Relatório divulgado coloca Brasil entre países com mais estresse ambiental.
Nações Unidas celebram Dia Mundial da Água neste fim de semana.
Margem da represa Atibainha, na cidade de Nazaré Paulista (SP), que integra o Sistema Cantareira, principal manancial de São Paulo. Apesar das chuvas de fevereiro e começo de março, sistema está pouco mais de 15% de sua capacidade com água
Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo
Um novo relatório divulgado pelas Nações Unidas nesta sexta-feira (20) afirma que, se nada for feito, as reservas hídricas do mundo podem encolher 40% até 2030 e, por isso, é preciso melhorar a gestão deste recurso para garantir o abastecimento da população mundial.
O documento, elaborado pela agência da ONU para Educação, Ciência e Cultura, a Unesco, aponta ainda que 748 milhões de pessoas no planeta não têm acesso a fontes de água potável.
Outra conclusão é que o Brasil está entre os países que mais registraram estresse ambiental após alterar o curso natural de rios. As mudanças nos fluxos naturais, segundo a análise feita entre o período de 1981 e 2010, mas que foi concluída em 2014, foram feitas para a construção de represas ou usinas hidrelétricas.
Entre as consequências dos desvios estão uma maior degradação dos ecossistemas, com aumento do número de espécies invasoras, além do risco de assoreamento.
Os autores do texto cobram do governo brasileiro e das demais nações da América Latina que priorizem a gestão da água para reduzir a poluição, principalmente em áreas urbanas, e evitar conflitos entre o desenvolvimento econômico e a preservação dos recursos naturais. Segundo a ONU, o gerenciamento dos mananciais deve ser vetor para o desenvolvimento sócio-econômico e redução da pobreza.
TODA A REPORTAGEM ESTÁ NO G1
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