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PENSE NISSO:

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domingo, 5 de janeiro de 2014

Para nós o que vem a ser Liberdade, o ideal do "Ser Livre"?

O Sonho da Liberdade
O que Significa a Liberdade para cada um de Nós?
Na orientação correta, disciplina, atenção e afeto, tudo isso já está incluído

Para quem nasce em um cativeiro com muitas janelas, liberdade significa apenas ser capaz, eventualmente, de trocar de janela.

Para nós, indivíduos sociais, de todas as nações, aprender significa ser capaz de reproduzir, gestos, vocábulos, conceitos, comportamentos. Na escola nos ensinam o significado das letras, depois para que servem no nosso dia a dia, como se pronunciam, como formam as frases que, nos livros de leitura, mais tarde, precisamos interpretar.

Há também a adequação às normas, aos costumes não aceitos e aceitos, e a tudo isso chamamos de educação, e faz parte do nosso processo cognitivo. Assim, um indivíduo que conhece e pratica as normas é considerado educado, disciplinado, formalmente enquadrado, moralmente adequado. Sobre os motivos pelos quais se deve praticar as normas, as crianças quase nunca são informadas.

Como ainda não possuem personalidade, logo, esse conjunto de normas e conceitos que são inseridos em seus cérebros, como diretrizes, protocolos, gabaritos de conduta. E tudo isso irá se transformar em comportamentos. Está criada sua identidade individual. Então, ela, a criança, pode afirmar: “agora eu sou alguém”.

Disciplina quer dizer, seguir à risca o que foi estabelecido como regra. Acrescenta-se à essa base a experiência de vida, e aos poucos, o indivíduo, ganha em definitivo uma personalidade, que o representará como gente no meio onde vive. Terá um nome, funções a exercer, um posicionamento mental, ideais e ideias, acreditará que é único em suas conclusões e preferências, e acreditará que é original e inteiramente livre para decidir o que deve fazer da sua vida.

Terá consigo o ideal de que o mundo seria melhor, se psicologicamente, fosse igual a ele. Terá um conjunto de crenças, manias, desejos que julga serem coisas absolutamente necessárias e indispensáveis ao seu viver. Acreditará que um dia se realizará como pessoa, tudo isso, se conseguir conquistar cada item, que a sociedade decretou, como requisitos, prerrogativas, imprescindíveis para sua felicidade e plenitude existencial.

E existem as obrigações. Afinal de contas, como uma entidade atuante, e com uma função, qualquer que seja, dentro do meio onde está inserido, se vê, como singular em importância, como merecedor de todas as prendas, que, de acordo com suas crenças, sejam capazes de lhe proporcionar algum tipo de satisfação pessoal. Pode ser uma viagem mágica, a degustação de uma iguaria exótica, um relacionamento amoroso dos contos de fadas, o reconhecimento público do seu valor, como profissional, como qualquer outra coisa.

Felicidade que se Compra é Felicidade que se Desgasta

Descobrir se existe algum significado para o viver torna-se a cada dia coisa sem valor

Não percebe o quanto está comprometido em conquistar, a qualquer custo, o ideal de felicidade que lhe prescreve o meio social, onde quer que viva. Há objetivos bem definidos que precisa cumprir. Deve se destacar em sua profissão, em suas relações pessoais, como multiplicador de costumes rotulados como edificantes, como defensor dos tabus e crenças, coisas com as quais têm empatia, que regem seu comportamento, suas emoções, todo seu modo de pensar, sentir e agir.

Condicionado por tudo isso, acredita agora que é importante, que é merecedor de alguma coisa mais, embora não saiba claramente qual é essa coisa. Por isso espera que outros lhe digam do que se trata. Limitado pela individualidade, não consegue enxergar no outro ao seu lado, que são iguais, em conflitos, em aflições, em desejos, etc. Ao contrário, aprendeu desde cedo, que seu semelhante é também seu concorrente, alguém que, de alguma forma, está em permanente estado de competição, com ele.

Ele aprendeu isso, desde os primeiros passos, na escola, em casa, em sua crença religiosa exclusiva, em todos os lugares onde foi capaz de por os pés, olhos e ouvidos. Precisa chegar primeiro, aprender mais rápido, obter mais reconhecimento público, e como obstáculo para todas suas conquistas, os demais indivíduos à sua volta, o são.

Aprendeu assim, ensinará isso aos seus herdeiros, e embora infeliz e com medo do fim iminente, não tem coragem de refletir, e questionar, porque não pode ser livre para pensar, para caminhar, para errar, para sentir. Livre de dogmas, sem a esmagadora influência dos condutores, autoridades, que acabaram por direcionar e atrofiar quase todas suas emoções. E embora não saiba do que se trata, fala em liberdade. E vê na aposentadoria por tempo de serviço, esse ideal, que também faz parte da mesma cartilha que o domesticou, que o doutrinou, que o criou como personagem.

Não percebe que o tempo, que usa para estudar, trabalhar, conseguir alcançar seus objetivos, lhe toma toda a vida. Não há espaço para mais nada. Logo uma conquista é substituída por outra, e outra, a assim passa todo seu viver ocupado, sonhando com o dia onde terá longas horas de absoluta ociosidade, onde finalmente poderá sentar-se confortavelmente, à frente de sua televisão, e deixar-se levar pela fantasia alheia. Mas, não é exatamente isso que já faz, nas lacunas e intervalos do escasso tempo livre, quando retorna do trabalho, da escola, do lazer, ou simplesmente quando se julga ocioso?

Não há espaços para questionamentos, todas as horas dos seus dias estão repletas de atividades, de compromissos, de diversão, de objetivos que precisam a todo custo serem alcançados. Sua vida se torna mecânica, um ritual diário, regido pelos dias da semana, pelo relógio. O meio lhe diz o que fazer, porque deve fazer, quando o deve. Enquanto isso, no fundo, ainda não sabe que o tempo perdido não poderá jamais ser recuperado. Não consegue enxergar esse fato, pois está ocupado demais na ânsia de atingir as metas que julga necessárias à sua felicidade, e liberdade existencial.
A Liberdade que é Comprada Precisa ser Paga para Sempre
Somos condicionados a aceitar que das autoridades regentes virão todas as soluções para nossos problemas

Assim, é conduzido por um ideal, tendo toda sua vida regida por protocolos estabelecidos pela tradição, que assegura ser tudo isso coisa necessária, onde há a obrigação de trabalhar sem parar, enquanto força tiver, de manter-se ocupado durante toda sua juventude, até que suas forças declinem. Agrilhoado por tudo isso, como poderá enxergar o óbvio, de que, ao se aposentar, não será mais jovem, não mais terá a mesma disposição de antes, de que o tempo lhe será o bem mais precioso, e que agora, infelizmente, este já não o possui, como antes?

Não terá mais tempo, e agora vem o fato mais dramático: não se sente mais motivado, nem tem a força que na juventude usou para conquistar sua independência, ou suposta liberdade. Perceberá que ainda não é livre, nunca o foi, jamais o será. Sua fisiologia mudou, suas forças físicas e mentais declinaram, sua motivação não é mais a mesma, será agora cativo de si mesmo, de suas limitações. Sonhará com um mundo melhor, não porque não viveu bons momentos, mas, porque continua pensando em liberdade, a mesma liberdade que um dia a sociedade prometeu, que teria, caso trabalhasse com afinco, até o esgotamento de suas forças.

A angústia até que poderá esconder dos outros, mas jamais de si mesmo. Saberá com clareza que não é feliz, não o pode ser, pois muita coisa que a “cartilha” estabelecia como necessária para se conquistar tal atributo ou prenda, se perdeu pelo caminho. Publicamente, por uma questão de fidelidade com seu Ego, que teima em sentir-se importante, destacado, superior aos demais, jamais admitirá que não teve uma vida plena de felizes experiências. E dirá que está pronto para ir-se, seja para onde seu imaginário, carregado de ilusões, o conduza. Poderá admitir-se realizado, tendo atingido o ponto mais alto de sua plenitude existencial. É, no entanto, incapaz de perceber, que as ilusões restantes, sinalizam claramente que ainda é infeliz.

Sendo esse o possível roteiro existencial de todos nós, resta-nos questionarmos o porquê deve ser sempre assim, geração após geração, como uma carga genética indelével, uma maldição impossível de ser quebrada, que se herda dos antecessores.

Como podemos ser livres, se a simples menção de um objetivo, a realização de um desejo, a simples busca por uma permanente satisfação, ainda são nossos cativeiros? Há espaço para manobras, quando se nasce com tudo já programado, metas, pensamentos, crenças, emoções, tudo organizado e homologado pela tradição dos meios onde vivermos?

Enfim, de que serve ser bem sucedido no fim da vida, quando ainda esperam-se dias melhores num idealizado paraíso? Eis, objetivamente, o nosso corrente sonho de felicidade, e suposta liberdade. Vale refletir sobre o assunto.

FONTE:
Notas sobre a Autora:
[1] Anne Marie Lucille - Franco-brasileira, pesquisadora na área da Psicopedagogia. 
É também Antropóloga e Mestra em Psicologia. 
Mais artigos da autora em: http://www.sitededicas.com.br

A Criança e os Hábitos: Criando uma Mente Saudável.

Criar um hábito é relativamente fácil, já esquecê-lo não é uma tarefa tão simples...

Lembre-se sempre que, a mente de uma criança é como uma folha de papel em branco, na qual podemos escrever qualquer coisa.

Nessa folha em branco, que é a sua mente, que logo se transformará em sua personalidade, identificando-o como um indivíduo que pensa e age dentro da sociedade, podemos gravar todos os tipos de comportamentos.

A criança aprende através da imitação, isto quer dizer que, vendo o exemplo dos outros, sejam hábitos ou gestos simples como pegar e segurar objetos, ela acabará por se tornar um “hábil” imitador de qualquer coisa.

Seus medos e preferências, também elas apreendem, assimilam na íntegra a partir do exemplo, do modelo que lhes transmitem os adultos, que somos nós.

É importante frisar que, primeiro, as crianças tendem a imitar os comportamentos daquelas pessoas que ela admira, ou confia, como os pais, irmãos mais velhos, parentes com os quais possua mais afinidade.

Os vícios, as manias e os hábitos que detestamos, ou atitudes não éticas, tudo isso, são exemplos que os adultos transmitem para aquela folha em branco, onde podemos escrever qualquer coisa.

Não subestime a capacidade de assimilar coisas de uma criança. Seus sentidos são extremamente mais apurados que de qualquer adulto. É uma estratégia de sobrevivência da natureza, uma vez que nessa faixa etária ela precisa assimilar rapidamente todas as manobras que a permitirão sobreviver em seu mundo.
Ela apreenderá absolutamente tudo, sem códigos de éticas ou culpas presentes, pois, sendo uma folha em branco, terá como única opção imitar aqueles que estão à sua volta, com seus exemplos de conduta, repetindo seus gestos, preferências, manias, vícios e hábitos, por mais bizarros que possam parecer. Como não têm discernimento, ou senso moral, ou culpas, apenas tendem a imitar, reproduzir aquilo que seus sentidos conseguem captar, seja o que for.

Desse modo, ela também aprenderá a odiar e gostar, a preferir e desprezar, a ser moralmente fraca ou forte, a ser corajosa para enfrentar os obstáculos da vida, ou uma fraca que sucumbe facilmente diante de qualquer problema.

E finalmente, lembre-se, uma criança ao nascer, já adentra num mundo repleto de comportamentos milenares, de todos os tipos de códigos e símbolos, de infinitas personalidades que se antagonizam entre si em busca de espaço.

Ali encontrará hábitos e manias que se repetem numa cadeia sem fim, passando de pai para filho, de individuo para individuo, e ela, a criança, certamente, também acabará por se tornar um desses personagens, ou uma bizarra mistura com partes de todos. A qualidade dessas partes, isso dependerá de nossa interferência.

Reformatar, reprogramar esse personagem, nutrir essa nova mente, para que não repita os velhos e nocivos hábitos que já fazem parte do nosso conturbado dia a dia, esse, é papel do Educador ou Pai.
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FONTE:

As Crianças e o Mundo Real. A criança tende a assimilar até mesmo o que não convém.

Na orientação correta, disciplina, atenção e afeto, tudo isso já está incluído
Lembrando sempre que criança não aprende senão pela imitação. Que a arte de imitar não se aprende, trata-se de um atributo inato. Não ensinamos uma criança a imitar, mas apenas lhes mostramos o que precisam imitar, ou repetir, o que dá no mesmo.

Imitar é uma coisa tão natural quanto o respirar. É uma função do cérebro, um recurso imprescindível para a sobrevivência do ente que ora adentra no novo mundo. Sim, é isso mesmo, o mundo parece uma coisa Nova para a criança, uma vez que em sua mente nenhuma experiência do viver existe.

Ela não sabe o que significa mãe, ou pai, ou irmão, ou ganância, ou religião, ou seja, não sabe o significado de nada que exista à sua volta. Não sabe o que é desafeto ou afeto, medo ou coragem, antipatia ou simpatia, raiva ou compreensão. Não sabe que significam os sentimentos, e como nada conhece da vida, sequer sabe o que é estar vivo.
Mas, para quem já está no mundo, e dele já é parte integrante e atuante, quer dizer nós os adultos, tudo isso já é coisa conhecida. Somos moradores mais antigos, e agora, somos replicadores dos mesmos procedimentos que antes foram usados para nos informar como as coisas desse mundo supostamente funcionavam. Para essa “nova” criança, o necessário agora é apenas se adaptar às regras que já tornam a sociedade um lugar, digamos, finalizado, já pronto para abrigar os novos moradores. E como estamos falando de comportamento e personalidade, tudo isso se refere ao condicionamento psicológico de cada um.

E nesse mundo tão bem conhecido por todos nós, para uma criança que acaba de chegar, tudo de que ela irá precisar para nele se integrar, já existe. Ali já estão estabelecidos suas futuras preferências, suas opiniões, suas crenças, suas frustrações, seus ideais, seus sentimentos, seus medos, seus vícios, sua forma de pensar. De sua parte não precisará ter trabalho algum. Sua mente ora vazia, logo será preenchida, como se fora uma folha de papel em branco, que agora se reproduz numa copiadora, recebendo a imagem de um imenso gabarito de procedimentos operacionais já gravados na matriz.
O resto é adaptação, conformação, treinamento intensivo, para que se torne um hábil imitador, um mímico dos comportamentos já adotados pelos outros. Não existirá, portanto, um comportamento novo, mas apenas um novo “ser”, que ao seu temperamento inato irá agregar os antigos comportamentos já atestados e aprovados para uso pela mesologia onde nasceu ou vive.
E como regra, há um mundo especial construído apenas para as crianças. Este, intencionalmente é separado do mundo dos adultos. Ali não existem problemas, ou doenças, ou coisas desagradáveis. Mesmo os personagens são surreais, criados pela fantasia dos adultos. Não se trata de um mundo infantil, mas de um bizarro mundo adulto idealizado supostamente para servir às crianças. Não foi feito para crianças, ou ainda para suprir suas necessidades, mas para os adultos colocarem suas crianças dentro dele, para condicioná-las, domesticá-las conforme padrões e protocolos já estabelecidos.

Ensinar deveria ser, acima de tudo, um gesto de boa vontade
Na orientação correta, disciplina, atenção e afeto, tudo isso já está incluído

Não é um mundo de novas descobertas, mas de novas e grandes ilusões, especialmente projetado para os novos inquilinos. Ali as coisas são irreais, completamente diferentes dos fatos. A criança sorri e recebe presentes. Lá a criança tende a ser mimada todo o tempo, como se isso fosse prática comum no mundo real. Por isso mesmo, inevitavelmente, à medida que cresce, ela entrará em conflito, ficará frustrada, angustiada, tão logo receba os desagravos pelo caminho da vida, isto sim, a prática comum, aquilo que de fato existe, no mundo de verdade.
Como tudo lhe foi ocultado, passará grande parte de sua vida, da juventude em diante, tentando superar os dramas pessoais, e outro tanto, tentando se adaptar a essa “nova” realidade, absolutamente diferente daquela extraordinária utopia que lhe fora apresentada desde a primeira infância.

O que são conflitos senão uma visão antagônica de qualquer aspecto da vida? Aprendemos, tomamos conhecimento de uma coisa, que pode ser uma ideia ou um comportamento, e após nos identificarmos com aquela condição, logo nos confrontamos com outra que não é igual a nossa. Como fomos orientados a receber, conviver, com tais variações, isso é que fará toda diferença na trilha da vida. Ocorre que, sobre esses conflitos, antagonismos e imprevistos, que deveria ser um processo essencial para criarmos uma mente flexível, item fundamental para uma adaptabilidade sadia durante todo nosso processo cognitivo, quase nenhuma orientação iremos receber.

E o Mundo real versus mundo ideal, será para sempre, na mente do jovem ou adulto, antes uma criança mergulhada num mundo de ilusões, uma fantasia que jamais poderá ser alcançada. Nós criamos esse paradoxo no momento em que, na sua infância, lhe apresentamos um universo paralelo, repleto de sorrisos e maravilhas, coisa que nunca existiu de fato, na conturbada vida humana.
Cuidar de uma criança com carinho é uma coisa, inventar uma realidade como forma de carinho é acima de tudo, uma irresponsabilidade, ignorância, ou falta de respeito, e porque não, uma mentira. Zelo, cuidado e boa condução são requisitos necessários dentro do mundo real, não em um que não existe. Precisamos ensinar ética e respeito, justamente porque isso pouco existe lá fora, fora do nosso lar, longe da segurança dos nossos braços, e nunca apenas para realçar um mundo de mentira, um mundo especialmente criado para ocultar dessas crianças a realidade.
Mas, sendo prática comum e inevitável tal procedimento, resta-nos a questão: “Por que, a despeito de incontáveis gerações, ainda, nossos jovens e adultos não lograram êxito ao lidar com seus medos, frustrações e angústias pessoais mais simples? Não terá tudo isso, como causa e efeito, o conflito que existe entre a criança que vivia numa maravilhosa fantasia, e aquela que, de repente, se vê obrigada a viver numa realidade absolutamente adversa e bizarra?”.
Atribuir culpa ao mundo pelas suas distorções não é a solução. Entretanto, podemos, como pioneiros de um projeto individual, nos autoconscientizarmos de forma inequívoca, de que, apesar de não sermos os autores de tais anomalias e distorções, somos seus fiéis multiplicadores e perpetuadores.

E quanto tempo mais isso irá durar, isso vai depender da nossa vontade e pioneirismo, da nossa firme convicção de que algo precisa ser feito. Ou então, devemos simplesmente nos acomodar, como o fizemos até agora, em nossas crenças infantis, e permanecermos à espera de um milagre, do toque de uma mão divina e mágica que virá para tudo transformar, atendendo finalmente às nossas reivindicações, sonhos e aspirações, por mais incoerentes que sejam.
FONTE:

Os Benefícios da Canela na Redução do Colesterol. Meia Colher de Chá ou apenas ¼ desse poderoso Alimento pode normalizar seus Níveis de Colesterol...

Meia Colher de Chá ou apenas ¼ desse poderoso Alimento pode normalizar seus Níveis de Colesterol...
Não se trata de uma medicação, mas apenas um maravilhoso Alimento Funcional...

Seu Poder de AçãoEstudo feito com 58 diabéticos tipo 2, em Londres, durante 12 semanas, para verificar a eficácia da Canela para controle do açúcar no sangue e pressão arterial.
Os candidatos receberam 2g diárias da especiaria durante 12 semanas. Os candidatos apresentavam um quadro com níveis de Hemoglobina A1c(HbA1c) – Gabarito que mede o índice de glicose na Hemoglobina – acima de 7% (o equivalente a um nível de Glicose/Glicemia acima de 150mg/dL).

Vale ressaltar que os pacientes eram portadores de Diabetes do tipo 2, mas, apresentavam um quadro patológico difícil de controlar com a medicação alopática regular, quer dizer, com os remédios tradicionalmente usados no tratamento desse tipo de anomalia.

Ao final verificou-se uma significativa melhora no quadro dos pacientes. Os níveis de Hemoglobina A1c baixaram de forma surpreendente, assim como os níveis da pressão arterial.
Conclusão dos pesquisadores:“A ingestão de 2g de Canela por 12 semanas, reduz de forma significativa, entre os portadores de Diabetes tipo 2 de difícil controle, os níveis da Hemoglobina A1c e da pressão arterial geral."

"A Canela como suplementação, deve ser considerada como um complemento importante para regular os níveis de Glicose no sangue e a pressão arterial, a princípio junto com as medicações convencionais, para tratar do Diabetes Mellitus do tipo 2.”

Recentes estudos realizados na Universidade da Corolina do Norte EUA, foi descoberto que existe uma conexão entre o Magnésio na dieta e um baixo risco de desenvolver diabetes tipo 2. O estudo também revela que, com o aumento do Magnésio, os níveis de inflamações tendem a diminuir assim como a resistência à Insulina nos diabéticos.

Apenas lembrando que, se você está em busca de meios para acrescentar, através da sua dieta, os níveis recomendados de Magnésio ao seu organismo, evite o excesso de grãos integrais e opte por opções mais saudáveis, tais como, abacate, ervilhas, amêndoas e considere o uso de cloreto de Magnésio na forma líquida (20 gramas do pó para cada litro de água).
Outro estudo Recente Constatou o seguinte:A Canela pode ajudar de modo significativo os portadores de diabetes tipo 2, a melhorar a capacidade de regular seus níveis de açúcar no sangue. O estudo constatou que a metabolização da glicose aumentou cerca de 20 vezes com o seu uso regular. O estudo foi realizado em animais..

O mesmo estudo, agora com humanos, está previsto para começar nos próximos 6 meses.

Os pesquisadores estão convictos de que o consumo dessa especiaria pode ser uma boa maneira de controlar os níveis de açúcar no sangue com baixíssimo custo para os portadores da patologia.

O Tamanho do ProblemaAproximadamente 16 milhões de norte americanos sofrem de Diabetes e 95% destes têm o tipo 2 da doença, onde as células do corpo não reconhecem a Insulina. Aí dizemos que há Resistência à Insulina.

Como resultado, uma grande quantidade de açúcar permanece na corrente sanguínea, levando o paciente a apresentar quadros clínicos de fadiga, Visão turva ou difusa, e outros problemas. À médio e longo prazo, o excesso de Glicose (açúcar) no sangue, poderá aumentar o risco de doenças coronárias, doenças renais graves e cegueira.

Diabetes é a sétima principal causa de mortes nos EUA, de acordo com a Associação Americana de Diabetes – No Brasil, não temos esses números. Ainda, devido à influência da doença no aumento do risco do paciente desenvolver outros problemas de saúde, particularmente Doenças Cardíacas, a Diabetes pode ser responsável por um número de óbitos, 10 vezes maior, do que aquele atribuído apenas a ela.

O Dr. Richard A. Anderson, cientista chefe em Beltsville, Maryland-based Human Nutrition Research Center, a branch of the US Department of Agriculture (USDA), explica que sua mais recente e ainda não publicada pesquisa, mostra que um componente existente na Canela (cuja sigla em inglês é MHCP) desempenha um papel singular.
Sua atuação nas células de gordura é capaz de tornar as mesmas mais responsivas à Insulina. A Canela ainda impede que a enzima que provoca resistência à insulina seja ativada outra vez no organismo.

Embora ainda seja cedo para recomendar formalmente a especiaria como uma forma regular de tratamento para o Diabetes do tipo 2, o Dr. Anderson sugere aos seus pacientes, como experimento, a ingestão diária de ¼ de colher de chá da Canela em pó misturada com os alimentos.“Sabe o que pode acontecer de pior? Absolutamente Nada! Por outro lado, como uma boa surpresa, você poderá apresentar uma melhora surpreendente!”, ele enfatiza.
Como a Canela pode beneficiar os Diabéticos

Pesquisadores já investigam, há vários anos, o efeito semelhante à insulina que possui essa especiaria, e os últimos estudos na Medicina Diabética mostram que, a Canela provou ser eficaz na luta contra esse distúrbio.

Dentre os vários benefícios encontrados nesse tempero, o que causou mais impacto foi sua propriedade de aumentar o controle do açúcar no sangue (regular a glicemia).

Por exemplo, apenas meia colher de chá de Canela (quantia usada na pesquisa) tomada por dia, mostrou ser eficiente para reduzir, não apenas os níveis de açúcar no sangue, mas também, triglicerídeos, LDL (o colesterol ruim), e o colesterol total, em pacientes portadores do Diabetes Mellitus tipo 2.

Outro estudo descobriu que o Tempero aumenta o metabolismo do açúcar em várias vezes, o que de modo significativo aumentou sua capacidade de regular o açúcar no sangue. A Canela foi previamente indicada como um potencial substituto à Insulina em portadores do Diabetes tipo 2, devido ao seu bioativo componente que tem efeitos semelhantes à droga (Insulina).
Como Ela Faz Isso?

Curiosamente, A Canela baixa os níveis de açúcar no sangue atuando em diversos níveis.

Ela retarda o esvaziamento de seu estômago reduzindo os picos de açúcar no sangue entre as refeições, e aumenta a eficácia, ou sensibilização, da insulina.

Ela também aumenta suas defesas imunológicas e níveis de antioxidantes no organismo.

Um estudo publicado recentemente, destacou que os "Polifenóis da Canela deveriam ter uma atenção especial das pessoas com peso acima do normal, com problema de rápida glicemia, uma vez que estas substâncias podem atuar tanto como sensibilizadores de insulina, quanto como potentes antioxidantes".

Há ainda outro componente, umBioflavonóide chamado Proantocianidina, que pode alterar a atividade da Insulina nas células de gordura.

Pesquisadores têm recomendado às pessoas com diabetes, como elas podem se beneficiar, simplesmente adicionando em suas dietas regulares, porções entre ¼ e ½ colher de chá de Canela.

Claro que nunca é demais lembrar que, para melhorar e manter seu quadro patológico estável, outros pontos também devem ser levados em conta, tais como, a eliminação da frutose (o açúcar artificial usado para adoçar bebidas, refrigerantes e alimentos industrializados) e do consumo excessivo de massas, pães brancos, amidos, batata inglesa, etc., sem esquecer da prática regular de exercícios físicos.
Entre Outros benefícios da Canela estão incluídos:


É um Poderoso Antioxidante


Suporte às funções digestivas


Alívio contra as congestões


Alívio de dores, tensões e rigidez de músculos e juntas


Componentes Anti-inflamatórios que aliviam os sintomas da Artrite


Ajuda a prevenir infecções do trato urinário, cáries dentárias e doenças das gengivas


Alívio nos desconfortos menstruais


Componentes que afinam o sangue estimulando a circulação

Assim, o acréscimo da Canela na dieta regular dos diabéticos, além de ser um ingrediente barato e do sabor agradável, é uma excelente e inteligente atitude, sendo pouco provável que, a longo prazo, seu uso possa trazer complicações ao organismo.

Lembrando sempre que, a menos que você incorpore ao seu estilo de vida outros hábitos, tais como, dieta rica em vegetais, baixo consumo de carboidratos de glicemia rápida (alimentos que se transformam rapidamente em açúcar, como, por exemplo, os amidos), redução ou eliminação do consumo de Frutose artificial, os benefícios podem ser anulados.
E os Efeitos Colaterais Existem?

É claro que nem a água está totalmente isenta de efeitos secundários.

Vale ressaltar que o consumo de grandes quantidades de Canela é pouco comum (ocorre normalmente pela ingestão de suplementos) pode trazer alguns efeitos colaterais, tais como, palpitações, flatulência, e sudorese. Nos casos dos diabéticos, o consumo de grandes porções pode baixar em demasia o nível de açúcar no sangue.

Sendo consumido como alimento complementar, é extremamente raro o aparecimento de efeitos negativos. O nível recomendado para ingestão é algo em torno de 1 a 6 gramas por dia, ou 80mg na forma de extrato. Vale ressaltar que o nível tóxico para humanos ainda não está definido, uma vez que ainda não foi constatado.

Recomendações Finais

Por último, da palavra do seu Médico ou Terapeuta você não poderá abrir mão. Consulte o mesmo e veja se é possível, no seu caso, adotar à sua dieta, esse valoroso Alimento.


Observação Importante:

O site não se presta a fazer o papel do seu Médico, nem de prescrever medicações de qualquer natureza, para qualquer tipo de patologia, mas apenas de servir como fonte de referência, para sua informação pessoal.

Autor:
Editoria de Nutrição do Site Mundo Simples.

Bibliografia de apoio:



Plantas Medicinais - François Balmé - Hemus Editora - São Paulo