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PENSE NISSO:

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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Por que a vaca é sagrada na Índia?




A santidade da mimosa é um dos preceitos da religião hindu. Textos sagrados, como os Vedas, compilados por volta de 1500 a.C., associam o animal à fertilidade e a divindades como Krishna, que teria sido pastor. O hinduísmo sofreu ainda a influência de outra crença, o jainismo, que prega o vegetarianismo e a não-violência. Assim, associada à figura materna por fornecer leite, a vaca também virou objeto de devoção por suas qualidades simbólicas, como humildade e docilidade. Para ter uma ideia do status da ruminante, ela é considerada mais "pura" que a casta mais elevada da sociedade indiana: os brâmanes (sacerdotes). Não à toa, na maioria dos estados indianos o abate desse animal é proibido e, para desespero de muitos guardas de trânsito, ela pode circular com desenvoltura pelas ruas sem ser incomodada. Mas a adoração da mimosa não é uma unanimidade na Índia. Embora cerca de 80% da população seja hindu, há milhões de devotos de outras crenças, como cristãos e mulçumanos, que não cultuam a vaca. Seja como for, todo mundo respeita o animal por lá, e, como você pode ver abaixo, até seus excrementos são usados em rituais! 

"SANTA" MULTIUSO
Até o xixi e as fezes das vaquinhas são usados em rituais de purificação

NO COURO DOS OUTROS É REFRESCO
Para a alegria dos mais de 200 milhões de vacas indianas, devido à proibição do abate do animal em quase todo o país, a maior parte do couro utilizado na Índia vem de cabras e búfalos, deixando o gado em terceira posição.

MC VEGETAL
As mais de cem lojas do McDonald’s espalhadas pela Índia contam com dois menus: um vegan radical, cuja maionese nem leva ovos e os hambúrgueres são de vegetais, e outro que inclui frango e peixe. Carne de vaca nem pensar!

CAUBÓIS DO ASFALTO
A superpopulação bovina nas cidades - onde as vacas "pastam" entre carros, anarquizando o trânsito já caótico - criou até uma profissão: os caubóis urbanos. Eles caçam as desgarradas com laços, mas têm de driblar os hindus radicais, que atiram pedras nos "molestadores" das mimosas

ASILO RUMINANTE
Para cuidar de vaquinhas atropeladas, idosas ou doentes, muitos indianos largam seus afazeres e criam hospitais e casas de repouso para onde os bichos são levados e passam o resto de seus dias pastando na boa

APROVEITAMENTO TOTAL
Além de servir como alimento, o leite e seus derivados, como manteiga, são usados em oferendas e cerimônias de purificação. Já o esterco, depois de seco, pode virar lenha em rituais. Há até um refrigerante feito de urina de vaca e que promete curar doenças!


FONTE:

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Qual é a ave mais perigosa do mundo?


por Yuri Vasconcelos

É o casuar, uma ave da Oceania que pode passar de 1,5 metro de altura e pesar cerca de 60 quilos. Ele tem um gênio terrível e, quando fica zangado, parte com tudo para cima do seu oponente. Suas principais armas são o bico afiado e as garras pontiagudas. Existem vários relatos de pessoas atacadas pelo animal em estado de fúria, que também investe contra cachorros, cavalos e vacas. Essa ave é tão estressada que parte pra cima até de portas e janelas de vidro, pois ao ver seu reflexo acha que um outro casuar a está encarando. "A maioria dos ataques costuma estar associada à busca de comida ou a uma reação à presença do homem no território do animal", afirma o paleontólogo Darren Naish, da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra. No final da década de 1990, um levantamento feito na Austrália mostrou que, num período de dez anos, essas aves partiram pra cima de pelo menos 150 pessoas. O último ataque fatal comprovado, no entanto, ocorreu em 1926. Ótimo nadador e exímio saltador, o casuar (Casuarius casuarius) tem uma aparência bem esquisitona: seu corpo é recoberto de penas pretas, mas sua cabeça é azulada, exibindo ainda uma protuberante crista óssea.
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Ave, Maria! No ataque estilo ninja, o casuar usa chutes, bicadas e garra fatal
1. O casuar é muito irritadiço. Na maioria das vezes as vítimas de seus ataques são pessoas desavisadas que se aproximam da ave para tentar alimentá-la. Mal-agradecida, ela parte pra cima da pessoa dando bicadas e chutes
2. Para atingir sua vítima, o casuar ainda dá pulos de até um metro de altura para usar suas afiadas unhas, localizadas nos três dedos dos pés. Essas garras podem passar de 12 centímetros de comprimento e são capazes de rasgar o pescoço ou a barriga de uma pessoa
3. Além dos humanos, cães também costumam ser atacados pela ave. O casuar odeia cachorros porque é muito caçado por dingos, uma espécie de cão selvagem australiano. O ataque pode ser feito com chutes da ave para frente e para trás.

FONTE:
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SINAIS DE PONTUAÇÃO:




Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na língua escrita para tentar recuperar recursos específicos da língua falada, tais como: entonação, jogo de silêncio, pausas, etc...
Divisão e emprego dos sinais de pontuação:

PONTO ( . )

a) indicar o final de uma frase declarativa. Ex.: Lembro-me muito bem dele.
b) separar períodos entre si. Ex.: Fica comigo. Não vá embora.
c) nas abreviaturas Ex.: Av.; V. Ex.ª

DOIS-PONTOS ( : )

a) iniciar a fala dos personagens: Ex.: Então o padre respondeu: - Parta agora.
b) antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou seqüência de palavras que explicam, resumem idéias anteriores. Ex.:Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.
c) antes de citação Ex.: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.”

RETICÊNCIAS ( ... )

a) indicar dúvidas ou hesitação do falante. Ex.: Sabe...eu queria te dizer que...esquece.
b) interrupção de uma frase deixada gramaticalmente incompleta Ex.: - Alô! João está? - Agora não se encontra. Quem sabe se ligar mais tarde...
c) ao fim de uma frase gramaticalmente completa com a intenção de sugerir prolongamento de idéia. Ex.: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-rosa...” (Cecília- José de Alencar)
d) indicar supressão de palavra (s) numa frase transcrita. Ex.: “Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros- Raimundo Fagner)

PARÊNTESES ( ( ) )

a) isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo e datas.
Ex.: Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), ocorreu inúmeras perdas humanas.
"Uma manhã lá no Cajapió ( Joca lembrava-se como se fora na véspera), acordara depois duma grande tormenta no fim do verão. “ (O milagre das chuvas no nordeste- Graça Aranha)

DICAS

Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o travessão.

PONTO DE EXCLAMAÇÃO ( ! )

a) Após vocativo Ex.: “Parte, Heliel! “ ( As violetas de Nossa Sra.- Humberto de Campos)
b) Após imperativo Ex.: Cale-se!
c) Após interjeição Ex.: Ufa! Ai!
d) Após palavras ou frases que denotem caráter emocional Ex.: Que pena!

PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? )

a) Em perguntas diretas Ex.: Como você se chama?
b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação Ex.: - Quem ganhou na loteria? - Você. - Eu?!

VÍRGULA ( , )

É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os termos por ela separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam uma unidade sintática.
Ex.: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora única da Sena.

DICAS

Podemos concluir que, quando há uma relação sintática entre termos da oração, não se pode separá-los por meio de vírgula.

Não se separam por vírgula:

a) predicado de sujeito; b) objeto de verbo; c) adjunto adnominal de nome; d) complemento nominal de nome; e) predicativo do objeto do objeto; f) oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa)

A vírgula no interior da oração

É utilizada nas seguintes situações:
a) separar o vocativo. Ex.: Maria, traga-me uma xícara de café. A educação, meus amigos, é fundamental para o progresso do país.
b) separar alguns apostos. Ex.: Valdete, minha antiga empregada, esteve aqui ontem.
c) separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado. Ex.: Chegando de viagem, procurarei por você. As pessoas, muitas vezes, são falsas.
d) separar elementos de uma enumeração. Ex.: Precisa-se de pedreiros, serventes, mestre-de-obras.
e) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo. Ex.: Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para acertar a viagem.
f) separar conjunções intercaladas. Ex.: Não havia, porém, motivo para tanta raiva.
g) separar o complemento pleonástico antecipado. Ex.: A mim, nada me importa.
h) isolar o nome de lugar na indicação de datas. Ex.: Belo Horizonte, 26 de janeiro de 2001.
i) separar termos coordenados assindéticos. Ex.: "Lua, lua, lua, lua, por um momento meu canto contigo compactua..." (Caetano Veloso)
j) marcar a omissão de um termo (normalmente o verbo). Ex.: Ela prefere ler jornais e eu, revistas. (omissão do verbo preferir)

DICAS

Termos coordenados ligados pelas conjunções e, ou, nem dispensam o uso da vírgula. Ex.: Conversaram sobre futebol, religião e política.
Não se falavam nem se olhavam./ Ainda não me decidi se viajarei para Bahia ou Ceará.
Entretanto, se essas conjunções aparecerem repetidas, com a finalidade de dar ênfase, o uso da vírgula passa a ser obrigatório.
Ex.: Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à missa de sétimo dia.

A vírgula entre orações

É utilizada nas seguintes situações:
a) separar as orações subordinadas adjetivas explicativas. Ex.: Meu pai, de quem guardo amargas lembranças, mora no Rio de Janeiro.
b) separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas (exceto as iniciadas pela conjunção e ). Ex.: Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o trabalho. Estudou muito, mas não foi aprovado no exame.
ATENÇÃO!
Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção e:
1) quando as orações coordenadas tiverem sujeitos diferentes. Ex.: Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.
2) quando a conjunção e vier repetida com a finalidade de dar ênfase (polissíndeto). Ex.: E chora, e ri, e grita, e pula de alegria.
3) quando a conjunção e assumir valores distintos que não seja da adição (adversidade, conseqüência, por exemplo) Ex.: Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi aprovada.
c) separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se estiverem antepostas à oração principal.
Ex.: "No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais; e fugindo com o corpo apresentou o gancho."( O selvagem - José de Alencar)
d) separar as orações intercaladas.
Ex.: "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em a estar plantando..."

DICAS

Essas orações poderão ter suas vírgulas substituídas por duplo travessão. Ex.: "Senhor - disse o velho - tenho grandes contentamentos em a estar plantando..."
e) separar as orações substantivas antepostas à principal. Ex.: Quanto custa viver, realmente não sei

PONTO-E-VÍRGULA ( ; )

a) separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma seqüência, etc.
Ex.: Art. 127 – São penalidades disciplinares:
I- advertência; II- suspensão; III- demissão; IV- cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V- destituição de cargo em comissão;VI- destituição de função comissionada. ( cap. V das penalidades Direito Administrativo)
b) separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já tenham tido utilizado a vírgula.
Ex.: “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso (...) " (O visconde de Inhomerim - Visconde de Taunay)

TRAVESSÃO ( - )

a) dar início à fala de um personagem Ex.: O filho perguntou: - Pai, quando começarão as aulas?
b) indicar mudança do interlocutor nos diálogos - Doutor, o que tenho é grave? - Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e estará bom
c) unir grupos de palavras que indicam itinerário Ex.: A rodovia Belém-Brasília está em péssimo estado.

DICAS

Também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases explicativas Ex.: Xuxa – a rainha dos baixinhos – será mãe.

ASPAS ( “ ” )

a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares. Ex.: Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador. A festa na casa de Lúcio estava “chocante”. Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do serviço a mim requerido.
b) indicar uma citação textual Ex.: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face, desfiz e refiz a mala”. ( O prazer de viajar - Eça de Queirós)

DICAS

Se, dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer necessário a utilização de novas aspas, estas serão simples. ( ' ' )
Recursos alternativos para pontuação:
Parágrafo ( § ) Chave ( { } ) Colchete ( [ ] ) Barra ( / )
Fonte: www.portugues.com.br
PONTUAÇÃO


Sinal

Utilização

Ponto (.)

Usa-se no final do período, indicando que o sentido está completo e nas abreviaturas (Dr., Exa., Sr.); marca uma pausa absoluta

Vírgula (,)

Marca uma pequena pausa.
É usada para separar: o aposto; o vocativo; o atributo; os elementos de um sintagma não ligados pelas conjunções e, ou, nem; as coordenadas assindéticas não ligadas por conjunções; as orações relativas; as orações intercaladas; as orações subordinadas e as adversativas introduzidas por mas, contudo, todavia e porém.

Ponto e vírgula (;)

Sinal intermédio entre o ponto e a vírgula que indica que a frase não está finalizada.
Usa-se: em frases constituídas por várias orações, algumas das quais já contêm uma ou mais vírgulas; para separar frases subordinadas dependentes de uma subordinante; como substituição da vírgula na separação da oração coordenada adversativa da oração principal.

Dois pontos (:)

Marcam uma pausa e anunciam: uma citação; uma fala; uma enumeração; um esclarecimento; uma síntese

Ponto de interrogação (?)

Usa-se no final de uma frase interrogativa directa e indica uma pergunta

Ponto de exclamação (!)

Usa-se no final de qualquer frase que exprime sentimentos, emoções, dor, ironia e surpresa

Reticências (...)

Marcam uma interrupção na frase indicando que o sentido da oração ficou incompleto

Aspas ("...")

Usam-se para delimitar citações; para referir títulos de obras; para realçar uma palavra ou expressão

Parênteses (...)

Marcam uma observação ou informação acessória intercalada no texto

Parágrafo (§)

Constitui cada uma das secções de frases de um escrito; começa por letra maiúscula, um pouco além do ponto em que começam as outras linhas.

Travessão (-)

Marca o início e o fim das falas, no diálogo para distinguir cada um dos interlocutores; as orações intercaladas; as sínteses no final de um texto. Substitui os parênteses.
Fonte: www.priberam.pt
PONTUAÇÃO


É o conjunto de sinais gráficos que possui basicamente duas funções: representar, na língua escrita, as pausas e a entoação da língua falada, na tentativa de reconstituir o movimento vivo, recursos rítmicos e melódicos que a oralidade possui e dividir as partes do discurso que não têm entre si uma íntima relação sintática.

EMPREGO DOS SINAIS GRÁFICOS

VÍRGULA (,)
Emprega-se a vírgula nos seguintes casos:
1. para separar termos da mesma função sintática;
Exemplos:
Pedro, João, Mateus e Tiago eram alguns dos apóstolos de Jesus. (Pedro, João, Mateus e Tiago exercem a mesma função sintática nessa oração, ou seja, a de sujeito.)
Ana vendeu um sofá, duas poltronas, uma estante e uma mesinha. (sofá, poltronas, estante e mesinha funcionam, aqui, como objetos diretos da oração.)
Observações: Quando as conjunções "e", "ou" e "nem" vierem repetidas numa enumeração, dando ênfase ao que se diz, costuma-se separar os termos coordenados.
Exemplos:
Abrem-se lírios, e jasmins, e rosas, e cravos... Ou você presta atenção à aula, ou você conversa, ou você sai da sala. Nem eu, nem tu, nem qualquer outra pessoa resolverá este caso.
Quando se usa a conjunção "ou" para indicar equivalência entre dois termos, pode-se ou não empregar-se uma vírgula antes da conjunção e outra depois da palavra que indica equivalência.
Exemplos:
Cláudia, ou sua irmã, deverá ser a oradora da turma. Cláudia ou sua irmã deverá ser a oradora da turma.
Torna-se necessária a vírgula antes da conjunção "e" quando servir para separar orações coordenadas que tenham sujeitos diferentes.
Exemplos:
A primavera despertava as flores, e os coqueiros balançavam preguiçosos ao vento. (Neste exemplo, o "e" não está ligando flores a coqueiros, pois este termo é sujeito da forma verbal balançavam, e flores é objeto direto de DESPERTAva que tem como sujeito a palavra primavera.)
Ele dizia muitas coisas, e sua esposa só ouvia.
2. para isolar o objeto direto anteposto ao verbo nas construções em que ele aparece também com sua forma pleonástica;
Exemplos:
A mesa, nós a empurraremos. (A mesa = objeto direto / pronome a = objeto direto pleonástico)
O homem, fê-lo Deus à sua semelhança. (O homem = objeto direto / lo = objeto direto pleonástico)
Os sapatos, João os comprou na C&A. (Os sapatos = objeto direto / os = objeto direto pleonástico)
3. para isolar o aposto explicativo;
Exemplos:
Alice, a diretora, estava muito feliz. (aposto = a diretora)
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi enforcado por lutar pela nossa independência. (aposto = o Tiradentes)
4. para isolar o vocativo;
Exemplos:
Maria, porque não respondes? (vocativo = Maria)
Ajuda-me, Senhor, neste trabalho. (vocativo = Senhor)
5. para isolar o adjunto adverbial antecipado;
Exemplos:
No campo, a chuva é sempre bem-vinda. (adjunto adverbial = No campo)
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste. (adjunto adverbial = com fé e orgulho)
Pela manhã, fui ao sítio de meu avô. (adjunto adverbial = Pela manhã)
No entanto, quando o adjunto for constituído de apenas um advérbio, a vírgula será facultativa.
Exemplos:
Ali várias pessoas discutiam sobre futebol. Ali, várias pessoas discutiam sobre futebol.
Hoje não comprei o jornal. Hoje, não comprei o jornal.
6. para se separar a localidade da data, e nos endereços;
Exemplos:
Rio de Janeiro, 31 de julho de 1957. Rua Barata Ribeiro, 200, ap. 101, Copacabana.
7. para marcar a supressão do verbo numa oração (zeugma);
Exemplos:
Eu fui de ônibus; ela, de avião. Os valorosos levam as feridas; e os venturosos, os prêmios.
8. para separar orações coordenadas assindéticas, isto é, separar orações que não apresentam conjunções que as interliguem;
Exemplos:
Acendeu um cigarro, cruzou as pernas, estalou os dedos. Vim, vi, venci.
9. para separar as orações coordenadas sindéticas adversativas, conclusivas e explicativas;
Exemplos:
Não me disseste nada, mas eu vi tudo. Ana namorava Carlos, entretanto não o amava. Tu és homem, logo és mortal. Estou com o mapa no carro, portanto não errarei o caminho. Venha, que já é tarde. Não fumes aqui, porque é perigoso. Volte amanhã, pois o diretor não o atenderá hoje.
10. para isolar certas expressões exemplificativas e de retificação;
Exemplos:
Além disso, por exemplo, isto é, ou seja, a saber, aliás, digo, minto, ou melhor, ou antes, outrossim, com efeito, a meu ver, por assim dizer, por outra, etc.
11. para isolar o predicativo deslocado;
Exemplos:
A mulher, desesperada, correu em socorro do filho. Desesperada, a mulher correu em socorro do filho.
Cansados, os meninos dormiram mesmo no chão. Os meninos, cansados, dormiram mesmo no chão.
12. para isolar certas conjunções deslocadas;
Exemplos:
Naquele dia, porém, não pude vir. (todavia, contudo, entretanto, No entanto, etc.)
Observação: Quando a conjunção "pois" for conclusiva, virá sempre depois do verbo da oração a que pertence e, portanto, isolada por vírgulas.
Exemplo: As jóias não eram, pois, tão valiosas assim.
13. para isolar as orações intercaladas;
Exemplos:
Amanhã mesmo vou embora, assegurou Rogério, batendo a porta da rua. Ele sabia que, mesmo comprometendo a sua segurança, precisava fazer a denúncia.
Observação: Neste caso, também é possível substituir as vírgulas por travessões.
14. para isolar as orações subordinadas adjetivas explicativas;
Exemplos:
Léa, que tem manias estranhas, entrou na sala agora. O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
15. para separar as orações subordinadas adverbiais, principalmente quando antepostas à principal (Exceção das comparativas).
Exemplos:
Quando se levantou, os seus olhos tinham uma imensa paz. Se chover muito, não irei à casa de Paula. Apesar de ter ido ao passeio, ela não se alegrou. Ana é tão inteligente como a irmã.
Observações:
- Pode-se separar as orações adjetivas restritivas quando muito extensas no período ou no encontro dos verbos;
Exemplos:
As famílias que se estabeleceram naquela favela de pequenas e sujas vielas, estão preocupadas com os bandidos.
O homem que falou, representou-me na reunião.
- São também separadas por vírgulas as orações reduzidas de infinitivo, de gerúndio e de particípio que se antepõem à oração principal.
Exemplos:
Marchar mais e mais, insistia o sargento. Sendo muitos os problemas, resolva-os sempre um por um. Incentivado, viajou para Londres.
- Quando houver um parêntese no período, no lugar em que já exista uma vírgula, esta se coloca depois do parêntese fechado, uma vez que este sempre esclarece o que ficou antes da vírgula, e não o que vem depois dela.
Exemplo:
Estava Mário em sua casa (nenhum prazer sentia fora dela), quando ouviu gritos na rua.

CASOS EM QUE NÃO SE DEVE EMPREGAR A VÍRGULA

A) Não se deve separar por vírgula o sujeito de seu predicado, os verbos de seus complementos e destes os adjuntos adverbiais se vierem na ordem direta.
Ordem direta = SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTOS + ADJUNTOS ADVERBIAIS
Exemplos:
Pedro, comprou um livro no sebo. (errado) Pedro comprou, um livro no sebo. (errado) Pedro comprou um livro, no sebo. (errado) Pedro comprou um livro no sebo . (certo)
B) Segundo alguns gramáticos mais antigos, não se deve colocar vírgula antes de "etc", pois se trata de letras que abreviam a expressão latina "et cetera", que significa "e outras coisas", "e o resto", "e assim por diante". Nesse sentido, também é condenável o uso da conjunção "e" antes de ETC.
Exemplos:
Sandra comprou blusas, calças, meias e etc. (condenado) Sandra comprou blusas, calças, meias etc. (aceito)
No entanto, o Acordo Ortográfico que está vigindo no Brasil determina que se use, obrigatoriamente, a vírgula antes de etc.
Exemplo:
Acordou, tomou café, tomou banho, etc.
Quando a frase termina com "etc.", basta colocar um ponto, que acaba tendo duplo papel: o de marcar a abreviatura da expressão e o de encerrar o período. É o que se vê nos dicionários e no "Formulário Ortográfico Oficial" em todos os casos em que se emprega essa abreviatura.

PONTO-E-VÍRGULA (;)

Este sinal serve de intermediário entre o ponto e a vírgula, aproximando-se ora mais de um ora mais de outro, segundo os valores pausais e melódicos que representa no texto. Apesar da imprecisão deste sinal, pode-se estabelecer alguns empregos para ele.
1. Serve para separar orações coordenadas com certa extensão e que possuam a mesma estrutura sintática, sobretudo, se possuem partes já divididas por vírgulas;
Exemplos:
Das graças que há no mundo, as mais sedutoras são as da beleza; as mais picantes, as do espírito; as mais comoventes, as do coração.
Nos dias de hoje, é preciso andar com cautela; antigamente, a vida era mais tranqüila.
2. Para separar orações coordenadas assindéticas de sentido contrário;
Exemplos:
Cláudio é ótimo filho; Júlio, ao contrário, preocupa constantemente seus pais.
Uns se esforçam, lutam, criam; outros vegetam, dormem, desistem.
3. Para separar orações coordenadas adversativas e conclusivas quando se deseja (com o alongamento da pausa) acentuar o sentido adversativo ou conclusivo dessas orações;
Exemplos:
Pode a virtude ser perseguida; mas nunca desprezada. Estudei muito; não obtive, porém, resultados satisfatórios. Ele anda muito ocupado; não tem, por isso, respondido às suas cartas.
Observação:
Em certos casos, a ênfase dada a essas orações pode pedir o emprego do ponto em lugar do ponto-e-vírgula.
Exemplo:
O exame de física foi bastante difícil. Entretanto, o de português foi bem melhor.
4. Para separar os diversos itens de uma lei, decreto, portaria, regulamento, exposição de motivos, etc;
Exemplo:
Artigo 187
O processo será iniciado:
- por auto de infração; II - por petição do contribuinte interessado; III - por notificação, ou representação verbal ou escrita.
5. Para separar itens diferentes de uma enumeração;
Exemplo:
O Brasil produz café, milho, arroz; cachaça, cerveja, vinho. (Separando gêneros alimentícios de bebidas)
6. Para separar os itens de uma explicação.
Exemplo:
A introdução dos computadores pode acarretar duas conseqüências: uma, de natureza econômica, é a redução de custos; a outra, de implicações sociais, é a demissão de funcionários.

PONTO (.)

O ponto assinala a pausa máxima da voz. Serve para indicar o término de uma oração absoluta ou de um período composto. Quando os períodos simples e compostos mantêm entre si uma seqüência do pensamento, serão separados por um ponto chamado de "ponto simples"; e o período seguinte que expressa uma conseqüência ou uma continuação do período anterior será escrito na mesma linha. Porém, se houver um corte, uma interrupção na seqüência do pensamento, o período seguinte se iniciará na outra linha, sendo o ponto do período anterior chamado de "ponto parágrafo".
Finalmente, quando um ponto encerra um enunciado, dá-se o nome de "ponto final".
O ponto serve ainda para abreviar palavras.
Exemplo:
V. S. = Vossa Senhoria; prof. = professor, etc.

DOIS PONTOS (:)

Serve para marcar uma sensível suspensão da voz na melodia de uma frase não concluída. Emprega-se nos seguintes casos:
1. Antes de uma citação;
Exemplos:
Como ele nada dissesse, o pai perguntou: - Queres ou não queres ir?
Disse Machado de Assis: "A solidão é oficina de idéias."
2. Antes de uma enumeração;
Exemplo:
Tínhamos dezenas de amigos: Pedro, João, Carlos, Luís, mas nenhum deles entendeu nosso problema.
3. Antes de uma explicação, uma síntese ou uma conseqüência do que foi enunciado, ou ainda antes de uma complementação.
Exemplos:
A razão é clara: achava sua conversa menos interessante que a dos outros rapazes.
E a felicidade traduz-se por isto: criarem-se bons hábitos durante toda a vida.
No quartel, quem manda é o sargento: só nos cabe ouvir e obedecer.
Aquela mãe preocupava-se com uma coisa só: o futuro dos filhos.
"Não sou alegre nem sou triste: sou poeta." (C. Meireles)
Observação:
Nos vocativos de cartas, ofícios, etc, usa-se vírgula, ponto, dois pontos ou nenhuma pontuação.
Exemplos:
Prezado Senhor, Prezado Senhor. Prezado Senhor: Prezado Senhor

PONTO DE INTERROGAÇÃO (?)

É um sinal que indica uma pausa com entoação ascendente. Emprega-se nos seguintes casos:
1. Nas interrogações diretas;
Exemplos:
Quem vai ao teatro hoje? Que é Deus?
2. Pode-se combinar o ponto de interrogação com o ponto de exclamação quando a pergunta também expressar uma surpresa;
Exemplo:
- Ana desmanchou o noivado de cinco anos. - Por quê?!
3. Quando houver muita dúvida na pergunta, costuma-se colocar reticências após o ponto de interrogação.
Exemplos:
- Então?... Qual o caminho que devemos seguir?... - E você também não sabe?...

PONTO DE EXCLAMAÇÃO (!)

Neste sinal, a pausa e a entoação não são uniformes, já que somente no contexto em que está inserida a frase exclamativa poderemos interpretar a intenção do escritor, pois são várias as possibilidades da inflexão exclamativa como, por exemplo, as frases que exprimem espanto, surpresa, alegria, entusiasmo, cólera, dor, súplica, etc.

Normalmente se emprega nos seguintes casos:

1. Depois de interjeições ou de termos equivalentes como os vocativos intensos, as apóstrofes;
Exemplos:
- Ai! Ui! - gritava o menino.
- Credo em cruz! - gemeu Raimundo.
- Adeus, Senhor!
"Ó Pátria amada, idolatrada, Salve! Salve!"
2. Depois de um imperativo;
Exemplos:
- Não vai! Volta, meu filho!
- Direita, volver!
Não matarás!
Observação:
Para acentuar a inflexão da voz e a duração das pausas pedidas por certas formas exclamativas, pode-se empregar os seguintes recursos:
A) Combinar-se o ponto de exclamação ao de interrogação quando a entoação numa frase interrogativa for sensivelmente mais exclamativa.
Exemplo:
Para que você veio me contar essas histórias a esta hora da noite!?
B) Emprega-se a combinação acima mais reticências para dar à frase mais um matiz: o da incerteza.
Exemplo:
- Coitado! Envolvido com drogas, quem poderá dizer como acabará!?...
C) Repete-se o ponto de exclamação para marcar um reforço especial na duração, na intensidade ou na altura da voz.
Exemplo:
- Canalhas!!! Não escaparão à Justiça Divina!!!
Observação
Deve-se evitar usar este recurso quando se enviar um texto para uma pessoa cega que utilize computador com ledores de tela (como o Virtual Vision e o Sistema DOSVOX), que interpretam estes pontos repetidos apenas como sinais de pontuação, não dando à palavra ou à frase antecedidas por eles nenhuma entoação especial. Torna-se, neste sentido, obviamente desnecessária e mesmo inútil o emprego repetitivo dos pontos de interrogação e exclamação, posto que isto causará somente um extremo incômodo aos ouvidos dos leitores/ouvintes cegos.

RETICÊNCIAS (...)

Serve para marcar a suspensão da melodia na frase. Emprega-se em casos muito variados como:
1. Para interromper uma idéia, um pensamento, a fim de se fazer ou não, logo após, uma consideração;
Exemplo:
- Quanto ao seu pai... às vezes penso... Mas asseguro-lhe que é verdade quase tudo que se contam por aí sobre homens que enriqueceram facilmente.
2. Para marcar suspensões provocadas por hesitação, surpresa, dúvida ou timidez de quem fala. E ainda, certas inflexões de alegria, tristeza, cólera, ironia, etc.
Exemplos:
- Rapaz, veja lá... pensa bem no que vai fazer... - alertou o amigo.
- Você... aí sozinha... não tem medo de ficar na rua a esta hora?
- Eu... eu... queria... um agasalho - respondeu soluçando o mendigo.
- Há quanto tempo não o via... lágrimas vieram-lhe aos olhos... foi um encontro inesquecível.
3. Para indicar que a idéia contida na frase deve ser completada pela imaginação do leitor;
Exemplos:
"Duas horas te esperei. Duas mais te esperaria. Se gostas de mim, não sei... Algum dia há de ser dia." (F. Pessoa)
4. Para indicar uma interrupção brusca da frase;
Exemplos:
(Um personagem corta a fala de outro) - A senhora ia dizer que... - Nada... Esquece tudo isto.
Observações:
A) Se a fala do personagem continua depois da interrupção, costuma-se colocar reticências no início da frase.
Exemplo:
- Eu pedi que fizesse a lição... - Que lição? Não há lição alguma. - ...a lição sobre a vida de Ghandi.
B) As reticências podem formar uma linha inteira de pontos para indicar a supressão de palavras ou de linhas omitidas na cópia ou tradução de uma obra. Podem ainda vir entre parênteses no início e no fim de um trecho selecionado.

PARÊNTESES ()

São empregados para intercalar, num texto, qualquer indicação ou informação acessória de caráter secundário.
Exemplos em que se empregam os parênteses:
1. Numa explicação;
Beto (tinha esse apelido desde criança) não gostava de viajar.
2. Numa reflexão, num comentário à margem do que se afirma;
Jorge mais uma vez (tinha consciência disso) decidiu seu destino ao optar pela mudança de país.
3. Numa manifestação emocional expressa geralmente em forma exclamativa ou interrogativa;
"Havia escola, que era azul, e tinha um mestre mau, de assustador pigarro... (Meu Deus! Que isto? Que emoção a minha quando estas coisas tão singelas narro?)"
4. Nas referências a datas, indicações bibliográficas, etc;
Kardec revela-nos em "O Livro dos Espíritos" (1857) os mistérios do Mundo Invisível.
5. Numa citação na língua de origem;
Como disse alguém: "A natureza não dá saltos" (natura non saltit).
Observações:
A) Os parênteses podem ser usados também para isolar orações intercaladas, sendo mais freqüentes, no entanto, para este fim, as vírgulas e os travessões.
Exemplo:
Mais uma vez (contaram-me) a polícia tinha conseguido deitar a mão naquele perigoso bandido.
B) Os parênteses muito longos devem ser evitados, pois prejudicam a clareza do período. Na leitura, a frase que vem entre parênteses deve ser pronunciada em tom mais baixo. Na escrita, a frase inicia-se por maiúscula somente quando constituir oração à parte, completa, contendo uma consideração ou pensamento independente. Neste caso, é comum se colocar os parênteses depois do ponto final.
Exemplo:
"Existem jovens, por exemplo, que só conseguem crescer se tiverem uma sogra tirana. (É bastante comum Afrodite "surgir" em sogras. A madrasta má é outro exemplo.)"
C) O asterisco entre parênteses chama a atenção do leitor para alguma observação ou nota final da página ou do texto.

ASPAS (")

São empregadas nos seguintes casos:

1. No início e no fim de uma citação ou transcrição literária;
Exemplo:
Fernando Pessoa nos revela em um de seus poemas que Júlio César definiu bem toda a figura da ambição quando disse: "Antes o primeiro na aldeia do que o segundo em Roma".
2. Para fazer sobressair palavra ou expressões que, geralmente, não são comuns à linguagem normal (estrangeirismos, arcaísmos, neologismos, gírias, etc.);
Exemplos:
O Sistema DOSVOX é um "software" especial para cegos. Os escravos chamavam meu bisavô de "sinhô" ou "nhonhô". O diretor daquela escola pública, para todos os alunos, era considerado "sangue bom".
3. Para realçar o significado de qualquer palavra ou expressão, ou para marcar um sentido que não seja o usual;
Exemplos:
O vocábulo "que" pode ser analisado de várias maneiras. Ela deu um "espetáculo" no saguão do prédio. (A palavra ESPETÁCULO aqui tem o sentido de ESCÂNDALO.)
Observação:
As aspas também podem ser empregadas no lugar dos travessões em diálogos quando da mudança de interlocutor.
Exemplos:
"Vamos mudar de assunto", disse eu. "OK, vamos então falar de amor?" replicou Clara. "Boa idéia!" concordei, sorrindo-lhe.
4. Para fazer sobressair o título de uma obra literária, musical, etc.
Exemplos:
Adorei ler "Nosso Lar", de André Luiz. Você gostou do disco "Sozinho", do Caetano Veloso?
Observação:
Quando as aspas abrangem parte do período, o sinal de pontuação é colocado depois delas:
Na política, ainda são bastante numerosos os "partidários do Brizolismo".
Quando, porém, as aspas abrangem todo o período, o sinal de pontuação é colocado antes delas:
"Nem tudo que reluz é ouro."
Quando já existe aspas numa citação ou numa transcrição, devemos usar a "aspa simples" ('), ou negrito, ou ainda letras de outro tipo para destacar o termo ou expressão desejados:
Aquele crítico de arte declarou assim: "Todos admiravam o 'feeling' daquele artista".

TRAVESSÃO (-)

Emprega-se nos seguintes casos:

1. Para indicar, nos diálogos, a mudança de interlocutor;
Exemplo:
- Você tem religião? - Sim, a do Amor.
2. Para isolar, num contexto, palavras ou orações intercaladas;
Exemplo:
O presidente declarou - e nem sabemos quanto lhe custou essa decisão - que estava renunciando.
3. Para dar mais realce a uma expressão ou oração, pode-se empregar o travessão em lugar dos dois pontos;
Exemplo:
Era mesmo o meu quarto - a roupa da escola no prego atrás da porta, o quadro da santa na parede...
4. Para substituir um termo já mencionado (uso comum nos dicionários).
Exemplo:
pé, s. m.: parte inferior do corpo humano; - de-moleque: doce feito de amendoim.

ASTERISCO (*)

Serve para chamar a atenção do leitor para alguma nota ao final da página ou do capítulo.
Fonte: intervox.nce.ufrj.br
Pontuação


Parênteses

Este sinal () é usado em orações intercaladas e incidentes: "Corri ao ilustre ateniense, para levantá-lo, mas (com dor o digo) era tarde: estava morto, morto pela segunda vez." (Machado de Assis, Uma visita de Alcibíades.) O acordo de 1943 diz que o sinal de pontuação deve marcar-se depois dos parênteses, sempre que a pausa coincidir com o início da oração incidente. Mas quando a frase inteira ou qualquer unidade se achar encerrada pelos parênteses, coloca-se dentro destes a pontuação competente. Portanto, não há simultaneamente pontos-finais antes e depois dos parênteses. Havendo um ponto antes, o seguinte virá antes do segundo parêntese.

Pontuação com ETC.

Etc. é abreviatura da expressão latina et cetera (ou caetera) que significa 'e outras coisas', 'e outros', 'e assim por diante': Comprou livros, revistas, etc.

Pontuação nos títulos e cabeçalhos

Todos os cabeçalhos e títulos são encerrados por pontos-finais. Não há uniformidade quando ao uso desta pontuação, mas é de bom tom seguir o que determina a ortografia oficial vigente. Isso embora muita gente considere mais estético não pontuar títulos. Em jornalismo, por exemplo, não se usa a pontuação de titulação.

Ponto de exclamação

Quase sempre desnecessário em texto jornalístico. Só deve ser usado em declarações enfáticas, e sempre entre aspas.

Ponto-e-vírgula

Indica pausa maior que a vírgula e menor que o ponto. Emprega-se nos seguintes casos: A) para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si: a represa está poluída; os peixes estão mortos. B) para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já tem elementos separados por vírgula: o resultado final foi o seguinte: 20 deputados votaram a favor da emenda; 39, contra. C) para separar os diversos itens de uma enumeração, principalmente quando há vírgulas em seu interior: Compareceram ao evento: Herbert de Souza, o Betinho, cientista social; Paulo Santos, historiador; Marcos Tavares, economista, e Antônio Rocha, cientista político.

Travessão

O travessão (-) não passa de um hífen prolongado e tem os seguintes empregos:
1) liga palavras ou grupos de palavras que formam encadeamentos vocabulares: O percurso Rio - São Paulo. A estrada de ferro Rio Grande do Sul - São Paulo.
2) substitui parênteses, vírgulas e dois pontos em alguns casos: "...vendo naquela paz de claustro católico como um recanto da pátria recuperada - o abrigo e a consolação - rolaram-me das pálpebras duas lágrimas mudas." (Eça de Queiroz, O Mandarim.)
3) indica dialogação, mudança de interlocutor: "Imagino Irene entrando no céu: - Licença, meu branco! E São Pedro bonachão: - Entra, Irene. Você não precisa pedir licença." (Manuel Bandeira, Irene no Céu.)
4) evita a repetição de um termo já mencionado: Assis (Joaquim Maria Machado de -)
5) dá ênfase e realce à palavra ou pensamento que segue: "Só há um caminho para a conquista da natureza, dos homens, de si mesmo: - saber. Não há outro meio de o conseguir: - querer. (Afrânio Peixoto)

Vírgulas

Como as pessoas erram demais neste ponto, vamos repetir aqui as regras gerais já deixadas na redação do GAB-COM. Devemos usar vírgulas para:
1 - Separar palavras da mesma classe.
Exemplo: "A casa tem três quartos, dois banheiros, três salas e um quintal".
2 - Para separar vocativos.
Exemplo: "Minha filha, não seja precipitada."
3 - Para separar apostos.
Exemplo: "Brasília, Capital da República, foi fundada em 1960."
4 - Para separar palavras e expressões explicativas, retificativas ou continuativas.
Exemplos: "Gastamos R$ 1 mil, isto é, tudo o que tínhamos". "Ela não pôde vir, ou melhor, não quis vir". "Quer dizer que você, então, não mais verá o Festival de Monólogos?"
5 - Para separar orações coordenadas assindéticas.
Exemplo: "O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém."
6 - Antes de todas as conjunções coordenativas, menos e e nem aditivas (o e, quando equivale a mas, exige anteposição de vírgula).
Exemplos: "Eu queria falar, mas não conseguia". "Cumprimos nossa obrigação, logo nada temos a temer" . "Não chore, que será pior."
7 - Depois do elemento coordenativo e correlativo de não só.
Exemplo: "Lars Grael não só pediu, mas exigiu Justiça."
8 - Para separar todas as conjunções adversativas e conclusivas no meio da frase.
Exemplo: "Estou triste; não estou, porém, decepcionado."
9 - Antes da conjunção e, quando os sujeitos forem diferentes.
Exemplo: "O homem vendeu o carro, e a mulher protestou." No caso, "homem" é sujeito de "vendeu", e "mulher" é sujeito de "protestou".
10 - Antes de e e nem repetidos.
Exemplos: "Ele chegou, e gritou, e esbravejou, e esperneou, e morreu." Ela não é lindíssima, nem elegante, nem inteligente, nem educada, mas é a mais nova loura do Tcham."
11 - Para separar o nome da localidade, nas datas.
Exemplo: "Vitória, 5 de junho de 2000."
12 - Depois de qualquer termo da oração que apareça fora do seu lugar normal.
Exemplo: "As laranjas, você chegou a comprar?"
13 - Para separar qualquer oração que venha antes ou no meio da principal.
Exemplos: "Quando o prefeito voltar, avise-nos imediatamente". "O artista que ficou satisfeito com a sua obra, faltou à vocação".
14 - Para separar orações adverbiais explicativas.
Exemplo: "Vitória, que é Capital do Espírito Santo, é conhecida como Cidade Presépio."
15 - Para separar adjuntos adverbiais longos.
Exemplo: " Depois de algumas semanas de trabalho árduo, voltamos para casa."
16 - Para separar todas as palavras repetidas e também indicar omissão de verbos facilmente subentendidos.
Exemplos: "Mulheres, mulheres, mulheres, quantas mulheres?" Ou então: "Carmen ficou alegre; eu, muito triste."
Fonte: www.vitoria.es.gov.br