Vítima teve o esôfago perfurado durante cirurgia para retirada de pedra na vesícula
Leandro Boldrini está preso, acusado pela morte do filho Bernardo Boldrini
Foto: Adriana Irion / Agencia RBS
A 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RS condenou os médicos Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo, e Jeane Cristina Ribeiro Rino Guimarães por erro médico durante uma cirurgia para retirada de pedra na vesícula. A autora da ação ganhou direito à indenização por danos morais, materiais e estéticos, além de pensão vitalícia. Os réus, o hospital e a clínica recorreram da sentença.
Segundo o TJ, a mulher, que não teve o nome divulgado, teve o esôfago perfurado no ato de intubação para cirurgia, realizada pelos profissionais no Hospital de Caridade de Três Passos. Dois dias após sair do hospital, a vítima teve que retornar por sofrer de fortes dores, sendo internada na UTI. Após, foi transferida para o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), onde foi submetida a nova cirurgia de urgência. A autora ficou internada por dois meses.
Ainda conforme o TJ, a vítima ressaltou que ficou com graves sequelas em função da constatação tardia do problema.
A 1ª Vara Judicial da Comarca de Três Passos estipulou o pagamento de cerca de R$ 10 mil por danos materiais emergentes, pensão mensal vitalícia mensal desde a data do fato no valor de um salário mínimo nacional, R$ 70 mil por danos morais e R$ 30 mil por danos estéticos, além do pagamento de outras despesas necessárias ao tratamento de saúde da autora.
DIÁRIO GAÚCHO
Nenhum comentário:
Postar um comentário