O custo da energia elétrica para consumidores residenciais atendidos pelas distribuidoras será elevado em pelo menos 41% neste ano, sem considerar os aumentos via bandeiras tarifárias, segundo projeção da consultoria PSR.
Reajuste deste ano deve engolir redução feita em 2012, prevê consultoria
Foto: Nacho Doce / Reuters
"Ficou bem para trás aquela redução da tarifa de 2012", disse o diretor da PSR, Marco Antonio Siqueira, em apresentação durante o evento Fórum de Comercialização de Energia Outlook 2015, nesta segunda-feira.
Em 2012, o governo federal reduziu o preço das tarifas em cerca de 20%, por meio da Medida Provisória 579, de renovação de concessões do setor elétrico com distribuição da energia dessas geradoras em cotas.
O aumento de 41% projetado pela PSR considera impacto de 6% da inflação, 14% para cobrir custos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), 11% para pagamento dos empréstimos concedidos às distribuidoras, e 10% de impactos relacionados ao custo da energia comprada.
Siqueira lembrou que o governo ainda terá que lidar com outros gastos no setor elétrico neste ano, como o pagamento de indenizações por investimentos não amortizados em ativos de transmissão renovados - conta que, calcula-se, pode chegar a R$ 20 bilhões.
Além disso, ainda não definiu-se o que ocorrerá com os fortes gastos que geradoras estão tendo por déficit de geração hidrelétrica, que já somam pelo menos R$ 20 bilhões.
REUTERS / TERRA
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