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PENSE NISSO:

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domingo, 28 de setembro de 2014

GEOGRAFIA: PROJETO CIDADES SUSTENTÁVEIS


Discuta com a turma o conceito de planejamento urbano sustentável e proponha aos alunos que estudem alternativas para melhorar a qualidade de vida nas cidades onde vivem

Objetivos
- Introduzir o conceito de planejamento urbano sustentável.
- Refletir sobre iniciativas que tornam as cidades mais sustentáveis. 
- Utilizar a pesquisa de opinião como fonte de informações.
- Refletir sobre os problemas socioambientais das cidades.
- Propor possíveis soluções para melhorar a qualidade de vida da população local (do entorno da escola ou da cidade).

Conteúdos
- Sustentabilidade.
- Cidades sustentáveis.
- Planejamento urbano. 
- Energias renováveis.
- Mobilidade urbana.
Anos
8º e 9º anos
Tempo estimado 
Quatro aulas
Materiais necessários
Cópias das figuras 1 e 2 para mostrar à turma; computadores conectados à internet; textos de apoio disponíveis neste plano de aula. 

Introdução
Em 31 de outubro de 2011 a Terra alcançou a marca de 7 bilhões de habitantes e mais da metade de toda essa população já vive em áreas urbanas. No Brasil, 85% da população vive em cidades. No entanto, a falta de planejamento urbano e de responsabilidade socioambiental dos cidadãos tem provocado sérios problemas, como a poluição do ar, os congestionamentos, o acúmulo de lixo em lugares inadequados, como rios e córregos, a violência, entre outros. Os problemas urbanos são um bom mote para trabalhar com os alunos alternativas de planejamento mais sustentáveis para as cidades brasileiras. 

Desenvolvimento 
1ª aula
Comece a aula explicando aos alunos que nos próximos encontros vocês irão analisar os principais problemas urbanos e discutir alternativas adotadas por algumas cidades para solucionar as dificuldades decorrentes da falta de planejamento e das ações humanas inconsequentes para o território.
Para sensibilizar os estudantes sobre o tema "cidades sustentáveis" e identificar os conhecimentos que eles têm a respeito do assunto apresente duas imagens que mostram problemas urbanos e que ilustram propostas de intervenção, conforme a sugestão abaixo. Deixe que os alunos observem as fotografias por alguns instantes e, em seguida, lance as seguintes questões: o que mais chama atenção nessas imagens? Por quê? Você concorda com as intervenções propostas? Você teria outras sugestões de intervenção? Quais? É importante que neste momento os alunos expressem suas opiniões e adquiram certa familiaridade com o assunto.

Figura 1: Congestionamento em uma cidade grande e propostas de intervenção para resolver o problema. Foto: Alexandre Battibugli. Ilustração: Rogério Fernandes
Figura 2: Fábrica soltando fumaça e propostas de intervenção para resolver o problema. Foto: Joel Rocha. Ilustração: Rogério FernandesDepois de diagnosticar os conhecimentos que os alunos têm a respeito dos problemas urbanos e sobre boas iniciativas adotadas por cidades brasileiras para resolver essas questões, acrescente algumas informações sobre os grandes transtornos enfrentados pelos habitantes de metrópoles - tais como congestionamentos, poluição, descarte incorreto do lixo etc. Solicite, ainda, que os estudantes apontem outros problemas que uma metrópole apresenta e comentem se esses problemas se repetem em cidades menores.
Registre as repostas da turma na lousa e comente que o crescimento desordenado das cidades brasileiras tem agravado esses problemas. Proponha, então, uma questão para debater com a classe: é possível planejar alternativas mais sustentáveis para viver nas cidades brasileiras? Nesta etapa, você pode explorar o texto de apoio disponível em http://abr.io/1XCX. Destaque que a razão para se construir cidades mais sustentáveis parte da necessidade de se oferecer aos habitantes dos grandes centros urbanos melhores condições de vida.
Reforce para os estudantes a ideia de que os problemas enfrentados nas grandes cidades do globo não são os mesmos - eles variam conforme o grau de desenvolvimento dos países. Enquanto no Brasil ainda enfrentamos questões relacionadas à destinação do lixo e do esgoto que produzimos (ainda enfrentamos sérios problemas relacionados à falta de saneamento básico), na Europa já existe a preocupação em desenvolver formas mais limpas de se gerar energia, em decorrência da poluição provocada pela queima de combustíveis fósseis, como o petróleo ou o carvão.
Com base no texto de apoio abaixo e nos conhecimentos dos alunos, promova um debate sobre os motivos pelos quais a maioria das cidades brasileiras ainda são pouco sustentáveis. É importante que os alunos comentem não apenas sobre as grandes metrópoles, mas falem das cidades e dos bairros onde vivem.

Texto de apoio Os desafios da sustentabilidade em grandes cidadesA densidade demográfica em pontos específicos do globo não deixa dúvidas: o homem, por escolha, optou por áreas urbanas. É lá que estão as melhores oportunidades de emprego, saúde, cultura e lazer - e os maiores problemas. O desafio do momento é transformar esses grandes centros em locais sustentáveis e agradáveis de viver.

Ao contrário das cidades antigas, que eram muradas para evitar o ataque inimigo, as metrópoles de hoje crescem sem limites. (...) "As cidades absorveram quase dois terços da explosão populacional global e hoje o crescimento é de 1 milhão de bebês e migrantes por semana", afirma Mike Davis, professor da Universidade da Califórnia, no livro Planeta Favela.

Tóquio, Nova York, Mumbai, São Paulo, Moscou, Cairo, Xangai: essas são algumas das cidades com mais de 10 milhões de habitantes definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) como megacidades. "Elas articulam a economia global, ligam as redes informacionais e concentram o poder mundial", diz o cientista social Manuel Castells. Por isso, há tanta gente vivendo no mesmo espaço. É nas regiões mais urbanizadas que se encontram as melhores oportunidades de emprego e renda, bem como de acesso à Educação, saúde, lazer e cultura. Mas nessas aglomerações há também os maiores desafios de gestão socioambiental. (...) "precisamos discutir o destino do lixo e do esgoto domésticos e a qualidade do transporte público. Também temos de debater a falta de áreas verdes e a questão das moradias em locais irregulares", diz Pedro Jacobi, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). (...) "Na construção de cidades sustentáveis, colocamos centralmente o resgate de melhores condições de vida prejudicadas pelo crescimento desordenado", diz Marta Romero, urbanista e professora da Universidade de Brasília (UnB).

Em 1987, a expressão "desenvolvimento sustentável" apareceu no relatório Nosso Futuro Comum, também conhecido como Relatório Brundtland, elaborado pela Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento. Segundo o documento, "desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem colocar em risco a possibilidade das gerações futuras".

O impacto do Relatório Brundtland e a organização cada vez maior dos movimentos ambientalistas culminaram na Conferência Eco-92, realizada na cidade do Rio de Janeiro. A Agenda 21, que sintetiza as propostas da conferência, é um marco porque consagrou a ampliação do conceito de sustentabilidade, que passou a agregar as dimensões social e econômica. Desde a Eco-92, a sustentabilidade não significa apenas usar de forma consciente e eficiente os recursos naturais. "Sustentabilidade é também redução dos níveis de pobreza, criação de emprego e renda, redução das desigualdades e da violência e democratização das informações e decisões", explica a socióloga Lúcia Ferreira, do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Quando a discussão sobre a qualidade de vida nas áreas urbanas ganhou força, em meados da década de 1970, pensava-se que o único jeito de minimizar os impactos ambientais e os problemas sociais era impedir o crescimento das cidades. No entanto, as tentativas de manter as pessoas no campo, por razões econômicas e culturais, foram frustradas. Para Lúcia Ferreira, as cidades são indiscutivelmente polos de atração. "Mandar as pessoas de volta a seus locais de origem não resolve. É o momento de rever as políticas públicas", diz.

Não há uma receita para o sucesso, porém boas práticas adotadas no Brasil e no exterior indicam que, sim, é possível escapar do colapso. Para isso, os gestores devem entender as cidades como organismos que precisam entrar em equilíbrio: "O consumo de recursos renováveis não pode exceder a capacidade de reposição deles. Assim como a taxa de emissão de poluentes não pode superar o ritmo de absorção e transformação por parte do ar, da água e do solo", diz Marta.

O arquiteto Carlos Leite, especialista em desenvolvimento sustentável, é otimista. Há mais de dez anos, ele viaja o mundo para conhecer alternativas sustentáveis em lugares separados não apenas pela distância geográfica, mas também pelas diferenças culturais.

Para ele, as cidades ideais não existem. "Elas são feitas por homens e refletem os problemas dos homens. Mas existem exemplos que evidenciam ser possível mudar e achar as fórmulas para construir cidades mais sustentáveis, onde o encontro das pessoas entre si e com o ambiente seja privilegiado".

Em época de imperativa preocupação com o desenvolvimento sustentável, é de destacar que dois terços do consumo mundial de energia se deem nas cidades, que são responsáveis por aproximadamente 75% de todos os resíduos gerados. Portanto, ao tratar de aquecimento global, é necessário falar de cidades mais sustentáveis.

O grande desafio estratégico do momento são as metrópoles. Se elas não funcionam bem, o planeta se torna inviável. Porém metrópoles contemporâneas compactas, como as capitais dos países escandinavos, propiciam maior desenvolvimento sustentável. A razão é esta: elas concentram tecnologia e novas oportunidades de crescimento e geram inovação e desenvolvimento. Eis o grande desafio apresentado às grandes cidades. Elas são o futuro do planeta urbano e devem ser vistas como oportunidades e não como problema. Virão delas as respostas para um futuro verde. As melhores são as que sabem se renovar e funcionam como um organismo. Quando adoecem, se curam, mudam. O caminho é refazê-las, em vez de expandi-las, compactá-las, deixá-las mais sustentáveis e transformá-las numa rede estratégica de núcleos policêntricos compactos e densos.

As cidades desenvolvidas são as cidades sustentáveis, inclusive socialmente. Mais verdes e inclusivas. São normalmente as mais antigas, pertencentes aos países ricos. Ali os maiores dramas já foram resolvidos e agora há oportunidades e recursos para a implementação de melhorias que megacidades emergentes, como São Paulo e Xangai, ou países subdesenvolvidos, como Nigéria e Senegal, estão muito longe de poder buscar. É muito mais urgente para São Paulo, por exemplo, direcionar esforços e recursos para regenerar territórios centrais e dotá-los de habitações construídas rapidamente por meio de sistemas industrializados do que se preocupar com a arborização e o mobiliário urbano de bairros ricos. Não há cidade sustentável sem a desejável sociodiversidade territorial.

*Adaptado do texto: "Os desafios da sustentabilidade em grandes cidades", de Ana Paula Severiano.2ª aula
Agora que os alunos já entenderam o que é sustentabilidade e debateram algumas práticas, é hora de apresentar a eles o conceito de planejamento urbano. Esclareça aos estudantes que planejamento urbano refere-se ao ato de pensar uma série de medidas que buscam promover mudanças na paisagem urbana, a fim de melhorar a vida de seus habitantes. Para tanto, é importante que haja participação e cuidado com as pessoas e com o meio em que vivem. Comente que algumas cidades (Amsterdã, Barcelona, Copenhagem, Estocolmo, Freiburg, Vancouver, entre outras) têm encontrado caminhos para enfrentar os seus problemas e tornar a cidade mais sustentável. Para conhecer alguns desses projetos, leve a turma para a sala de informática e peça que acessem o site da ferramenta Google Street View (http://abr.io/1XCf).
Sob a sua orientação, os alunos irão navegar pelo site e encontrarão os mapas de algumas das cidades mais sustentáveis do planeta. À medida que aprofundarem os níveis de navegação, os alunos poderão visualizar os projetos urbanos das cidades (a ferramenta mostra fotos de satélite navegáveis e em boa definição), fazendo um tour virtual por algumas das ruas mais famosas de lugares como Amsterdã, Barcelona, Copenhagem, Estocolmo e Vancouver.
A ferramenta é uma boa sugestão para que os alunos também percebam como se dá a mobilidade humana nesses espaços. A cidade de Amsterdã, por exemplo, investiu em transporte público de qualidade - com bicicletas em ciclovias planejadas para este fim e bondes elétricos (os "trams") que se movimentam sobre trilhos no centro da cidade. Explique à turma que esse tipo de transporte público é vantajoso em relação aos ônibus, pois seu funcionamento causa menos poluição sonora e atmosférica.
Com base nas fotos observadas pelo Street View, peça aos alunos que observem e discutam como se dá a circulação dos cidadãos pela cidade e qual o tipo de energia utilizado pelo transporte público. Chame a atenção da turma para a limpeza das ruas e para a opção pela energia elétrica utilizada no transporte público.
Como lição de casa, peça aos alunos que escrevam, individualmente, um texto comparando as medidas adotadas por essas cidades sustentáveis às soluções de planejamento urbano que já foram implantadas na cidade onde vivem. Os estudantes devem debater os principais problemas da cidade no texto. Espera-se que eles explorem os conceitos de sustentabilidade e de planejamento urbano debatidos até aqui. 

3ª e 4ª aulas
Para aprofundar a discussão, apresente à turma quatro temas que estão relacionados à sustentabilidade das cidades: mobilidade urbana; construções sustentáveis; energias renováveis e resíduos sólidos. Em seguida, divida os alunos em quatro grupos, atribua um tema para cada equipe e solicite que elaborem uma pesquisa de opinião, com o objetivo de conhecer o que as pessoas da comunidade escolar pensam sobre esses temas. Antes de preparar o questionário com a turma, esclareça o que é primordial discutir a respeito de cada um dos temas:

- Mobilidade urbana: identificar a qualidade do transporte público utilizado pelos entrevistados; quais os meios de transporte individual (carros ou bicicletas) e se trazem problemas socioambientais; quais as possíveis soluções para resolver os problemas (as pessoas trocariam o carro pela bicicleta em alguns dias da semana, por exemplo?). Para embasar a pesquisa do grupo sobre a mobilidade, sugerimos alguns textos de apoio, do site Planeta Sustentável:


- Construções sustentáveis: identificar se as residências e o prédio da escola foram projetados e construídos levando-se em conta estratégias de sustentabilidade, como economia de energia, eficiência da água, melhor qualidade ambiental interna e gestão de recursos. Para ampliar a compreensão desses temas sugerimos os seguintes textos de apoio:


- Energias renováveis: identificar se conhecem ou utilizam algum tipo de energia renovável. Os entrevistados conhecem ou usam a energia solar? Por quê? Que tipos de combustível utilizam nos carros? Os entrevistados conhecem ou se preocupam com os problemas gerados pelo consumo exagerado de energias não renováveis?

- Resíduos sólidos: identificar se os membros da comunidade escolar realizam a separação do lixo; como descartam pilhas e baterias; se há organização de catadores no bairro ou se a cidade oferece a coleta seletiva de lixo. 

Após a etapa de pesquisa sobre cada um dos temas, oriente os grupos para que formulem um roteiro de questões objetivas, diretas, claras e desencadeadoras de reflexão. Cada grupo deverá consultar ao menos 20 pessoas (professores da escola, pais, colegas, funcionários, vizinhos etc.). É importante iniciar as entrevistas com perguntas de caráter pessoal, como por exemplo: você gosta de passear ao ar livre? E há opções de áreas verdes próximas da sua residência para realizar um passeio? A partir daí, as perguntas seguem abordando os assuntos estipulados objetivamente.

Abaixo, preparamos um passo a passo para ajuda-lo a elaborar o roteiro de perguntas com a turma:

Passo a passo para a elaboração do roteiro de entrevistas

1) Estudar sobre o tema da entrevista (a fase de pesquisa, em que os alunos investigam as informações em livros, jornais e internet).

2) Na hora de elaborar as perguntas, é importante considerar:
- Simplicidade, inteligência e clareza: as questões devem ser diretas, curtas e simples. Para obter uma resposta objetiva, é importante fazer uma pergunta objetiva.
- Cada pergunta deve ter, a priori, uma função para a análise, deve referir-se às hipóteses/objetivos estabelecidos desde a fase de pesquisa. A que dúvidas queremos responder?
- A linguagem das perguntas deve ser adequada ao público.
- As chamadas "perguntas fechadas" (que levam a respostas como ‘sim’ ou ‘não’, ou que são elaboradas a partir da frase ‘com que frequência...’) facilitam a tabulação.
- Também é importante ter algumas "perguntas filtro", utilizadas para excluir pessoas que não fazem parte do público-alvo da entrevista. Por exemplo, em uma pesquisa sobre hábitos de leitura, não faria sentido entrevistar pessoas que não costumam ler.

3) Como organizar o questionário:
- Cabeçalho de identificação
- Identificação do respondente
- Perfil do respondente
- O corpo do questionário

Outras dicas importantes
- Tenha em mente os objetivos do estudo e o público pesquisado.
- Avalie se o questionário contém todas as perguntas necessárias para subsidiar as hipóteses que queremos testar.
- Leia e releia as perguntas para se certificar de que estão claras.
- Entrevistas curtas são mais produtivas. Evite aquelas perguntas que são apenas interessantes, porém não são essenciais.
- Instrua a equipe de entrevistadores (os seus alunos) sobre a aplicação do questionário - questão a questão.
- Certifique-se de que todos os objetivos e áreas de abordagem estejam acomodados no questionário.
- Tenha em mente que o questionário deve ser conveniente para o entrevistador aplicar e registrar as respostas (reserve espaços para que os alunos possam fazer anotações ou recomende que eles gravem as entrevistas).
- Oriente os alunos a produzir registros escritos da entrevista. Se possível, peça aos grupos que fotografem ou filmem os entrevistados.

*Adaptado do texto de Silvia Cervellini e Rodrigo Parron (IBOPE) 
Proponha que os alunos tentem aplicar os questionários durante as aulas. Se não atingirem o número de entrevistados, vale estender a atividade como lição de casa e analisar os resultados das entrevistas nas próximas aulas. Você deve ajuda-los a tabular as respostas, usando programas de computador como o Microsoft Excel.
Com as entrevistas devidamente organizadas, a turma poderá organizar uma lista de propostas da comunidade para melhorar a qualidade de vida da população do entorno da escola e até mesmo da cidade onde vivem.
Se achar conveniente, estenda essa sequência didática e proponha à turma a elaboração de um projeto para tornar a escola mais sustentável, que envolva professores, funcionários, pais e os outros alunos da escola. 

Avaliação
Observe se os alunos dominam o conceito de sustentabilidade e se sabem dizer com as próprias palavras o que são as cidades planejadas e quais as principais soluções adotadas por esses espaços. Avalie a elaboração e a aplicação dos questionários diante dos objetivos propostos para cada grupo. Considere as etapas de tabulação das entrevistas e a discussão da turma sobre as medidas que podem melhorar a qualidade de vida de todos. A participação e o engajamento dos alunos são fatores fundamentais para avaliar como levar o projeto adiante.
http://sustentabilidadeparacriancas.blogspot.com.br/2012/07/projeto-cidades-sustentaveis.html

Escrita SILÁBICA com VALOR SONORO-Atividades



Pesquisei e reuni aqui material para impressão e confecção de jogos e material didático para auxiliar no processo de Alfabetização.
É uma Coletânea de Atividades para a Escrita Silábica com Valor Sonoro (SCVS), do blog DANI EDUCAR, que tem muitas atividades significativas e produtivas com nossos alfabetizandos.
Compartilho e tenhamos sucesso e bom proveito.
(Rosangela Vali)















http://rosangelaprendizagem.blogspot.com.br/2013/03/escrita-silabica-com-valor-sonoro.html

DESMATAMENTO




O assunto não sai dos jornais: o Brasil está perdendo áreas verdes. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais estima que 17% da Floresta Amazônica tenha desaparecido do mapa aproximadamente 700 mil quilômetros quadrados, uma área em que caberiam os estados de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Mas não é só ela: 93% da Mata Atlântica não existe mais, e o cerrado encolheu 40% nos últimos dez anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os fatores que contribuem para esse quadro preocupante têm como origem a urbanização, o desmatamento para a abertura de estradas e a expansão da agropecuária


MAPA DETALHADO DO DESMATAMENTO: http://revistaescola.abril.com.br/img/geografia/geografia_mapa.pdf
Além de causar o empobrecimento da biodiversidade e contribuir para a concentração de gás carbônico na atmosfera, o fim das formações naturais destrói o hábitat de insetos e outros animais, que se tornam vetores de doenças, e ameaça os mananciais. Estudar essa questão e refletir sobre ela com base na leitura de mapas é a proposta do projeto didático que acompanha esta reportagem





OCUPAÇÃO IRREGULAR - Represa Billings, em São Paulo: vítima da expansão urbana. Foto:Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental
Veias abertas

Na Amazônia, a devastação se intensificou na década de 1970, quando o governo estimulou a ocupação da Região Norte, incentivando a população de outras localidades a desbravar a floresta. Assim, estradas foram abertas para facilitar o acesso. Adriana Ramos, coordenadora do Instituto Socioambiental, afirma que 75% da degradação ambiental ocorreu numa faixa de 100 quilômetros de largura ao longo das rodovias. 

Já o cerrado tem na cultura de soja a principal causa de seu desaparecimento. A organização não-governamental Conservação Internacional estima que o Brasil pode perder essa formação vegetal até 2030 se o modelo de desenvolvimento do país for mantido. Mato Grosso concentra a maior área plantada. "A falta da mata original e o uso de agrotóxicos agridem os afluentes do Rio Amazonas que nascem ali, afetando a quantidade e a qualidade das águas", avisa o biólogo Mário Barroso, gerente da entidade.
A Mata Atlântica, por sua vez, foi deteriorada pelos procedimentos usados na extração do ouro no início da colonização e, posteriormente, substituída por plantações de cana-de-açúcar e de café. Hoje a preocupação é a expansão urbana, especialmente na costa do Sudeste. Sem fiscalização, as áreas são preenchidas por propriedades irregulares, o que causa excesso de lixo, poluição dos mananciais, falta de água e exclusão social.
Toda discussão facilita o entendimento sobre o que é desenvolvimento sustentável e leva a refletir sobre ações de preservação ambiental que diminuam o impacto causado pelo homem.

http://sustentabilidadeparacriancas.blogspot.com.br/2012/07/desmatamento.html

CRIANÇAS E MEIO AMBIENTE PARA COLORIR


























http://sustentabilidadeparacriancas.blogspot.com.br/2012/07/criancas-e-meio-ambiente-para-colorir.html

RECICLAGEM: Cesto feito de jornal

Aprenda a fazer uma cesta retangular de jornal e acabe com esse “mundo” de jornal empilhado por aí. Veja passo a passo como fazer uma cesta de jornal, e além de reciclar, ganhe um excelente organizador. 

Jornal é um material muito abundante, devido à sua tiragem diária. Aprenda de maneira fácil a criar uma cesta de jornais aí na sua casa.
Materiais utilizados para a confecção da cesta retangular de jornais:- Jornal
- Tesoura
- Cola
- Grampeador
- Fita para o acabamento

Corte a lateral da folha do jornal para separá-la.
Faça muitas tiras de 4 cm, dobrando o jornal ao meio três vezes.
Utilize 4 tiras para iniciar, entrelace no centro e grampeie.
A partir destas continue aumentando as tiras. Esta possui 10×8. Depende do tamanho que deseja a cesta.
Para fazer os lados, dobre 90º e continue tecendo da mesma maneira.
Dobre as laterais com as tiras alinhadas nos cantos, cole nesta etapa para ficar mais fácil.
No final da borda, coloque uma tirada dobrada ao meio para firmar melhor.
As tiras que sobrarem você deverá dobrar para dentro e colar.
Para o acabamento, utilize a fita na camada superior, e também em toda a borda.

http://sustentabilidadeparacriancas.blogspot.com.br/2012/07/reciclagem-cesto-feito-de-jornal.html

RECICLAGEM FÁCIL E DIVERTIDA!!


Gostamos muito de passar dicas de reciclagem e aqui vai mais uma muito interessante. Recicle embalagens de shampoo fazendo porta lápis ou porta trecos. Entre você também na onda da reciclagem.


As primeiras idéias são feitas utilizando rolo de papel higiênico:
-Porta-lápis

Material: Rolos de papel higiênico, cola, papel estampado

Como fazer: Pegue diferentes tamanhos de rolos e reserve. Corte em um pedaço de papelão, um fundo pra eles e pregue com durex. Aí é só passar cola e encapá-los com o papel estampado. Ao final, reúna-os e amarre com uma fita pra decorar.
-Mini-coroas:

Material: Rolos de papel higiênico, cola, feltro colorido, elástico e fitas/pompons pra decorar

Passo a passo:

Passar cola nos rolinhos e cobrir com feltro. Aí é só recortar a ponta das coroas e decorá-la com fitas, sianinhas e pompons. Depois disso, cole o elástico nas bordas, para não cair quando for usar.
Fácil, né? Então vamos para a reciclagem de latas de leite.
-Tamborzinho de latas de leite:

Material: Latas de leite, restos de balão de aniversário, liguinhas de dinheiro.

Modo de fazer: Recortar um pedaço do balão, esticá-lo e tampar a abertura da lata. Para fixar, amarre a liguinha na boca da lata.
E por último, utilizando as bandejinhas de isopor:
-Quadrinho de parede.

Material: Bandejas de isopor, lã fina e agulha.

Modo de fazer: Depois de limpa e seca a bandeja, perfurar com a agulha, já projetando o desenho que será feito. Após isso, passar a agulha com a lã por entre os buraquinhos feitos na bandeja. Depois disso é só colar uma lã mais grossa no verso da bandeja, para pendurá-la na parede.



Conseguir algo para distrair as crianças é um desafio. Que tal unir diversão para as crianças e para você? É possível, faça artesanato com palitos de picolé. Uma maneira super legal de fazer artesanato com as crianças. Aqui está um exemplo muito legal de casinha com palitos de picolé para você fazer.

Você pode utilizar a sua imaginação da maneira que desejar. Aqui está um exemplo do que você pode fazer para montar a casinha. Faça as paredes, janelas, portas.
Faça também o telhado, tudo com palitinhos de picolé.


Trouxe 3 ideias muito úteis, para reaproveitarmos materiais que iriam pro lixo, e fazer deles algo muito divertido para nossos pequenos. A primeira ideia foi feita por mim mesma, eu criei ilustrações para imprimirmos, recortarmos e colarmos nos rolinhos de papel higiênico, e assim montar um teatrinho para as crianças.
A segunda ideia é fazer uma cestinha para caçar cogumelos, tudo feito com caixas de papelão velhas!
A terceira e última, é um quebra-cabeça para nenéns, usando pedaços de papelão e tinta acrílica! Vamos lá?
- Teatrinho de tubos de rolo de papel higiênico:
Passo a passo muito simples: Imprimir o arquivo em papel de etiqueta. Recortar. Colar no rolinho. E brincar! Fácil demais, né? Para aquelas que não querem pensar em reutilizar rolinho de papel higiênico, é só pegar o de papel toalha e cortar ao meio!
*Teatro de Matrioshkas
Para download da primeira etiqueta clique AQUI

Para download da segunda etiqueta clique AQUI*Teatro da Chapeuzinho vermelho
Para download das etiquetas da historia, clique AQUI


- Cesta de cogumelos:
Primeiro recorte os cogumelos no papelão e pinte-os com tinta acrílica. Corte um molde da cesta de acordo com a figura, cole com cola branca. Faça cortes nas laterais da cesta e recorte uma alça, passando-a por dentro da cesta.
-Quebra-cabeça para bebês
Pegue um pedaço de papelão e recorte um quadrado de 12x12cm. Pinte o quadrado com a tinta acrílica colorida. Espere secar e desenhe uma figura com canetinha hidrocor. Aí é só recortar esse quadrado em 4 tiras de 3×12 cm