Werner Ricardo Voigt , Eggon João da Silva, Itamar Locks e Diether Werninghaus são os quatro catarinenses da lista da Forbes
Foto montagem sobre fotos de Divulgação e B. D. Agência RBS
Julia Ayres
A revista Forbes Brasil anunciou a lista com os 160 brasileiros com mais de R$ 1 bilhão na conta bancária. A fortuna deles corresponde a cifra de R$ 806,66 bilhões, ou seja, um 14% do PIB do país em 2014. Em meio a esses 160 bilionários, quatro nasceram em terras catarinenses, o que faz do estado o 8º com o maior número de bilionários do país empatado com Pernambuco.
Os quatro catarinenses na lista são membros recentes do clube do bilhão - entraram entre 2013 e 2014. Werner Ricardo Voigt, 84 anos, Eggon João da Silva, 86 anos, e Diether Werninghaus, 55 anos, são sócios da gigante de eletromotores Weg, de Jaraguá do Sul. Juntos, o trio acumula a soma de R$ 20,32 bilhões. Completa a lista Itamar Locks, 60 anos, do ramo da agroindústria. O magnata é CEO do Grupo Amaggi.
Mas juntos, o quarteto catarinense não acumula nem a metade do montante do homem mais rico do Brasil. Segundo a publicação, o carioca Jorge Paulo Lemann, 75 anos, da AB Inveb tem um patrimônio avaliado em R$ 83,70 bilhões. E, como era de se esperar, São Paulo tem o maior número de naturais com mais de um bilhão: 68.
Conheça os quatro catarinenses bilionários:
Werner Ricardo Voigt é o 21º homem mais rico do Brasil e o catarinense com mais dinheiro no banco. Sua fortuna é avaliada em R$ 7,25 bilhões. Descendentes de alemães, Voigt nasceu em 8 de setembro de 1930. Ainda adolescente foi morar em Joinville onde estudou no SENAI. Em setembro de 1953, ele começou seu próprio negócio em uma oficina no centro de Jaraguá. Oito anos depois, abriu a Eletromotores Jaraguá, que mais tarde se tornaria a Weg.
Eggon João da Silva, 86 anos, é o segundo catarinense mais rico e o 25º do país. A fortuna do sócio-fundador da Weg é avaliada em R$ 6,97 bilhões. Eggon nasceu na região em que hoje é o município de Schroeder, em 1929. Em 1957, tornou-se sócio da João Wiest & Cia, uma empresa especializada na produção de canos de escape para veículos. Em 1961, pediu demissão e fundou a Eletromotores Jaraguá.
No terceiro lugar do ranking dos catarinenses mais ricos está Diether Werninghaus, 55 anos. O herdeiro de Geraldo Werninghaus, co-fundador da Weg, tem fortuna avaliada em R$ 6,10 bilhões. Ele é o 30º homem mais rico do país.
O único catarinense na lista que não é do ramo de eletromotores é Itamar Locks, 60 anos. O catarinense de São Ludgero casou-se com a filha de André Maggi, magnata da soja, Vera Lucia Maggi na década de 1970. Hoje, é CEO da área de agronegócio do Grupo Amaggi e detentor de 16% das ações da companhia. A fortuna do 67º brasileiro mais rico é de R$ 3,14 bilhões.
TODA A REPORTAGEM ESTÁ NO DIÁRIO CATARINENSE
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