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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

20/01 - Hoje é Dia Nacional do Fusca!





Um dos carros mais queridos pelos brasileiros, o Volkswagen Fusca tem até duas datas especiais: no dia 20 de janeiro é celebrado seu dia nacional, desde o ano de 1989; existe também seu dia mundial, em 22 de junho. No Brasil, a trajetória do besouro iniciou em 1950, importado da Alemanha pela Brasmotor, e em 1959, já era produzido em São Bernardo do Campo (SP) com 95% de seus componentes nacionalizados. Era oficialmente chamado de "Sedan" (referência aos três volumes da carroceria) ou "1200" (volume do motor em centímetros cúbicos), mas a voz do povo brasileiro transformou "Folks" em Fusca (ou Fuque/Fuca, dependendo da região). Fato é que o pequeno VW alcançou grande sucesso no mercado nacional, sendo o automóvel mais vendido do País entre 1960 e 1982, graças à facilidade de manutenção, ao conjunto mecânico robusto e ao baixo consumo de combustível.



Ao longo de sua longa trajetória, o Fusca teve várias versões: 1200, 1300 (Tigre), 1500 (Fuscão), 1600-S (Super Fuscão/Bizorrão), com teto solar (Cornowagen, que maldade...), e esteve acompanhado de uma grande família, composta por Kombi, Variant, Karmann-Ghia, TL, SP2, 1600 "Zé do Caixão" e Brasilia. Isso sem falar que seu chassi e componentes mecânicos deram origem a buggies e dezenas de fora-de-série nacionais, como Puma, MP Lafer e Gurgel. Seu auge ocorreu nos primeiros anos da década de 1970: vendeu mais de 223 mil unidades no ano de 1972.

Apenas em 1984 a VW passou a adotar o nome popular oficialmente. Naquela época, o Fusca já não vendia como outrora e optou-se pela racionalização da linha de produção, abrindo mais espaço para a família Gol. Desta forma, a produção do besouro foi encerrada em 1986, com a Última Série para marcar sua despedida: uma unidade para cada concessionária Volkswagen na época.


Mas o Fusca ressuscitou em 1993, atendendo a um pedido do então presidente do Brasil, Itamar Franco. A Volks teve que recomprar o ferramental e utilizar Fuscas usados como parâmetros para retomar a produção, e adaptar volante e bancos das versões mais simples do Gol. Com campanhas bem-humoradas, porém sem os atrativos de outrora em meio a compactos modernos como o Corsa, o Fusca deixou de ser produzido em junho de 1996 (vítima tanto das vendas minguantes quanto das leis antipoluição de 1997, que fizeram até a vetusta Kombi se converter à injeção eletrônica), contabilizando mais cerca de 46 000 carros às 3,3 milhões milhões de unidades produzidas até 1986. No ano 2000 foi lançado o New Beetle, baseado no Golf IV, porém com diversos detalhes que lembravam seu antepassado, como o visual externo, o vasinho de flores e as alças laterais. Popularizou-se na segunda metade dos anos 2000, já levemente reestilizado, pois chegava a ser mais barato do que o Golf "4,5". 


Já em 2012, a VW resgatou o nome popular, assim como outros países. O atual Fusca, baseado no Golf VI, guarda apenas no visual algumas semelhanças com o velho besouro, a começar pelo motor refrigerado a água (2.0 de 211 cavalos) e tração dianteira, o oposto do original. E, enquanto o Fusca do século passado era o carro do povo, o novo é para a "elite": custa R$ 87 210 sem opcionais.

E porque justo o dia 20 de janeiro é o Dia Nacional do Fusca? No início de 1989, quando a VW anunciou a data para homenagear o besouro, a montadora não apresentou uma razão específica, mas certamente o Fusca Club influenciou na decisão: grande parte dos membros queria comemorar no 20 de novembro, mas houve atraso na preparação da festa e ela foi adiada para janeiro, aproveitando os adesivos que já tinham sido impressos com a data (uma solução tão econômica quanto o carro...).

http://autorealidade.blogspot.com.br/

Kia Quoris enfim chega ao Brasil, custando R$ 249 900,00.



Fotos | Rafael Susae e Divulgação


Desde o lançamento, em 2012, o Kia Quoris (o sedã topo-de-linha da montadora sul-coreana, equivalente ao Hyundai Equus e conhecido como K9 em seu país de origem, ou ainda como K900 nos Estados Unidos e Canadá) é cotado para ser comercializado no Brasil, inclusive estando presente no Salão do Automóvel de São Paulo nas duas edições mais recentes. Agora, devidamente promovido na novela Império, o gigante de 5,09 metros de comprimento passa a ser comercializado nacionalmente pelo preço de R$ 249 900, desconsiderando o valor do frete. Aristocrata, estará disponível em apenas quatro cores: Prata Brilhante, Preto Aurora, Azul Formal e Branco Neve.


Para justificar os 110 mil reais de diferença em comparação com o Cadenza, o Kia Quoris traz uma longa lista de itens de série: ar-condicionado automático digital com três zonas de temperatura, bancos dianteiros e traseiros com ajustes elétricos (inclusive lombar) e opção de aquecimento e resfriamento; botão de ignição por reconhecimento da chave Smart Key, descansa-braço traseiro com controles do sistema multimídia, ar-condicionado e ajuste de temperatura de banco; freio de estacionamento elétrico, duas telas LCD de 9,2 polegadas para quem senta atrás, sistema multimídia Lexicon com CD/MP3/DVD Player, comandos no volante e entradas auxiliar/USB/iPod, retrovisores externos com regulagem elétrica, rebatimento automático, aquecimento e luzes de seta com LEDs; faróis de xenônio com lavador de alta pressão, regulagem automática de altura e sistema de facho adaptativo; rodas aro 18'' com pneus 245/50, teto solar duplo panorâmico, airbags frontais, laterais, cortina e para os joelhos do motorista, alavanca de câmbio no estilo joystick com Shift-by-wire, controles eletrônicos de estabilidade e tração, seletor de modos de condução (Normal/Eco/Sport/Snow), freios a disco nas 4 rodas com ABS, BAS e EBD, controlador de velocidade, sensor de chuva, câmeras dianteira e traseira para auxílio na manobras, entre outros itens.




O motor 3.8 V6 de 24 válvulas produz 294 cavalos a 6200 rpm (apenas 4 cv a mais que o 3.5 do Cadenza) e torque de 36,5 kgfm a 4500 rpm. A transmissão automática de oito marchas conta com opção de trocas sequenciais. A tração é traseira, o que certamente interferiu na capacidade de seu porta-malas, com modestos 455 litros. Sua garantia, como a dos outros Kia, é de 5 anos ou 100 000 quilômetros.


http://autorealidade.blogspot.com.br/2015/01/kia-quoris-enfim-chega-ao-brasil.html

Horóscopo 4ª feira 21 de janeiro de 2015





ÁRIES

Destaque: o Sol começa hoje seu ciclo por Aquário destacando aspectos da sua 11ª casa zodiacal com influência sobre a forma com que encara suas amizades e relações. 
Hoje: ao longo de seu dia da semana dedique-se a estabelecer um maior controle e ordem para os seus novos assuntos pessoais. 

TOURO

Destaque: o Sol começa hoje seu ciclo por Aquário destacando aspectos da sua 10ª casa zodiacal com influência sobre ambições, reconhecimento e o seu sucesso mundano. 
Hoje: motivado por novidades em bom momento, você terá benefícios em relação a interesses que tratem da lida no trabalho. 

GÊMEOS

Destaque: o Sol começa hoje seu ciclo por Aquário destacando aspectos da sua 9ª casa zodiacal com influência sobre o pensamento e ideais compartilhados com os outros. Hoje: você terá um dia compensador em relação a dinheiro e ganhos. Isso pode levá-lo a se sentir mais seguro e confiante. 

CÂNCER

Destaque: o Sol começa hoje seu ciclo por Aquário destacando aspectos da sua 8ª casa zodiacal com influência sobre a capacidade de renovação, a sexualidade e heranças. 
Hoje: suas ações tenderão a fortalecer posições e lhe dar prestígio e vantagem na rotina. Pessoalmente o dia é favorável. 

LEÃO

Destaque: o Sol começa hoje seu ciclo por Aquário destacando aspectos da sua 7ª casa zodiacal com influência sobre parcerias em negócios e afetivas, acordos e contratos. 
Hoje: dia em que forte aspecto lhe reserva um bom posicionamento material e, com isso, otimismo e entusiasmo na rotina. 

VIRGEM

Destaque: o Sol começa hoje seu ciclo por Aquário destacando aspectos da sua 6ª casa zodiacal afetando saúde, trabalho, os hábitos, emprego e empregados. 
Hoje: você tem um quadro de novas opções em sua rotina e no trato com dinheiro. Sua sensibilidade emocional aflorará de forma intensa. 

LIBRA

Destaque: o Sol começa hoje seu ciclo por Aquário destacando aspectos da sua 5ª casa zodiacal com influência sobre afetividade, romance, diversão e empreendimentos. 
Hoje: com o seu trabalho, você deverá buscar a solução e a ordem nas questões ainda por resolver. Pendências com íntimos.

ESCORPIÃO

Destaque: o Sol começa hoje seu ciclo por Aquário destacando aspectos da sua 4ª casa zodiacal com influência sobre a família, o lar, suas raízes e a formação de seu caráter. 
Hoje: dia que lhe reserva um quadro de boas indicações com pensamento voltado para fatos futuros. Fortes emoções. 

SAGITÁRIO

Destaque: o Sol começa hoje seu ciclo por Aquário destacando aspectos da sua 3ª casa zodiacal com influência sobre o ambiente de vida, a palavra e forma de se comunicar. 
Hoje: você terá acentuada tendência à diversificação de atividades em um quadro muito positivo em relação a sua rotina. 

CAPRICÓRNIO

Destaque: o Sol começa hoje seu ciclo por Aquário destacando aspectos da sua 2ª casa zodiacal com influência nas questões financeiras, propriedades e o ganho de dinheiro. 
Hoje: dia de entendimento fácil com as pessoas em torno de dinheiro e bens materiais. Indicações favoráveis ao amor. 

AQUÁRIO

Destaque: o Sol começa hoje seu ciclo por seu signo, destacando aspectos da sua 1ª casa zodiacal com influência no ambiente de vida, tendências naturais e individualidade. 
Hoje: você terá dia de vantagem com seus negócios e na sua vida pessoal. Mas, evite a tendência ao isolamento e solidão. 

PEIXES

Destaque: o Sol começa hoje seu ciclo por Aquário destacando aspectos da sua 12ª casa zodiacal com influência sobre suas forças e fraquezas desconhecidas ou ocultas. 
Hoje: este será um dia mais positivo especialmente no que diz de relacionamento com autoridade e o público. Boas novidades. 




GAZETA DIGITAL

Pacote econômico aumenta imposto sobre os combustíveis. Gasolina e diesel devem ficar mais caros e operações de crédito serão taxadas em 3%.

Gasolina e diesel devem ficar mais caros e operações de crédito serão taxadas em 3%.


Joaquim Levy anunciou quatro novas medidas que oneram contribuintes 


Foto: Wilson Dias/ABr/Divulgação CP




O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou quatro novas medidas econômicas que devem onerar o contribuinte nesta segunda-feira. A mais impactante das decisões deverá ser a alteraçãos alíquotas do Pis Cofins e Cide sobre os combustíveis, com impacto potencial de 22 centavos na gasolina e 15 centavos no diesel.

Levy salientou que não tem influência sobre a política de preços da Petrobras e se concentrou na mudança do governo que deverá aumentar a arrecadação. A projeção é de que o aumento da tributação sobre os combustíveis gere mais R$ 12 bilhões aos cofres públicos.

Entre as outras medidas, uma se aplica ao setor de cosméticos e a outra às importações. Na primeira anunciada, a tributação de atacadistas será equiparada ao dos industriais. Conforme Levy, para gerar mais transparência e homogeneidade. O segundo ponto foi a subida de PIS e Cofins dos importados de 9,25% para 11,75%.

A terceira medida anunciada pelo governo restabelece alíquota sobre as operações de crédito. O contribuinte deverá arcar com custos de 3% nas transações. No total, o ministro espera que o pacote aumente a arrecadação em mais de R$ 20 bilhões.

Segundo Levy, as medidas anunciadas são parte do trabalho de equilíbrio fiscal que será feito em "várias etapas". O ministro lembrou que o governo começou o ajuste no ano passado, com a redução dos subsídios dados pelo BNDES nos empréstimos. Depois, destacou, a presidente Dilma Rousseff enviou uma medida provisória ao Congresso "reduzindo excessos em alguns programas como o seguro desemprego e pensões". 




Correio do Povo

Cerveja pode afastar risco de hipertensão e ainda protege o sistema cardiovascular




Quem antes colocava o vinho no pedestal das bebidas alcoólicas que contribuem para a manutenção da saúde cardíaca poderá adicionar um ingrediente ao cardápio. A novidade, porém, não é uma bebida rara ou pouco consumida, muito pelo contrário. A opção da vez é a cerveja.

As surpresas surgiram após recente estudo da Universidade de Barcelona, em parceria com o Hospital Clínico de Barcelona e o Instituto Carlos II de Madrí. Coordenada pela médica e PhD em Ciências Farmacêuticas, Rosa Lamuela, a pesquisa, que analisou o dia a dia de 1249 pessoas, entre mulheres e homens de até 57 anos, e constatou três pontos importantíssimos.



De acordo com os resultados, mulheres que consomem dois copos de cerveja por dia estão prevenindo o sistema cardíaco de hipertensão, acelerando o metabolismo — e assim dificultando o ganho de peso — e combatendo o diabetes. Para os homens, a quantidade aumenta para até três copos, pela diferença hormonal e de musculatura.

Além de todos estes ganhos, os pesquisadores afirmam que o consumo da bebida colabora na ingestão de vitaminas, ferro e cálcio — que protegem o sistema cardiovascular— além do ácido fólico, essencial para a formação de proteínas e hemoglobina.


É importante ressaltar, porém, que todos os benefícios da cerveja se apresentarão apenas e organismos saudáveis, que tenham atividades físicas regulares e não ingiram outros tipos de bebidas alcoólicas em excesso. 




Diário Catarinense

Tributos vão aumentar preço da gasolina



Mais uma vez o consumidor vai pagar a conta


O ministro da Fazenda Joaquim Levy anunciou na tarde desta segunda-feira quatro medidas de aumento de tributos no país, que têm como objetivo incrementar R$ 20 bilhões na arrecadação do governo. Os reajustes são parte do trabalho de equilíbrio fiscal que será feito em "várias etapas", segundo o ministro.

Entre as medidas está a maior tributação sobre os combustíveis. Em função do reajuste do PIS e da Cide, a gasolina deve subir R$ 0,22, anunciou Levy. Já o diesel deve subir R$ 0,15 devido ao aumento dos tributos. Os reajustes valerão a partir de 1º de fevereiro.
Em Porto Alegre, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a gasolina custa hoje, em média, R$ 2,97. Se os postos aplicarem R$ 0,22 previstos pelo ministro, o litro do combustível poderá ter um preço médio de R$ 3,19 na Capital.

A alíquota do PIS/Cofins sobre a importação também sofrerá um reajuste: passará de 9,25% para 11,75%. A medida é necessária, afirmou Levy, para equiparar a tributação nacional a de importados depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) retirou o ICMS da base de cálculo nas importações.

— Estamos ajustando a alíquota para não prejudicar a produção doméstica. Aumenta-se no produto importado para dar competitividade ao setor doméstico — disse o ministro.

Ainda será restabelecida a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito de 1,5% para 3%. Isso significa que o empréstimo pessoal ficará mais caro.
Outra medida anunciada foi um decreto que equipada o atacadista ao setor industrial para o efeito de incidência no IPI no setor de cosméticos.

— É uma sequência de ações para reequilibrar a economia do ponto de vista fiscal e aumentar a confiança e o entendimento dos agentes econômicos para que em algum momento tenhamos a retomada da economia em novas condições — afirmou Levy, lembrando que o governo também reduziu os gastos mensais.

Zero Hora com agências

BRF relança a Perdigão como marca popular para brigar com a Seara





Uma das marcas mais tradicionais do País está perto de acordar de um período de "hibernação". Para conseguir o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a uma das maiores fusões já feitas no País, a BRF se viu obrigada a retirar uma de suas marcas - a Perdigão - de categorias importantes, para que a concorrência pudesse ganhar espaço. Agora, quase quatro anos depois, a Perdigão está voltando à mídia e às gôndolas com novos produtos. E tem uma missão clara: ser uma marca popular, com preços competitivos, para tentar conter o avanço da Seara.
A Perdigão teve de sair de cena porque, na época em que o Cade impôs as condições para dar o aval à fusão de Sadia e Perdigão, as marcas concentravam, juntas, 70% do mercado em diversas categorias. A participação da Seara, que era então o braço de varejo do frigorífico Marfrig, girava em torno de 7%. Desde então, o cenário mudou.
A Seara, além de ter sido repassada para as mãos de um grupo de alimentos com poder de investimento - em 2012, a JBS assumiu R$ 5,85 bilhões em dívidas para ficar com a operação de varejo do Marfrig -, ficou também mais presente na mídia, com uma campanha estrelada pela apresentadora Fátima Bernardes. Em algumas categorias de produtos, a Seara viu sua fatia de mercado praticamente triplicar e chegar perto de 20%. Além disso, após a decisão do Cade, a marca que hoje pertence à JBS ampliou seu portfólio com submarcas que pertenciam à Perdigão, como o Texas Burger (hambúrgueres) e o Fiesta (de aves natalinas).

Balança de poder

Mas antes de voltar a categorias importantes para disputar espaço com a Seara a Perdigão teve de passar por uma transformação. Nos últimos anos, especialmente depois da entrada do empresário Abilio Diniz no conselho de administração da BRF, em 2013, a companhia empreendeu um trabalho de eliminar a competição que ainda persistia entre as "alas" Sadia e Perdigão dentro da empresa. Apesar de a Sadia ter uma marca mais forte, foi a Perdigão que entrou como "mandante" na fusão, celebrada em 2009, por causa da crise gerada pelo investimento da Sadia em derivativos cambiais.
Para eliminar melindres internos, o conselho capitaneado por Abilio nomeou Claudio Galeazzi presidente da BRF em agosto de 2013. Durante a gestão do executivo conhecido como "mãos de tesoura", que deixou o cargo em dezembro de 2014, houve uma verdadeira "dança das cadeiras". De nove vice-presidências da BRF, sobraram apenas duas. Além disso, as equipes comerciais, que antes competiam entre si, foram unidas.

Com essa determinação, a "ala" Perdigão, gostando ou não, teve de assumir um papel de coadjuvante. Tanto é assim que, na volta à mídia, a marca vai falar da qualidade de seus produtos, mas sem associá-los à ideia de escolha saudável que garante um prêmio aos preços da Sadia. "Os produtos da Perdigão são diferentes, não têm a mesma formulação", explica uma fonte do setor de varejo. "A marca assumirá, a partir de agora, a função de brigar com a Seara. A Sadia sempre será o carro-chefe."
A Perdigão foi deixada de lado nos últimos anos porque a BRF precisava investir pesado na Sadia para proteger mercado. No segmento de pizzas congeladas, para o qual a Perdigão só poderá voltar em 2017, a Sadia se manteve líder isolada, com 50,8% de participação. A Seara, apesar de todo o crescimento recente, está bem atrás, com 19,7%.
Como "segunda marca", a Perdigão pode ajudar a BRF a reconquistar fatias de mercado disputando com a Seara no fator preço. Em julho, a Perdigão vai voltar para categorias em que já foi líder no passado, como linguiça calabresa. Segundo Fábio Miranda, diretor de marketing da BRF responsável pela Perdigão, a marca estará mais visível neste ano. Só o investimento em uma cota de patrocínio do Big Brother Brasil, da TV Globo, é de R$ 28,9 milhões, dizem fontes do mercado publicitário. "Embora a Sadia seja a principal marca da BRF, o investimento em mídia na Perdigão vai crescer mais em 2015. Ficaremos mais visíveis", afirma Miranda.


Vantagem 'histórica'

Para o executivo, a volta da Perdigão é facilitada pela própria história da marca, com 80 anos de mercado, e pelo fato de que seus produtos não desapareceram por completo das gôndolas, como ocorreu em outras decisões do Cade. Nos anos 90, o creme dental Kolynos, por exemplo, foi retirado do mercado (leia acima). Apesar das restrições, a Perdigão continuou a vender salsicha, mortadela e empanados - categorias nas quais é líder, à frente até da Sadia.
Mas voltar ao mercado com produtos que ficaram ausentes por alguns anos não é tarefa simples, segundo especialistas. É comum os clientes migrarem para outras marcas quando a preferida desaparece, diz Hamilton Caio Gouvêa, sócio da consultoria GS&MD. "Haverá uma necessidade de diferenciação dos produtos em relação ao mercado". Para o consultor em alimentos e bebidas Alberto Viviani, será preciso seduzir o consumidor de novo. "O plano de marketing tem de buscar atributos de confiabilidade e inovação dos produtos", diz Viviani. Para ele, Perdigão e Seara poderão travar, a partir de agora, uma "briga boa". 


O Estado de S. Paulo

Herdeiros das Pernambucanas esperam por herança há 24 anos. Briga na Justiça entre sobrinhos e a tia vice-presidente da rede se arrasta; advogado da 3ª geração contesta procurações usadas por herdeira maioritária, que controla tudo desde 1990


Briga na Justiça entre sobrinhos e a tia vice-presidente da rede se arrasta; advogado da 3ª geração contesta procurações usadas por herdeira maioritária, que controla tudo desde 1990

A disputa pela herança da matriarca da rede de varejo Pernambucanas, Helena Lundgren, morta em 1990, daria um bom romance. Para começar, a mãe de três filhos, Anita, Robert e Christina, deixou um testamento no qual privilegia Anita com 50% dos bens, o que é absolutamente legal, mas gera curiosidade.
Família e advogados não revelam o motivo da predileção por Anita, mas pessoas do mercado varejista apontam o tino comercial da herdeira maioritária e a proximidade da mãe.

Anita Louise Regina Harley, hoje vice-presidente da rede, seria uma grande administradora, forjada nos moldes da mãe, avessa a badalações e de vida reclusa. Na década de 1980, gigantes varejistas como Mappin e Sears foram à falência no Brasil. Helena já era herdeira e trabalhava na parte da antiga Casas Pernambucanas (fundada pelo seu pai, o sueco Herman Theodor Ludgren, que abriu a primeira loja em 1908) que lhe coube após partilha da companhia entre seus irmãos. Apenas o negócio tocado por ela sobrevive até os dias de hoje. Foi nessa época que Anita começou a trabalhar com a mãe, assim como Robert se envolveu nos negócios, enquanto Cristina nunca se interessou.
Cinco netos de Helena (filhos de Robert, morto em 1999) reclamam na Justiça pelo não pagamento de dividendos e distribuição de ações. No testamento, há uma condição: a terceira geração só poderia se apropriar de ações e dividendos após o último neto atingir a maioridade, o que ocorreu em 2001. Os quatro filhos de Christina (morta em 2001) nunca moveram ações contra a tia ou pela herança. Anita não tem filhos.
Segundo o advogado dos filhos de Robert, Taney Queiroz e Farias, a estimativa é de que seus clientes tenham direito a R$ 650 milhões apenas em dividendos. Em 2013, uma decisão unânime do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o repasse das ações a cada um dos sobrinhos e o pagamento de dividendos gerados desde 2001, o que nunca ocorreu. O advogado de Anita, Augusto Quinute, afirma que ainda cabe recurso na decisão do STJ. "Tudo que for judicialmente determinado será cumprido. O valor e quantitativo das ações só será sabido quando terminar o inventário, o que está muito perto de ocorrer", explica Quinute. 
Existem alguns processos na Justiça pela partilha e um inventário que ainda não foi finalizado porque não foi concluída a avaliação da centena de bens deixada pela matriarca. Recentemente, o advogado que representa os cinco filhos de Robert nos processos movidos contra a tia, alegou que Anita fez 66 procurações em nome de pessoas de sua confiança para abrir e fechar contas, fazer e receber pagamentos, receber aluguéis de imóveis, entre outros poderes.
"Procurações são provas cabais de que há, pela tia, apropriação de bens e lucros. Há nessa senhora um sentimento de onipotência e impunidade. O Conselho Nacional de Justiça vai pedir a prestação de contas de cada uma delas [procurações]", afirma o advogado representante dos sobrinhos.
O advogado de Anita, Augusto Quinute, rebate: "A minha cliente é a administradora do inventário e existem inúmeros bens, com contas que vencem, que precisam de manutenção. Há ainda os empregados que cuidam de imóveis, por exemplo. Como essas pessoas teriam seus salários pagos se não houvesse representantes legais para administrar um mundo de negócios e bens de natureza diferentes? É natural que uma herdeira tenha funcionários de confiança para fazer a administração em seu nome. Ou seria possível que um imóvel ficasse sem o pagamento de IPTU desde 1990 sem que houvesse prejuízo? Essa acusação dos sobrinhos não tem lógica". 
Segundo o advogado de Anita, essa avaliação está próxima de ser finalizada. ”Os sobrinhos acharam que a disputa judicial iria adiantar a partilha, mas perderam tempo. Toda movimentação jurídica gerada pelas processos atrasa a finalização do inventário. é lamentável que eles insistam nesse caminho”, afirma Quinute.
A Pernambucanas esclarece que o assunto compete exclusivamente a um dos acionistas da empresa e que não comenta questões que os envolvam.




I G

Desemprego aumentará no Brasil até 2016, diz OIT. Estudo da Organização Mundial do Trabalho prevê que crescimento do PIB na América Latina em 2015 será menor que o de economias avançadas, o que não acontece desde 2002


Estudo da Organização Mundial do Trabalho prevê que crescimento do PIB na América Latina em 2015 será menor que o de economias avançadas, o que não acontece desde 2002

Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas 
Segundo dados da OI< desemprego deve chegar a 7,1% em 2015 e 7,3% em 2016


A taxa de desemprego no Brasil deve continuar crescendo nos próximos dois anos e atingir 7,1% em 2015 e 7,3% em 2016, prevê a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em estudo divulgado nesta segunda-feira (19)
No ano passado, o índice de desemprego no Brasil atingiu 6,8%, nos cálculos da organização.Segundo o relatório "Perspectivas para o emprego e o social no mundo – Tendências para 2015", o desemprego no Brasil também deverá ser de 7,3% em 2017, o mesmo índice do ano anterior.
As taxas de desemprego previstas em relação ao Brasil em 2015 e nos dois próximos anos se situam acima da média mundial e também dos índices médios na América Latina e Caribe e dos países do G20, grupo que reúne as principais economias do planeta, entre elas o Brasil.
"Pela primeira vez desde 2002, o crescimento do PIB na América Latina em 2014 (e 2015) deverá ser inferior ao das economias avançadas. O desemprego voltou a crescer em toda a região, em particular nos países mais dependentes das exportações de matérias-primas", diz a OIT.
"O ritmo do crescimento econômico na região desacelerou claramente, afetando os mercados de trabalho", ressalta a organização.
De acordo com o estudo, o desemprego na América Latina deverá ser de 6,8% neste ano e de 6,9% em 2016. Em 2017, a previsão é de leve recuo na região, que deve voltar a registrar uma taxa de 6,8%.
Há grandes diferenças entre os países da América Latina. Impulsionado pela recuperação da economia norte-americana, o México deve ter uma taxa de 4,8% neste ano.
Já para a Argentina, o índice de desemprego previsto é de 9,5%, segundo a OIT. Na Colômbia, deverá atingir quase 10% e, na Bolívia, apenas 2,7%.

Deterioração

O relatório aponta que as perspectivas mundiais de emprego vão se deteriorar nos próximos cinco anos.
Em 2014, mais de 201 milhões de pessoas estavam sem emprego, o que representa 31 milhões a mais do que antes do início da crise financeira mundial, em 2008.
Segundo a OIT, deverá haver cerca de 3 milhões de novos desempregados no mundo em 2015 e 8 milhões nos quatro anos seguintes.
O "déficit de empregos" no mundo, que contabiliza o número de postos de trabalho perdidos desde o início da crise mundial, é de 61 milhões, nos cálculos da organização.
"Se levarmos em conta as pessoas que vão entrar no mercado de trabalho nos próximos cinco anos, serão necessários 280 milhões de empregos suplementares até 2019 para absorver esse déficit", afirma a OIT.
A organização destaca que a economia mundial continua crescendo a taxas bem inferiores às registradas antes da crise de 2008 e que ela parece "incapaz" de reabsorver o déficit de empregos e reduzir as desigualdades sociais que surgiram nesse período.
"O desafio de fazer com que o desemprego e o subemprego voltem aos níveis antes da crise parece ter se tornado uma tarefa insuperável", ressalta a organização, que também alerta para os "sérios riscos sociais e econômicos" da situação.
De acordo com o relatório, o desemprego está caindo em algumas economias avançadas, como Estados Unidos, Japão e Grã-Bretanha, mas permanece "preocupante" na maior parte dos países europeus.
Nos Estados Unidos, o desemprego deve atingir 5,9% neste ano e 5,5% em 2016, depois de ter atingido 6,2% no ano passado.
Apesar da melhoria em algumas economias desenvolvidas, a situação de emprego se deteriora nos países emergentes e em desenvolvimento, diz o estudo.
Na China, o desemprego, que deve ser de 4,7% em 2014, segundo estimativas, deverá aumentar para 4,8% neste ano e 4,9% em 2016.
Para a OIT, o subemprego e o emprego informal "deverão permanecer irredutivelmente elevados" nos próximos cinco anos na maior parte de países emergentes e em desenvolvimento.




I G

"Liberdade de expressão tem limite", diz Ideli Salvatti




Reconduzida ao cargo pela presidente Dilma, a ministra de Direitos Humanos comenta os desdobramentos do ataque ao Charlie Hebdo, na França, critica a incitação ao preconceito e diz ver ambiente favorável à revisão da Lei da Anistia

Em meio à onda de discussão sobre liberdade de expressão suscitada pelo atendo ao Charlie Hebdo, na França, a ministra Ideli Salvatti questionou a evocação deste direito como escudo para a prática de crimes e disseminação de preconceitos. “A liberdade de expressão tem um limite no sentido de não perpetuar crimes violência, preconceito”, disse a ministra em entrevista ao iG.
Sua permanência no cargo enfrentou resistência de setores do PT, contrários à sua gestão, que a ministra procurou tratar com naturalidade. “Sou partidária da tese de que toda unanimidade é burra”, desvencilhou-se.

No segundo mandato, Ideli disse que iniciará os trabalhos procurando integrar as propostas de sua pasta ao lema "Brasil Pátria Educadora", definido por Dilma em seu discurso de posse, na tentativa de priorizar a área da educação.
Ideli espera um duro embate com o Congresso na questão de Direitos Humanos, já que o perfil da maioria dos eleitos é mais conservador. No entanto, ela apontou para a ampliação do diálogo entre o governo federal e as igrejas, na tentativa de ganhar novos aliados no combate à violência até mesmo contra a comunidade LGBT. “As religiões são a favor da vida”, argumentou.

A ministra ainda se mostrou confiante de que há no Judiciário um clima mais favorável a uma nova interpretação da Lei da Anistia para que crimes como tortura e ocultação de cadáver, praticados por agentes do Estado, possam ser punidos.
Para Ideli, os trabalhos de esclarecimento continuam e o governo brasileiro ainda fará ações junto às investigações já desenvolvidas pelos Estados Unidos e pela Argentina, com o objetivo de esclarecer com detalhes a Operação Condor, que promoveu sequestros e desaparecimentos durante a ditadura militar nos países do Cone Sul.




I G

Contrato milionário faz Angélica comer carne vermelha após 27 anos




Angélica no comercial 

Foto: Reprodução

Topa tudo por dinheiro? 

Sem comer carne vermelha há 27 anos, Angélica acabou se rendendo a um cachorro-quente para poder cumprir um contrato milionário. Apesar da opção por não consumir o alimento, a apresentadora topou aparecer numa propaganda mordendo o produto, aparentemente feito com uma salsicha comum. O apresentador Luciano Hucktambém aparece no comercial que tem a esposa em destaque.


Roberto Carlos no comercial Foto: Reprodução

No ano passado, foi Roberto Carlos quem se rendeu a carne vermelha por dinheiro. Vegetariano assumido, virou notícia ao estrelar a campanha de uma marca de carnes. Diferente de Angélica, o Rei não chegou a comer, mas mesmo assim a rejeição do público foi grande e a empresa acabou rescindindo o contrato.




ZERO HORA

"E o discurso de Dilma virou pó". Se concorresse novamente, presidente se atrapalharia para explicar medidas que atribuía aos adversários nas eleições de outubro Marina Silva e Aécio Neves, diz colunista.


Se concorresse novamente, presidente se atrapalharia para explicar medidas que atribuía aos adversários nas eleições de outubro Marina Silva e Aécio Neves, diz colunista.


Rosane de Oliveira

Sorte da presidente Dilma Rousseff que ela nunca mais precisará participar de um debate eleitoral. 
Com sua notória dificuldade de completar um raciocínio, Dilma se atrapalharia para explicar por que, nos primeiros dias do segundo mandato, adotou as medidas amargas que, na campanha, atribuia a Marina Silva e Aécio Neves. Azar do PT, que na próxima campanha terá de justificar as “maldades” do segundo governo Dilma, a escolha de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, um economista linha-dura como Armínio Fraga, e a nomeação de ex-inimigos como Kátia Abreu e Eliseu Padilha, além de nulidades como o ministro do Esporte, George Hilton. 
Dilma pode até trocar o ministério inteiro, mas não conseguirá apagar de seu currículo a adoção de medidas que já estão afetando e vão pesar ainda mais no bolso dos brasileiros. Por mais que sejam providências necessárias ao controle da inflação e à retomada do crescimento econômico, é improvável que tivesse sido eleita se, na campanha, revelasse metade das medidas que adotou entre o segundo turno da eleição e este 20 de janeiro.
Imagine-se a candidata Dilma no debate decisivo da TV Globo dizendo as seguintes frases:
“Como o governo gastou demais, teremos de adotar medidas impopulares para recolocar a economia nos eixos e reconquistar a confiança do mercado.”
“Vou convidar um executivo do Bradesco para o lugar de Guido Mantega, porque as contas estão deterioradas e precisamos aumentar a arrecadação em pelo menos R$ 20 bilhões.”
“Vamos ressucitar o Cide, aquela contribuição sobre os combustíveis, que existia e foi zerada no meu governo para evitar o aumento do preço na bomba. O aumento será de 22 centavos por litro de gasolina e de 15 centavos por litro de diesel, na refinaria. Ainda não sabemos quanto isso vai significar na bomba.”
“Infelizmente, a Caixa Econômica Federal terá de aumentar os juros da casa própria. Mas vamos preservar os imóveis do Minha Casa, minha vida e os financiados com recursos do FGTS.”
“O IOF dos empréstimos bancários vai dobrar. Subirá de 1,5% para 3%. É preciso conter o crédito para controlar a inflação.”
“O PIS-Cofins dos importados vai aumentar de 9,25% para 11,75%. Você tem de entender que é preciso equilibrar nossas contas externas.”
“A conta de energia terá um aumento significativo, porque teremos de retirar o subsídio dado ás empresas do setor elétrico. Assim, fica mais transparente: em vez do contribuinte pagar essa conta com o dinheiro dos impostos, o consumidor paga direto na conta de luz.”
“Vamos adotar o sistema de bandeiras, para ficar claro que estamos cobrando mais quando a falta de chuva nos obriga a acionar as usinas térmicas.”
“O aumento do preço da energia elétrica não evitará apagões se o verão for rigoroso e o consumo aumentar demais.”
“Precisamos rever as regras de concessão do seguro desemprego e das pensões do INSS.”
“Estamos pensando em propor a volta da CPMF, para aumentar os investimentos na saúde.”
Essa lista poderia continuar com outras medidas em gestação nos ministérios, mas todas as citadas são verdadeiras. Se Dilma tivesse cogitado adotar metade delas, certamente não teria vencido a eleição. Marina ou Aécio poderiam até ter feito um ajuste mais duro, mas foram rejeitados nas urnas e ninguém saberá o que fariam se tivessem sido eleitos. 
O certo é que Dilma se elegeu e está fazendo o que prometeu não fazer. E ainda tem de lidar com o escândalo da Petrobras. 


ZERO HORA

Surfista Ricardo dos Santos morre em Santa Catarina.

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Ricardo Santos após derrotar Kelly Slater em etapa do WT no Taiti.

O atleta morreu um dia após levar três tiros em frente a sua casa na Guarada do Embaú, em Palhoça, Santa Catarina. Ricardo passou por quatro cirurgias no Hospital Regional de São José, mas perdeu muito sangue e não resistiu aos ferimentos. Os suspeitos dos disparos, um policial e seu irmão estão detidos pela polícia local.
Ricardinho –como era conhecido— estava trabalhando em uma obra com o avô, Nicolau dos Santos na Guarda do Embaú. O carro do PM Luiz Brentano que é de Joinville e estava de folga teria parado em cima de um cano em frente à casa do surfista.

O avô de Ricardo pediu para que os dois homens se retirassem o carro do local para que a obra pudesse continuar , mas o policial teria se negado. O surfista foi tirar satisfações e acabou levando três tiros no tórax e abdômen.
Ricardo dos Santos é natural de Guarda do Embaú, em Palhoça, região da Grande Florianópolis. Em sua carreira ele chegou a conquistar uma bateria do World Tour (WT), disputado em Teahuppo, no Taiti, em 2012. Na ocasição, ele superou lendas do esporte como Kelly Slater. Ele também já conquistou o troféu Andy Irons Forever, concedido ao atleta mais corajoso da competição.
YAHOO

Policial militar que atirou em surfista é transferido para Joinville. Luis Paulo Mota Brentano já foi réu em dois processos na Justiça Militar nos quais foi absolvido

Luis Paulo Mota Brentano já foi réu em dois processos na Justiça Militar nos quais foi absolvido

Foto: Reprodução / Redes Sociais

O policial militar que atirou contra o surfista em Palhoça é Luis Paulo Mota Brentano. Ele atua no 8º Batalhão da Polícia Militar, em Joinville, desde 2008. De acordo com aComunicação Social da PM, Brentano sempre atuou em atividades operacionais e há pouco tempo havia ingressado no Serviço de Inteligência. O PM também se formou em Direito há aproximadamente um ano. 

Brentano estava preso em um quartel da PM em Florianópolis, mas foi transferido para Joinville na tarde desta terça-feira. Ele deve ficar preso no 8º BPM durante a investigação. 

O comandante do 8º BPM, tenente-coronel Nelson Coelho, disse que a instituição, em nível local, não deve se envolver e que todos os procedimentos disciplinares serão adotados pelo comando da corporação, em Florianópolis. 

Segundo Coelho, é preciso que tudo o que ocorreu na praia seja devidamente apurado, inclusive as diferentes versões da discussão que acabou em tragédia.

— A versão que nos chegou é diferente. É preciso que tudo seja esclarecido.

Como o policial militar estava em férias, a própria família deve providenciar defesa jurídica ao policial e ao irmão que é menor de idade e presenciou o crime. 

Conforme a chefe de comunicação social da PM, tenente-coronel Claudete, além de responder pelo crime na Justiça Comum, por meio do inquérito da Polícia Civil, o policial responderá a um Inquérito Policial Militar, que será encaminhado para a Justiça Militar, e a um processo administrativo disciplinar. 

Em depoimento na delegacia, Brentano confirmou que havia ingerido bebida alcoólica na noite anterior, mas negou ter feito uso de drogas - versão que circulou durante o dia do crime. O soldado se submeteu a exame toxicológico, cujo resultado deve sair nos próximos dias. 

Como o surfista atingido por Brentano morreu no hospital, o crime investigado deixa de ser tratado como tentativa e passa a ser considerado como homicídio consumado. Além de responder às punições criminais, o policial militar corre o risco de ser expulso da corporação ainda no decorrer do processo.

— Essa é a diferença de um policial militar para um cidadão comum. As leis (para o policial) são muito mais rígidas. A corporação não aceita nenhum excesso de postura, para que a sociedade possa ter a certeza de proteção diante de um policial militar — destacou a tenente-coronel Claudete Lehmkuhl.

Brentano chegou a responder a um processo na Justiça Militar por lesão corporal leve e ameaça. Porém, foi absolvido por falta de provas. Em outro processo no qual o policial aparece como réu, segundo a Justiça Militar, o próprio Ministério Público entendeu que não era caso para denúncia, por isso, o processo foi arquivado. 


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