Empresa em Joinville foi alvo de operação na manhã deste sábado (25)
(Foto: Marjorie Caturani/RBS TV)
Uma operação comandada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na manhã deste sábado (25) prendeu 11 pessoas em Santa Catarina suspeitas de envolvimento em um esquema fraudulento de venda e distribuição de bebidas.
Dez pessoas foram presas em Joinville e uma em Araquarí. De acordo com informações do Gaeco no início da tarde deste sábado, ainda faltava um mandado de prisão a ser cumprido – o suspeito estava fora de Joinville.
De acordo com denúncias encaminhadas ao Ministério Público, estima-se que R$ 50 milhões tenham sido sonegados com o esquema. O valor exato do prejuízo aos cofres públicos ainda depende da apuração de uma auditoria fiscal, de acordo com nota divulgada pela Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina.
Outros estados
A operação Arion II cumpriu também 24 mandados de busca e apreensão e envolveu os municípios de Joinville e Araquari, no Norte catarinense, e Balneário Camboriú, no Litoral Norte. Também foram cumpridos mandados de busca em cidades do Rio Grande do Sul e do Paraná.
As investigações começaram há 7 meses. Suspeitos de participar das fraudes foram abordados no transporte e entrega de bebidas sem documentos fiscais ou com notas fiscais emitidas por empresas de fachada. Também é investigado um possível beneficiamento a empresas que adquiriam esses produtos sem nota fiscal.
Além de sonegação fiscal, os crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de capitais também estão sendo investigados.
Lavagem de dinheiro
A operação também apontou que o dinheiro proveniente do esquema fraudulento era “lavado” com aquisição de bens de luxo, como carros importados, imóveis e embarcações.
A ação foi resultado de uma força-tarefa envolvendo Secretaria de Estado da Fazenda, Ministério Público de Santa Catarina, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Geral de Perícias, Receita Federal do Brasil e Casa da Moeda do Brasil.
O advogado da empresa 101 do Brasil, Vitor Josué, informou que a empresa não se manifestará enquanto não tiver acesso ao inquérito. O advogado afirmou que os presos “não necessariamente” são integrantes da empresa, mas que há entre eles pessoas "ligadas" à 101 do Brasil.
Testemunhas e presos serão ouvidos ao longo da semana.
G1 RS
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