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PENSE NISSO:

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sábado, 19 de outubro de 2013

Em primeira mão: Fotos oficiais do Novo Renault Logan.

Estas são as primeiras fotos oficiais do Novo Renault Logan, sedã compacto da marca francesa que irá substituir o modelo anterior. As imagens revelam provavelmente a versão topo de linha, que tem como destaque frisos cromados na grade e para-choque dianteiro.
Na traseira, o Novo Renault Logan também apresenta frisos cromados, mas nas lanternas. As rodas são de liga leve aro 15 e os retrovisores possuem repetidores de direção. Nesta versão há também sensor de estacionamento traseiro e antena no teto.
O Novo Renault Logan deverá ter motores 1.0 de até 80 cv e 1.6 com até 112 cv. Haverá também uma nova transmissão automática com cinco marchas, substituindo a atual, segundo informações recentes. Os preços deverão ficar entre R$ 30.000 e R$ 45.000. O lançamento ocorrerá no começo de novembro.
Agradecimentos ao Lucro Brasil pelas imagens.
FONTE:

Conselhos Para Pais e Educadores Sobre Bullying.

O bullying pode manifestar-se de diferentes formas:
Intimidação (ameaça, insulto, boato, furto)
Agressão física (directas ou indirectas ou com destruição de pertences)
Isolamento social (impedindo a vítima de brincar com os amigos e colegas)
Em algumas situações, o bullying traduz-se em comportamentos de intolerância e discriminação racial ou étnica face a determinados grupos. Nos últimos anos, com o desenvolvimento das tecnologias de comunicação, o ciberbullying evidenciou-se com as mensagens ofensivas e a divulgação de boatos por e-mail, SMS ou em sites de conversação.
O bullying, independentemente da forma ou dos meios utilizados, causa medo e insegurança, podendo interferindo no rendimento escolar e no desenvolvimento psíquico da criança.
Se pensa que o seu filho pode estar envolvido numa situação de bullying:
Converse com ele e identifique a fonte do problema
Ajude-o a encarar as brincadeiras normais na escola, se acha que ele reage mal
Ensine-o a dar respostas alternativas àquilo que o incomoda
Esteja alerta para: mudanças repentinas de humor, tristeza, nervosismo, medos nocturnos, fingimento de doenças ou exagero nos sintomas, faltas à escola sem motivo aparente e ausência de amigos
Se o seu filho é vítima

Confirme os indícios
Dê apoio e segurança de forma incondicional
Reforce a sua auto estima e elogie as suas capacidades
Dê-lhe a oportunidade de fazer novas amizades dentro e fora do centro escolar, inscrevendo-o em actividades que ele goste (desportivas ou culturais)
Mantenha uma comunicação contínua com os professores e com a escola
Se o seu filho é o agressor:
Identifique se ele tem comportamentos agressivos para os familiares, se existem queixas de outros pais ou alteração na relação com os colegas e amigos
Actue com urgência e firmeza, mantendo uma comunicação e supervisão constante
Mostre disponibilidade para o ajudar a assumir a sua responsabilidade
Ajude-o a entender o sofrimento que está a causar nas outras crianças
Mostre confiança e apoio para o futuro e valorize qualquer arrependimento que ele possa manifestar
Fale rapidamente com os professores
Procure identificar o motivo que pode estar a induzir aquela conduta
Se o seu filho é observador
Se o seu filho observa ou conhece situações de bullying, reforce a importância do seu contributo para pôr fim a estas situações de agressão. Se a turma entende o problema e apoia a vítima, a agressão cessa.
Nunca transmita ao seu filho conceitos como “a lei do mais forte”, “tu não tens culpa”, “não é contigo” ou “não te metas”
Refira que não há justificação possível para a conduta do agressor
Reforce que é importante ajudar a vítima com o seu testemunho e informar os professores quando necessário
A relação com a escola
Alguns pais atribuem a culpa deste fenómeno à escola ou aos professores. No entanto a maior parte destes comportamentos estão dissimulados e passam despercebidos. A escola deverá trabalhar em conjunto com os pais na abordagem do conflito, procurando respostas adequadas que ajudem a restabelecer relações satisfatórias.

Mudar de escola?
Por vezes a atuação e tardia e os danos produzidos requerem a intervenção de apoio técnico qualificado.
Algumas vítimas mudam de escola para aí começarem uma nova vida. Não há, porém, garantias que não se repitam incidentes semelhantes na nova escola. Além disso esta mudança pode penalizar a vítima e premiar o agressor.
É recomendado que a vítima restabeleça a sua imagem perante os outros, na escola onde surgiu o problema. A mudança de escola deve ser aconselhada para o agressor, no caso de não existir alteração no seu comportamento. Ao ser retirado do ambiente, que o ampara e no qual encontra apoio e poder social para exercer as intimidações, é obrigado a situar-se numa situação paritária em relação ao novo grupo de colegas.
Também numa perspectiva educativa para a comunidade escolar é importante saber que estas condutas de bullying não são toleradas, existindo medidas firmes para as evitar.

Fonte: O Mundo Colorido

Que aves têm o maior e o menor ovo?

por Yuri Vasconcelos
O maior é o da avestruz e o menor é de uma minúscula espécie de beija-flor. Não por coincidência, a avestruz (Struthio camelus) é a maior ave do mundo e mede até 2,7 metros de altura. Seu ovo tem cerca de 20 centímetros de comprimento e pesa em média 1,5 quilo, mas, segundo o livro dos recordes Guinness, o maior já encontrado tinha incríveis 2,48 quilos! Para ter uma idéia, um ovo de galinha pesa 55 gramas e mede 6 centímetros. No passado, outros bichos já colocaram ovos maiores, como a ave-elefante de Madagascar, extinta no século 16. Acredita-se que ela atingia 3 metros de altura e seus ovos chegavam a 12 quilos e 30 centímetros. Alguns dinossauros do grupo dos saurópodes também tinham ovos enormes, com cerca de 50 centímetros. O extremo oposto do ranking é ocupado pelo beija-flor. Algumas espécies dessa ave, como a verbena (Mellisuga minima), encontrada na Jamaica, Porto Rico e em outras nações caribenhas, põem ovinhos que medem menos do que 10 milímetros. Fora do mundo das aves, há ainda alguns insetos, répteis, peixes e pequenos vertebrados que chegam a colocar ovos quase microscópicos. 8-#
O peso de um ovo do beija-flor é inferior a 1 grama: o ovinho tem, em média, 0,365 grama
Apesar de ser grandalhona, a avestruz é a ave que põe o menor ovo em relação ao seu tamanho: o ovo tem apenas 1,5% do peso da fêmea
A casca do ovo de avestruz é extremamente resistente, graças à alta concentração de carbonato de cálcio, e agüenta o peso de um homem adulto sentado sobre ele.
FONTE:

Como o ser humano envelhece?

O principal motor do envelhecimento humano fica dentro de nossas células. Lá, as mitocôndrias fazem a respiração celular para produzir energia, mas acabam gerando como resíduo radicais livres, moléculas com um elétron a menos e que reagem facilmente, danificando a própria célula. Com o tempo os danos se acumulam, fazendo o corpo envelhecer. Além disso, a divisão celular desordenada também ajuda a envelhecer. Ao longo da vida, algumas células se multiplicam constantemente. A cada divisão, fragmentos de DNA são perdidos, causando pequenos erros genéticos que são passados para as células-filhas. Isso acontece até que a célula não consegue mais se dividir ou é destruída pelo próprio organismo por conter muitos erros. Aí, game over.
Velho é a vovozinha
Como cada parte do corpo mostra que o prazo de validade está chegando ao fim
HEEEEEIN?!
Algumas células do aparelho auditivo não se renovam e vão ficando cada vez mais danificadas, tornando difícil ouvir sons agudos. Além disso, os cílios que levam o som para dentro do ouvido caem, e os ossículos internos (martelo, bigorna, estribo e cóclea) que têm a mesma função ficam mais duros. Resultado: a gente tem que falar mais alto para a vovó ouvir

OSSO MOLE DE ROER

O tecido ósseo é formado principalmente pelos osteoblastos, células que produzem osso, e osteoclastos, que absorvem. Depois dos 45 anos de idade, os osteoclastos dominam, e passamos a perder 5% de massa óssea a cada dez anos, ficando com o esqueleto mais frágil. Quem tem osteoporose, pior ainda: perde até 25% por década

FORÇA NA PERUCA

Cabelo e pele envelhecem lado a lado. Células da raiz dos fios de cabelo param de produzir melanina, deixando a cabeleira branca - já a calvície não tem a ver com a idade; é genética. A flacidez e afinamento da pele vêm da queda na produção de colágeno. O afinamento acaba causando as rugas, mais acentuadas no rosto por causa dos músculos da face

VISU EMBAÇADO

Você certamente já ouviu seu avô reclamando de vista cansada. Ela é causada por problemas no cristalino, parte do olho que vai ficando rígida e opaca, dificultando a focalização de objetos. A opacidade gera ainda catarata. Aos 60 anos, as pupilas, que aumentam e diminuem com a diferença de luz, têm um terço do tamanho que tinham aos 20 anos, por isso fica mais difícil se adaptar ao lusco-fusco

SÓ O PANCEPS CRESCE

A menor produção de células e a queda do nível de alguns hormônios causam perda de massa muscular - são 3 quilos a menos a cada dez anos! O relaxamento muscular forçado pode até prejudicar os músculos da bexiga e dos esfíncteres, que ficam flácidos e acabam não segurando o tchan. Daí, dá-lhe fralda geriátrica...

POCHETE PERIGOSA

Com menos músculos queimando calorias e menos células no organismo, o corpo precisa de pouca energia para funcionar. Na velhice, a tireoide funciona mais devagar, desacelerando o metabolismo. Tudo isso aumenta o risco de engordar. A gordura em excesso pode ser fatal: se acumular nas artérias, pode causar infartos

• As células da pele se renovam tanto que, por volta dos 40 anos, cerca de 180 kg de células já foram eliminados

• Os ossos do rosto se renovam a cada dois anos. Com 50 anos, nosso crânio já é a 25ª cópia. Nos velhinhos, a renovação continua - em ritmo mais lento

• As cartilagens perdem rigidez com o tempo, fazendo com que as orelhas e a ponta do nariz "caiam" e pareçam maiores

• Em alguns vovôs, a proporção de gordura no organismo pode aumentar 30% comparada à dos 30 anos

Morte a conta-gotas

Última célula do corpo demora 37 horas para morrer

0

O coração para. Imediatamente, os músculos relaxam

10 s

A atividade cerebral cai

10 s - 5 min

Os órgãos, sem oxigênio, começam a parar

30 min

A pele fica pálida e azulada

1 h

A temperatura do corpo cai por volta de 1 ºC, queda que se repete a cada hora

1 h - 12 h

O corpo enrijece progressivamente

24 h

As últimas células da pele ainda estão sendo produzidas, mas ela começa a apresentar manchas escuras e o rosto pode já estar irreconhecível

37 h

Morre o último neurônio

Fim de carreira

O que a falta de hormônios provoca

Nas mulheres, a menopausa começa por volta dos 40 anos, com a queda do nível do hormônio estrógeno. Sem ele, vêm as ondas de calor e elas sentem mais cansaço e irritação. O risco de osteoporose aumenta e o sono some. Os homens sofrem bem menos com a andropausa. Como a queda de testosterona é menor e aos poucos, o único efeito é a queda da libido. Para sorte masculina, a impotência não é resultado da velhice, pois está mais ligada a fatores emocionais
*CONSULTORIA - SHIRLEI BORELLI, DERMATOLOGISTA; JOÃO CAETANO ALVARES, GERIATRA; FERNANDO BIGNARDI, GERIATRA E CÉLIA BAROLLO, MÉDICA DE SAÚDE PÚBLICA, TODOS DO CENTRO DE ESTUDOS DO ENVELHECIMENTO DA UNIFESP.

FONTE:

Como funciona um gasoduto?

por Marina Motomura
Um gasoduto é uma rede de tubos que leva gás de uma região produtora, como a Bolívia, para uma região consumidora, como o Brasil. O gás é transportado pelos tubos com a ajuda da diferença de pressão: em um ponto, chamado estação de compressão, a pressão no duto é elevada e "empurra" o fluido para o ponto de menor pressão. No gasoduto entre a Bolívia e o Brasil, o gás percorre mais de 3 mil quilômetros - 557 quilômetros no país vizinho e 2 593 quilômetros por aqui. Esse "minhocão", que transporta até 30 milhões de m3 de gás natural por dia, tornou-se um dos assuntos mais inflamáveis do momento depois que o presidente boliviano, Evo Morales, anunciou a nacionalização do gás natural no país. Na prática, a medida significa um aumento imediato (de 50% para 82%) no imposto sobre o gás que o Brasil importa, além do controle da Bolívia sobre as duas refinarias da Petrobras no país. É motivo de sobra para o presidente Lula ficar encanado.
Entrando pelo canoNo gasoduto Bolívia- Brasil, tubulação fica enterrada a 1,2 metro de profundidade
1. Tudo começa com a extração do gás na Bolívia. Lá, ele é retirado do solo, que é perfurado por sondas. Como o gás está sob pressão embaixo da terra, ele sai naturalmente quando encontra uma brecha. Antes de entrar no gasoduto, o gás natural, constituído principalmente de metano, é purificado - gases como enxofre e propano caem fora
2. Antes de iniciar viagem, o gás natural ainda tem que ser comprimido para uma pressão entre 80 e 100 kgf/cm2 — 80 a 100 vezes maior que a da atmosfera ao nível do mar. Ao longo do gasoduto, estações de compressão ajudam a recuperar a pressão perdida pelo caminho.
3. Não dá para tirar o gás em qualquer ponto do gasoduto. Mas a tubulação passa por 36 cidades onde há estações de entrega. Nessas saídas para o produto, o gás tem a pressão diminuída para cerca de 35 kgf/cm2 (por razões de segurança) e é retirado por companhias distribuidoras locais. Uma das estações de entrega fica em Campo Grande (MS)

4. Outro tipo de estação que rola é a de medição. Existem várias espalhadas pelo trajeto, como esta em Guararema (SP). Uma estação de medição é simples: ela possui equipamentos para monitorar o volume e a velocidade do gás. Funciona como um posto de controle
5. O gasoduto também tem mecanismos de segurança. Há 115 válvulas de bloqueio, posicionadas com intervalo de 30 quilômetros entre uma e outra. Elas fecham a passagem do gás quando há sinal de vazamento na área. Há válvulas de bloqueio também nas estações de compressão
6. A manutenção é feita por via terrestre, aérea e até aquática — mergulhadores checam trechos em que a tubulação cruza rios. Entre outras coisas, os técnicos conferem a preservação da "faixa de servidão", um trecho de 20 metros de largura que acompanha todo o gasoduto. Nessa faixa, é proibido construir e plantar
7. Na cidade de São Paulo, onde são consumidos diariamente 11,5 milhões de m3 de gás natural, o produto não é armazenado em botijões, como acontece com o gás do tipo GLP. Ele sai diretamente do gasoduto para os dutos das distribuidoras locais, que alimentam postos de combustível, residências e indústrias
8. O gasoduto segue para o sul do Brasil até Canoas (RS), onde finalmente termina após 3 150 quilômetros! A tubulação que transporta o gás é de aço-carbono, um dos mais resistentes. O diâmetro dos canos varia entre 16 e 32 polegadas (de 40,6 a 81,2 cm), dependendo do trecho. O gasoduto fica enterrado a uma profundidade média de 1,20 metro.

FONTE:

Absolutismo...

A partir de 1560, sob a Regência de Catarina de Medicis, são combatidos os calvinistas. No episódio conhecido como a Noite de São Bartolomeu, são assassinados 20 mil huguenotes (protestantes).Trava a guerra dos três Henriques, entre 1585 e 1589, para garantir a sucessão dinástica. Em 1589 Henrique de Bourbon sobe ao trono e em 1593 converte-se ao catolicismo sob o pretexto de que "Paris vale uma missa". Seguem-se Luís XIII e os cardeais Richelieu e Mazarino. O seu apogeu é alcançado com Luís XIV, o Rei Sol, entre 1661 e 1715.
Absolutismo
Luís XIV (1638-1715), conhecido como o Rei Sol, o maior dos reis absolutistas da França. Recebe formação humanista e assume o poder em 1661, um ano após o casamento com Maria Teresa, filha de Felipe IV da Espanha. Durante seu reinado, que se estende por mais de 50 anos, dá incentivos às atividades culturais, persegue os protestantes, reorganiza o exército e trava guerras contra a Espanha, Holanda, Áustria e Luxemburgo. Constrói o luxuoso Palácio de Versalhes, onde vive a corte francesa. Príncipe caprichoso, aprecia a etiqueta, festas e belas mulheres. Mantém duas amantes e manifesta sempre seu desejo de governar sozinho. A ele se atribui a frase "L'État c'est moi" (O Estado sou eu).

Absolutismo inglês

Ganha força inicialmente com a dinastia dos Tudor, entre 1485 e 1603, principalmente com Henrique VIII e Elizabeth I, sendo reforçado com a dinastia dos Stuart. O auge do centralismo acontece com Cromwel, em 1653, durante a República instalada pelo Parlamento, em 1649. Tenta prosseguir com a restauração monárquica dos Stuart, em 1660, mas as disputas dinásticas, os conflitos entre católicos e protestantes e as lutas entre a Coroa e o Parlamento, dominado pela burguesia, conduzem às revoluções inglesas do século XVII. A burguesia, inicialmente ligada ao rei, na necessidade de suplantar os nobres e garantir a expansão comercial, passa a disputar com este o controle do Estado.
Elizabeth I (1533-1603), ou Isabel, rainha da Inglaterra e da Escócia. Filha de Henrique VIII e Ana Bolena. Na infância estuda línguas, música e dança. Sobe ao trono em 1558 e implanta definitivamente o protestantismo na Inglaterra. Aprisiona e manda decapitar Mary Stuart, sua prima e rival, rainha católica da Escócia. Combate Felipe II da Espanha, que representa impedimento à expansão inglesa. Desenvolve o comércio e a indústria, propiciando um renascimento das artes e um relaxamento dos costumes. Nessa época, a Inglaterra passa a ser conhecida como "merry old England" ("alegre e velha Inglaterra"), embora a situação do povo continue ruim. Não faltam tentativas de rebelião e atentados à vida da rainha, mas a ordem social é mantida pelo terror.

Revolução Puritana

Inicia-se em 1628, quando o Parlamento impõe a Carlos I, da dinastia dos Stuart, a "Petição dos Direitos", que limita o poder da Coroa. Como resposta, o rei dissolve o Parlamento e governa sozinho durante 11 anos. A guerra civil começa em 1642. Oliver Cromwell comanda o exército parlamentarista, que manda decapitar Carlos I em praça pública. A República é instaurada em 1649 e, em 1653, Cromwell dissolve o Parlamento e exerce uma ditadura pessoal.

Restauração da monarquia

Ricardo, filho de Cromwell, sucede o pai mas não consegue se manter no poder por mais de oito meses. Um novo Parlamento é eleito (1660) e decide pela restauração da monarquia dos Stuart. Carlos II assume a Coroa cedendo ao domínio do Parlamento. A restauração estende-se pelo reinado de Carlos II (1660-1685) e de seu irmão Jaime II (1685-1688).

Revolução Gloriosa

Durante o reinado de Jaime II, católico, cresce o descontentamento da alta burguesia e da nobreza anglicana. Temendo um governo ditatorial, o Parlamento inglês propõe a Coroa a Guilherme de Orange, príncipe holandês casado com Mary Stuart (filha de Jaime II). A Revolução Gloriosa começa em 1688 quando se enfrentam as forças de Guilherme de Orange e de Jaime II, que é derrotado. Em 1669 Guilherme e Mary Stuart assumem o trono da Inglaterra. Assinam o Bill of Rights (declaração de direitos) que determina, entre outras coisas, a liberdade de imprensa, a manutenção de um exército permanente e o poder do Parlamento de legislar sobre tributos. A Revolução marca o fim do absolutismo na Inglaterra e a instauração da monarquia constitucional. Favorece a aliança entre burguesia e proprietários rurais, que será a base do desenvolvimento econômico inglês.
Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br
Absolutismo
Sistema de governo no qual o poder é concentrado nas mãos do monarca, característico dos regimes da maioria dos Estados europeus entre os séculos XVII e XVIII. Os reis controlam a administração do Estado, formam exércitos permanentes, dominam a padronização monetária e fiscal, procuram estabelecer as fronteiras de seus países e intervêm na economia nacional por meio de políticas mercantilistas e coloniais. Também criam uma organização judiciária nacional, a justiça real, que se sobrepõe ao fragmentado sistema feudal.
A centralização do poder desenvolve-se a partir da crise do feudalismo. Com o crescimento comercial, a burguesia tem interesse em disputar o domínio político com os nobres e apóia a concentração do poder. A Reforma Protestante do século XVI também colabora para o fortalecimento da autoridade monárquica, pois enfraquece o poder papal e coloca as igrejas nacionais sob o controle do soberano. Com a evolução das leis, com base no estudo do direito romano, surgem teorias que justificam o absolutismo, como as de Nicolau Maquiavel (1469-1527), Jean Bodin (1530-1595), Jacques Bossuet (1627-1704) e Thomas Hobbes (1588-1679).
O Estado absolutista típico é a França de Luís XIV (1638-1715). Conhecido como o Rei Sol, a ele é atribuída a frase que se torna o emblema do poder absoluto: "O Estado sou eu". Luís XIV atrai a nobreza para o Palácio de Versalhes, perto de Paris, onde vive em clima de luxo inédito na história do Ocidente. Na Inglaterra, no início do século XVI, Henrique VIII, segundo rei da dinastia Tudor, consegue impor sua autoridade aos nobres com o apoio da burguesia e assume também o poder religioso. O processo de centralização completa-se no reinado de sua filha Elizabeth I. No século XVIII surge o despotismo esclarecido, uma nova maneira de justificar o fortalecimento do poder real, apoiada pelos filósofos iluministas.
O processo de extinção do absolutismo na Europa começa na Inglaterra com a Revolução Gloriosa (1688), que limita a autoridade real com a Declaração de Direitos (Constituição), assinalando a ascensão da burguesia ao controle do Estado. Na França, o absolutismo termina com a Revolução Francesa (1789). Nos outros países europeus, ele vai sendo derrotado com as Revoluções Liberais do século XIX.
Fonte: www.superzap.com
O absolutismo é o sistema político no qual toda a autoridade está concentrada na pessoa do soberano.
O absolutismo nasceu com as monarquias nacionais, no início dos Tempos Modernos (século XVI) e atingiu o auge no século XVII, com Luís XVI, da França.
Durante o século XVIII, na Europa, continuou a mesma forma de governo, mas em vez de absolutismo, falava-se então em "despotismo esclarecido". As revoluções dos fins do século XVIII e decurso do século XIX puseram fim ao Antigo Regime (forma de governo anterior à Revolução Francesa de 1789) e, com ele, ao absolutismo na França.
Na Inglaterra, o absolutismo foi iniciado por Henrique VIII e consolidado por Elizabeth I, no século XVI. Vigorou até o século XVII, quando foi limitado pelas Revoluções Inglesas.

A ASCENSÃO DO PODER REAL

O poder real cresceu ao mesmo tempo em que progrediu o Estado nacional. O rei representava o ideal nacional, o interesse da nação. Exercia de fato o poder: baixava leis, organizava a justiça, arrendava a cobrança de imposto, mantinha o exército, nomeava funcionários, tudo em nome do Estado que representava. As guerras acentuaram o sentimento de amor à pátria, cujo defensor era o rei. A concorrência comercial com outros países e a disputa dos mercados coloniais aguçou ainda mais as rivalidades e contribuiu para o fortalecimento do poder real.
Este poder crescente não resultou somente da vontade dos reis. Correspondeu a uma necessidade social.
O rei atacou os particularismos das diferentes regiões do país e opôs-se aos privilégios das várias classes sociais.
A luta entre as classes sociais foi o traço essencial do fortalecimento do poder real. O próprio rei instigou essa luta para sobrepor-se a ela. Protegeu o burguês, deu-lhe monopólios comerciais e industriais, arrendou-lhe os impostos, favoreceu-o na concorrência comercial contra os nobres e contra a Igreja. Também protegeu as corporações dos artesãos contra os empresários capitalistas, assegurando seus direitos, e defendeu os artesãos e comerciantes contra o proletariado. A burguesia tinha muito mais gastos que já foram diminuídas pela inflação e foram obrigados a aproximarem-se do rei, de quem receberam o governo das províncias e a guerra foi um meio de dar-lhes condições de subsistência, nisto também a pensão para seus filhos.
Em suma, o rei se equilibrou sobre as duas classes sociais mais importantes, mostrando um ligeiro favoritismo para com a burguesia.
Nicolau Maquiavel deve ser visto como um dos primeiros teóricos do poder real. Na obra O Príncipe, considerava que o rei tinha de ser racional na busca do interesse do estado, o que justificava a utilização da violência. Para Maquiavel, o estado pairava acima dos indivíduos. Jean Bodin, em A República, afirmava que o poder do rei é ilimitado, assemelhando-se à autoridade do próprio pai. Thomas Hobbes, em Leviatã, considerava que o Estado assume as proporções de um monstro; propõe que, inicialmente, a sociedade vivia em estado natural, de completa anarquia, e que os indivíduos formaram o estado civil para se protegerem contra a violência; só assim o poder do soberano era ilimitado, porque fora fruto do consentimento espontâneo. O mais importante entre todos os teóricos do poder absoluto foi Jacques Bossuet, bispo francês que escreveu Política, cujas idéias foram tiradas das próprias palavras da Sagrada escritura. Para ele as autoridade do rei é sagrada e absoluta porque emana Deus.

O PODER ABSOLUTO NA FRANÇA

Na França, o poder real progrediu lenta mas progressivamente durante todo o século XVI. As guerras da religião, que abalaram o país nos fins do século XVI e princípio do século XVII, retardaram o avanço do absolutismo. Mas, na Segunda metade do século XVII, com Luís XIV, o absolutismo já se encontrava perfeitamente configurado.
Por volta de 1520 começaram a aparecer em Paris os primeiros protestantes, que aos poucos vão conseguindo novos adeptos. Uns atraídos pelo reformismo, outros irritados com a perseguição, e todos, principalmente os nobres, preocupados com o aumento das prerrogativas do rei, elementos da burguesia e da nobreza vão se convertendo ao novo culto. Essa oposição à centralização e ao avanço crescente do poder real deu à luta religiosa na França indisfarçável caráter político.
Com Francisco II (1559-1560), o poder era praticamente exercido pela família católica dos Duques de Guise em virtude da franqueza do rei. Os protestantes tentaram atrair o rei para seu partido – dos huguenotes – numa conspiração chamada de Ambiose. A reação dos católicos, liderados por Antônio de Guise, foi violenta, massacrando um grupo de protestantes que celebrava seu culto, em Vassy. A partir desse momento a guerra entre católicos e protestantes tornou-se incontrolável, caracterizando-se como um conflito generalisado, ainda que irregular e intermitente.
Carlos IX sobe ao trono ainda criança e com isso complica-se ainda mais a situação na França. A rainha mãe, Catarina de Médicis, regente do filho, concedeu em 1570, pelo edito de Saint-Germain, o direito aos protestantes de celebrarem seu culto nos subúrbios de pelo menos duas cidades por governança, e de disporem de quatro praças-fortes, entre as quais Montauban e La Rochelle, esta última considerada a capital da França huguenote. A trégua beneficiou os protestantes, que com o casamento de um príncipe da casa real de Bourbon com a rainha protestante do Reino de Navarra, conquistaram condições para que o herdeiro Henrique de Navarra, educado protestante, chegasse ao trono.
Dois anos depois que morreu Carlos IX e subiu ao trono seu irmão, Henrique III, começando a disputa que ficou sendo conhecida como a "Guerra dos 3 Henriques". Herique de Guise, muito mais preocupado em conquistar a coroa que defender a fé, fundou com os líderes católicos franceses a Liga Católica, e passou a exercer, juntamente com Catarina de Medicis , forte pressão sobre o rei Henrique III. Este mandou assassinar Henrique de Guise e foi deposto pela Liga. Aliou-se em seguida com o protestante Henrique de Navarra e cercou Paris. Durante o cerco, em 1589, Henrique III foi assassinado e seu herdeiro legal acabou sendo Henrique Navarra, a quem Henrique III designara seu sucessor. Henrique de Navarra assumiu o trono como Henrique IV, depois de repudiar o protestantismo: "Paris bem vale uma missa", expressão sua que entrou para a História.
No poder, Henrique IV iniciou a dinastia de Bourbon que substituía a de Valois, reinante na França desde a Idade Média. Depois de se consolidar nas províncias, onde se concentrara a residência da Liga, Henrique IV iniciou a expulsão dos espanhóis, conseguindo em 1598 afirmar um tratado de paz com o rei Filipe, o Tratado de Vervins. Para pacificar católicos e protestantes, nesse mesmo ano promulga o Edito de Nantes, pelo qual era dada a liberdade de culto aos protestantes, bem como o direito de conservar algumas praças de guerra para sua defesa.
Henrique IV morreu assassinado por um fanático em 1610. Subiu ao trono Luís XIII, e também teve sua mãe como regente.
A perseguição termina com a tomada da fortaleza de La Rochelle, onde os protestantes tinham a se refugiado, e, derrotados, perderam seus direitos políticos e militares. Conservaram apenas sua liberdade de culto. Ainda no plano interno, Richelieu opôs-se a nobreza e criou os ingredientes, funcionários que fiscalizavam as províncias. Externamente procurou aumentar o poder e o francês, chegando a intervir na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) e com isso garantir os interesses da França na Europa.
Richelieu morreu em 1642 e Luiz XIII, no ano seguinte. Os aumentos dos impostos decretados pela regência revoltaram a burguesia e a nobreza, que se uniram nas chamadas Frondas. Essas revoltas diminuíram o poder real e desorganizaram a França.
No plano social, Luiz XIV promoveu a ascensão da burguesia, dela recrutando alguns ministros como Colbert, promotor da polícia de industrialização. Para controlar a nobreza atraiu-a para a corte, oferecendo luxo, festas e pensão. O palácio de Versalhes passou a acolher cerca de 6.000 pessoas.
Em 1685, redefinindo a política religiosa na França, Luís XIV aboliu totalmente o Edito de Nantes, o que determinou grande evasão de capitais, levados pelos protestantes que deixaram o país.
Com a sua morte em 1715, chega ao fim o seu longo reinado, e, ao mesmo tempo, o fim da supremacia francesa na Europa. Iniciava-se a fase da hegemonia da Inglaterra.

O ABSOLUTISMO NA INGLATERRA

O poder real na Inglaterra começou a se firmar no início do século XVI, com a dinastia Tudor. Henrique XVIII segundo rei dessa dinastia, conseguiu impor sua autoridade aos nobres, graças ao apoio da burguesia interessada na expansão comercial. A luta com a igreja permitiu-lhe assumir o controle das propriedades eclesiásticas na Inglaterra. O rei aumentou o seu poder político, assumindo o poder religioso, isto é, tornando-se chefe da igreja Anglicana.
A última filha de Henrique XVIII, Elizabeth I conseguiu aumentar ainda mais o poder real. Durante o longo reinado de Elizabeth ( 1558-1603), o poder político absoluto foi implantado de fato.
A dinastia Stuart ( 1603-1688) tentou obter a legalização do seu poder real. Na mesma forma que a monarquia francesa, os Stuarts mantiveram-se no poder, promovendo equilíbrio entre as ordens sociais (senhores e burguesia capitalista em França ascensão. A política religiosa pendeu para o catolicismo, que confirmava o direito divino no poder real.
A administração do país foi organizada da seguinte maneira: o Conselho Privado, composto por elementos indicados diretamente pelo rei, tinha caráter consultivo e executava as determinações reais em matéria de finanças, leis, nomeação dos juízes provinciais, relações exteriores e convocação do Parlamento; várias comissões preparavam os assuntos a serem discutidos pelo Conselho; o gabinete particular do rei, composto por três secretários secretos, informava-o sobre problemas de várias naturezas; a Justiça era exercida por tribunais especiais.
As rendas reais advinham das propriedades particulares do rei, dos cargos administrativos que ele vendia e dos monopólios que concedia. O aumento de impostos dependia da aprovação do Parlamento.
A afirmação absoluta do poder real provocou um choque com o Parlamento. A política de uniformização religiosa, por sua vez, deu origem a revoltas, que aumentaram com a tentativa de voltar a cobrar antigos impostos caídos em desuso. Os escoceses (que naquela época faziam parte da Inglaterra) recusaram-se a pagar esses impostos e a aceitar as imposições religiosas. Sua revolta tornou necessária a convocação do Parlamento, que se negou a apoiar o rei, exigiu a morte de dois dos seus ministros, suprimiu os impostos antigos e decidiu que deveria ser convocado regularmente (cada três anos).
O rei Carlos I, compreendendo que os parlamentares queriam priva-lo do poder absoluto, tentou um golpe político mandado prender os principais deputados oposicionistas. Consumou-se a ruptura entre o rei e o Parlamento, dando início à guerra civil que limitou o poder absoluto, contribuindo a longo prazo para o estabelecimento do regime de governo parlamentarista na Inglaterra.
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Absolutismo
O absolutismo é uma teoria política que defende que uma pessoa (em geral, um monarca) deve deter todo o poder. Esta ideia recebe frequentemente a designação de "Direito Divino dos Reis", implicando que a autoridade do governante emana directamente de Deus. Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem Agostinho de Hipona, Paulo de Tarso, Jacques-Bénigne Bossuet, e Thomas Hobbes.
A essência do absolutismo implicava em conceder ao titular do poder um status acima de qualquer exame por parte de outro órgão, fosse ele judicial, legislativo, religioso ou eleitoral. Ou seja da ao rei poder ilimitado independente de seu estado fisico ou psicológico.

O Absolutismo na Europa

Em Portugal, a burguesia ajudou D. João, o mestre de Avis, a conquistar o poder. A vitória da Revolução de Avis, em 1385, representou a vitória da classe mercantil, quee iria patrocinar os descobrimentos maritimos.
A Espanha conheceu em 1469 a unificação política com o casamento da rainha Isabel de Castela com o rei Fernando de Aragão. Unificado, o reino espanhol reuniu forças para completar a expulsão dos árabes e, com a ajuda da burguesia, lançar-se às grandes navegações marítimas.
Na França, o longo processo de centralização do poder monárquico atingiu seu ponto culminante com o rei Luís XIV, conhecido como "Rei Sol": a ele atribui-se a frase "o Estado sou eu". Ao contrário de seus antecessores, recusou a figura de um "primeiro ministro", reduziu a influência dos parlamentos regionais e jamais convocou os Estados Gerais.
Na Inglaterra, o absolutismo teve inicio com Henrique VII, que apoiado pela burguesia, ampliou os poderes monárquicos, diminuindo os do Parlamento. No reinado da Rainha Isabel I, o absolutismo monárquico foi fortalecido, tendo inicio a expansão marítima inglesa, com a colonização da América do Norte. Contudo, após a Guerra Civil Inglesa, o Absolutismo feneceu na Inglaterra, com o rei gradualmente perdendo poderes em favor do Parlamento.

O Absolutismo e a Guerra

O estado absolutista foi um processo importante para a modernização administrativa de certos países. No campo militar, embora tenha apresentado alguns pontos fracos, foi responsável por grandes transformações. A centralização administrativa praticamente extinguiu os exércitos mercenários, sem no entanto dispensar o emprego de estrangeiros. Criou uma burocracia civil que muito ajudou à manutenção de forças armadas. Desenvolveu formas compulsórias de alistamento que serviriam de base para o serviço militar moderno. Regulamentando o alistamento, diminuiu velhos abusos. Financiou e abasteceu efetivos cada vez maiores. Permitiu, por fim, a construção de dezenas de fortificações modernas.
Fonte: pt.wikipedia.org