Mariane Telles ficou desaparecida por 30 dias até o corpo ser encontrado em matagal.
Foto: Divulgação / Polícia Civil
Diogo Vargas
A Polícia Civil de Joaçaba anunciou nesta sexta-feira a prisão de um jardineiro de 22 anos como o autor do assassinato de Mariane Telles, de 17 anos, a adolescente que ficou desaparecida por 30 dias e o corpo foi encontrado no dia 16 de abril em um matagal, em Jaborá, no Meio-Oeste.
De acordo com o delegado regional de Joaçaba, Daniel Sá Fortes Régis, o jovem Vagner Fernandes confessou o crime em depoimento à Polícia Civil e ainda nesta sexta teve a prisão temporária por 30 dias decretada pela Justiça.
Segundo a polícia, o rapaz prestava serviços no Senai em Joaçaba, o mesmo lugar em que Mariane era estagiária.
O delegado afirmou que Fernandes é casado e mantinha uma relação com Mariane, tendo decidido matá-la após uma briga, pois ela pedia para que ele assumisse o namoro.
— Ele era casado, disse que ficou com receio e na briga acabou matando a menina. Os dois tinham uma relação próxima, amorosa, tanto que ela confiou nele e entrou no veículo — destacou o delegado em entrevista à Rádio Catarinense na noite desta sexta sobre a confissão do jovem após ser confrontado com detalhes levantados pelos policiais na investigação.
O jardineiro conheceu Mariane no local de trabalho, onde ela havia sido vista pela última vez.
O mistério sobre a morte da garota mobilizava a polícia de Joaçaba e intrigava a população da região há dois meses, a data em que Mariane sumiu até o anúncio do desfecho do crime.
Atuaram no caso policiais civis da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Joaçaba, com apoio de um policial civil de Caçador e do serviço de inteligência da Polícia Militar.
Agora, a polícia tem 30 dias para concluir o inquérito e enviá-lo à Justiça. Os policiais não divulgaram como Mariane foi morta.
O corpo foi encontrado em estado de decomposição na manhã do dia 16 de abril e o reconhecimento saiu graças à arcada dentária. Mariane morava com a família em Herval d'Oeste, cidade vizinha a Joaçaba.
O DC não teve acesso ao preso e também não conseguiu contatar o advogado dele. A diretoria do Senai informou que Vagner Fernandes era funcionário de uma empresa terceirizada.
DIÁRIO CATARINENSE / ÉDER LUIZ
Postado por Clauderio Augusto às 21:21
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