus
Para que você seja muito Feliz!!!
Parabéns pelo seu dia!!!!
(autor desconhecido)
HOMENAGEM AO PROFESSOR
As bolas de papel na cabeça,
Os inúmeros diários para se corrigir,
As críticas, as noites mal dormidas...
Tudo isso não foi o suficiente
Para te fazer desistir do teu maior sonho:
Tornar possíveis os sonhos do mundo.
Que bom que esta tua vocação
Tem despertado a vocação de muitos.
Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores,
Quando em seu dia-a-dia
Tantas dificuldades acontecem.
A rotina é dura, mas você ainda persiste.
Teu mundo é alegre, pois você
Consegue olhar os olhos de todos os outros
E fazê-los felizes também.
Você é feliz, pois na tua matemática de vida,
Dividir é sempre a melhor solução.
Você é grande e nobre, pois o seu ofício árduo lapida
O teu coração a cada dia,
Dando-te tanto prazer em ensinar.
Homenagens, frases poéticas,
Certamente farão parte do seu dia a dia,
E quero de forma especial, relembrar
A pessoa maravilhosa que você é
E a importância daquilo do seu ofício.
É por isto que você merece esta homenagem
Hoje e sempre, por aquilo que você é
E por aquilo que você faz.
Felicidades !!!
(autor desconhecido)
Feliz Dia do Professor!
Não sei o que combina mais contigo,
Uma poesia, um livro, uma pintura,
Sinceramente fico pensando
No que deve dar alegria
A alguém que é objeto da alegria de tantos.
Na verdade, o professor de verdade,
É aquele que prefere dividir o que possui,
Do que ter somente para si.
O verdadeiro mestre, sente-se feliz
Quando percebe que o caminho que
Ele abriu tem sido trilhado por muitos.
O mestre tem a sua realização no aprendizado
Do pupilo, da passagem da experiência.
É por isso que meras palavras
Não podem recompensar
A alguém que optou por esta carreira
Que muitas vezes é dolorosa e cheia de espinhos.
Chamo-te somente mestre, abnegado coração
Que se sensibiliza com os olhos sedentos
Por uma vida menos escura, mas cheia de luz.
E essa luz, está em suas mãos,
Em seu coração, em seu olhar.
Que bom que existe um dia
Reservado só para você!
Obrigado por sua obstinação incontida,
Pois graças a ela, você nunca desiste.
Você é muito importante,
Espero que você seja sempre assim.Feliz Dia do Professor!
(autor desconhecido)
Não se é professor por acaso!
O que temos de mais sagrado em nossas vidas?
Nossa família, nosso berço.
Infeliz daquele que dispensou, por motivos outros e fúteis, a alavanca e o alicerce que o regaço familiar nos oferece, sem nada cobrar, somente nos fornecendo bases sólidas para enfrentar o mundo.
E esta, que é a maior e a mais importante célula da sociedade, somente conta com um profissional que tem a legitimidade e a dignidade suficientes para complementar e enriquecer a
tarefa árdua de educar: o professor.Dá pra imaginar o tamanho desta responsabilidade?
Este professor tem que se misturar à educação fornecida
pelos pais e por toda a família de seu aluno, que possuem
uma história de gerações passadas, com características
individuais e diversas.Esta responsabilidade não é esforço a mais para ele porque
ele exerce sua profissão com entrega total, e os pesos se
tornam diminutos diante da vocação.Saibamos todos, principalmente os professores iniciantes,
que se o trabalho em qualquer área se tornar um fardo,
urgirá a revisão de nossa vida, para que diretrizes
sejam repensadas.Muito mais isto é válido para um professor.O professor, se não estiver encharcado da vontade de
ensinar, de educar, de se doar, não conseguirá o respeito
de seus alunos, de seus pares, muito menos de
toda a sociedade.Não se é professor por acaso!Quando meio que corajosamente, este cronista lançou
seus dois livros, além de seus familiares e alguns amigos
mais profundos, quem mais se orgulhou deste fato?
Seus ex- professores; todos que ficaram sabendo se
revelaram recompensados e orgulhosos de um de seus
alunos ter lançado dois livros.
Aí está a grande obra de um professor.
Acolher seu aluno dentro de seu coração com total paixão,
fazendo dele parte de sua própria existência.
Isto é para poucos e bons!Se condoer com as desgraças alheias é fácil.
A lágrima é gratuita.
Eu quero ver é rir e se alegrar com as conquistas alheias.Como já escrevi: a alegria é esterilizada, a dor contamina.
No caso dos nossos mestres, a nossa vitória se transforma
na alegria deles também, porque vocês, professores,
nos amam de verdade.Aos professores que já exercem esta profissão há um
médio tempo, é hora de se fazer um balanço das atitudes
tomadas até agora.
Há de se fazer dos acertos, missões, e dos erros, lições.Triste é a nação que não privilegia o ensino.
O grande exemplo são os E.U.A.
A página negra do destrato com os professores está sendo virada.
Então, você, professor que já lecionou por alguns anos,
tenha certeza que sua luta valeu e valerá a pena.
A visão histórica jamais poderá ser esquecida por causa
de motivos imediatistas, principalmente por um professor.
É líquido e certo que as reivindicações, os protestos,
as greves, não foram em vão e, sim, servirão para a grande
arrancada que o Brasil sofrerá a partir da valorização
da educação e do educador.Você, professor mais antigo, que já viveu dias melhores,
é justo o desânimo, mas não o suficiente para derrubá-lo.
Apesar de tudo, eu tenho a certeza que Piaget e Freiresempre foram os seus guias.
Mas talvez a maior homenagem que um professor possa
receber esteja num fato corriqueiro que acontece no nosso
dia a dia e que ilustra bem o significado desta profissão.Quando queremos elogiar alguém de maneira superlativa,
grandiosa, mesmo que esta pessoa não seja formada, como
é que nós a chamamos: "ei mestre", ou então, "ei professor!"
É o maior elogio que se faz a alguém.
Marcondes Serotini Filho
Oração do Professor
Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor.
Mas, antes do ensinar, Senhor,
Dai-me o dom de aprender.
Aprender a ensinar
Aprender o amor de ensinar.
Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.
De aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.
Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha voz nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança.
Que eu aprenda que quem não me entende
Precisa ainda mais de mim,
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
Para que eu possa trazer o novo, a esperança,
E não ser um perpetuador das desilusões.
Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender
Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.
Antonio Pedro Schlindwein
SOU PROFESSOR
Sou professor.
Nasci no momento exato em que uma pergunta saltou da
boca de uma criança.
Fui muitas pessoas em muitos lugares.
Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas a
descobrir novas idéias através de perguntas.
Sou Anne Sullivan, extraindo os segredos do universo
da mão estendida de Helen Keller.
Sou Esopo e Hans Christian Andersen, revelando a
verdade através de inúmeras histórias.
Sou Marva Collins, lutando pelo direito de
toda a criança à Educação.
Sou Mary McCloud Bethune, construindo uma
grande universidade para meu povo, utilizando
caixotes de laranja como escrivaninhas.
Sou Bel Kauffman, lutando para colocar em
prática o Up Down Staircase.
Os nomes daqueles que praticaram minha profissão
soam como um corredor da fama para a humanidade...
Booker T. Washington, Buda, Confúcio,
Ralph Waldo Emerson, Leo Buscaglia, Moisés e Jesus.
Sou também aqueles cujos nomes foram há muito
esquecidos, mas cujas lições e o caráter serão sempre
lembrados nas realizações de seus alunos.
Tenho chorado de alegria nos casamentos de ex-alunos,
gargalhado de júbilo no nascimento de seus filhos e
permanecido com a cabeça baixa de pesar e confusão ao
lado de suas sepulturas cavadas cedo demais,
para corpos jovens demais.
Ao longo de cada dia tenho sido solicitado como ator,
amigo, enfermeiro e médico, treinador, descobridor
de artigos perdidos, como o que empresta dinheiro,
como motorista de táxi, psicólogo, pai substituto,
vendedor, político e mantenedor da fé.
A despeito de mapas, gráficos, fórmulas, verbos,
histórias e livros, não tenho tido, na verdade,
nada o que ensinar, pois meus alunos têm apenas a si
próprios para aprender, e eu sei que é preciso o mundo
inteiro para dizer a alguém quem ele é.
Sou um paradoxo.
É quando falo alto que escuto mais.
Minhas maiores dádivas estão no que desejo receber
agradecido de meus alunos.
Riqueza material não é um dos meus objetivos,
mas sou um caçador de tesouros em tempo integral,
em minha busca de novas oportunidades para que
meus alunos usem seus talentos e em minha procura
constante desses talentos que, às vezes,
permanecem encobertos pela autoderrota.
Sou o mais afortunado entre todos os que labutam.
A um médico é permitido conduzir a vida num
mágico momento.
A mim, é permitido ver que a vida renasce a cada
dia com novas perguntas, idéias e amizades.
Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado,
sua estrutura poderá permanecer por séculos.
Um professor sabe que, se construir com amor e verdade,
o que construir durará para sempre.
Sou um guerreiro, batalhando diariamente contra a
pressão dos colegas, o negativismo, o medo, o conformismo,
o preconceito, a ignorância e a apatia.
Mas tenho grandes aliados: Inteligência, Curiosidade,
Apoio paterno, Individualidade, Criatividade, Fé, Amor
e Riso, todos correm a tomar meu partido com apoio indômito.
E a quem mais devo agradecer por esta vida maravilhosa,
que sou tão afortunado em experimentar, além de a vocês,
ao público, aos pais?
Pois vocês me deram a grande honra de confiar-me suas
maiores contribuições para com a eternidade, seus filhos.
E assim, tenho um passado rico em memórias.
Tenho um presente de desafios, aventuras e divertimento,
porque a mim é permitido passar meus dias com o futuro.
Sou professor... e agradeço a Deus por isso todos os dias.
John W. Schlatter
Dia do Professor
Se parássemos pra pensar
o quanto vale um professor
nós daríamos bem mais valor
á essa profissão de ensinar.Pois independente de seu salário
nos ensina com muita dedicação
ajudando toda nossa população
com esse seu trabalho diário.E não haveria nenhum doutor
se no início de sua carreira
não tivesse tido uma carteira
e principalmente um professor.A esse grande profissional
demonstro a minha gratidão
reconhecendo que sua profissão
é importante e fundamental.Enfim, somos todos gratos
por tudo que fizeste por nós
e agora, em uma só voz,
diremos: Professor...muito Obrigado.
Hildo Daniel -Bauru-SP
Fonte: www.arteducacao.pro.br
Dia do Professor
15 de Outubro
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”.
Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima – caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”.
O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963.
O Decreto definia a essência e razão do feriado: “Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias“.
Agora que você já conhece como surgiu o dia do professor está pronto para abraçar todos os professores, educadores e mestres que encontrar…
Fonte: pt-br.paperblog.com
Dia do Professor
15 de Outubro
Lei de 15 de outubro de 1827
Manda criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império.
D. Pedro I, por Graça de Deus e unânime aclamação dos povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil: Fazemos saber a todos os nossos súditos que a Assembléia Geral decretou e nós queremos a lei seguinte:
Art. 1º - Em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos, haverão as escolas de primeiras letras que forem necessárias.
Art. 2º - Os Presidentes das províncias, em Conselho e com audiência das respectivas Câmaras, enquanto não estiverem em exercício os Conselhos Gerais, marcarão o número e localidades das escolas, podendo extinguir as que existem em lugares pouco populosos e remover os Professores delas para as que se criarem, onde mais aproveitem, dando conta a Assembléia Geral para final resolução.
Art. 3º - Os presidentes, em Conselho, taxarão interinamente os ordenados dos Professores, regulando-os de 200$000 a 500$000 anuais, com atenção às circunstâncias da população e carestia dos lugares, e o farão presente a Assembléia Geral para a aprovação.
Art. 4º - As escolas serão do ensino mútuo nas capitais das províncias; e serão também nas cidades, vilas e lugares populosos delas, em que for possível estabelecerem-se.
Art. 5º - Para as escolas do ensino mútuo se aplicarão os edifícios, que couberem com a suficiência nos lugares delas, arranjando-se com os utensílios necessários à custa da Fazenda Pública e os Professores que não tiverem a necessária instrução deste ensino, irão instruir-se em curto prazo e à custa dos seus ordenados nas escolas das capitais.
Art. 6º - Os professores ensinarão a ler, escrever, as quatro operações de aritmética, prática de quebrados, decimais e proporções, as noções mais gerais de geometria prática, a gramática de língua nacional, e os princípios de moral cristã e da doutrina da religião católica e apostólica romana, proporcionados à compreensão dos meninos; preferindo para as leituras a Constituição do Império e a História do Brasil.
Art. 7º - Os que pretenderem ser providos nas cadeiras serão examinados publicamente perante os Presidentes, em Conselho; e estes proverão o que for julgado mais digno e darão parte ao Governo para sua legal nomeação.
Art. 8º - Só serão admitidos à oposição e examinados os cidadãos brasileiros que estiverem no gozo de seus direitos civis e políticos, sem nota na regularidade de sua conduta.
Art. 9º - Os Professores atuais não serão providos nas cadeiras que novamente se criarem, sem exame de aprovação, na forma do Art. 7o.
Art. 10º - Os Presidentes, em Conselho, ficam autorizados a conceder uma gratificação anual que não exceda à terça parte do ordenado, àqueles Professores, que por mais de doze anos de exercício não interrompido se tiverem distinguido por sua prudência, desvelos, grande número e aproveitamento de discípulos.
Art. 11º - Haverão escolas de meninas nas cidades e vilas mais populosas, em que os Presidentes em Conselho, julgarem necessário este estabelecimento.
Art. 12º - As Mestras, além do declarado no Art. 6o, com exclusão das noções de geometria e limitado a instrução de aritmética só as suas quatro operações, ensinarão também as prendas que servem à economia doméstica; e serão nomeadas pelos Presidentes em Conselho, aquelas mulheres, que sendo brasileiras e de reconhecida honestidade, se mostrarem com mais conhecimento nos exames feitos na forma do Art. 7o.
Art. 13º - As Mestras vencerão os mesmos ordenados e gratificações concedidas aos Mestres.
Art. 14º - Os provimentos dos Professores e Mestres serão vitalícios; mas os Presidentes em Conselho, a quem pertence a fiscalização das escolas, os poderão suspender e só por sentenças serão demitidos, provendo interinamente quem substitua.
Art. 15º - Estas escolas serão regidas pelos estatutos atuais se não se opuserem a presente lei; os castigos serão os praticados pelo método Lancaster.
Art. 16º - Na província, onde estiver a Corte, pertence ao Ministro do Império, o que nas outras se incumbe aos Presidentes.
Art. 17º - Ficam revogadas todas as leis, alvarás, regimentos, decretos e mais resoluções em contrário.
Mandamos portanto a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir, e guardar tão inteiramente como nela se contém. O Secretário de Estado dos Negócios do Império a faça imprimir, publicar e correr. Dada no Palácio do Rio de Janeiro, aos 15 dias do mês de outubro de 1827, 6o da Independência e do Império.
IMPERADOR com rubrica e guarda Visconde de São Leopoldo.
Carta de Lei, pela qual Vossa Majestade Imperial manda executar o decreto da Assembléia Geral Legislativa, que houve por bem sancionar, sobre a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império, na forma acima declarada.
Para Vossa Majestade Imperial ver.
Fonte: www.eduquenet.net
Dia do Professor
15 de Outubro
"O professor se liga à eternidade. Ele nunca sabe quando cessa a sua influência". (Henry Adams)
AO MESTRE, COM CARINHO
Não sei o que combina mais contigo,
Uma poesia, um livro, uma pintura,
Sinceramente fico pensando
No que deve dar alegria
A alguém que é objeto da alegria de tantos.
Na verdade, o professor de verdade,
É aquele que prefere dividir o que possui,
Do que ter somente para si.
O verdadeiro mestre, sente-se feliz
Quando percebe que o caminho que
Ele abriu tem sido trilhado por muitos.
O mestre tem a sua realização no aprendizado
Do pupilo, da passagem da experiência.
É por isso que meras palavras
Não podem recompensar
A alguém que optou por esta carreira
Que muitas vezes é dolorosa e cheia de espinhos.
Chamo-te somente mestre, abnegado coração
Que se sensibiliza com os olhos sedentos
Por uma vida menos escura, mas cheia de luz.
E essa luz, está em suas mãos,
Em seu coração, em seu olhar.
Que bom que existe um dia
Reservado só para você!
Obrigado por sua obstinação incontida,
Pois graças a ela, você nunca desiste.
Você é muito importante,
Espero que você seja sempre assim.
PROFESSOR MESTRE
Ele divide o seu tempo,
Caminha, despertando sabedoria,
é parceiro da alegria de tantos.
Abre portas de um novo amanhã,
Questiona a vida e desperta uma realidade.
Nas fórmulas, de raciocínios e regras.
Caminha, despertando sabedoria,
é parceiro da alegria de tantos.
Abre portas de um novo amanhã,
Questiona a vida e desperta uma realidade.
Nas fórmulas, de raciocínios e regras.
Mestre!
Que estende a mão,
tem o diálogo da nova caminhada
para a aventura da vida.
Faz germinar a missão de ensinar não só letras,
Mas, paz, esperança, solidariedade e coragem,
Para um novo amanhã que virá.
Um exemplo para vencer na vida.
As lições permaneceram: alguém que superou a dor,
que foi lembrança, razão e o progresso,
superando o cansaço a preocupação.
Apenas uma luz, em suas mãos, um livro, uma pintura.
Em seu olhar, a alegria de uma poesia.
Que estende a mão,
tem o diálogo da nova caminhada
para a aventura da vida.
Faz germinar a missão de ensinar não só letras,
Mas, paz, esperança, solidariedade e coragem,
Para um novo amanhã que virá.
Um exemplo para vencer na vida.
As lições permaneceram: alguém que superou a dor,
que foi lembrança, razão e o progresso,
superando o cansaço a preocupação.
Apenas uma luz, em suas mãos, um livro, uma pintura.
Em seu olhar, a alegria de uma poesia.
MESTRES
Mestres! É este o seu dia!
E aqui vimos saudá-los com alegria,
Pois a festa, afinal, também é nossa,
Em poder dizer-lhes, com sinceridade,
De tanta confiança e amizade.
E aqui vimos saudá-los com alegria,
Pois a festa, afinal, também é nossa,
Em poder dizer-lhes, com sinceridade,
De tanta confiança e amizade.
Bem sabemos quão árdua é a missão
Dos mestres em guiar a adolescência,
Que é de ímpetos febris e efervescências
Da natureza em evolução.
Dos mestres em guiar a adolescência,
Que é de ímpetos febris e efervescências
Da natureza em evolução.
Mas há mundos de fé e de esperanças
Nestas almas ingênuas de crianças,
Que aqui vêm em busca do saber.
E é sua compreensão e sua luz
É sua mão que ora as conduz
Pela estrada espinhosa do dever.
Nestas almas ingênuas de crianças,
Que aqui vêm em busca do saber.
E é sua compreensão e sua luz
É sua mão que ora as conduz
Pela estrada espinhosa do dever.
Nós somos todo o mundo de amanhã,
Em crisálidas, ainda, mas em breve,
Nossas almas se abrirão no afã
De voar para onde um destino as leve.
Em crisálidas, ainda, mas em breve,
Nossas almas se abrirão no afã
De voar para onde um destino as leve.
E, sob esta aparência de insubmissão
De trêfegos seres tagarelas e irritantes,
Creiam que pulsam corações confiantes
E plenos da mais viva gratidão!
De trêfegos seres tagarelas e irritantes,
Creiam que pulsam corações confiantes
E plenos da mais viva gratidão!
AO PROFESSOR, COM CARINHO
Mestre
...é aquele que caminha com o tempo, propondo paz, fazendo comunhão,
despertando sabedoria.
Mestre é aquele que estende a mão, inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida.
Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios, mas o que questiona e
desperta para a realidade .
Não é aquele que dá de seu saber, mas aquele que faz germinar o saber do discípulo.
Mestre é você, meu professor amigo que me compreende, me estimula, me
comunica e me enriquece com sua presença, seu saber e sua ternura.
Eu serei sempre um discípulo na escola da vida.
Obrigada, professor!
...é aquele que caminha com o tempo, propondo paz, fazendo comunhão,
despertando sabedoria.
Mestre é aquele que estende a mão, inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida.
Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios, mas o que questiona e
desperta para a realidade .
Não é aquele que dá de seu saber, mas aquele que faz germinar o saber do discípulo.
Mestre é você, meu professor amigo que me compreende, me estimula, me
comunica e me enriquece com sua presença, seu saber e sua ternura.
Eu serei sempre um discípulo na escola da vida.
Obrigada, professor!
Fonte: www.velhosamigos.com.br
Dia do Professor
15 de Outubro
Fonte: ufmbb.org.br
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