Agentes da Polícia Civil sobrevoavam a área para atender a uma ocorrência de sequestro quando avistaram uma suástica no fundo da piscina de uma residência.
A Polícia Civil encontrou uma suástica no fundo da piscina de uma residência enquanto fazia um voo de helicóptero no Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
Segundo informações da Polícia Civil, os agentes sobrevoavam a área para atender a uma ocorrência de sequestro quando avistaram o símbolo. Mais tarde, os policiais passaram pelo local outra vez e fotografam a suástica no fundo da piscina.
Após avaliarem o caso, os policiais da região afirmaram que o dono da residência não fez apologia ao nazismo. Ele não será enquadrado já que, segundo a polícia, ele não fez apologia pública ao nazismo – tendo em vista que a piscina está dentro de sua propriedade.
Histórico
Dono da piscina com suástica já teve objetos nazistas apreendidos e deu ao filho o nome de Adolf. O imóvel pertence ao professor de história Wandercy Antonio Pugliese, que já teve problemas com a Justiça. Ele se declarou admirador da ideologia, mas diz que não propaga ideais.
Em 1994, Pugliese teve apreendidos pela polícia diversos materiais relacionados ao nazismo, como livros, revistas, fotografias, gravuras do exército alemão, objetos com a cruz suástica e uma camiseta estampada com a imagem de Adolf Hitler.
O professor chegou a ser denunciado pelo crime de racismo após a apreensão do material na casa dele, mas a ação penal foi arquivada.
Lei
De acordo com a Lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, é passível de reclusão de um a três anos e multa quem “Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo“.
com RBS e R7
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