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PENSE NISSO:

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
O NATAL ESTÁ CHEGANDO...
...ENTÃO É NATAL...

Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é Natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom Natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é Natal, o que a gente fez?
O ano termina, e começa outra vez.
E Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, o amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Harehama, Há quem ama.
Harehama, ha...
Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Hiroshima, Nagasaki, Mururoa...
É Natal, É Natal, É Natal.
FONTE
www.atividadeseducativas.net.br -
LIXO PRODUZIDO PELO HOMEM - FIQUE ESPERTO!
Descarte certo!
Com atitude e consciência, podemos combater o excesso de lixo tóxico que vem provocando danos à saúde do planeta.
Texto • Patricia Bernal | Ilustrações • Adriana Alves
Sabe aquela geladeira antiga que você não usa mais? Ou mesmo os aparelhos eletrônicos deixados de lado? Ah, sem contar as pilhas e baterias aposentadas e os remédios vencidos? Se não bastasse a dúvida sobre o que fazer com essas coisas todas, ainda temos de tratá-las com cuidados especiais. “Por conterem substâncias tóxicas, quando descartados de forma incorreta no meio ambiente, esses e outros itens, como óleo de cozinha e lâmpadas, contaminam o solo e a água”, explica a doutora em engenharia química Carolina Afonso Pinto, formada pela Universidade de São Paulo (USP). “Para quem não recebe água tratada, a opção é captar de rios ou do lençol freático através de poços artesanais. É aí que mora o perigo”, alerta. Como a maioria desses objetos ainda é eliminada junto com o lixo comum nos chamados “lixões”, o impacto é certeiro. “Não há nenhum controle sobre eles, o que amplia a proliferação de gases tóxicos e líquidos poluentes, como o chorume. O resultado são as doenças, além de solo e ar poluídos”, declara Jorge Tenório, professor titular de engenharia de materiais da Universidade de São Paulo (USP). Como isso pode se agravar e nos trazer problemas futuros?
Basta olhar ao redor e ver a multidão de pessoas consumindo sem parar. E o pior: sem saber o que fazer com o que possuem. “Produzimos três vezes mais lixo eletrônico do que lixo comum, que já é insustentável ao planeta”, fala Heloisa Mello, diretora de operações do Instituto Akatu, em São Paulo. “Consumimos 30% além do que o mundo pode renovar, por isso entramos em uma espécie de cheque especial para sobreviver”, conta Heloisa. Exagero? Não quando observamos a quantidade de novidades lançadas a cada dia. “O consumo hoje é descartável. Os produtos têm pouca durabilidade e essa troca é intensa e rápida”, completa. O alerta nos convida a uma reflexão sobre o futuro de nossas ações daqui para frente. “Não podemos deixar para quando sentirmos na pele o problema. É melhor prevenir do que ter de tomar medidas mais duras depois”, reforça Dinah Monteiro Lessa, diretora do Instituto Recicle, em São Paulo.
Descarte consciente:
Pare e pense em quantos objetos você compra, usa e joga fora diariamente. Saberia dizer quais eram realmente necessários? Você usou-os no mesmo instante ou só depois de semanas ou meses? Essas perguntas podem até parecer simples, mas ajudam muito na hora da decisão. “Devemos pensar no descarte assim que escolhemos o produto”, avisa Heloisa Mello. “O ideal é priorizar os que tenham durabilidade e uso imediato. Além disso, dê preferência às empresas que os fabricam com sustentabilidade”, reforça Dinah Monteiro Lessa. Por exemplo, observar se as embalagens são feitas de materiais recicláveis e se a empresa as recolhe quando perdem a utilidade já ajuda nessa missão. “As pequenas atitudes individuais resultarão em grande diferença. Se cada um fizer a sua parte, a consequência será gigantesca”, ressalta Heloisa Mello.
O esforço de todos colabora e, com a nova lei de resíduos sólidos, o caminho começa a ser traçado de forma mais rápida. Agora, os fabricantes de eletrônicos, eletrodomésticos, lâmpadas, óleos lubrificantes, pilhas e baterias deverão recolher seus produtos após o término de sua vida útil. Nas páginas a seguir, você verá como descartar de forma adequada todos os tipos de lixo tóxico, incluindo os remédios.
Cada um no seu lugar
PILHAS E BATERIAS:
Se fizer um passeio rápido pela sua casa e visitar quartos, cozinha, sala e banheiro, talvez você não perceba que todos esses ambientes têm objetos que trazem algo em comum: pilhas ou baterias. Independentemente do tipo ou do tamanho, o estrago que esses itens causam à natureza e ao homem vem dos metais cádmio, chumbo e mercúrio. Quando entram em contato com o solo, a contaminação é certa e se estende às plantas e animais que vivem nesses locais. O mesmo raciocínio vale para nós, uma vez que, eventualmente, podemos ingerir alimentos contaminados em algum momento da cadeia produtiva.
Onde estão: controles remotos, filmadoras, máquinas fotográficas, telefones fixos e sem fio, celulares, mp3s, barbeadores, brinquedos, lanternas, rádios, notebooks, calculadoras, aparelhos de DVD, relógios e outros produtos que usem pilhas ou baterias comuns e recarregáveis.
Como descartar: envolva a pilha ou a bateria em um saco plástico, separando-o do lixo comum, e deposite em postos de coleta específicos. Se preferir, devolva-os à loja em que você comprou. As empresas de celulares Tim, Vivo e Motorola também recebem esses materiais. Procure não adquirir pilhas e baterias de origem desconhecida ou piratas.
ÓLEO DE COZINHA:
Ao ser jogado pelo ralo da pia ou mesmo no vaso sanitário, o óleo de cozinha pode se acumular na rede de esgoto e, se cair em rios e córregos, impedir a entrada de oxigênio e luz na água, ocasionando a morte de peixes e plantas. Já o lubrificante é altamente tóxico ao meio ambiente.
Como descartar: a primeira coisa a fazer é separar uma garrafa plástica para armazenar o óleo utilizado. Quando estiver cheia, leve-a a postos de coleta autorizados. A rede de lojas de produtos naturais Mundo Verde possui pontos de coleta no Rio de Janeiro, em São Paulo e Alagoas. O grupo Pão de Açúcar recolhe óleo de cozinha nas chamadas Estações de Coleta de Óleo, que podem ser encontradas em alguns supermercados, como Pão de Açúcar, Extra e Compre Bem. Em São Paulo, qualquer agência da SABESP recebe o refugo.
LIXO ELETRÔNICO (ELETRÔNICOS E ELETRODOMÉSTICOS):
Talvez você esteja pensando em comprar um micro-ondas novo, um fogão ou mesmo em trocar o celular e aquelas televisões antigas (enormes!) por modelos mais modernos, que atiçam muito o nosso desejo de consumo. Porém, livrar- se dessas bugigangas eletrônicas requer um pouco de atenção, já que possuem componentes como cádmio, chumbo e níquel. Esses metais pesados são altamente tóxicos e podem contaminar o solo e o lençol freático se forem jogados no lixo comum. Além desses, outros materiais, como plástico, vidro e borracha, que também compõem esses aparelhos, demoram muito a se decompor no meio ambiente. Nas geladeiras mais antigas, há ainda outro perigo: o CFC, um gás tóxico usado no processo de refrigeração que ataca e destrói a camada de ozônio.
Onde estão: computadores, teclados, mouses, celulares, televisores, micro-ondas, fogões, geladeiras, ipods, mp3s, arescondicionados, chips, notebooks, máquinas fotográficas, filmadoras e geladeiras.
Como descartar: nunca misture esses aparelhos com o lixo comum ou doméstico. Para descartá-los, entre em contato com o fabricante e se informe se ele recebe o produto de volta, como é o caso da Tim, da Vivo e da Motorola, que fazem isso em todas as suas lojas. Também oferecem esse serviço empresas de informática como Canon, HP, Dell, Philips e Itautec. O grupo Whirlpool, responsável pela Brastemp e Consul, possui coleta dos eletrodomésticos exclusivamente na cidade de Joinville (SC).
REMÉDIOS:
Ao abrirmos a caixa de remédios que guardamos com tanto cuidado, não é difícil encontrarmos alguns com a validade vencida. Essa cena se repete com frequência, já que raramente consumimos o conteúdo todo. Após passarem do prazo, geralmente se juntam ao lixo comum. Perigo: esse tipo de produto contém substâncias químicas que podem contaminar o solo e as águas quando jogado nos aterros sanitários.
Como descartar: o descarte dos medicamentos vencidos deve ser feito, de preferência, com a própria embalagem. Em São Paulo, podem ser levados às Unidades Básicas de Saúde (UBS); em outras regiões, você deve procurar os Centros de Atendimento Público de Saúde, que deverão dar orientações sobre a destinação final dos remédios.
LÂMPADAS:
Responsáveis por iluminar a escuridão da noite, esses delicados objetos contêm uma perigosa substância: o mercúrio. Armazenado dentro da lâmpada, em estado de vapor (mesmo que em pequena quantidade), o mercúrio é um metal tóxico. Quando a lâmpada queima, esse metal se dispersa, impregnando os materiais sólidos e ficando protegido apenas pelo vidro, que passa a ter resíduos tóxicos capazes de contaminar o solo e a água.
Quais são: lâmpadas fluorescentes (geralmente usadas em escritórios), compactas (econômicas) e mistas.
Como descartar: procure colocar as lâmpadas em caixas fechadas e separadas do lixo comum. Informe-se na prefeitura de seu município se há pontos de coleta do material. No Rio de Janeiro, por exemplo, existe uma lei municipal que obriga os estabelecimentos que comercializam lâmpadas fluorescentes manter recipientes para recolhimento.
FOTOS ILUSTRATIVAS
Hipertensão
Receitas para controlar a hipertensão.

Dados do Ministério da Saúde apontam que cerca de 16,8 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão. Se você é uma delas, praticar atividade física moderada, ingerir bastante líquido, especialmente água, e, principalmente, restringir os alimentos ricos em sal e gorduras são atitudes que ajudam a controlar a pressão, diminuindo ainda outros fatores de riscos para as doenças cardiovasculares, afirma a nefrologista Sara Krasiliu, do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Prepare um cardápio apetitoso e saudável
- O que e quanto consumir:
Doces: não são proibidos, mas permitidos em pouca quantidade (o equivalente a 1 colher de sopa, no máximo, cinco vezes por semana). Prefira os menos calóricos, como compotas ou geleias.
Leguminosas, legumes e verduras: as primeiras (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, soja e fava) podem ser consumidas quatro vezes por semana (1/2 xícara de chá por porção). Os demais devem estar no cardápio diariamente, de quatro a cinco porções, cada uma delas equivalente a 1 xícara (chá) do vegetal cru ou ½ xícara dele cozido.
Óleos: as melhores opções são azeite, oleo de girassol e canola. Consuma 3 colheres (chá) por dia.
Lácteos: queijos magros, iogurtes e leite desnatados são permitidos três vezes ao dia.
Oleaginosas: nozes e castanhas devem ser consumidas moderadamente (duas vezes por semana, no máximo. Porção: 1/3 de xícara de chá).
Frutas: não esqueça delas. Quatro porções ou 720 ml de suco ao longo do dia. As ideais: acerola, laranja, caju, maracujá, abacaxi, melão, mamãe, morango e banana.
Carnes: duas porções pequenas por dia de peito de frango, carne bovina magra ou file de peixe. Prepare-as assadas ou grelhadas. Evite as defumadas e salgadas, assim como os embutidos (salsicha, linguiça, salame, bacon e presunto).
Cereais: indicam-se quatro porções por dia (cada uma o equivalente a ½ xícara de chá). Valem arroz integral, farelo de trigo e aveia.
Sal: não coma mais de 2 colheres (chá) rasas por dia. Evite molhos de soja, temperos prontos e caldos em tabletes. Experimente temperar os alimentos suco de limão.
Tenha uma vida mais saudável
Reduza a ingestão de sódio, minimizando a adição de sal na preparação dos alimentos (substitua-o por especiarias ou ervas aromáticas). Consuma pouco alimentos processados e industrializados (enlatados).
Aumente o consumo de alimentos ricos em potássio (leguminosas, aveia, soja, tomate, cenoura, couve, espinafre, laranja, figo, banana, abacaxi e batata).
- Procure manter um peso saudável
- Diminua o consumo de bebidas alcoólicas
Evite alimentos gordurosos, frituras e salgadinhos.
O fumo também é um agravador do aumento da pressão. Evite fumar.
Exercícios: para quem quer baixar a pressão ou mantê-la em níveis normais, dedicar algumas horas por semana para a prática de exercícios físicos é um santo remédio. Segundo o fisiologista Carlos Eduardo Negrão, do Instituto do Coração, em São Paulo, “As pessoas com hipertensão moderada podem manter o controle só com essa atividade. Mas não pode ser qualquer exercício. Os mais eficazes são os aeróbicos, como caminhar, correr, andar de bicicleta e nadar.” Agora é a sua vez: use a alimentação e a atividade física a seu favor e jogue a pressão para baixo!
Cardápio do bem
Suflê de chuchu
3 chuchus descascados e picados
2 ovos
1 colher (sopa) de azeite extra virgem
½ xícara (chá) de leite desnatado
1 colher (sopa) de maisena
4 colheres (sopa) de queijo branco picado
½ cebola ralada
1 colher (sopa) de salsinha picada
Tempere o chuchu com o azeite e a cebola e deixe cozinhar só com o vapor em fogo brando. Quando estiver bem macio, junte a salsinha e misture. Retire do fogo e coloque num pirex untado com um pouquinho de azeite. Junte os ovos batidos, a maisena dissolvida no leite e o queijo branco. Espalhe sobre o chuchu. Leve ao forno em temperatura média para gratinar.
Frango de panela
4 coxas com sobrecoxas sem pele
1 cabeça de alho amassada
2 colheres (sopa) de margarina de milho sem sal
1 xícara (chá) de vinho tinto seco
1 xicara (chá) de água
1 colher (chá) de gengibre picado
1 colher (sopa) de hortelã seca
1 xícara de cebola ralada
Numa panela, coloque a margarina, o alho e a cebola. Frite bem. Acrescente o frango, um pouco de água e mexa bem. Junte o vinho, o restante da água e o gengibre. Deixe o frango cozinhar bem. Antes de servir, salpique a hortelã. Sirva com arroz branco.
FONTE:
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
... INÍCIO DO VERÃO ...
21 DE DEZEMBRO
INÍCIO DO VERÃO
Em 21 de dezembro, devido à inclinação do eixo terrestre, o Hemisfério Sul recebe mais luz solar, marcando assim o início do verão neste Hemisfério, conseqüentemente o início do inverno no Hemisfério Norte.
Tem início com o solstício de verão (cerca de 21 de junho no Hemisfério Norte e de 20 de dezembro no Hemisfério Sul), e finda com o equinócio de outono (que tem lugar em cerca de 23 de setembro no Hemisfério Norte e a 21 de março no Hemisfério Sul). Neste período, as temperaturas permanecem elevadas e os dias são longos. Geralmente o verão é também o período do ano reservado às férias.
Um dia de verão
Nos tempos primitivos, era comum dividir o ano em cinco estações, sendo o verão dividido em duas partes: o verão propriamente dito, de tempo quente e chuvoso (geralmente começava no fim da primavera), e o estio, de tempo quente e seco - palavra da qual deriva o termo "estiagem". Atualmente, usa-se a palavra "estio" como sinônimo raro para verão.
No verão chove mais que nas outras estações, pois quanto mais quente a cidade, mais água irá evaporar, sendo então dezembro, janeiro e fevereiro, os meses mais chuvosos no Sul; e junho, julho e agosto no Norte. Porém, San Francisco é uma exceção, o verão e o inverno não possuem grandes diferenças na temperatura (17°C no verão e 10°C no inverno). No inverno chove mais porque o ar frio traz nuvens carregadas.
FONTE

Preguiça: Ela é fofa, ela é gostosa, ela é quentinha. Como encontrar o equilíbrio.
texto Marcelo Jucá | fotos Flavio Demarchi | Design Kareen Sayuri
“A preguiça é a mãe de todos os vícios, mas uma mãe é uma mãe, e é preciso respeitá-la, pronto!” Freud? Chico Xavier? Não, provérbio de internet. O poeta Mário Quintana tem uma frase parecida. “A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.”
As frases definem de maneira simples e verdadeira o famoso estado responsável por bocejos e espreguiços sem fim. Pois de certa forma a preguiça é um “protesto” pelos tempos acelerados em que vivemos. Com o ritmo de vida cada vez mais vertiginoso, parece ser irresistível o convite para desencanar daquelas tarefas que nos consomem diariamente. Basta olhar para o lado e perceber que o tempo e o espaço dedicados à preguiça estão cada vez mais escassos. Pois é fácil imaginar que damos mais atenção às tarefas que para nossa própria vida.
O médico Jomar Souza, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, diz que há o lado bom e o lado ruim da preguiça. E, como tudo, é necessário equilíbrio para curtir momentos de relaxamento sem que isso altere a funcionalidade nas diferentes áreas de sua vida. “Todos nós, em vários momentos da vida e do cotidiano, vamos sentir preguiça que pode ser de uma ação física e/ou mental. Isso pode, por exemplo, estar relacionado com o biorritmo de cada um”, diz Souza.
Cinco minutinhos
Todo mundo sabe: a imagem da preguiça não é das melhores. Pelo menos em sociedades competitivas. Na cultura brasileira ela é personificada, por bem ou por mal, pelo Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, e por Macunaíma, de Mário de Andrade. Além disso, a preguiça aparece tanto como um dos sete pecados capitais quanto no pop: Garfield, o gato, odeia segundas-feiras.
Jomar Souza explica que desfrutar da preguiça faz bem, relaxa o corpo e a mente, além de ser saudável por frear o ritmo alucinado atual, em que nos habituamos a desempenhar diversas tarefas simultaneamente. Por outro lado, abusar dela pode ser prejudicial. Ao ultrapassar o limite daquele repouso breve e restaurador, voltar às atividades anteriores pode se tornar muito mais difícil. É como que se tivesse de aquecer novamente, e essa força empregada acaba consumindo mais energia do que se tivesse controlado a tentação.
Nesse caso, Souza afirma que pode ser um quadro de estafa ou mesmo depressão, demandando atenção. “Tido como preguiçoso, o Jeca Tatu era, na realidade, subnutrido, com condições de vida que lhe impunham uma série de problemas. Não era preguiça. Era doença”, diz.
O exemplo simples e comum da preguiça exagerada pode ser comparado ao dos cochilos. Todo mundo sabe que é sempre bom tirar um cochilo, pois durante o processo recobramos uma porcentagem da energia descarregada ao longo do dia. Contudo, ao abusarmos dezenas de minutos a mais do que o recomendado, o cérebro entra em um processo de descanso mais profundo, parecido com aquele do sono noturno. Assim, ao acordar, a pessoa pode se sentir cansada como se nem tivesse relaxado por um minuto.
As frases definem de maneira simples e verdadeira o famoso estado responsável por bocejos e espreguiços sem fim. Pois de certa forma a preguiça é um “protesto” pelos tempos acelerados em que vivemos. Com o ritmo de vida cada vez mais vertiginoso, parece ser irresistível o convite para desencanar daquelas tarefas que nos consomem diariamente. Basta olhar para o lado e perceber que o tempo e o espaço dedicados à preguiça estão cada vez mais escassos. Pois é fácil imaginar que damos mais atenção às tarefas que para nossa própria vida.
O médico Jomar Souza, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, diz que há o lado bom e o lado ruim da preguiça. E, como tudo, é necessário equilíbrio para curtir momentos de relaxamento sem que isso altere a funcionalidade nas diferentes áreas de sua vida. “Todos nós, em vários momentos da vida e do cotidiano, vamos sentir preguiça que pode ser de uma ação física e/ou mental. Isso pode, por exemplo, estar relacionado com o biorritmo de cada um”, diz Souza.
Cinco minutinhos
Todo mundo sabe: a imagem da preguiça não é das melhores. Pelo menos em sociedades competitivas. Na cultura brasileira ela é personificada, por bem ou por mal, pelo Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, e por Macunaíma, de Mário de Andrade. Além disso, a preguiça aparece tanto como um dos sete pecados capitais quanto no pop: Garfield, o gato, odeia segundas-feiras.
Jomar Souza explica que desfrutar da preguiça faz bem, relaxa o corpo e a mente, além de ser saudável por frear o ritmo alucinado atual, em que nos habituamos a desempenhar diversas tarefas simultaneamente. Por outro lado, abusar dela pode ser prejudicial. Ao ultrapassar o limite daquele repouso breve e restaurador, voltar às atividades anteriores pode se tornar muito mais difícil. É como que se tivesse de aquecer novamente, e essa força empregada acaba consumindo mais energia do que se tivesse controlado a tentação.
Nesse caso, Souza afirma que pode ser um quadro de estafa ou mesmo depressão, demandando atenção. “Tido como preguiçoso, o Jeca Tatu era, na realidade, subnutrido, com condições de vida que lhe impunham uma série de problemas. Não era preguiça. Era doença”, diz.
O exemplo simples e comum da preguiça exagerada pode ser comparado ao dos cochilos. Todo mundo sabe que é sempre bom tirar um cochilo, pois durante o processo recobramos uma porcentagem da energia descarregada ao longo do dia. Contudo, ao abusarmos dezenas de minutos a mais do que o recomendado, o cérebro entra em um processo de descanso mais profundo, parecido com aquele do sono noturno. Assim, ao acordar, a pessoa pode se sentir cansada como se nem tivesse relaxado por um minuto.
Deixe de ser Jeca
Como escreveu certa vez o colunista Eugenio Mussak: “A preguiça é mesmo seletiva. Como nosso primeiro pensamento é o de nosso cérebro mais primitivo, aquele que seleciona seus interesses pelo prazer ou pelo atendimento a uma necessidade imediata, temos, em princípio, preguiça para fazer qualquer coisa que só irá dar prazer ou resultado depois de algum tempo”.
É assim mesmo. Selecionamos atividades, a ponto de fazer um enorme esforço para jogar futebol no sábado de manhã, enquanto reclama-se o resto dos dias por ter de acordar para trabalhar ou estudar. Um bom método para iniciar o controle contra a preguiça excessiva é a disciplina, como destaca Mussak. “Ter disciplina pessoal significa decidir o que deve ser feito, e fazer. E isso não pode depender da vontade do momento. O emocional só sabe diferenciar o agradável do desagradável, o que não serve como critério para as grandes decisões”, diz.
A lição que fi ca é: todos nós temos nosso tempo de fazer as coisas. É importante sabermos dosar trabalho, amigos, família, lazer e descanso. Algum tempo de preguiça não faz mal. A disciplina é importante para entender que, infelizmente, não somos senhores das nossas horas e precisamos abdicar da preguiça e entrar em ação para fazer o que deve ser feito.
Prato leve
Dos muitos momentos de preguiça consagrados por gregos e troianos, aquele momentinho de leseira depois do almoço é um dos mais difíceis de resistir. Nem sempre é regra, mas um dos principais fatores que influenciam e ditam o tamanho da preguiça são os alimentos ingeridos. Como explica a nutricionista Daniela Jobst, a LIVROS O Livro da Preguiça, Gillian Borges, Mercuryo Da Preguiça como Método de Trabalho, Mario Quintana, Globo alimentação é muito particular de cada indivíduo, e alguns possuem algumas restrições. Por isso, o ideal é que, independentemente do que se coma, todos sigam algumas regras básicas, apesar de serem velhas conhecidas e quase ninguém cumpri-las.
Primeiro, as refeições devem ser fracionadas ao longo do dia – buscando- se comer frutas de duas a três horas. Também não é recomendável beber durante as refeições: contudo, não é para cortar o líquido de vez. A nutricionista pede atenção para que se evite aqueles alimentos que não caírem bem. E, por fim, que se coma devagar.
Autoras do livro A Dieta dos Preguiçosos, Helena Sampaio e Maria Olganê Sabry afirmam que as pessoas querem se alimentar de forma prática e, ao mesmo tempo, comer alimentos saborosos e saudáveis. Mas a preguiça de preparar um prato correto (fazer mercado, cozinhar, lavar louça...) e buscar informações a respeito estimula o consumo de lanches e pratos congelados, que oferecem mais prejuízos que qualidades. Para espantar a preguiça, além da alimentação mais balanceada, obviamente, a prática de exercícios físicos é essencial.
Como escreveu certa vez o colunista Eugenio Mussak: “A preguiça é mesmo seletiva. Como nosso primeiro pensamento é o de nosso cérebro mais primitivo, aquele que seleciona seus interesses pelo prazer ou pelo atendimento a uma necessidade imediata, temos, em princípio, preguiça para fazer qualquer coisa que só irá dar prazer ou resultado depois de algum tempo”.
É assim mesmo. Selecionamos atividades, a ponto de fazer um enorme esforço para jogar futebol no sábado de manhã, enquanto reclama-se o resto dos dias por ter de acordar para trabalhar ou estudar. Um bom método para iniciar o controle contra a preguiça excessiva é a disciplina, como destaca Mussak. “Ter disciplina pessoal significa decidir o que deve ser feito, e fazer. E isso não pode depender da vontade do momento. O emocional só sabe diferenciar o agradável do desagradável, o que não serve como critério para as grandes decisões”, diz.
A lição que fi ca é: todos nós temos nosso tempo de fazer as coisas. É importante sabermos dosar trabalho, amigos, família, lazer e descanso. Algum tempo de preguiça não faz mal. A disciplina é importante para entender que, infelizmente, não somos senhores das nossas horas e precisamos abdicar da preguiça e entrar em ação para fazer o que deve ser feito.
Prato leve
Dos muitos momentos de preguiça consagrados por gregos e troianos, aquele momentinho de leseira depois do almoço é um dos mais difíceis de resistir. Nem sempre é regra, mas um dos principais fatores que influenciam e ditam o tamanho da preguiça são os alimentos ingeridos. Como explica a nutricionista Daniela Jobst, a LIVROS O Livro da Preguiça, Gillian Borges, Mercuryo Da Preguiça como Método de Trabalho, Mario Quintana, Globo alimentação é muito particular de cada indivíduo, e alguns possuem algumas restrições. Por isso, o ideal é que, independentemente do que se coma, todos sigam algumas regras básicas, apesar de serem velhas conhecidas e quase ninguém cumpri-las.
Primeiro, as refeições devem ser fracionadas ao longo do dia – buscando- se comer frutas de duas a três horas. Também não é recomendável beber durante as refeições: contudo, não é para cortar o líquido de vez. A nutricionista pede atenção para que se evite aqueles alimentos que não caírem bem. E, por fim, que se coma devagar.
Autoras do livro A Dieta dos Preguiçosos, Helena Sampaio e Maria Olganê Sabry afirmam que as pessoas querem se alimentar de forma prática e, ao mesmo tempo, comer alimentos saborosos e saudáveis. Mas a preguiça de preparar um prato correto (fazer mercado, cozinhar, lavar louça...) e buscar informações a respeito estimula o consumo de lanches e pratos congelados, que oferecem mais prejuízos que qualidades. Para espantar a preguiça, além da alimentação mais balanceada, obviamente, a prática de exercícios físicos é essencial.
Segura o tchan!
Entre lençóis há, basicamente, duas coisas a serem feitas. E, de acordo com a sexóloga Laura Muller, é importante dedicar minutos a mais para o ronco. “Quanto à preguiça de começar o sexo, isso é mais comum do que a gente pensa. A maioria das pessoas, hoje, vai para a cama na hora em que está morrendo de sono. Aí, bate mesmo aquela preguiça. Nessa hora, o desejo e o prazer sexual acabam ficando para segundo plano”, diz Laura.
Isso quer dizer que ninguém precisa ficar muito inseguro. Mas, para reverter a situação, voltemos à tal disciplina. Não, o sexo não precisa ser controlado e ter hora marcada sempre, pois isso o torna mais um aspecto mecânico da vida. A questão é deixar de lado o apego à rotina e surpreender. Além do mais, o sexo ajuda a relaxar o corpo e dormir melhor (afinal, o tema aqui ainda é preguiça).
Laura diz que “algumas mudanças de hábito podem ajudar, como deitar meia hora mais cedo. Parece simples? Mas é mesmo. Sentir desejo tem a ver com o fato de se preparar para o sexo – e não deixá-lo como a última opção”. Ela afirma que outra forma de lidar com a preguiça sexual é reservar mais momentos para saborear a vida. Um exemplo interessante: jantar com os amigos pode ser uma boa ocasião para flertar com o próprio parceiro. E esse clima de namoro e sedução atiça o desejo. Outra dica: escolher programas divertidos também é ótimo. Você relaxa, dá risadas e vai para a cama mais eufórica – e mais predisposta ao sexo. “A preguiça? Nesse caso, é ela que fica para segundo plano”, diz Laura.
Por fim, em Da Preguiça como Método de Trabalho, Mário Quintana resume tudo com a habitual ironia: “Certa vez abalancei-me a um trabalho intitulado ‘Preguiça’. Constava do título e de duas belas colunas em branco, com minha assinatura no fim. Infelizmente, não foi aceito pelo supercilioso coordenador da página literária. Já viram desconfiança igual? Censurar uma página em branco é o cúmulo da censura. Em suma: o que prejudica a minha preguiça prejudica o meu trabalho”.
LIVROS
O Livro da Preguiça, Gillian Borges, Mercuryo
Da Preguiça como Método de Trabalho, Mario Quintana, Globo
Isso quer dizer que ninguém precisa ficar muito inseguro. Mas, para reverter a situação, voltemos à tal disciplina. Não, o sexo não precisa ser controlado e ter hora marcada sempre, pois isso o torna mais um aspecto mecânico da vida. A questão é deixar de lado o apego à rotina e surpreender. Além do mais, o sexo ajuda a relaxar o corpo e dormir melhor (afinal, o tema aqui ainda é preguiça).
Laura diz que “algumas mudanças de hábito podem ajudar, como deitar meia hora mais cedo. Parece simples? Mas é mesmo. Sentir desejo tem a ver com o fato de se preparar para o sexo – e não deixá-lo como a última opção”. Ela afirma que outra forma de lidar com a preguiça sexual é reservar mais momentos para saborear a vida. Um exemplo interessante: jantar com os amigos pode ser uma boa ocasião para flertar com o próprio parceiro. E esse clima de namoro e sedução atiça o desejo. Outra dica: escolher programas divertidos também é ótimo. Você relaxa, dá risadas e vai para a cama mais eufórica – e mais predisposta ao sexo. “A preguiça? Nesse caso, é ela que fica para segundo plano”, diz Laura.
Por fim, em Da Preguiça como Método de Trabalho, Mário Quintana resume tudo com a habitual ironia: “Certa vez abalancei-me a um trabalho intitulado ‘Preguiça’. Constava do título e de duas belas colunas em branco, com minha assinatura no fim. Infelizmente, não foi aceito pelo supercilioso coordenador da página literária. Já viram desconfiança igual? Censurar uma página em branco é o cúmulo da censura. Em suma: o que prejudica a minha preguiça prejudica o meu trabalho”.
LIVROS
O Livro da Preguiça, Gillian Borges, Mercuryo
Da Preguiça como Método de Trabalho, Mario Quintana, Globo
FONTE: VIDA SIMPLES: http://vidasimples.abril.com.br/
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
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