Janeiro é mês de quebrar a rotina em casa! Com as férias escolares, as crianças fazem a festa o dia inteiro. Alegria para os pais, que podem aproveitar mais tempo com os pequenos, mas nem tudo é euforia. Entre as despesas extras do primeiro mês do ano, a compra do material escolar é uma das mais importantes.
Antes de qualquer providência, é preciso conversar com as crianças para evitar excessos na hora da escolha de alguns itens. De um modo geral, elas tendem a se empolgar com os cadernos, mochilas e acessórios de desenhos animados, personagens de franquias famosas, etc. Tudo isso, obviamente, encarece a conta final.
Diálogos desta natureza com crianças costumam ser difíceis, mas também são importantes para que elas se familiarizem com os custos de tudo. Uma alternativa para escapar dos preços elevados com estes produtos é personalizar o material dos filhos. Na internet é possível encontrar vários tutoriais de “Faça você mesmo” com dicas neste sentido. Assim, você pode comprar materiais comuns e bem mais baratos do que aqueles de franquias famosas, e as crianças continuarão com um material bonito e com a cara delas.
Como é de se esperar, a pesquisa de preços neste momento é fundamental. Pesquisa realizada pelo Procon-SP apontou variação de até 420% nos valores de itens do material escolar. Além disso, a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Materiais Escolares (Abfiae) estima que o material escolar deve ficar até 30% mais caro neste ano, em relação a 2015. Sendo assim, faça uma busca tanto nas grandes redes (a internet pode te ajudar nisso) quanto nas papelarias de bairro.
Uma boa estratégia para conseguir preços melhores é reunir outros pais para uma compra coletiva, assim todos ganham mais poder de barganha no preço final. A negociação tende a ser mais fácil quando falamos de grandes quantidades.
Este também é o momento de ver o que pode ser reaproveitado do ano anterior. Mochilas, estojos, réguas, caixa de lápis de cor pouco utilizada, entre outros. Converse também com amigos e parentes para avaliar a possibilidade de reutilizar livros didáticos e uniformes. Os livros também podem ser buscados em sebos. Tome apenas o cuidado de verificar a edição, tendo em vista que alguns livros são atualizados periodicamente.
Analise a lista do seu filho com muito senso crítico. Algumas escolas abusam nos pedidos e exigem materiais desnecessários ou mesmo indicam marcas, postura que não é correta. Se estiver em desacordo com o que está sendo pedido, não hesite em questionar a instituição.
Por último, mas não menos importante, procure comprar o material o quanto antes. Quanto mais próximo a fevereiro, início do período letivo, mais caros os produtos tendem a ficar.
Por Samy Dana.
Foto: Divulgação
Fonte: G1